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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

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Quem não gostaria de ter um jardim, mas não conta com um espaço com terra? A solução é simples: monte um jardim com vasos na sacada, escada, varanda ou cobertura da sua casa ou do seu apartamento. Veja aqui algumas dicas para colocar essa ideia em prática.

O material necessário são vasos de vários formatos, cores e tamanhos.
- Coloque vasos de vários tamanhos, mas que não tenham mais de 15 cm de diâmetro, nos espaços livres de uma escada. Cuidado para não atrapalhar a passagem.

- Escolha plantas pequenas com texturas, formas e cores variadas, para dar mais volume às composições.

- Se você tem ambientes abertos de piso rústico, coloque vasos de barro nos cantos e instale suportes ou treliças para que as plantas cubram os muros.

- Se o lugar não tiver muitos elementos decorativos, dê dinamismo ao jardim usando vasos de diversos tamanhos e cores com espécies de plantas bem coloridas.

- Destaque um caminho ou varanda distribuindo os vasos de forma espelhada dos dois lados.

- Construa degraus com madeiras rústicas para colocar em um pátio ou deck fechado e cubra-os de plantas verdes. A impressão será de que o espaço é maior.

- Valorize a fachada da sua casa ou a sacada do seu apartamento pendurando vasos com flores nos parapeitos da janela.

Para criar composições interessantes, jogue com texturas, volumes, cores, formas e proporções, buscando sempre a harmonia geral.

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Há 5 fatores que influenciam no crescimento e desenvolvimento das orquídeas:
1 – água,
2 – luminosidade (artificial ou natural),
3 – temperatura,
4 – ventilação e
5 – adubação.

Qualquer alteração de um desses fatores modifica a correlação entre eles e altera um outro fator ou até mais de um.

Rega
Quase todas as orquídeas têm uma fase de crescimento e uma fase de repouso.
A fase inicial de crescimento se caracteriza pela aparição do broto e das raízes.
A fase de crescimento ativo é o desenvolvimento deste broto em pseudobulbo (caule) e folhas. É nesta fase que a planta precisa ser aguada e adubada com freqüência. Quando o crescimento desacelera, a planta entra na fase de repouso vegetativo e sua necessidade de rega diminui bastante. Depois vem a maturação com formação ou não da flor.

Uma das maiores dificuldades do cultivo é a freqüência da rega. Cada gênero e, às vezes, cada espécie, têm exigências peculiares. De uma maneira geral, rega-se abundantemente até a água escoar pelos furos do vaso e aguarda-se que o substrato (material onde ela está vegetando: xaxim desfibrado, casca de côco, etc.) seque.
Embora esta regra não seja válida para todas, a possibilidade de errar é menor pois é mais fácil matá-las pelo excesso de água do que pela seca. As espécies do gênero Cattleya, as mais populares, precisam deste tipo de rega. Já as espécies do gênero Phalaenopsis, Miltonia, Cymbidium, Paphiopedilum, devem ter o substrato sempre ligeiramente úmido. Uma planta maior, por ter uma área maior de evaporação, exige uma rega mais constante.

Observa-se que diversos fatores vão fazer com que o substrato seque mais depressa ou mais lentamente:
- o seu tipo (casca de pinus, piaçava, cascalhinho, casca de côco);
- o material e tamanho do vaso;
- a intensidade da luz;
- a temperatura e
- a circulação do ar.

O vaso de plástico ou cerâmica vitrificada vai secar mais lentamente pois não sendo poroso, não há evaporação. O vaso de argila seca mais rapidamente. Uma maior circulação de ar e/ou uma elevação da temperatura fará com que a evaporação se processe mais rapidamente, provocando uma queda de umidade. Não se deve manter os vasos diretamente sobre pratinhos pois a água acumulada impede a oxigenação das raízes e é imprescindível que uma boa ventilação chegue até as raízes. Pode-se colocar pedra brita no pratinho, com um pouco de água, desde que não atinja a base do vaso. Em dias muito quentes, é aconselhável borrifar água em volta da planta, com cuidado para não molhar a junção das folhas.

Cultivá-las no mesmo ambiente das samambaias também pode ser um bom recurso para aumentar a umidade ambiental.
Plantas recém divididas também precisam de um regime de rega um pouco diferente. Como suas raízes não têm o mesmo poder de absorção, deve-se limitar a borrifar o substrato durante 3 semanas e só quando começarem a surgir as raízes, voltar a regar normalmente.
As plantas em flor precisam de menos água e depois da floração, é necessário reduzir mais ainda a rega, até que comece a nova brotação e assim recomeçar o ciclo.

Luminosidade
As orquídeas podem vegetar na sombra, meia sombra, luminosidade intensa e pleno sol (raras exceções).
Em geral, elas não devem receber luz solar direta com exceção dos primeiros raios matinais.
Na sombra, vegetam, entre outras, as micro-orquídeas, Paphiopedilum e Miltonia.
Na meia sombra: Cattleyas, Coelogyne, algumas espécies de Dendobrium, Laelia em geral (exceto as rupícolas, que vegetam nas rochas e que precisam de luminosidade intensa), algumas espécies de Oncidium e a Sophronitis Coccinea.
Na luminosidade intensa: Catasetum, Laelia do tipo rupícola, Cattleyas walkeriana e nobilior, Dendobrium do tipo nobile, Vanda.
Em pleno sol: Vanda teres, Brassavola tuberculata, Renanthera.

Temperatura

As orquídeas de clima quente são aquelas que toleram temperaturas mais elevadas, em torno de 35oC no verão e até picos mais elevados, não se adaptam a temperaturas abaixo de 15oC:
Vandas, Phalaenopsis;
De clima temperado, plantas mais adequadas à temperatura situada entre 15o e 28oC:
Paphiopedilum (com folhas manchadas) , Cattleya, algumas espécies de Dendobrium principalmente o Dendobrium phalaenopsis e algumas espécies de Oncidium;
De clima frio, máxima em torno de 20oC (raramente se elevando a 25oC) e mínima de 0oC:
Cymbidium, Odontoglossum, Paphiopedilum em geral.

Altitude
Espécies e híbridos indicados para cultivo ao nível do mar: Dendrobium tipo phalaenopsis, Renanthera, Vanda sanderiana, Miltonia spectabilis, Vanda tricolor, Cattleya eldorado, aclandiae e guttata, híbridos de Vanda, Ascocentrum, Renanthera.
Para cultivo na serra: Cattleya bicolor, granulosa, intermedia, labiata, Cymbidium, Dendobrium tipo nobile, Laelia anceps, Miltonia candida, Oncidium flexuosum, Paphiopedilum, Sophronitis coccinea.

Ventilação
Sobretudo dentro das residências, a ventilação é um ponto muito importante. Sem ela não há possibilidade de se cultivar orquídeas.
Sempre que possível deixar as janelas abertas, o movimento constante do ar é a garantia de saúde das plantas.

Adubação
Durante a fase de crescimento, de uma maneira geral, adubar a cada 15 dias com a fórmula NPK 30-10-10.
Na fase que antecede a floração, aplicar a fórmula fosfatada (NPK 10-30-20).
Estas fórmulas (N = Nitrogênio, P = Fósforo e K = Potássio) correspondem às proporções de cada elemento, eles já são comercializados desta maneira, é suficiente verificar no rótulo, na hora da compra. Eles são encontrados nas lojas especializadas.
Os mais recomendados são : Copas, Dufol, Dyna-gros.

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A ressupinação das orquídeas é uma das mais interessantes curiosidades que envolvem essas flores.
Na maioria das orquídeas, o botão floral cresce em posição vertical. Mais tarde, no entanto, ele se deita e faz a chamada ressupinação, um movimento de 180º, destinado a colocar o labelo na posição horizontal – como se fosse uma plataforma ou uma pista de aterrisagem – com vistas a facilitar ao máximo o trabalho dos agentes polinizadores.

Os botões, que darão início às novas flores, sofrem um movimento de rotação de até 180º em torno do eixo de seu caule, promovendo uma torção do ovário.

Existem alguns gêneros de orquídeas, é verdade, como o Epidendrum e o Hormidium, cujas flores não fazem esse movimento. Por isso mesmo são de dispersão mais difícil, na medida em que seus polinizadores precisam fazer verdadeiros malabarismos para visitá-las, descobrir a antera e levar o pólen das políneas para o estigma.
Em qualquer caso, se tudo der certo, após a polinização a flor se fecha. Aí, mal comparando, é como se estivesse grávida. O ovário começa a se desenvolver e, muito lentamente, em cerca de um ano, transforma-se num fruto do tipo cápsula, que conterá de trezentas a quinhentas mil sementes. Sementes diminutas, quase microscópicas, constituídas apenas do embrião, sem nenhuma substância nutritiva de reserva para vir a ser utilizada nas primeiras fases de um eventual desenvolvimento. Em todo caso, são sementes tão leves, que poderão facilmente ser carregadas a longas distâncias pelo vento.

Vai aqui uma dica de tutoramento: enquanto as flores não terminarem totalmente a ressupinação, vocês não devem apertar o arame ao redor da haste. Se o arame ficar apertado, ele atrapalha o ressupinamento, pois nesse período a haste se torce toda no próprio eixo e para isso ela não pode estar amarrada, presa, fixa a um arame. O que se deve fazer é tutorar os botões, que em alguns híbridos costumam ser muito pesados para as hastes, mas deixe uma folga, como uma mola ao redor da haste da flor. Com isso, se consegue amparar os botões para as hastes não se quebrarem e também para a flor não abrir virada para baixo. Depois que o ressupinamento estiver completo, dê uma apertadinha, para assim ele ficar justo ao redor da haste, deixando a flor firme na posição desejada.

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Quando o Outono chega a estação é marcada  por temperaturas gradativamente mais baixas, até a entrada do inverno. O que acontece com as plantas e o que devemos fazer para que elas fiquem bonitas durante a estação?

As folhas das plantas caem no outono porque é a forma inteligente de as plantas armazenarem água nos dias mais frios e sem chuvas, diminuindo a evaporação.
Nos lugares onde o clima é frio, as plantas sofrem mais e podem ter outras alterações. Nos climas quentes, as alterações não são tão agressivas. Plantas que ficam dentro de casa também não sofrem muito com as condições do clima do Outono.

Geralmente, nos climas mais frios, as plantas também sofrem uma alteração na cor. Elas param de produzir clorofila por causa da baixa presença da luz do sol e isso deixa algumas folhas avermelhadas ou alaranjadas. As plantas que não mudam de cor murcham, para que seus poros fechem, protegendo contra a perda de umidade.

As plantas que florescem nesta estação são: camélias, flores de maio, ipoméias, quaresmeiras, sálvias e patas de vaca. Já por outro lado, as espécies caducas ou caducifólias chegam a perder todas as folhas no sul do Brasil.
No Outono, deve-se diminuir a quantidade de vezes em que regamos as plantas pela metade.

Entretanto, em relação à adubagem o Outono é a época correta para adubagem, para que a planta tenha nutrientes e esteja forte para enfrentar o Inverno.

Pragas
No Outono, alguns ovos que foram colocados no Verão eclodem, isso significa que caramujos, larvas, aranhas, lesmas e mosquitos irão atacar as plantas nesta época do ano.

Para acabar com as infestações, dou algumas dicas:
Para os vasos que ficam dentro de casa, misture água com um pouco de sabão de coco, só o suficiente para fazer um pouco de espuma. Molhe um pano com essa água e passe nas folhas e caules.

Já para as plantas que ficam fora de casa, ela recomenda usar uma luva e pegar os bichinhos um a um, colocando em um balde com água e sal.

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