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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

Cymbidium-Ruby

A ressupinação das orquídeas é uma das mais interessantes curiosidades que envolvem essas flores.
Na maioria das orquídeas, o botão floral cresce em posição vertical. Mais tarde, no entanto, ele se deita e faz a chamada ressupinação, um movimento de 180º, destinado a colocar o labelo na posição horizontal – como se fosse uma plataforma ou uma pista de aterrisagem – com vistas a facilitar ao máximo o trabalho dos agentes polinizadores.

Os botões, que darão início às novas flores, sofrem um movimento de rotação de até 180º em torno do eixo de seu caule, promovendo uma torção do ovário.

Existem alguns gêneros de orquídeas, é verdade, como o Epidendrum e o Hormidium, cujas flores não fazem esse movimento. Por isso mesmo são de dispersão mais difícil, na medida em que seus polinizadores precisam fazer verdadeiros malabarismos para visitá-las, descobrir a antera e levar o pólen das políneas para o estigma.
Em qualquer caso, se tudo der certo, após a polinização a flor se fecha. Aí, mal comparando, é como se estivesse grávida. O ovário começa a se desenvolver e, muito lentamente, em cerca de um ano, transforma-se num fruto do tipo cápsula, que conterá de trezentas a quinhentas mil sementes. Sementes diminutas, quase microscópicas, constituídas apenas do embrião, sem nenhuma substância nutritiva de reserva para vir a ser utilizada nas primeiras fases de um eventual desenvolvimento. Em todo caso, são sementes tão leves, que poderão facilmente ser carregadas a longas distâncias pelo vento.

Vai aqui uma dica de tutoramento: enquanto as flores não terminarem totalmente a ressupinação, vocês não devem apertar o arame ao redor da haste. Se o arame ficar apertado, ele atrapalha o ressupinamento, pois nesse período a haste se torce toda no próprio eixo e para isso ela não pode estar amarrada, presa, fixa a um arame. O que se deve fazer é tutorar os botões, que em alguns híbridos costumam ser muito pesados para as hastes, mas deixe uma folga, como uma mola ao redor da haste da flor. Com isso, se consegue amparar os botões para as hastes não se quebrarem e também para a flor não abrir virada para baixo. Depois que o ressupinamento estiver completo, dê uma apertadinha, para assim ele ficar justo ao redor da haste, deixando a flor firme na posição desejada.

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camélia

Quando o Outono chega a estação é marcada  por temperaturas gradativamente mais baixas, até a entrada do inverno. O que acontece com as plantas e o que devemos fazer para que elas fiquem bonitas durante a estação?

As folhas das plantas caem no outono porque é a forma inteligente de as plantas armazenarem água nos dias mais frios e sem chuvas, diminuindo a evaporação.
Nos lugares onde o clima é frio, as plantas sofrem mais e podem ter outras alterações. Nos climas quentes, as alterações não são tão agressivas. Plantas que ficam dentro de casa também não sofrem muito com as condições do clima do Outono.

Geralmente, nos climas mais frios, as plantas também sofrem uma alteração na cor. Elas param de produzir clorofila por causa da baixa presença da luz do sol e isso deixa algumas folhas avermelhadas ou alaranjadas. As plantas que não mudam de cor murcham, para que seus poros fechem, protegendo contra a perda de umidade.

As plantas que florescem nesta estação são: camélias, flores de maio, ipoméias, quaresmeiras, sálvias e patas de vaca. Já por outro lado, as espécies caducas ou caducifólias chegam a perder todas as folhas no sul do Brasil.
No Outono, deve-se diminuir a quantidade de vezes em que regamos as plantas pela metade.

Entretanto, em relação à adubagem o Outono é a época correta para adubagem, para que a planta tenha nutrientes e esteja forte para enfrentar o Inverno.

Pragas
No Outono, alguns ovos que foram colocados no Verão eclodem, isso significa que caramujos, larvas, aranhas, lesmas e mosquitos irão atacar as plantas nesta época do ano.

Para acabar com as infestações, dou algumas dicas:
Para os vasos que ficam dentro de casa, misture água com um pouco de sabão de coco, só o suficiente para fazer um pouco de espuma. Molhe um pano com essa água e passe nas folhas e caules.

Já para as plantas que ficam fora de casa, ela recomenda usar uma luva e pegar os bichinhos um a um, colocando em um balde com água e sal.

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luminosidade
As plantas de interior são espécies nativas de habitats sombrios e úmidos como bosques e florestas. Para elas se desenvolverem normalmente dentro de uma casa é preciso criar condições similares às do ambiente natural em que cresceriam.

Com estas dicas você saberá como fazer isso:
- Escolha plantas que se adaptem a temperaturas médias de 10º C. Entre as recomendadas você pode optar por: ficus, azaléia, samambaia, hera, hortênsia, prímulas e plantas aromáticas.

- Mantenha o ar sempre renovado. Para isso ventile os ambientes da casa onde tiver plantas. Este procedimento é necessário em todas as épocas do ano.

- Se ligar o ar-condicionado em cômodos onde há plantas, molhe-as mais, porque o aparelho, tanto de quente como de frio, reduz a umidade do ambiente. Uma boa forma de manter a umidade constante é colocando um prato com água embaixo do vaso da planta.

- Se as suas plantas não recebem luz direta do sol, você pode simulá-la colocando lâmpadas grolux. Elas proporcionam o mesmo comprimento de onda que a luz solar, o que permite que as plantas façam a fotossíntese.

- Outra maneira de obter uma iluminação eficiente é combinar tubos fluorescentes (luz de dia) com tubos de luz fria.

- Regue as folha das plantas para eliminar o pó. É importante fazer isso com freqüência porque, além de deixá-las sem brilho, o pó impede a chegada da luz, diminuindo a capacidade de fotossíntese.

- Para saber se as suas plantas estão recebendo iluminação deficiente, observe os seguintes sintomas:
a. Clorose: as folhas amarelam e perdem o brilho.
b. Orientação: a planta cresce se inclinando em direção à luz ou à claridade.
c. Caule fino: o caule vai ficando mais fino, o que enfraquece a planta.

Você pode comprar as lâmpadas grolux em lojas especializadas em iluminação ou aquários.

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Um erro freqüente no cuidado das plantas cultivadas em vasos é regar demais. Saiba como dar a quantidade certa de água que as plantas exigem.
Assim você evitará que a raiz apodreça, a proliferação de fungos e até a morte da planta.
1 – Mantenha os orifícios de drenagem do vaso desobstruídos.

2 – Existem várias formas de controlar o nível de umidade dos vasos. Você pode colocar os dedos no substrato para sentir se falta água ou está molhado demais. Ou pode bater no vaso com uma faca e observar o som produzido.

3 – Regue com mais freqüência quando a terra estiver seca e mais espaçadamente quando sentir que está empapada.

4 – Regue os vasos que estão em locais diferentes de forma diferenciada. Os que estiverem mais expostos ao sol e ao vento devem receber mais água.

5 – Modifique a forma de regar de acordo com a estação. Aumente a quantidade de água nas épocas que o ar estiver mais seco e os ventos forem mais quentes.

6 – Os vasos de barro e argila são porosos e perdem um pouco de água pelas paredes, portanto, exigem que você regue as plantas com mais freqüência.

7 – Você também pode usar vasos ou jardineiras que contem um depósito de água que a planta vai consumindo de acordo com a necessidade.

É melhor regar as plantas de menos do que em excesso.

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