Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘conceitos’

Pellaea calomelanosExemplo de pteridófita

O grupo das pteridófitas compreende plantas que, diferentemente das briófitas, possuem vasos condutores de seiva sendo, por isso, consideradas traqueófitas. Entretanto, não apresentam sementes – tal como os musgos, hepáticas e antóceros – e, ao contrário destas, a fase dominante é o esporófito, com gametófito reduzido.

Seus representantes podem viver sobre o tronco de árvores e arbustos (epífitas), ou mesmo em ambientes aquáticos. Avencas, samambaias e espécies dos gêneros Selaginella e Lycopodium são as integrantes deste grupo.

O fato de serem traqueófitas fez com que com o transporte de água, nutrientes e seiva elaborada se tornasse mais eficiente. Essa característica, aliada ao surgimento de tecidos de sustentação, permitiu que seus representantes apresentassem maior porte e se mantivessem eretos.

Pteridófitas possuem rizoma: tipo de caule semelhante a uma raiz, subterrâneo ou localizado bem próximo ao solo, quase imperceptível. Têm, ainda, folhas divididas em folíolos, sendo que as mais jovens, denominadas báculos, se apresentam enroladas. Em muitas espécies, tais estruturas, quando mais adultas, apresentam soros distribuídos na face inferior. Soros possuem esporângios contendo células-mãe dos esporos. Por meio de divisões meióticas tais células dão origem a esses últimos.

Esporos, em substrato úmido, se desenvolvem e passam a ser denominados “prótalos”. Nestes, há uma região masculina e outra feminina. Geralmente, com a ajuda da água de chuva, sereno, dentre outros, os anterozoides (gametângios masculinos) se dirigem à oosfera (gametângio feminino), ocorrendo a fecundação. A partir do zigoto, desenvolve um esporófito jovem, completando este ciclo.

Além da reprodução sexuada, alguns representantes deste grupo reproduzem-se assexuadamente, por brotamento.

plantas


Germinação

g_G_1

Uma das etapas mais difíceis e importantes para a vida de uma planta se refere exatamente ao período em que há a quebra da dormência da semente e esta inicia seu desenvolvimento. Seria algo semelhante para nós ao período gestacional, uma vez que se necessita de cuidados e condições especiais. Assim, plantas como angiospermas e gimnospermas, desenvolveram evolutivamente um complexo sistema que as permitem ter um grande potencial de sucesso no processo germinativo de suas sementes.

Para que haja a formação das sementes, várias estruturas e, às vezes, até mesmo animais têm que estar presentes contribuindo de alguma forma e permitindo a formação dessa estrutura. A semente é fundamental para a continuidade de uma espécie, mesmo que esta planta consiga se reproduzir de forma assexuada, uma vez que a mistura gênica formada durante a reprodução sexuada é essencial para o processo de adaptação e, consequentemente, de evolução desta espécie.

As angiospermas são as plantas que apresentam adaptações mais evidentes. Para isso, desenvolveram flores como estruturas para promover a polinização utilizando (graças às suas propriedades físicas, como a cor das pétalas, e químicas, como a fragrância e as substâncias nutritivas) mecanismos que permitem a relação com animais diversos, promovendo sua fertilização.

Dentro de cada flor fêmea ou hermafrodita, existem os óvulos que, após serem fecundados, originarão as sementes.

Entretanto, é necessário que estas sementes não germinem próximo à planta que a formou, caso contrário haverá entre esta e a nova planta que germinará, uma competição que será prejudicial para ambas. Desta forma, através de outra estrutura (o fruto) as plantas angiospermas permitem que a dispersão das sementes seja feita. Este processo conta novamente com a participação de animais que, ao se alimentarem de seus frutos, engolem as sementes, e ao se deslocarem para outros lugares, as liberam através de suas fezes, permitindo que estas germinem em áreas distantes.

Pensou que era simples, não é?
Quando neste novo lugar, por exemplo, as sementes necessitam de condições propícias para quebrar seu estágio de repouso e iniciar sua germinação. A maioria das plantas necessita basicamente de água para iniciar este processo, entretanto, além da água existem outros fatores que influenciam no início da germinação, como a quantidade de luz e oxigênio e a temperatura local.

Com a absorção de água, processo fisiológico conhecido como embebição, a semente passa a realizar sua atividade metabólica, o que permitirá seu desenvolvimento. A primeira etapa após a embebição é a ruptura da casca que a protege, permitindo a passagem do oxigênio, necessário para a respiração do embrião.

A primeira estrutura a despontar da semente é a radícula (raiz primária), que permitirá a fixação da planta e iniciará a absorção dos nutrientes presentes no solo. Posteriormente, surgem o caulículo e as folhas embrionárias. Com a raiz primária absorvendo nutrientes do solo e as folhas realizando fotossíntese, a nova planta encontra as primeiras condições que permitirão a continuação deste processo.

amarela

Conceitos

outono
Botânica
Botânica vem da palavra grega “botanikos”, e quer dizer “erva”. É a ciência que estuda as plantas.

Bulbo
Um bulbo é um tipo de caule que fica em baixo da terra, grande e carnudo. À sua volta ficam folhas em forma de escamas. No meio, há um ou mais brotos.
O bulbo tem reservas de alimentos que permitem que a planta fique protegida, debaixo da terra, durante os invernos gelados do Hemisfério Norte, por exemplo. Assim, quando chega a primavera, os seus brotos dão origem a novas plantas.
Tulipas, alhos e cebolas são plantas bulbosas, ou seja, que têm bulbos!

Espécie Exótica
É toda a espécie introduzida em determinada área ou região; os eucaliptos, por exemplo, são espécies exóticas – elas vieram da Austrália!

Extrativismo vegetal
É um processo de exploração dos recursos vegetais nativos (ou seja, naturais de um lugar), onde a pessoa apenas coleta ou apanha os produtos que vai encontrando em uma região. Não é um processo que produz muito, porque a pessoa tem que vagar pela mata ou campo à procura do seu objetivo: madeira, borrachas, ceras, fibras, frutos, nozes, produtos medicinais etc.

Húmus
Principal fonte de alimentos das plantas, o húmus é formado por restos de vegetais e de animais mortos, que vão apodrecendo e se decompondo no solo.

Caatinga
É um tipo de vegetação com arbustos e árvores muito espinhosas, próprias de lugares semi-áridos. A caatinga é uma das vegetações típicas do Nordeste brasileiro. Era para se proteger das árvores espinhosas da caatinga, que os cangaceiros se vestiam de couro, dos pés à cabeça.

Flora
É o conjunto dos vegetais que caracterizam uma região.

Néctar
O néctar é um suco açucarado produzido pelas plantas, especialmente para atrair insetos. As plantas precisam dos insetos para ajudá-las a se reproduzir

barra_flor1

gavinhas

O caule além de ligar a raiz às folhas, também faz circular a seiva pela planta através de vasos lenhosos (seiva bruta) e vasos liberianos (seiva elaborada), sustenta todas as outras partes da planta (folhas, flores, frutos e sementes) e armazenar água ou outras substâncias alimentícias (cana-de-açúcar).

Morfologia externa do caule
*

* entre-nó ou meritalo
* gema terminal
* gema lateral.

Classificações dos caules
Tipos de caules considerando-se a consistência da planta
*
caule herbáceo;
* caule sublenhoso;
* caule lenhoso.

Tipos de caules considerando-se o desenvolvimento da planta
*
erva;
* subarbusto;
* arbusto; Arbusto é todo vegetal do grupo das angiospermas dicotiledôneas lenhosas, que se ramifica desde de junto ao solo;
* árvore;
* liana.

Tipos de caules considerando-se a forma da planta
*
caule anguloso;
* caule achatado ou comprido;
* caule bojudo ou barrigudo, exemplo: baobá;
* caule cilíndrico;
* caule cônico;
* caule estriado,
* caule sulcado.

Tipos de caules considerando-se o habitat da planta
Caules aéreos:
Caules eretos:
* colmo, exemplos: bambu, cana-de-açúcar e milho;
* estipe, exemplos: mamão e plameiras;
* haste, exemplos: rosa e soja;
* tronco, exemplos: árvores;

Caules rastejantes:
* exemplos: abóbora

Caules trepadores:
*
caules volúveis:
* caules volúveis sinistrorsos;
* caules volúveis dextrorsos; madressilva dextrorsos
* caules não-volúveis.

Nota: O estolho ou estolhão é uma brotação lateral que em intervalos sucessivos forma gemas com raízes e folhas. Logo, o estolho permite a propagação vegetativa da espécie, exemplos: clorofito e morango.

Caules subterrâneos:
Bulbo:
*
bulbo sólido ou cheio, exemplo: açafrão;
* bulbo escamoso, exemplos: açucena e lírio;
* bulbo tunicado, exemplo: cebola;
* bulbo composto ou bulbilho, exemplo: alho e gladíolo ou palma-de-santa-rita;

Rizoma:
*
exemplos: banana, espada-de-são-jorge e orquídea;

Tubérculo:
*
exemplos: batata, cará e inhame.

Nota: Pseudobulbo ou caulobulbo é uma dilatação em forma de bulbo, que é característica das orquídeas e serve tanto para o armazenamento de água como também nutrientes minerais importantes para a nutrição vegetal.

Caules aquáticos
São considerados caules aquáticos todos aqueles que se desenvolvem em meio aquoso, exemplos: elódea, vitória-régia e outras plantas ornamentais aquáticas.

Tipos de caules considerando-se o tipo ramificação da planta
*
caule monopodial;
* caule simpodial;
* caule em diacásio.

Adaptações dos caules
*
cladódios ou filocládios;
* espinhos;
* gavinhas.

Nota: Acúleos são tricomas de origem epidérmica e também não são vascularizados como os espinhos, exemplo: rosa.

flor104