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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

orquídea

Normalmente compramos a orquídea florida, mesmo porque queremos conhecer a flor, sua forma, cor, perfume, antes de levar a planta pra casa. Não transplante a orquídea nesta fase. Deixe as flores caírem para só então mexer em seu vaso. Isso porque após a florada, ela entra na fase vegetativa, ou seja, começa a desenvolver as folhas, brotos e raízes. É o início da preparação para a próxima fase reprodutiva (nova florada) e o crescimento está a todo o vapor.

Para ter as orquídeas em troncos, o mais prático é plantar em árvores. Caso não tenha árvores na sua casa e lógico, em seu apartamento, opte por utilizar troncos secos, que podem ser obtidos no chão de florestas, restos de podas, em madeireiras, ou mesmo em lojas de materiais de construção, pois é muito comum utilizar troncos como escora para lajes em construção.

Neste caso, não utilize troncos que liberem resinas, como os de pinus. As orquídeas detestam resina e suas raízes não se fixam. Também não adianta tentar plantar naqueles troncos que imitam xaxim, que são feitos de fibra de coco compactada com cola. Qualquer base que contenha produtos químicos, as orquídeas não se adaptam.

Existem placas feitas com fibra de coco sem adição de cola. Essas sim, podem ser usadas. É fácil notar a diferença na hora de comprar: as placas feitas apenas com fibra de coco são leves e bem porosas. Olhando de perto percebemos que não existe nada unindo as fibras.

Dica: cuidado com a escolha do tronco. Se ele estiver meio podre quando você fizer o plantio, provavelmente ele não resistirá. Quando sua orquídea estiver linda e forte, seu tronco estará desmanchando. Opte sempre por madeira de boa qualidade. Galho de peroba é um ótimo exemplo.

Deve-se retirar a orquídea do vaso e envolver as raízes com substrato com um pano fino. O melhor é gaze (é, aquela que se usa em curativos), que tem a trama dos fios bem aberta. Compre um rolo, usado para grandes curativos. Uma vez envolvida pela gaze, amarre tudo no tronco, deixando a muda na vertical.

Desta maneira a orquídea não vai sofrer muito com a transição, pois ainda está envolvida pelo substrato, suas raízes não ficam expostas e é muito mais fácil manter a umidade. As regas devem ser constantes (sempre que o substrato estiver seco). A frequência vai depender da rapidez que o substrato seca. Se você deixar o substrato secar às vezes, tudo bem, ela vai crescer, mesmo que seja um pouco mais lentamente.

Dica: coloque dentro da trouxa da gaze um pouco de musgo esphagno (musgo que consiste em um emaranhado de pequenos e finos galhos, com diminutas folhas em volta), que excelentes em reter umidade, pois absorvem grandes quantidades de água em relação ao seu peso. Desta maneira a orquídea não vai sofrer muito com a transição, pois ainda está envolvida pelo substrato, suas raízes não ficam expostas e é muito mais fácil manter a umidade. Pode ser encontrado facilmente em floriculturas e locais que vendem artigos para jardinagem. É usado principalmente para o cultivo de pequenas plantas de orquídeas, até que adquiram tamanho e força para um novo substrato.

Nota: O plantio da orquídea na árvore deve ser feito nos meses chuvosos e na época em que ela está sem flor.

E depois, observe. O primeiro sinal de que as coisas estão indo bem, é o surgimento de novas raízes. Você sabe que elas estão saudáveis se a ponta estiver bem verde. Como o sistema radicular está envolvido pelo substrato, muitas vezes você conseguirá ver poucas raízes. Mas muitas estarão escondidas no substrato, já se fixando no tronco.

O tempo para a planta pegar varia bastante, mas em geral leva mais de um ano. Tenha paciência e não desista. Se você tiver feito o plantio direitinho, por mais que ela pare de crescer, continue regando e cuidando. Com o tempo ela reage. Tente mudar o vaso com o tronco de local, talvez mais iluminado, com menos vento, ao abrigo da chuva. Faça testes e observe como ela reage.

O último estágio é tirar a gaze, pois você não vai querer um pedaço de pano eternamente em seu jardim, não é? Normalmente a época certa de tirá-la coincide com o apodrecimento da gaze. Cerca de um ano e meio depois do transplante. Quando as raízes estiverem bem fortes e a planta fortemente fixada ao tronco, você poderá deixá-la livre. Nesta fase, ela já conseguirá se virar bem sozinha.

Faça o controle de suas plantas. Como é isso? Marque a data da compra da planta, de cada florada, data do transplante, nome científico e comum, enfim, os dados importantes da planta. Isso se torna importante na hora de contabilizar o desenvolvimento da planta. Você pode achar que a sua planta não está indo bem, que não floresce, mas na verdade ainda não se passou tempo suficiente. Conclusões erradas sobre suas plantas podem levar ao desânimo (eu que o diga). Controle tudo o que possa ser controlado (regas, transplantes, datas de plantio, etc) e deixe o resto por conta da natureza.

Por que é importante saber o nome? Na hora de adubar, controlar pragas, separar mudas, você precisa saber qual é a sua planta para obter informações corretas de como proceder.

Para facilitar, existem plaquinhas brancas de plástico que servem para escrever alguns dados, como nome e data da compra. Elas podem ser espetadas junto à planta. Escreve-se com lápis para não borrar com a água. Podem ser encontradas em floriculturas, lojas de artigos para jardinagem ou mesmo com produtores de orquídeas.

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Quem já não teve dúvidas de como e quando adubar suas plantas? Qual fertilizante é melhor: químico ou orgânico?  Como funciona, qual fórmula usar, como aplicar?

Então para facilitar seu trabalho, aí vão algumas dicas bem úteis:

Adubos químicos
Os adubos ou fertilizantes químicos (minerais) geralmente são vendidos em lojas de jardinagem e até em supermercados. Na embalagem, trazem a sigla NPK, mostrando que o produto contém os elementos mais importantes para o desenvolvimento das plantas (macro nutrientes): o nitrogênio (N); o fósforo (P) e o potássio (K).

Há formulações diferentes de fertilizantes NPK, baseadas na sua finalidade. Em geral, usa-se:

NPK 4-14-8 (4 partes de nitrogênio, 14 partes de fósforo e 8 partes de potássio), para espécies que produzem flores e frutos como por exemplo, hibisco, azaléias, violetas, cítricos como a laranjeira, hortaliças (legumes), etc. Além disso, segundo a maioria dos fabricantes, esta formulação é ideal para ser aplicada no momento do plantio dos vegetais, no preparo do solo, pois o alto teor de fósforo proporciona uma melhor formação e desenvolvimento das raízes e estrutura das plantas.

NPK 10-10-10 (partes iguais dos 3 elementos), especial para espécies que não florescem e não produzem frutos, como as samambaias. Segundo os fabricantes, esta formulação também é ideal para ser aplicada em plantas já formadas, na forma de cobertura. Neste caso, pode ser usada em flores, folhagens, hortaliças e frutíferas. Serve para fortalecer plantas de uma maneira geral.

NPK 15-15-20 (15 partes de nitrogênio, 15 partes de fósforo e 20 partes de potássio), rica em potássio, esta formulação é considerada bem prática, pois pode ser usada também no cultivo hidropônico, sendo indicada especialmente para hortas.

As aplicações devem levar em conta a estação do ano e a espécie de planta.

Na Primavera, o adubo que contém nitrogênio vai estimular a brotação, o crescimento da planta e das folhas. No Outono, um adubo com mais potássio vai favorecer o desenvolvimento e fortalecimento das raízes, caule e frutos. Nas espécies floríferas e frutíferas devemos adubar com mais fósforo no início da Primavera. Nas espécies frutíferas a adubação deverá ser suspensa no início da floração e retornar apenas quando o fruto estiver do tamanho de uma ervilha, já para as espécies floríferas a adubação deverá ser suspensa durante toda a floração.

Não adube as plantas quando estiverem secas, e sim aproximadamente uma hora após as regas, devendo as aplicações serem feitas preferencialmente no final da tarde, ou pela manhã bem cedo.

Não se deve adubar plantas transplantadas, é necessário aguardar pelo menos 40 dias antes de reiniciar as adubações.

Há opiniões diferentes quanto a esta questão, mas numa regra geral não devemos adubar no período mais frio do ano (Inverno), quando as plantas estão em estado de dormência. E, devemos diminuir a adubação no período mais quente (Verão).

Também há no mercado as fórmulas preparadas especialmente para determinadas espécies de plantas ornamentais. É o caso das violetas, orquídeas, rosas e samambaias. Neste caso, os fabricantes elaboram uma fórmula adequada às necessidades nutricionais de cada espécie.

Uma outra formulação especial já encontrada no mercado é o NPK granulado para gramados, que pode ser aplicado de uma forma bem rápida e prática, simplesmente espalhado sobre o gramado.

A freqüência de adubação varia de acordo com a espécie cultivada. Algumas precisam mais outras menos, mas, de forma geral, a adubação pode ser feita a cada dois meses. Mas lembre-se: quanto à dosagem e forma de aplicação, siga rigorosamente as indicações do fabricante, que constam na embalagem do produto.

Fique atento para as quantidades de adubo a serem aplicadas, quando a adubação é demasiadamente excessiva, além do gasto ser maior do que o desejado as plantas podem apresentar queima nas raízes, folhas e frutos, prejudicar a fertilidade da planta ou até mesmo morrer devido a este excesso, além de aumentar a salinidade do solo.

Adubos orgânicos
Também podemos encontrar os macro nutrientes (nitrogênio, fósforo e potássio) em versões orgânicas.

O nitrogênio pode ser encontrado em estercos (aves, gado, curral, etc), também na torta de mamona. O fósforo na farinha de ossos calcinada, farinha de peixe, e o potássio em cinzas de madeira, carvão vegetal e derivados da casca do côco (fibra, substrato, pó).

Os adubos orgânicos são compostos por derivados ou subprodutos agropecuários.

No caso dos orgânicos, temos um nível de segurança maior com relação a possíveis excessos, pois estes são absorvidos gradativamente pelo solo e pela planta. Os adubos orgânicos são liberados lentamente, demoram cerca de quinze dias para degradar e ficarem em condições de serem assimilados pelas plantas, mas em compensação, têm uma ação prolongada.

O adubo orgânico favorece a formação e estruturação da micro flora do substrato. A adubação orgânica pode ser feita, por exemplo, a cada dois meses. O adubo deve ser colocado ao redor da planta próximo a borda do vaso.

O adubo orgânico também pode ser encontrado em forma de pastilhas ou líquidos (mais práticos). Em todos os casos citados, devem-se seguir as instruções de uso dadas pelo fabricante.

Para se utilizar bem este tipo de informação, deve-se sempre recorrer as funções dos nutrientes. Por exemplo, uma planta que apresenta uma baixa floração, deve receber um adubo com uma porcentagem mais alta de fósforo, como a farinha de ossos calcinada. Ou uma planta com pouco crescimento, poucas folhas e amarelada, deve receber um adubo com mais nitrogênio, como a torta de mamona.

Normalmente encontramos recomendações da aplicação dos dois produtos (2 partes de torta de mamona para 1 parte de farinha de ossos) visando um fornecimento mais completo de nutrientes para as plantas.

Importante: Não misture os dois produtos(farinha de ossos e torta de mamona) juntos podem se tornar tóxicos.

É importante saber que a fertilização correta torna a planta saudável e mais resistente a pragas e doenças. Tenha isso em mente.

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Miltonia regnellii albescens

A sua orquídea pode manter-se vistosa e saudável com poucos produtos químicos. É só lançar mão de alguns ingredientes caseiros, como a canela em pó e o sabão de coco, e ficar atento aos sinais que a planta dá. Abaixo, algumas dicas:

1. Prefira os vasos de barro aos de plástico. Apesar de serem mais caros, os primeiros têm mais porosidade e drenam melhor a água. Se optar pelos plásticos, fique de olho nas regas para não encharcar demais a planta.

2. Se a base da orquídea estiver a menos de um dedo da boca do vaso, é preciso trocá-la de moradia. Procure deixá-la dois dedos de altura abaixo da boca do vaso.

3. Para acomodá-la no novo vaso, repare de qual lado surgem os novos brotos – esta é a frente da orquídea. A parte posterior deve ser encostada em um dos lados do vaso para firmar o desenvolvimento do exemplar.

4. Para a troca de vaso, acrescente chips de fibra de coco ou musgo à planta. Este último precisa ser lavado com água para tirar o excesso de areia.

5.
Antes de cortar a orquídea, esterilize a tesoura (com um maçarico portátil ou no fogão). Deixe esfriar para depois usá-la. Importante: repita a operação antes de mexer com outra orquídea para evitar a transmissão de doenças.

6. Quando descartar uma folha, passe canela em pó no local do corte. O ingrediente é um cicatrizante natural.

7. Manchas na folhagem podem ser amenizadas com fumo de corda. Ferva o fumo em água por uma hora até que vire uma solução concentrada, que deve ser diluída em água. Borrife sobre as folhas repetidas vezes, até que dê resultado.

8. Cochonilhas e pulgões podem ser eliminados das folhas com sabão de coco. Use uma escova para esfregar as folhas.

9. Repare na coloração da folhagem. Se estiver escura, mude a orquídea de local. Quanto mais contato com a luz, mais ela irá florir.

10. Instale plaquinhas plásticas de identificação em suas orquídeas. Além do nome da espécie, anote o período de sua última floração. A próxima florada pode ser estimulada com NPK 10 30 20, que tem mais concentração de fósforo.

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A necessidade de rega de cada planta, depende muito de sua espécie e dos olhos atentos de quem cuida, observando-a diariamente, pois geralmente  a falta ou excesso de água são os problemas mais comuns na manutenção de jardins e vasos.

Podemos detectar a falta de água, observando os seguintes pontos:
Folhas murchas
*
Terra ressecada (5 cm abaixo da superfície)
* Vasos ressecados com pontos esbranquiçados
* Folhas sem brilho e/ou enroladas

O excesso de água pode ser percebido
* Pontas de folhas e brotações queimadas
* Superfície da terra brilhando
* Paredes do vaso com excesso de formação de limosidade
* Talos sem brilho e enrugados
* Queda de folhas verdes

Dicas importantes:
*
Plantas com folhas mais espessas, como violeta e begônia, devem ser molhadas apenas a terra, sem deixar molhar as folhas.
* Avencas e samambaias devem ser molhadas a partir das folhas, com borrifador, até a terra dos vasos, com regador.
* Esperar que a planta absorva a água colocada diretamente no prato do vaso não é recomendável , pois nem sempre ocorre uma absorção adequada da umidade pelas raízes.

Cuidados na compra de uma planta
Alguns detalhes são importantes no momento em que vamos escolher uma planta, seja para a nossa casa, apartamento ou escritório:
* Devemos observar o microclima do local onde a planta ficará.
* Atentar à saúde de suas folhas e caule.
* Conhecer a qualidade e a reputação do fornecedor.
* Checar a procedência da muda.
* Saber como se cuida da planta e se você terá disponibilidade para assumir esses cuidados (rega, manutenção, etc.).

Desta forma, as chances de você ter um belo jardim ou vaso, são bem maiores.

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