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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

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Colher tomates fresquinhos, de sua própria horta não coisa melhor. Mas para poder colher o maior número possível destes deliciosos frutos, você vai precisar podar seus pés de tomateiro. Pode ser confuso saber que galhos permitir que cresçam, e quais devem ser removidos, mas isso pode ser dividido em várias etapas fáceis. Se você seguir estes conselhos, você terá uma maior colheita de tomates saborosos para colocar em saladas, fazer molho de tomate ou adicionar a deliciosos sanduíches.

Que tipo de tomateiro você tem?
Tomateiros determinados irão parar de crescer a certo ponto, e direcionar toda a sua energia para produzir mais folhas e frutos. Eles tendem a produzir uma grande colheita de tomates, que amadurecem todos de uma só vez. A maioria das variedades caquí e italiano são determinadas.
Tomateiros Indeterminados tem mais galhos, e são mais vigorosos. Eles produzem tomates que amadurecem ao longo de um período de várias semanas. Os tomates cereja e comum de salada geralmente são indeterminados.

Qual é seu objetivo na poda?
Você quer tomates extragrandes, que podem ser em menor número? Ou você deseja tomates de médio calibre, mas em abundância? Ambos estes objetivos são razoáveis, e podem ser alcançados pela poda.

Existem dois tipos de poda – a simples, e a poda Missouri. A poda simples consiste em pegar os brotos com os dedos e puxá-los fora totalmente. Um broto é um rebento que cresce entre o caule e um ramo de folhas. Na poda Missouri, você retira fora apenas a ponta do ramo, permitindo que as folhas permaneçam. Mais folhas significam mais energia para a planta, mas também significa que você terá de aparar qualquer broto que se desenvolva no ramo original, por isso exige muito mais manutenção.

Poda de tomateiros determinados.
O primeiro passo para podar tomateiros determinados é remover todas as flores até que a planta esteja bem adaptada ao pomar. Isso ajuda as plantas a orientar a sua energia para crescer mais fortes e maiores, em vez de produzir frutos muito cedo.
Em seguida, você precisará remover os ramos assim que apareçam. Eles têm de crescer muito antes de produzir frutos. Isto direciona a energia necessária para longe do caule principal da planta. Tente verificar brotos em seus tomateiros pelo menos uma vez por semana. Se eles se tornarem muito grandes, haverá risco de danificar a planta quando forem removidos. Também deixará uma grande ferida no caule da planta, que é a maior entrada de doenças e pragas.

Perto do final do período vegetativo, você terá de “despontar” a planta. Essa desponta significa cortar o topo, a extremidade, ou extremidades, da planta. É necessário fazê-lo de modo que os frutos restantes tenham a oportunidade de amadurecer. Caso contrário, você vai ter uma grande cultura de tomates verdes – não tão desejáveis, a menos que você seja um grande fã de tomates verdes fritos!

Se você quer tomates grandes, adequados para entrar em exposições e impressionar seus amigos, você pode remover todas menos uma das inflorescências de cada ramalhete. A planta irá direcionar toda a energia produzida a partir do caule para um único tomate.

Poda de tomateiros indeterminados.
A questão da poda em tomateiros indeterminados é um pouco mais complexa. No entanto, é uma tarefa necessária. Pés de tomate indeterminados vão formar mais de dez ramos, se deixados sozinhos. Isto significa que a planta acaba deitada no chão, um alvo fácil para doenças e pragas. Os tomates produzidos são mais suscetíveis à podridão e queimaduras de sol.

O primeiro passo, na poda destes tomateiros, como nos determinados, é remover todas as inflorescências até que a planta esteja entre doze e dezoito polegadas de altura. Em seguida, remova todos os brotos abaixo do primeiro ramo que brotou. Você pode continuar a remover todos os brotos se você quiser apenas um único pé. No entanto, a maioria das pessoas prefere deixar que dois ou três pés cresçam. Para fazer isso, deixe um segundo caule crescer ligeiramente acima do primeiro ramo que brotou. Se quiser um terceiro tronco, basta deixar o caule acima deste, crescer também. Mantendo as hastes laterais próximas ao primeiro ramo que brotou garante que eles vão ser fortes, e terão energia suficiente para produzir frutos abundantes.

Agora você sabe como podar tomateiros. Algumas pessoas optam por não podar seus tomateiros. Os frutos formados em plantas não podadas são geralmente menores, e não tão saborosos quanto os de um tomateiro podado, embora sejam mais abundantes. Embora podar tomateiros possa ser uma tarefa tediosa, é muito gratificante colher uma grande safra de tomates suculentos e saudáveis, pelas temporadas afora!

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Quem não gostaria de ter um jardim, mas não conta com um espaço com terra? A solução é simples: monte um jardim com vasos na sacada, escada, varanda ou cobertura da sua casa ou do seu apartamento. Veja aqui algumas dicas para colocar essa ideia em prática.

O material necessário são vasos de vários formatos, cores e tamanhos.
- Coloque vasos de vários tamanhos, mas que não tenham mais de 15 cm de diâmetro, nos espaços livres de uma escada. Cuidado para não atrapalhar a passagem.

- Escolha plantas pequenas com texturas, formas e cores variadas, para dar mais volume às composições.

- Se você tem ambientes abertos de piso rústico, coloque vasos de barro nos cantos e instale suportes ou treliças para que as plantas cubram os muros.

- Se o lugar não tiver muitos elementos decorativos, dê dinamismo ao jardim usando vasos de diversos tamanhos e cores com espécies de plantas bem coloridas.

- Destaque um caminho ou varanda distribuindo os vasos de forma espelhada dos dois lados.

- Construa degraus com madeiras rústicas para colocar em um pátio ou deck fechado e cubra-os de plantas verdes. A impressão será de que o espaço é maior.

- Valorize a fachada da sua casa ou a sacada do seu apartamento pendurando vasos com flores nos parapeitos da janela.

Para criar composições interessantes, jogue com texturas, volumes, cores, formas e proporções, buscando sempre a harmonia geral.

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Há 5 fatores que influenciam no crescimento e desenvolvimento das orquídeas:
1 – água,
2 – luminosidade (artificial ou natural),
3 – temperatura,
4 – ventilação e
5 – adubação.

Qualquer alteração de um desses fatores modifica a correlação entre eles e altera um outro fator ou até mais de um.

Rega
Quase todas as orquídeas têm uma fase de crescimento e uma fase de repouso.
A fase inicial de crescimento se caracteriza pela aparição do broto e das raízes.
A fase de crescimento ativo é o desenvolvimento deste broto em pseudobulbo (caule) e folhas. É nesta fase que a planta precisa ser aguada e adubada com freqüência. Quando o crescimento desacelera, a planta entra na fase de repouso vegetativo e sua necessidade de rega diminui bastante. Depois vem a maturação com formação ou não da flor.

Uma das maiores dificuldades do cultivo é a freqüência da rega. Cada gênero e, às vezes, cada espécie, têm exigências peculiares. De uma maneira geral, rega-se abundantemente até a água escoar pelos furos do vaso e aguarda-se que o substrato (material onde ela está vegetando: xaxim desfibrado, casca de côco, etc.) seque.
Embora esta regra não seja válida para todas, a possibilidade de errar é menor pois é mais fácil matá-las pelo excesso de água do que pela seca. As espécies do gênero Cattleya, as mais populares, precisam deste tipo de rega. Já as espécies do gênero Phalaenopsis, Miltonia, Cymbidium, Paphiopedilum, devem ter o substrato sempre ligeiramente úmido. Uma planta maior, por ter uma área maior de evaporação, exige uma rega mais constante.

Observa-se que diversos fatores vão fazer com que o substrato seque mais depressa ou mais lentamente:
- o seu tipo (casca de pinus, piaçava, cascalhinho, casca de côco);
- o material e tamanho do vaso;
- a intensidade da luz;
- a temperatura e
- a circulação do ar.

O vaso de plástico ou cerâmica vitrificada vai secar mais lentamente pois não sendo poroso, não há evaporação. O vaso de argila seca mais rapidamente. Uma maior circulação de ar e/ou uma elevação da temperatura fará com que a evaporação se processe mais rapidamente, provocando uma queda de umidade. Não se deve manter os vasos diretamente sobre pratinhos pois a água acumulada impede a oxigenação das raízes e é imprescindível que uma boa ventilação chegue até as raízes. Pode-se colocar pedra brita no pratinho, com um pouco de água, desde que não atinja a base do vaso. Em dias muito quentes, é aconselhável borrifar água em volta da planta, com cuidado para não molhar a junção das folhas.

Cultivá-las no mesmo ambiente das samambaias também pode ser um bom recurso para aumentar a umidade ambiental.
Plantas recém divididas também precisam de um regime de rega um pouco diferente. Como suas raízes não têm o mesmo poder de absorção, deve-se limitar a borrifar o substrato durante 3 semanas e só quando começarem a surgir as raízes, voltar a regar normalmente.
As plantas em flor precisam de menos água e depois da floração, é necessário reduzir mais ainda a rega, até que comece a nova brotação e assim recomeçar o ciclo.

Luminosidade
As orquídeas podem vegetar na sombra, meia sombra, luminosidade intensa e pleno sol (raras exceções).
Em geral, elas não devem receber luz solar direta com exceção dos primeiros raios matinais.
Na sombra, vegetam, entre outras, as micro-orquídeas, Paphiopedilum e Miltonia.
Na meia sombra: Cattleyas, Coelogyne, algumas espécies de Dendobrium, Laelia em geral (exceto as rupícolas, que vegetam nas rochas e que precisam de luminosidade intensa), algumas espécies de Oncidium e a Sophronitis Coccinea.
Na luminosidade intensa: Catasetum, Laelia do tipo rupícola, Cattleyas walkeriana e nobilior, Dendobrium do tipo nobile, Vanda.
Em pleno sol: Vanda teres, Brassavola tuberculata, Renanthera.

Temperatura

As orquídeas de clima quente são aquelas que toleram temperaturas mais elevadas, em torno de 35oC no verão e até picos mais elevados, não se adaptam a temperaturas abaixo de 15oC:
Vandas, Phalaenopsis;
De clima temperado, plantas mais adequadas à temperatura situada entre 15o e 28oC:
Paphiopedilum (com folhas manchadas) , Cattleya, algumas espécies de Dendobrium principalmente o Dendobrium phalaenopsis e algumas espécies de Oncidium;
De clima frio, máxima em torno de 20oC (raramente se elevando a 25oC) e mínima de 0oC:
Cymbidium, Odontoglossum, Paphiopedilum em geral.

Altitude
Espécies e híbridos indicados para cultivo ao nível do mar: Dendrobium tipo phalaenopsis, Renanthera, Vanda sanderiana, Miltonia spectabilis, Vanda tricolor, Cattleya eldorado, aclandiae e guttata, híbridos de Vanda, Ascocentrum, Renanthera.
Para cultivo na serra: Cattleya bicolor, granulosa, intermedia, labiata, Cymbidium, Dendobrium tipo nobile, Laelia anceps, Miltonia candida, Oncidium flexuosum, Paphiopedilum, Sophronitis coccinea.

Ventilação
Sobretudo dentro das residências, a ventilação é um ponto muito importante. Sem ela não há possibilidade de se cultivar orquídeas.
Sempre que possível deixar as janelas abertas, o movimento constante do ar é a garantia de saúde das plantas.

Adubação
Durante a fase de crescimento, de uma maneira geral, adubar a cada 15 dias com a fórmula NPK 30-10-10.
Na fase que antecede a floração, aplicar a fórmula fosfatada (NPK 10-30-20).
Estas fórmulas (N = Nitrogênio, P = Fósforo e K = Potássio) correspondem às proporções de cada elemento, eles já são comercializados desta maneira, é suficiente verificar no rótulo, na hora da compra. Eles são encontrados nas lojas especializadas.
Os mais recomendados são : Copas, Dufol, Dyna-gros.

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A ressupinação das orquídeas é uma das mais interessantes curiosidades que envolvem essas flores.
Na maioria das orquídeas, o botão floral cresce em posição vertical. Mais tarde, no entanto, ele se deita e faz a chamada ressupinação, um movimento de 180º, destinado a colocar o labelo na posição horizontal – como se fosse uma plataforma ou uma pista de aterrisagem – com vistas a facilitar ao máximo o trabalho dos agentes polinizadores.

Os botões, que darão início às novas flores, sofrem um movimento de rotação de até 180º em torno do eixo de seu caule, promovendo uma torção do ovário.

Existem alguns gêneros de orquídeas, é verdade, como o Epidendrum e o Hormidium, cujas flores não fazem esse movimento. Por isso mesmo são de dispersão mais difícil, na medida em que seus polinizadores precisam fazer verdadeiros malabarismos para visitá-las, descobrir a antera e levar o pólen das políneas para o estigma.
Em qualquer caso, se tudo der certo, após a polinização a flor se fecha. Aí, mal comparando, é como se estivesse grávida. O ovário começa a se desenvolver e, muito lentamente, em cerca de um ano, transforma-se num fruto do tipo cápsula, que conterá de trezentas a quinhentas mil sementes. Sementes diminutas, quase microscópicas, constituídas apenas do embrião, sem nenhuma substância nutritiva de reserva para vir a ser utilizada nas primeiras fases de um eventual desenvolvimento. Em todo caso, são sementes tão leves, que poderão facilmente ser carregadas a longas distâncias pelo vento.

Vai aqui uma dica de tutoramento: enquanto as flores não terminarem totalmente a ressupinação, vocês não devem apertar o arame ao redor da haste. Se o arame ficar apertado, ele atrapalha o ressupinamento, pois nesse período a haste se torce toda no próprio eixo e para isso ela não pode estar amarrada, presa, fixa a um arame. O que se deve fazer é tutorar os botões, que em alguns híbridos costumam ser muito pesados para as hastes, mas deixe uma folga, como uma mola ao redor da haste da flor. Com isso, se consegue amparar os botões para as hastes não se quebrarem e também para a flor não abrir virada para baixo. Depois que o ressupinamento estiver completo, dê uma apertadinha, para assim ele ficar justo ao redor da haste, deixando a flor firme na posição desejada.

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