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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

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O inverno já chegou, assim como nós, as plantas também sofrem muito com as mudanças climáticas. Será que você está preparado para cuidar das suas de forma adequada nesta nova estação?

Cuidados essenciais
Às vezes não nos atentamos para o fato de que os cuidados diários mais simples também sofrem alterações quando mudam as estações. A rega é um exemplo.

É muito comum continuarmos a nossa rotina de rega como de costume, mas a verdade é que no inverno as plantas acabam retendo mais água, o que mantém a umidade por mais tempo.

Priorize fazer a rega no período da manhã. A temperatura ajuda a evaporar a água, além de fazer com que ela fique por menos tempo nas raízes. Consequentemente, isso evita a aparição de fungos e pragas.

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Local apropriado
Talvez você esteja começando na jardinagem ou talvez você já tenha o seu jardim, mas de qualquer maneira, a dica é válida para as duas situações. As características do ambiente onde você quer instalar as suas plantas também podem mudar de acordo com a estação do ano.

O sol surge como alternativa de aquecimento para o ambiente e, consequentemente, para as plantas. Por isso, deixe-as em local privilegiado, em que haja maior incidência de luz solar. Mesmo as plantas que não gostam do contato direto com o sol precisam de uma dose extra de luz e calor durante esta estação.

Adubação
Adubo não só pode, como deve. Um ótimo período para adubar a planta é final do outono, início do inverno, uma vez que todos os nutrientes darão energia extra para nossas plantinhas passarem por esse momento fortalecidas e voltarem com força total.

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Contra pragas e insetos
Pragas como pulgões e cochonilhas são o terror de qualquer amante das plantas. Se não forem tratas de forma adequada, elas se espalham e acabam acometendo todo o jardim.

Quase todas as aparições de pragas estão relacionadas a falhas na adubação, mas existem formas de evitar esse transtorno.

Molhe o solo, não as flores ou folhas. Regar no período incorreto (tarde ou noite) também causa o derretimento da geada antes da incidência do sol e a consequente queimadura.

E se você já tem as suas plantinhas e o seu jardim, agora é só seguir essas dicas para aproveitar a estação tranquilamente, sabendo que as plantas estão sendo super bem cuidadas.

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Quem nunca passou pela decepção de trazer uma linda planta para casa e depois de alguns dias ela simplesmente morre, fazendo a gente se sentir a pessoa mais descuidada do mundo? É uma situação muito comum, mas que muitas vezes pode ser evitada tomando pequenos cuidados.

As plantas são serem vivos e como tais, têm uma série de necessidades básicas para se manterem saudáveis e, acredite, elas nos comunicam quando as coisas não vão bem!

Antes de morrer elas normalmente dão sinais de que precisam de cuidado: elas perdem o viço, murcham, ficam com folhas manchadas ou amareladas.

Por isso, o bom jardineiro é aquele que está sempre de olho e que observa as alterações e consegue tratá-las antes que seja tarde.

Pequenas atitudes como mudar o vaso de lugar, podem fazer milagre! Mas além desta simples dica, alguns truques ajudam a ter lindas plantas dentro de casa e no jardim.

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1 – A planta certa para o lugar certo
Assim como nós, as plantas têm um tempo de vida. Nenhuma planta vive para sempre. Então o primeiro passo é entender seu ciclo de vida.

Existem plantas perenes, que têm a vida mais prolongada e espécies anuais ou bianuais, que têm um ciclo de vida curto de um ou dois anos. Estas últimas geralmente morrem depois de florescerem e produzirem sementes.

As plantas anuais, normalmente são plantas mais coloridas, bonitas, exuberantes e por isso muito usadas como flores de corte e decoração.

Exemplos delas são a petúnia, amor-perfeito, margarida, dália, sempre-viva, boca de leão, girassol e gloxínia. Também entram no campo das plantas anuais a maioria das hortaliças. Portanto, plante, mas saiba que a vida delas não é longa.

Já as espécies perenes são ideais para fazer canteiros em jardins, justamente por terem um ciclo de vida mais alongado.

Além disso, há plantas de sol, meia sombra e sombra. A partir da necessidade de luz que a planta requer do local onde será instalada, dá para iniciar a escolha das plantas adequadas.

Uma busca na internet pode ajudar a escolher melhor as espécies para cada ambiente. Além disso, nas lojas de jardinagem os atendentes conhecem as necessidades de luz que cada planta precisa e podem auxiliar na escolha.

Uma boa dica para saber as necessidades das plantas, é verificar a origem natural delas. Por exemplo: as orquídeas geralmente nascem nos troncos das árvores, portanto, são plantas de sombra e que não gostam de ficar encharcadas (a água passa pelos troncos, molha as raízes e escorre).

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2 – Necessidade de água
Em geral as plantas morrem mais por excesso de água do que por falta. Isso porque muitas plantas conseguem passar por um grande período sem rega, já o excesso apodrece as raízes e cria fungos.

Espécies de interior geralmente devem ser regadas de uma a duas vezes por semana, mas isso depende muito da época do ano e da temperatura ambiental.

Já um jardim novo deve ser regado todos os dias. Normalmente depois de 1 ou 2 meses a rega pode ser mais espaçada, mas isso depende muito da região e a quantidade de calor do dia. Com a queda da evaporação no inverno, você deve molhar menos.

Na dúvida, toque a terra com o dedo, se sentir que a terra está meio úmida, não molhe.

Há ainda plantas que não gostam muito de água. Em geral são plantas de originárias de locais desérticos ou com muita areia na composição do solo.

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3 – Drenagem e uso de substrato adequado
Falamos da necessidade da rega adequada, mas apenas isso não garante o sucesso. É preciso distinguir se a planta precisa de um solo mais úmido ou mais seco.

Por exemplo, o lírio da paz é uma planta que aprecia muito água. Ele deve ser molhado constantemente e a terra onde está plantado deve ser mais argilosa do que arenosa. Isso porque a argila retém a umidade, enquanto a areia drena melhor.

As suculentas, ao contrário, devem estar em um vaso bastante drenado, por isso a composição do solo delas deve ser mais arenosa do que argilosa.

Felizmente hoje existem substratos específicos para cada tipo de planta, o que já ajuda muito.

Nas plantas de vaso, recomenda-se que a camada do fundo tenha cerca de 3 cm de pedras ou de argila expandida. Isso faz com que a água não se acumule na parte de baixo do vaso, evitando fungos.

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4 – Adubos são as “vitaminas” das plantas
As plantas precisam mais do que água e terra para ficarem sempre bonitas. É como se água e terra fossem feijão com arroz da planta e os adubos, seriam os legumes, frutas e verduras.

É através dos adubos que as plantas recebem as “vitaminas” que mais precisam. No caso das plantas, os nutrientes mais importantes são nitrogênio, fósforo e potássio, também conhecido como NPK que vem no rótulos de muitos adubos.

Porém existem os micronutrientes, como zinco, ferro, manganês, boro e outros que garantem a saúde e beleza mais duradouras.

Há inúmeros produtos no mercado, mas nem todos contém nutrientes e micronutrientes. Faça uma pesquisa e sempre procure usar adubos orgânicos.

A adubação deve ser feita a cada 15 dias ou 1 vez ao mês. Dessa maneira a planta dificilmente fica doente e torna-se mais resistente as pragas.

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5 – Troca de vasos e podas
Muitas vezes a planta cresce demais e as raízes tomam conta de boa parte do vaso, ocupando o espaço da terra e consequentemente absorvendo menos nutrientes.

É hora de buscar um vaso maior e fazer a mudança renovando a terra e fazendo nova camada de drenagem no fundo vaso para evitar o acúmulo de água.

Às vezes não é necessária a troca do vaso, mas é preciso podar. Não tenha medo das podas!

Quando você corta alguns galhos e folhas, a planta deixa de gastar a energia desnecessária e se concentra nos ramos novos. Distinguimos as podas em dois tipos:
* podas de limpeza: para eliminar galhos secos e folhas danificadas ou alguma doença que a planta pode ter;
* podas de formação: para garantir um formato mais adequado e equilibrado.

Prefira fazer as podas no inverno. Jardineiros antigos dizem que as podas devem ocorrer nos meses que não tem a letra “R”. Ou seja, maio, junho, julho e agosto. Coincidência ou não, são os meses mais frios, período que as plantas hibernam e é o período ideal para podas.

Seguindo essas dicas, você pode se aventurar no mundo da jardinagem sem medo. Mas é preciso saber que mais do que qualquer truque, o que manterá suas plantas sempre perfeitas será a sua observação diária as necessidades dela.

Com certeza se isso for um prazer para você, suas plantas responderão ao seu carinho com toda a exuberância possível.

E com a prática, você passará a decodificar os sinais com mais facilidade e dentro de pouco tempo poderá a ser promovido ao mais novo dedo-verde do mundo. Boa jardinagem!

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pendentes

Também conhecidas como pendentes, as plantas para pendurar são ideais para quem vive em espaços pequenos, mas faz questão de ter um cantinho verde em casa.

Com galhos e folhas que se desenvolvem em formato de cascata, muitas destas espécies são queridinhas dos paisagistas, pois adicionam vivacidade ao jardim vertical e servem como molduras naturais para os ambientes.

Abaixo diferentes plantas para pendurar que fazem total diferença na decoração. Confira!

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1. Capuchinha (Tropaeolum majus)
Esta flor comestível, com o sabor que lembra o agrião, é da família da pimenta-do-reino. É importante que a planta seja adubada com fertilizantes orgânicos, caso o cultivo seja direcionado ao consumo. Ela pode receber sol pleno e necessita de regas frequentes.

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2. Barba-de-Moisés (Soleirolia soleirolii)
Ela também pode ser encontrada como lágrima-de-anjo, lágrima-de-bebê ou planta-da-sorte.

Esta espécie precisa de bastante sol, solo drenado e sempre rico em matéria orgânica. Além disso, a barba-de-moisés tem um efeito delicado e é uma suculenta de fácil propagação.

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Rosário (Senecio rowleyanus)
Apesar de ser uma suculenta, o rosário ou colar-de-pérolas não gosta de tantas horas no sol direto e precisa de rega com mais frequência.

Vale manter o solo úmido, mas nunca encharcado. A espécie ainda dá flores brancas e, além de ser usada como planta pendente, pode também ser uma planta rasteira.

Callisia repens

Dinheiro-em-penca (Callisia repens)
Versátil, vai bem tanto no sol pleno quanto em locais de meia-sombra, já que ele se adapta aos dois tipos de luminosidade – mas lembre-se a quantidade de folhas podem variar de acordo com a quantidade de luz. Vale regar uma vez por semana, mas não encharcar.

Schlumbergera truncata

Flor-de-maio (Schlumbergera truncata)
Ela é uma suculenta da família dos cactos, que não dá espinhos e gosta de ficar em espaços com luz difusa, ou seja, à meia-sombra.

A espécie pode ser cultivada em um vaso suspenso ou no alto de uma estante ou prateleira, já que as suas flores vão cair e formar uma cascata colorida. É recomendado que a rega seja feita duas vezes por semana.

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O outono brasileiro não é necessariamente caracterizado pela perda das folhas. Ainda assim, a estação marca a transição do verão para o inverno, quando a maioria das espécies entram em dormência.

Portanto, é fundamental preparar o jardim para essa mudança de temperatura e de atividade metabólica.

Abaixo, dicas do que fazer durante o outono:
1 – Observe o jardim
Regra básica da jardinagem, a observação é sempre o melhor caminho para descobrir o que o jardim precisa. Nessa época, é comum que algumas plantas apresentem folhas amareladas e secas.

Analise se este é um processo natural da espécie ou alguma praga. A ação virá desta análise: no primeiro caso, a poda de limpeza e manutenção é a estratégia mais adequada.

No Brasil, temos poucas espécies caducifólias, mas este é o caso do jasmim-manga e de alguns ipês, então, não estranhe a queda das folhas.

2 – Cuidado com a água em excesso
Com as temperaturas amenas, não é preciso regar tanto as plantas, pois as raízes podem não secar a tempo e chegam a apodrecer, um processo comum em vasos.

Uma dica é sempre utilizar o dedo para verificar a umidade da terra. Caso esteja úmida, a terra irá grudar no dedo. Senão, estará solta e é hora de regar.

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3 – Faça uma poda consciente
O outono é a estação que precede o inverno, quando as espécies entram em um período de dormência e diminuem sua atividade metabólica. Por isso, é o momento de podar apenas o necessário.

Procure fazer a poda durante a lua minguante, quando há menor fluxo de seiva para os galhos, minimizando a perda. E lembre-se: plantas frutificando ou florindo não devem ser podadas. Já os galhos e folhas secas devem sempre ser retirados.

4 – Não há necessidade de adubação
O período de temperaturas mais frias faz com que a vegetação entre em dormência, logo a adubação é indicada no final do inverno.

Assim, quando a primavera começar e o período de dormência acabar, as plantas já terão alimento para crescerem e se desenvolverem.

5 – Espécies indicadas para cultivo
Nessa época do ano, o solo não está tão frio e ainda apresenta boa umidade para as práticas de jardinagem, o que facilita o desenvolvimento de várias espécies.

Pode ser plantio de capuchinha, girassol, cravos, begônias, gardênias, orquídeas, amor-perfeito, crisântemos, rosas e lírios.

Já nas hortas, boas opções são couve, alface, cebola, rúcula, agrião, aipo, salsa, cenoura, nabo, rabanete, repolho, chicória, acelga, cebolinha, manjericão, espinafre, feijão, morango e alho-poró.

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