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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

cattleyas-hibridas

As orquídeas são flores admiradas em todo o mundo, dentre elas, as orquídeas brasileiras são as que mais se destacam em variedade de cores e espécies, sendo as mais cobiçadas. Grande parte das espécies de orquídeas são cultivadas em estufas especiais, possibilitando que as pessoas, independente de sua região de origem, possam adquirir e utilizar as orquídeas na decoração.

As orquídeas brasileiras mais cultivadas são as do gênero Cattleya, que podem ser encontradas em diversas floriculturas e lojas de flores especializadas em jardinagem. Admiradas pelas suas cores e matizes, além da beleza de suas espécies.

Dentre as Cattleya encontram-se espécies como:
Violacea e a Lueddemanniana (espécie venezuelana facilmente adaptada e cultivada no Brasil), uma curiosidade desta espécie é que ela é muitíssimo valorizada por apreciadores das flores.

Cattleya guttata, encontrada amplamente na região do sudeste brasileiro. Dentre o gênero Bulbophyllum, cuja beleza se concentra geralmente na cor e na beleza exótica, e dependendo da espécie, pode-se encontrar agradabilíssimos e exóticos aromas (até semelhante ao chocolate, em certo caso), entretanto pode-se encontrar aromas desagradáveis dependendo da espécie. Desse gênero encontramos uma ampla diversidade em relação ao tipo de espécie. Dentre elas as espécies brasileiras de mentosum e a epiphytum.

No gênero Cattleya os cuidados essenciais são:
- Luz solar indireta

- Solo constantemente úmido, mas não em excesso (umidade excessiva pode favorecer a proliferação de insetos, bactérias e fungos)

- Ambientes amplos e frescos (não são apropriadas para decoração de interiores).

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cymbidium

Essa magnífica orquídea de origem asiática se adaptou muito bem no Brasil, hoje ela é  muito explorada comercialmente. O desafio é fazê-la florescer no ano seguinte.

O gênero possui em torno de 50 espécies, sendo que a maioria comercializada no Brasil é híbrida. As flores são muito duráveis e se apresenta em forma de cachos, que por sua vez, são considerados apropriados para arranjos florais. O labelo é parecido com a figura de um barco – daí a origem do nome da planta. A época de floração pode variar bastante, normalmente acontece um pouco antes da entrada da Primavera.

O Cymbidium é uma espécie que tem como habitat natural altitudes mais elevadas de clima temperado. Por ser uma planta originária da Ásia, Japão, Indonésia, Austrália e China, onde no Outono as temperaturas caem extremamente chegando a nevar em algumas destas regiões, a planta sofre com choque térmico o que induz a sua floração.

São plantas resistente e de fácil cultivo, inclusive pode ser cultivada com  uma mistura de diversos substratos: carvão, terra adubada, areia grossa e pedrisco. Suporta bem a luz solar, porém evite a luz solar direta durante todo o dia, o ideal é o sol da manhã.

Os vasos devem ser grandes, no mercado existem vasos específicos para o cultivo do Cymbidium. Arredondados e profundos, eles proporcionam um desenvolvimento adequado às raízes. Com o passar do tempo, a planta vai se expandindo. Se não houver interesse em dividir a planta, o recomendável é trocá-la de vaso por um que seja maior, podendo, inclusive, ser de cerâmica.

Para obter floração em regiões de clima mais quente uma dica é:
A partir de março, inicie a cada 15 dias a adubação foliar utilizando adubo carregado em fósforo com dosagem inferior ao recomendado pelo fabricante. Faça a adubação logo pela manhã, antes que o sol fique mais intenso. Utilizo em minhas plantas com sucesso o adubo Peters floração, comercializado nas lojas especializadas.

Se sua região é muito quente, no Outono, assim que souber que está chegando uma frente fria pegue um balde de água com gelo e regue sua orquídea no período noturno. Faça isto durante uma semana.  Isto provocará uma queda brusca de temperatura na planta induzindo seu florescimento.

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Pau-Brasil

Poucos brasileiros já tiveram o privilégio de ver uma árvore de pau-brasil. Isso porque as regiões onde eram encontradas grandes quantidades desta espécie sofreram um violento processo de devastação que praticamente fez com que o pau-brasil fosse incluído na lista das espécies ameaçadas de extinção. Porém, graças a algumas iniciativas louváveis no campo da preservação do meio ambiente, nos últimos anos, nossa árvore aos poucos vai tentando recuperar seu status de cidadã brasileira.

Talvez você não saiba, mas ás arvores são identificadas sempre por dois nomes. Um (às vezes, vários) é aquele como nós popularmente a chamamos e o outro é como os cientistas, preocupados com a classificação rigorosa de suas espécies, a denominam e registram.

Com o pau-brasil não poderia ser diferente. Seu nome científico é Caesalpinia echinata Lam.. Ora, mas isso mais parece um palavrão ou até mesmo uma ofensa para a pobre da árvore! Nada disso!

Acontece que, como em todo nome científico, há neste batismo algumas regras bem simples que, uma vez conhecidas, tiram das palavras seu ar arrogante e indecifrável. Vejamos que regras são essas. Primeiramente, as palavras estão escritas em latim que, apesar de ser uma língua morta (ninguém mais fala latim hoje em dia), ainda batiza diversas descobertas da ciência.

Vamos desvendar o primeiro mistério: o primeiro nome de uma árvore sempre diz respeito a seu gênero, aqui no caso, “Caesalpinia” – que na verdade é uma homenagem a um grande médico e botânico do século XVI – Andrea Cesalpino. Próximo enigma: o segundo nome de uma árvore se refere à sua espécie. A palavra “echinata” é a forma latina do adjetivo “equinado”, que nada mais quer dizer do que “vegetal cheio de espinhos”.

E, por fim, a terceira palavra que dá nome a uma árvore é a abreviação do nome da pessoa que a registrou. “Lam.” é a abreviação de Lamarck, o botânico que, em 1789, descreveu o pau-brasil, conforme as normas da nomenclatura botânica.

Não foi tão difícil desvendar o significado do nome científico, correto? Agora, vamos aos nomes populares com os quais os indígenas, os europeus e, nós brasileiros, chamávamos e ainda chamamos, nossa árvore Caesalpinia: ibirapitanga, ibirapiranga, ibirapita, muirapiranga, orabutã, brasileto, pau-rosado e pau-de-pernambuco.

As características do pau-brasil
Em relação à sua forma, ela é uma planta espinhenta (equinada, lembra-se?) que chega a medir de 8 a 30 metros de altura. Seu tronco mede de 40 a 70 cm de diâmetro e suas folhas têm de 10 a 20 cm. Sua madeira é dura, muito pesada, compacta, resistente e de textura fina e incorruptível – como aliás deveriam ser muitos políticos brasileiros, não é verdade? Ah, se alguns deles tomassem lições com o pau-brasil.

A madeira é uniformemente laranja ou vermelho-alaranjada e se torna vermelho-violácea com reflexo dourado após o corte. Suas flores são amarelas, sendo que uma das pétalas apresenta uma mancha vermelho-púrpura. Das flores exala um suave perfume.

A área de ocorrência do pau-brasil se estende do Rio Grande do Norte a São Paulo, sempre na floresta pluvial atlântica, mas sua freqüência mais expressiva se dá no sul da Bahia.

As informações biológicas nos dão conta de que ela é uma planta semidecídua, heliófita ou esciófita. Se você ficou na mesma, não se desespere! Faremos uma breve pausa para esclarecer tais conceitos. Semidecíduas são as árvores das quais somente metade das folhas se desprende. Heliófitas são aquelas que precisam do sol (hélio) para se desenvolver.

Já as esciófitas, são justamente seus opostos, pois elas precisam da sombra (escio) para sobreviver. Tais características são peculiares à floresta pluvial atlântica.
Nossa ibirapitanga ocorre preferencialmente em terrenos secos e inexiste na cordilheira marítima, sendo uma planta típica do interior da floresta primária densa.

Sua floração se dá a partir do final de Setembro, prolongando-se até meados de Outubro. Entre Novembro e Janeiro se dá a maturação dos frutos.

As sementes são obtidas colhendo-se os frutos (vagens) diretamente da árvore quando iniciam a abertura espontânea. Em seguida, deve-se levá-las ao sol para completar a abertura e a liberação das sementes.

Deve-se prestar muita atenção para o início da abertura das vagens, uma vez que esse processo não dura mais que alguns dias. 1 kg de sementes contém aproximadamente 3.600 unidades.

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plantas suculentas

Plantando suculentas passo à passo:
1. Forre o fundo do vaso com a manta Bidim para impedir que o substrato escorra durante as regas. Em seguida, coloque aproximadamente 3 cm de tijolito ou brita e uma camada fina de areia para drenagem. Se necessário reduza o furo do vaso com cacos ou pedras;
2. Coloque um pouco de substrato, lembrando que iremos usar um pouco do torrão das plantas;
3. Com as plantas ainda nos vasos faça um projeto organizando as plantas e as pedras decorativas, de forma que uma não atrapalhe a visão da outra. O ideal é que a disposição das plantas permita a visão de qualquer ângulo do vaso, formando novas paisagens. Utilize sua sensibilidade e não se esqueça dos conceitos de harmonia, equilíbrio e proporção;
4. Faça uma limpeza das mudas (eliminação de folhas mortas ou danificadas e excesso de raízes);
5. Depois de plantar os componentes do arranjo, salpique o substrato delicadamente ao redor das raízes, utilize a colher pequena para firmar as raízes e o substrato em volta das mudas;
6. Coloque uma camada de areia e logo em seguida use a forração que mais lhe agradar, se quiser utilize outros elementos decorativos como pedras, enfeites e miniaturas;
7. Limpe as plantas com a trincha ou pincel, regue levemente utilizando o borrifador e faça a limpeza do vaso;
8. Deixar em lugar protegido e à meia sombra por 1 dia.
A maioria das casas especializadas em artigos de jardinagem vende todos os materiais, inclusive pedras, seixos e cascalhos, para montar e decorar mini jardins.

Cuidados
1. Suculentas são plantas que devido ao acúmulo de água em seus tecidos (caules e folhas) têm a aparência de “gordinhas”. Como os cactos são, geralmente, originárias de regiões com irrigação escassa e adaptadas a esta condição;
2. Deixe o mini jardim em local que receba de 3 a 4 horas diárias de sol. Você pode deixá-lo dentro de casa por um certo período e levá-lo novamente para um local onde receba mais luz;
3. Deve ser regado uma vez por semana no inverno e de 4 em 4 dias no verão; não utilize pratos ou recipientes que armazenem água; a umidade em excesso pode causar apodrecimento das plantas ou doenças que são difíceis de curar;
4. O uso de um bom substrato no plantio reduz a necessidade de adubação. Se achar necessário faça a adubação foliar de acordo com as instruções do fabricante do produto e sempre pela manhã;
5. A troca de vaso ou substrato deve ser feita preferencialmente no início de setembro. Normalmente é realizada uma vez por ano, ou quando você julgar necessário, para trocar o vaso, por excesso de mudas ou desgaste do substrato utilizado.

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