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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

MONSTERA-DELICIOSA

Soluções acessíveis para atualizar a decoração, algumas plantas acabam virando moda. É o caso da costela-de-Adão. Assim como a espada-de-são-jorge, ela tem um formato único que conquista quem quer cultivar a sua própria selva urbana.

Além de produzir uma gama de folhas recortadas que podem lembrar uma costela e até mesmo o formato de um coração, a monstera se adapta aos ambientes internos e é fácil de cuidar.

Até há pouco tempo, quando alguém pensava em tropical, provavelmente imaginava uma palmeira ou uma bananeira.

monstera

A costela-de-Adão é uma trepadeira e, em jardins, é bastante usada em muros ou troncos de árvores. Mas se adapta super bem a ambientes internos e fica maravilhosa em vasos. Adulta, a planta dá até flor, que depois se transforma em um fruto comestível. daí o nome científico.

A planta é de fácil manutenção. Ela deve ser cultivada em substrato rico em matéria orgânica. Quando bem preparado, um vaso enorme de costela-de-Adão é leve, justamente por causa da matéria orgânica.

Para que a planta se desenvolva de maneira saudável, é só escolher um canto bem iluminado na casa, porém, sem sol direto. Monsteras gostam de locais à meia-sombra, mas com boa luminosidade.

Como se trata de uma planta rústica e resistente, ela vai sobreviver em lugares mais escurinhos, mas a falta de luz produz folhas sem buracos e fendas. E a graça da espécie são justamente as folhas recortadas.

Por fim, fique atento às regas, o ideal é manter o substrato úmido, mas sem encharcar. Irrigar o vaso duas vezes por semana é suficiente. Folhas amarelando são sinal de excesso de água.

Monstera deliciosa variegata

Monstera deliciosa var. Sierrana

A costela-de-Adão produz variações raras que são um espetáculo para os olhos. A Monstera deliciosa variegata (com folhas manchadas de branco) é item de colecionador.

Já a Monstera deliciosa var. Sierrana, que tem folhas bem rasgadas, é uma verdadeira escultura.

chuva-7

helicônia

Muito parecida com cacho de bananas, mas na verdade é uma planta tão exótica quanto seu próprio nome.

A Helicônia é uma planta muito conhecida pelos jardineiros e jardins decorativos, muito chamada como caeté ou bananeira do mato e compete ao próprio gênero Helicônia, da família Heliconiaceae.

É uma espécie de planta tropical, originária da América do Sul, América Central, Ilhas do Pacífico e Indonésia.

Ela tem hastes longas e pendentes, com gomos grossos, vermelhos e amarelos que se assemelham os bicos dos tucanos e aparentam ser pesadas, mas que na verdade são levinhas.  Sua extensão é encapada por uma penugem avermelhada, adaptando uma textura macia como veludo.

Suas flores são  delicadas e despedaçam com facilidade com ventanias e a chuvas fortes. Suas  flores adequadas são brancas e permanecem abrigadas entre os gomos de cores vibrantes que imitam as cores de um pássaro.

Tipos, variedades e espécies

Heliconia rostrata

Heliconia rostrata

Heliconia psittacorum

Heliconia psittacorum

A variedade de Helicônias é bem grande, que existem postados em alguns sites. Estima-se que existem muitas espécies de Helicônias conhecidas perto de 200, de modo que  30 espécies naturais só no Brasil.

Como plantar e cuidar das Helicônias
Para cultivar a Helicônia não existe muito segredo, sabendo que ela não é exigente de podas e adubações regulares.

E em se tratando de uma espécie que se adapta em clima quente e úmido, o mais indicado é plantá-la em solo composto por partes iguais de terra e húmus, conservando a umidade a maior parte do tempo.

Para a rega, é aconselhável regá-la somente uma vez pela manhã e outra a noite, devendo atentar para que seu solo não fique encharcado, pois ela não tolera e ainda pode causar fungos.

helicônia1

Devemos saber que essa espécie gosta de luz solar, por isso deve ter luz solar direta durante 6 horas diariamente. Ao cultivá-la, mantenha uma distância entre a planta , sabendo que ela precisa desse espaço para se proliferar. O mais indicado é o espaço de 4 a 6 metros.

Tenhas suas folhagens da Helicônia sempre limpas, e cuidando para afastar as ervas daninhas, procure da mesma forma, remover as folhas e caules mortos da planta para favorecer o seu crescimento

floresta

vasos

Qual o tamanho do vaso? O recipiente precisa ter furo? Como colocar as camadas dentro dele? Manta de drenagem é realmente necessária? Palhinhas ou pedrinhas? Plantar em vaso pode parecer algo trivial, mas tem segredinhos que ajudam (e muito) no sucesso do seu jardim e na beleza e saúde das suas plantas. Vamos lá então:

- Qual a ordem das camadas dentro do vaso?
Comece de baixo para cima, colocando dentro do vaso a camada de drenagem: argila expandida, pedrinhas, cacos de vasos quebrados ou até mesmo pedaços de bandeja de isopor.

Em seguida, a manta de drenagem, para evitar que o substrato escoe pelo buraco do vaso. Não tem manta de drenagem? Serve feltro, folhas de jornal e TNT (tecido não tecido). Depois, é só colocar o substrato, a planta e, por cima, uma palhinha (veja resposta 9).

Qual o vaso escolher?
Depende do tamanho da planta, pois algumas ficam mais altas; outras espalham suas raízes para os lados e os ramos caem como cabeleiras, por isso, antes de comprar o vaso, conheça um pouco mais sobre a espécie que vai morar lá. Plantas são seres vivos, portanto, crescem

manta-bidim

Manta de drenagem é item obrigatório?
Não é, mas facilita muito. Evita sujeira e ajuda o substrato a não sair nas regas até que as raízes da planta formem um emaranhado que segure a terra naturalmente. Uma técnica para substituir a manta de drenagem é utilizar areia grossa.

Pode usar casca de pínus como camada de drenagem?
Não. Apesar de “pedaçuda”, a casca de pínus é um material orgânico e vai deteriorar com o tempo. Camada de drenagem deve ser de um material resistente e durável, seja de origem mineral (argila expandida e brita, por exemplo) ou fabricada pelo homem (como o isopor).

Meu vaso não tem furo, posso plantar nele?
Poder pode, mas dá trabalho nas regas. A água precisa sair por algum lugar: por baixo ou por cima. Para evitar dores de cabeça, prefira sempre recipientes com furos. Aliás, o nome cachepô é de origem francesa (cachepot) e quer dizer “esconde vaso” (cache pot). Vaso tem furo; se não tem é cachepô.

Devo manter o torrão da planta quando trocar de vaso?
Quando a gente quebra os torrões de terra ao redor das raízes, a planta pode se adaptar melhor ao novo vaso, o que é ótimo, principalmente, em arranjos ou quando plantadas em vasos grandes com mais de uma planta.

Para destorroar, de uma sacudida nas raízes, que a terra vai se soltando sem machucar a plantinha.

Dá pra colocar mais de uma planta no mesmo vaso?
Claro que dá! Se escolher bem, é até benéfico para as plantinhas. O segredo aqui é definir o tamanho do vaso e as espécies que irão compartilhar o mesmo espaço. Nada de colocar uma planta de sol pleno junto de uma de sombra, ok? Pesquise antes.

Quantas plantas cabem em um vaso?
Conheça mais sobre a planta (pesquisando). Só assim saberá se o vaso escolhido tem um tamanho suficiente para a quantidade que você quer.

mulching

Para que servem as palhinhas no vaso?
Conhecido como “mulching”, essas palhas têm muitas funções: manter a umidade do solo, evitar que os componentes químicos evaporem, proteger a planta de pragas, controlar a temperatura, liberar nutrientes naturalmente na sua decomposição e, claro, deixar o vaso mais bonito.

Posso trocar palha por pedrinhas?
Não, a única coisa que as pedrinhas conseguem fazer igual às palhinhas é ajudar na decoração. E, ainda assim, elas perdem feio: ao usar pedrinhas coloridas, que geralmente são tingidas, você pode mudar o pH do solo e, com isso, prejudicar suas verdinhas.

Quais materiais posso usar como “palhinhas protetoras”?
Veja quantas opções: casca de pínus, apara de grama, folhas secas trituradas, serragem (sem tratamento químico), sementes de babaçu e açaí, piaçava, casca de arroz, de café… muita coisa! A regra é ser de origem vegetal, duro e seco.

Assim, o material vai deteriorar devagarzinho e trazer todos os benefícios para a planta.

E claro deve molhar para o substrato se ajeitar entre as raízes e dentro do vaso e, claro, para hidratar a planta.

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Luz-solar

Nos próximos meses, os dias ficarão cada vez mais curtos e frios, diminuindo a quantidade de horas que uma planta tem de luz natural. Essa é uma boa época pra dar uma renovada nas plantas e permitir que o Sol e o ar penetrem melhor pela folhagem.

Árvores muito densas, arbustos que ramificaram demais, trepadeiras que estão cheias de galhos mortos fazendo volume ou mesmo touceiras muito cheias nos vasos e canteiros pedem uma poda de renovação.

Remova tudo o que parecer mal formado, doente ou morto, corte galhos internos pra aumentar o arejamento numa árvore frutífera, por exemplo, dê um trato nas plantas perenes, como o agapanto aí da foto, que gera dezenas de brotos-filhos e fica entouceirado demais com os anos.

agapanto

Poda
Cada poda bem feita logo gera brotações novas. Poda sempre pede tesoura e lâminas afiadas, proporcionais ao tamanho do galho ou ramo que será cortado, pra não fixar “mastigando” a planta.

Quando terminar, pingue na ferida extrato de própolis (com ou sem álcool, tanto faz) ou canela em pó, que selam o corte mais depressa e evitam que doenças entrem ali.

Não esqueça que toda a folhagem e os gravetos que sobrarem da poda podem ser usados na composteira ou, picados, como palhinha protetora do solo.

Como reconhecer se suas plantas estão com falta de sol
A falta de sol é um grande problema quando o assunto é cultivo de plantas. Ervas e temperos especificamente necessitam de pelo menos 4 horas diárias de luz solar direta para um bom desenvolvimento.

Dependendo de onde suas plantas estão posicionadas, com o decorrer das estações elas estarão sujeitas a uma grande variação de sol e isso sem dúvidas poderá prejudicá-las.

Existem no entanto três sinais básicos que indicam que sua planta está precisando de sol.

São eles:
* As folhas da planta tornam-se muito finas e frágeis. É possível verificar isso mesmo através do toque. Ou então quando as folhas estiverem contra a luz, assim poderá ver a transparência das mesmas.

* Os ramos da planta ficam longos demais e com menor quantidade de folhas. Alguns ficam até mesmo curvados buscando incessantemente pelo sol.

* As ervas aromáticas tornam-se muito menos aromáticas. A parte mais triste é que certamente notará isso apenas na hora de preparar algum delicioso prato ou algum tipo de chá. O aroma da erva fica bem menos intenso e marcante.

luz solar

Esses problemas podem ser solucionados ou pelo menos minimizados mudando temporariamente os vasos para lugares ensolarados.

Colocando as espécies em locais que recebem algumas horas diárias de luz solar direta, você notará uma grande diferença.

Caso isso não seja possível, há a possibilidade de realizar ações paliativas, como diminuição de regas, adubações periódicas, fortalecimento de solo e outros fatores.

Sementes recém germinadas precisam de luz solar indireta. Isso pode ser feito através de sombrites, barreira de plástico ou até mesmo telha transparente.

A falta de luminosidade causa o estiramento de pequenas mudinhas tornando-as frágeis demais e assim, nem chegando ao ponto de transplante.

Mas é muito importante saber que mudas pequenas feitas através de sementes não podem receber luz solar direta constantemente. Elas são pequenas e estão em processo de formação, e o excesso de luz solar pode facilmente queimá-las.

O problema da falta de sol costuma acontecer com maior frequência no inverno, pois o período de luz solar é menor. No verão, devido as horas adicionais de sol, essas situações são mais escassas.

raio de sol