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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

Rosa banksia white

A roseira trepadeira cresce em cachos brancos ou amarelos. É também é conhecida como rosa banksiae ou roseira-trepadeira-sem-espinhos.

Muito resistente ela não precisa de muitos cuidados. A roseiras não tem espinhos e pode crescer até 15 m de altura. É dito também que ela é capaz de atingir a largura de uma casa.

Você precisará de:

Enxada
Pergolado, treliça ou árvore (opcional)
Tesouras de poda ou alicates de poda

1 – Escolha um local para plantar seu arbustos de roseira na primavera, com seis horas ou mais de sol pleno. Deixe dois metros ou mais em volta de todo o arbusto para que ele possa se espalhar, ou plante perto de uma treliça, um pergolado ou uma árvore para que ela possa escalar livremente.

2 – Use sua enxada para misturar o adubo  ( húmus de minhoca com adubo animal de curral bem curtido e farinha de ossos) no solo da área onde irá plantar a roseira. Cave um buraco do tamanho da esfera da raiz usando sua pá. Coloque sua planta no buraco, deixando a mesma distância do solo de quando ela estava no recipiente. Encha o buraco com a terra e pressione firmemente para baixo em volta da roseira.

3 – Regue completamente usando uma mangueira de jardim ou um sistema de rega, até que o solo esteja úmido. Continue a regar sua planta, uma vez por semana, até o inverno. Em lugares onde ocorre geada, coloque cinco centímetros de cobertura vegetal em torno de sua roseira e não regue novamente até que ela termine.

4 – Pode seu arbusto depois da primeira floração da primavera, cortando os ramos do tronco com a tesoura de poda ou o alicate de poda.
Procure podar o necessário para controlar a propagação da roseira e mantê-la no limite. Pode quaisquer galhos doentes, se necessário, e limpe as ferramentas com álcool para higienizar. Pode as hastes de floração dos ramos durante segundo e terceiro ano de crescimento.

Dicas
-
A rosa trepadeira é ótima para cobrir um pergolado ou cerca.
- Esta roseira pode ser plantada no meio de um grande gramado para se espalhar.
- As temperaturas de -9° C ou menos poderão matar seu arbusto.
- Em climas extremamente frios, depois das geadas, coloque um monte de terra ou cobertura vegetal, com 30 cm de espessura, ao redor da base da roseira e deixe até a primavera.
- As roseiras se espalham rapidamente e não devem ser cultivadas em um jardim pequeno ou um vaso.

rosas1

orquidários

Inicialmente, devemos preparar um orquidário, visando torná-lo limpo, prático e dando às plantas condições de se desenvolverem perfeitamente (luz, água, adubo, sem doenças, aeração e disposição de vasos).

Um bom começo é partir logo para uma boa limpeza do ambiente, com a retirada de entulhos, pedaços de fibras de coco, madeira ou vasos espalhados, limpeza e desinfecção das bancadas (solução com água sanitária) e por baixo delas, remoção de mato e ervas do chão, reparo das bancadas, muretas e paredes que cercam o orquidário, reparo no sombrite ou ripado, bem como retificar o sistema de irrigação e adubação, além de observar e, se preciso, melhorar a incidência de luz e aeração no orquidário. Devemos aproveitar também para fazer outros trabalhos manuais como o preparo de estacas, tutores, cachepôs, dependuradores.

Recomendações à respeito das plantas
Nesta época do ano, muitas espécie s de plantas iniciam a produção de hastes e botões para florir na primavera, sendo então boa a oportunidade para se colocar os tutores e/ou estacas diminuindo assim os riscos das hastes envergarem com o peso das flores ou mesmo produzirem flores tortas, feias e incorretas. É muito importante observar as plantas secas e doentes que, na maioria das vezes devem ser eliminadas para que não transmitam doenças para as demais e nem ocupem os espaços de plantas saudáveis e com floração certa se aproximando.

A primeira coisa a se fazer é a diminuição das regas e da fertilização e em seguida limpar os vasos, retirando ervas, matos, folhas e bulbos secos. É esse o período melhor para controlar ou mesmo erradicar as pragas e doenças, com a aplicação correta dos “pesticidas” adequados a cada vaso (usando sempre material de segurança: luvas, máscara, óculos, chapéu, roupas de mangas compridas, etc.), principalmente contra lesmas, caramujos e tatuzinhos, sendo também recomendado uma aplicação de fungicida como preventivo.

Alguns cuidados a serem tomados:
– Para quem ainda tem poucas orquídeas, é importante fazer imersão periódica por duas horas para eliminar todos os bichos pulmonados:lesma, tatuzinho, aranha, formiga.

– Nunca amontoar plantas, de modo que nenhuma encoste na outra. Diminuir arejamento é propício para proliferação de pragas e doenças.

– Cuidado com planta que começa a entouceirar, principalmente quando novas hastes crescem por cima da própria planta.

– Descarte plantas em condições precárias. Elas podem contaminar plantas vizinhas.

– Procure olhar as raízes regularmente e replantar, se necessário.

- Não confie em plantas com aparência saudável, quando vai manusear instrumentos de corte sem esterilização. Podem estar contaminadas por fungos ou vírus, mas sem manifestação visual. O problema pode se manifestar de modo diferente, dependendo do tipo de planta: um, pode se manifestar na floração, com flores longe do seu padrão. Outro, produz manchas nas folhas. Outro, pode diminuir a capacidade de novos bulbos.

Rega no Orquidário
É uma questão crucial. A única alternativa é usar o bom senso. Se o orquidário for constituído por vasos iguais com plantas iguais pode se estabelecer um critério de intervalo padrão para as regas, mas isso não ocorre num orquidário de colecionador que tem plantas diferentes, em vasos de diferentes tamanhos com substratos diferentes, outras plantadas em troncos ou cascas e penduradas.

É possível encontrar em um orquidário, um vaso com substrato seco e outros vizinhos a este com o substrato molhado ou até encharcado. Assim, o correto seria examinar vaso por vaso e molhar apenas os que estão secos. Quem tem tempo para fazer isso, se na coleção existem milhares de vasos?

Uma solução seria separar os vasos que secam rapidamente dos que demoram para secar. Essa diferença, na verdade, está quase sempre associada à quantidade de raízes vivas. Quanto maior for a quantidade de raízes vivas, mais intenso será o metabolismo e maior a absorção de água.

Substrato
Orquídeas epífitas precisam apenas de um suporte para se desenvolver, que, na natureza, é um tronco de árvore.  Neste local, as raízes estão longe de lodo, lama, terra ou qualquer outro material que sufoque a sua atividade respiratória.

Assim, pelo menos é teoricamente proibitivo o uso de substrato compacto que impede o arejamento.

O uso de musgo como substrato exige uma rega muito bem controlada, de modo que é essencial que esteja protegido de chuva prolongada.

Ao contrário, quando se planta com brita, a drenagem é bem rápida, de modo que se pode adaptar em orquidário coberto  apenas com uma tela, ou seja, que recebe água da chuva.

Adubação
Na natureza, a orquídea consegue obter nutrientes através da casca da árvore (que absorve poeira, fezes de animais, folhas em decomposição e os nutrientes que vêm com a água da chuva).

Na natureza, as orquídeas com as raízes grudadas nos troncos de árvores recebem Não há chuva com maior porcentagem de nitrogênio (N) para plantas em crescimento nem chuva com maior teor de fósforo (P) para orquídeas que se preparam para a floração. E a planta floresce e perpetua a sua espécie.

Quando ela é arrancada e trazida para o nosso orquidário e recebe cuidados “com alta tecnologia” (adubos especiais para crescimento, floração, manutenção, hormônios e vitaminas, etc), muitas vezes dá flor medíocre, quando não morre antes.

A adubação radicular é suficiente, sendo dispensável a adubação foliar. Os estômatos absorvem nutrientes, quando abertos, mas isso é insuficiente como adubação normal.

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Orquidário

orquidário

Orquidário é um local específico para o cultivo, armazenamento e apreciação não só das orquídeas, além delas, o viveiro pode exibe outras plantas: samambaias, avencas bromélias, escolhidas para aumentar a umidade do ambiente, pés de morango e parreiras, plantados em floreiras de concreto. As folhas dessa última se esparramam pelas telas laterais do orquidário, evitando a incidência direta do sol no verão.

Se você possui espaço disponível no quintal, pode construir um orquidário. Isso pode parecer caro, mas é possível ter um orquidário eficiente a baixo custo. E para isso você precisa ficar atento a alguns pontos.

Escolha um local que receba sol da manhã, para garantir uma iluminação adequada. O tamanho do orquidário vai depender do número de orquídeas que você tem. Num espaço de 20 m2 é possível montar um orquidário com capacidade para acomodar até 200 plantas.

Pra a estrutura do orquidário, uma boa solução é usar ripados de madeira ou bambu, cobertos por telhas ou sombrites, que filtram a passagem dos raios solares. Essa cobertura deverá ser feita com plástico branco com proteção UV, usando o sombrite para diminuir a luz solar direta, principalmente em regiões mais ao Norte do país. O sombreamento para este tipo de ripado é de 50 a 60%.

Em regiões de altitude ou no Sul, o ripado sem proteção de ventos frios deverá ser coberto do lado Sul e Oeste com plástico durante o inverno, evitando danificar as plantas.

É importante que o ambiente seja ventilado e protegido de insetos e outros animais. Em locais expostos ao vento, utilize uma lona transparente ou sombrite também nas laterais.

Outro ponto importante é lembrar que  nem todas as orquídeas são iguais, portanto necessitam de condições diferentes.

As orquídeas maiores e que necessitam de bastante aeração junto as raízes podem ficar penduradas. Ali poderemos colocar as orquídeas maiores, as que estão floridas na estação e para aquelas que não tem desenvolvimento de forma pendente, como as Vandas, Cattleyas e Dendrobiuns. Assim como as orquídeas pendentes, como a Stanhopea oculata, as que estão em estágio inicial e as que não estão em período de florescimento poderemos usar ripas no alto da estufa e cultivar penduradas.

Uma bancada tamné será necessário para as mudas recém plantadas ou em fase de crescimento. Na parte de baixo podem ficar as espécies que gostam de mais sombra.

Junto de uma mesa usada para trabalhar envasamentos, tratamentos fitossanitários e adubações poderá ficar uma treliça de madeira ou tela de galinheiro, para pendurar orquídeas cultivadas em placas e troncos.

Tendo cuidado com as plantas cultivadas, separando as doentes atacadas por fungos, adubando na época adequada e regando de maneira correta poderá ter a coleção de orquídeas com florações a cada estação, propiciando encantamento o ano todo.

rosas

eosa-arbustiva

Complemente as suas roseiras de jardim com outras plantas para conseguir um cenário de cores vibrantes. As plantas perenes, anuais, comestíveis, as ervas aromáticas e as plantas arbustivas, todas combinam facilmente com as roseiras.

Para escolher as melhores combinações, considere aspetos como o tempo de floração e a cor, a forma e a textura das plantas e a cor da folhagem. Assegure-se de que as plantas que escolher necessitem das mesmas condições de crescimento que as roseiras: muito sol, água em abundância e adubagem regular. Se optar por cultivar plantas comestíveis, use inseticidas ou fungicidas cujo rótulo mencione que são adequados a plantas comestíveis.

Torne o seu jardim mais atraente com alguns destes fenomenais companheiros de roseiras.

Aster x frikartii -
Aster x frikartii - As margaridas lilás-azuladas ficam lindamente no meio de rosas de outras cores. Reproduzem-se facilmente. Combinam perfeitamente com roseiras sempre-floridas ou arbustivas. 60 – 90 cm de altura x 45 – 60 cm de largura.

Heuchera sanguinea
Heuchera sanguinea – A folhagem desenvolve-se em várias tonalidades (âmbar, verde-amarelada, grená, cor de laranja, etc.). Selecione variedades que complementem ou contrastem com as flores das roseiras.
Nas regiões mais quentes, plante-as do lado este ou oeste das roseiras, de modo a que as flores da Heuchera sanguinea fiquem na sombra. De 15 a 25 cm de altura e largura.

hemerocalis

Lírios-de-um-dia (Hemerocallis) – A folhagem em arco fornece uma boa cobertura para os caules das roseiras. As flores em forma de trompete existem em quase todas as tonalidades.
As variedades anãs, plantadas a pelo menos 30 cm das rosas, competem menos com as raízes das roseiras. 45-75 cm de altura x 45 cm de largura.

gerânios
Gerânios (espécies do gênero Geranium) – Use esta planta arbustiva para disfarçar a base dos caules das roseiras, sobretudo dos tipos que crescem na vertical. De fácil crescimento e pouco exigentes.

Cebolinho
Ervas aromáticas – A profusão de cores, texturas e fragrâncias das suas folhagens faz com que as ervas aromáticas sejam uma opção natural para acompanhar as rosas. Devido à fragrância das suas folhas, muitas destas ervas ajudam a manter as pragas à distância. Entre as muitas opções, incluem-se o Rosmaninho, a Salva (procure tipos com folhas coloridas), o Cebolinho, a Borragem, o Alecrim, o Funcho e o Tomilho.

(Miscanthus sinensis
Herbáceas ornamentais - Com folhagem estreita e pendente, as herbáceas ornamentais fazem um belo contraste com as roseiras. As herbáceas altas podem criar um cenário de fundo para as roseiras verticais ou um ponto de interesse erguendo-se no meio de roseiras rasteiras. Algumas das herbáceas mais adequadas são o Capim-do-texas roxo (Pennisetum setaceum), a Eulália (Miscanthus sinensis) e a Festuca azul (Festuca glauca).

Salvia nemorosa
Salvas (espécies de gênero Sálvia) – As flores abrem-se em tons de azul, roxo, vermelho, branco ou rosa. Plante as variedades mais altas por trás ou entre as roseiras e plante as mais baixas em redor dos caules das roseiras. Resistem a coelhos e veados. 60 cm a 1,50 m de altura x 60 – 90 cm de largura.

Plantas de folhagem prateada – As plantas de folhagem prateada ficam lindíssimas com as rosas, pois o prateado faz com que as restantes cores pareçam mais intensas. Plante as variedades menores em redor da base das roseiras, dispondo as variedades mais altas por trás e entre as rosas, para um maior contraste. Experimente as seguintes plantas: Pó-de-prata (Senecio cineraria), Orelha-de-ovelha (Stachys byzantina), Dianthus ou santolina.

Senecio cineraria
As companheiras habituais das roseiras
Outras plantas frequentemente utilizadas para cobrir a base das roseiras são o Pé-de-leão (Alchemilla), as Campânulas e o Lírio-roxo (Iris germanica). Pense ainda em plantar Delfínios, Dedaleiras e Dálias para preencher os espaços vazios entre as roseiras. Acrescente clematites e bulbos (plantas que florescem normalmente na primavera e as belezas do verão, como os Lírios) para uma exibição ainda mais vibrante.

janela florida