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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

Murta (Murraya sp.)

Os nomes populares das plantas variam muito de região para região; por essa razão, costumamos usar o nome científico para especificar uma planta.

É a melhor maneira de garantir que ela sejá identificada em qualquer região.

A primeira palavra na classificação de uma planta identifica o gênero, por exemplo, Erythrina, Tibouchina ou Murraya.

Existem, no entanto, muitas espécies de Murraya e, por isso, usa-se um segundo nome que identifica a espécie de um gênero. Por exemplo: Murraya exótica – o segundo nome normalmente descreve a qualidade que caracteriza a planta em questão.

Muitas vezes nos deparamos com nomes como Murraya sp., o que isso significa?

O sp. é uma abreviatura que se refere a todas as espécies desse gênero ou, então, a apenas uma delas, sem especificar qual.

Caso exista mais de uma variedade natural, de uma mesma espécie, haverá um terceiro nome para identificar cada uma delas.

Uma variedade produzida com a intervenção do homem é conhecida como “cultivar” – em geral identificada pela abreviatura cv. Neste caso, adiciona-se um terceiro nome, como se fosse um “nome de batismo”, por exemplo: cv. “Valentina” ou cv. “Song of Paris”.

Como padronização, os nomes científicos das plantas devem seguir as normas do Código Internacional de Nomenclatura Botânica, que determina, entre outras regras, que sejam grafados em latim, que o nome do gênero seja escrito com letra maiúscula e o nome da espécie com letra minúscula.

O nome científico é importante, pois identifica a planta em qualquer lugar, não importando o seu nome popular. Assim, aquela violeta africana que você tem em casa chama-se Saintpaulia ionantha em qualquer lugar do mundo.

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As flores, sejam elas lindas ou feias, cheirosas ou não, são classificadas pelos botânicos, como Angiospermas. A função da flor é garantir a reprodução, pois é nela que acontece a união dos gametas masculino e feminino por um processo que chamamos de polinização. Na verdade a flor produz e protege as estruturas encarregadas da reprodução sexual e suas pétalas, que na realidade são folhas modificadas, ajudam a proteger estas estruturas e atrair os polinizadores.

Mas o que nos deixa muito surpresos são as estratégias da natureza para que a polinização aconteça. Algumas flores dependem do vento para transportar o pólen de flor para flor, e outras dependem de animais (insetos, pássaros e até morcegos) para concluírem esse feito. Mas as primeiras flores que existiram não eram assim tão lindas e atraentes, elas na verdade evoluíram e se desenvolveram tanto para se tornarem mais leves a ponto de serem levadas pelo vento como para atrair animais polinizadores. Isso não é fantástico?

Diversas flores têm néctar em várias partes para atrair animais. As abelhas, por exemplo, são atraídas por essas flores através de um padrão de cores que só elas podem ver. Os pássaros, assim como as abelhas, têm visão colorida, e escolhem aquelas com coloração forte e brilhante. Mas não são só as cores que podem atrair, o aroma é um grande aliado como estratégia de atração de polinizadores, por isso algumas flores são tão cheirosas! Porém não pensem que o cheiro é sempre agradável, algumas espécies liberam um odor de carne apodrecida para atrair moscas e outros insetos saprófagos (que adoram a carne). E saibam que os morcegos também são importantes na polinização e são atraídos por flores grandes, com mau cheiro e com cores pardas para facilitar o trabalho noturno.

As flores polinizadas pelo vento (as gramíneas, por exemplo) não precisam atrair agentes polinizadores, é por isso que elas têm aromas discretos,são chamadas de anemófilas. Sendo assim, as flores polinizadas por insetos (as entomófilas) costumam ter um pólen grudento, com granulatura maior e acreditem: algumas têm até “plataforma de pouso” para ajudar no trabalho. E aquelas que escolheram os morcegos como polinizadores (as quiropterófilas), possuem as pétalas bem reforçadas para sustentar o peso do bichinho, ou para não serem destruídas por ele.

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Rainha-da-noite – Hylocereus undatus

Cheiro bom ou cheiro ruim, o perfume das flores tem uma única finalidade: atrair polinizadores. Devido à alta sensibilidade dos insetos ao cheiro, mesmo as flores que parecem não ter cheiro ao olfato humano, possuem quantidades suficientes de substâncias aromáticas para atraí-los.

As flores que soltam perfume durante a noite, são aquelas que atraem polinizadores de hábito noturno, como as mariposas e os morcegos. Geralmente são flores com forte odor, se o cheiro é bom ou ruim, depende do polinizador interessado naquele vegetal.

Os polinizadores noturnos visitam as flores no final da tarde e à noite em busca do néctar produzido pelas flores. Normalmente os animais de hábito noturnos não possuem um bom estímulo visual e se guiam pelo odor para alcançar seu alimento e já que os polinizadores só aparecem à noite, do que adiantaria liberar perfumes durante o dia?

Com o trabalho dos polinizadores, as flores ainda garantem seu sucesso reprodutivo, pois ao se satisfazerem com o néctar carregam o pólen de uma flor para a outra durante a noite.

Este processo de liberação do aroma pelo vegetal é controlado por um mecanismo fisiológico que identifica a ausência de luz. Assim que a luz diminui, o perfume de atração começa a ser liberado. Além das plantas com cheirinho bom, podemos ter aquelas com odor de fezes ou carniça.

Chamamos esta estratégia de mimetismo olfativo, na qual a planta reproduz o cheiro de proteína em decomposição ou de fezes, com o objetivo de atrair para suas flores os insetos que normalmente são atraídos pela carniça ou pelo estrume.

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Roseira trepadeira (Rosa x wichuraiana)

As roseiras trepadeiras são uma variedade de rosas resistente, e desenvolvem-se muito bem. Elas resistem a pragas e requerem pouca monitoração na estação de crescimento.

Além da rega, da fertilização e da poda ligeira, o maior trabalho de quem a quer cultivar é desfrutar da alegre disposição das flores durante o verão. Esse gênero de rosas é adequado para o àqueles que querem aprender a arte do cultivo das rosas, porque elas não exigem a mesma manutenção de outras variedades de rosas.

Para começar você vai precisar de:
Vaso (35 cm a 40 cm de diâmetro);
Cascalho;
Terra de envasamento;
1 muda de roseira trepadeira

Procedimentos para o plantio:
- Coloque uma camada com 5 cm de cascalho no fundo do recipiente. Encha-o até metade com terra de envasamento;

- Remova a roseira trepadeira do recipiente temporário e separe com cuidado as raízes exteriores da raíz principal, para permitir que elas cresçam no solo mais facilmente;

- Faça um buraco no centro do vaso e coloque a roseira nele, de maneira que ele tenha a mesma profundidade que tinha no recipiente. Encha com terra de envasamento em volta das raízes e calque firmemente em volta da base da planta com as mãos;

- Depois de plantar, regue a nova roseira. Adicione uma camada com 2,5 cm de cobertura vegetal em cima da terra de envasamento, certificando-se que essa cobertura não toque no caule da roseira. Coloque o vaso em um local, o qual receba cerca de seis horas de luz solar direta todos os dias;

- Mantenha a roseira podada durante a estação de crescimento, removendo as flores antigas à medida que elas clareiam. Isso irá estimular o florescimento da planta em toda a estação de crescimento. Regue-a todos os dias, para manter a terra envasada úmida o suficiente;

- Fertilize a roseira após o aparecimento das primeiras flores. Misture o fertilizante com água, conforme as instruções da embalagem, para o tamanho do seu vaso. Coloque a mistura em volta da base da roseira, certificando-se que não a despeje na folhagem. Fertilize-a uma vez por mês durante a estação de crescimento;

- Nos meses de inverno, coloque o vaso em uma garagem para proteger a planta das temperaturas baixas. As roseiras trepadeiras plantadas em vasos não conseguirão tolerar o inverno, porque os recipientes deixam as raízes menos protegidas das temperaturas severas. Se quiser dar maior proteção à planta, enrole-a toda em serapilheira enquanto estiver dentro da garagem;

- Pode a roseira no fim do inverno ou no começo da primavera, enquanto a planta estiver dormente. Corte um terço da roseira, removendo os tocos até ao local do broto. Retire logo acima do broto e faça um corte para fora em um ângulo de 45 graus, com a parte maior do corte para o exterior da planta e a parte menor de frente para o interior da planta.

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