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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

Calandiva

A calandiva,  também conhecida como flor-da-fortuna ou kalanchoe, é uma planta suculenta muito comum em residências. A verdade é que é uma planta muito bonita, com folhas verdes muito carnudas e muitas florzinhas em cores vivas, que compõem um verdadeiro buquê floral.

Embora existam tamanhos diferentes de flores calandivas, o mais comum é que elas sejam pequenas. Além disso, seu preço não costuma ser muito caro nas floriculturas.

Por todas essas razões, é a calandiva uma planta muito comprada para se ter em casa e também para presentear porque, além disso, costuma durar muito tempo. De fato, não é uma das plantas mais delicadas. Mas, assim como qualquer vaso de planta, requer uma série de cuidados.

Cuidados
A calandiva é nativa de áreas tropicais da África. Isso condiciona consideravelmente a sua localização, pois é uma planta que gosta de estar em locais ensolarados, embora também não seja bom deixá-la exposta diretamente ao sol, principalmente quando os raios estão mais fortes ou durante pleno verão.

Luminosidade para cuidar de calandiva
O melhor lugar para colocar sua calandiva é em um local ensolarado dentro de casa, onde haja muita luz natural. Em todo caso, se a temperatura ambiente não for alta demais, não tem problema algum que a luz do sol atinja diretamente suas folhas.

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Calandiva com as folhas escuras
Se na área em que você a deixar houver essa exposição solar, não entre em pânico se você notar as folhas escurecendo e adquirindo uma coloração acobreada. Isso não quer dizer que estão secando, porque além de tudo, suas folhas carnosas são uma excelente reserva de água.

Você não precisa ser extremamente cuidadoso com a luz. Quanto mais luminoso for o local, melhor. Isso porque a luz é essencial para que as flores da calandiva desabrochem, mas também para fazer durar mais as que já desabrocharam e para manter as folhas verdes.

E, embora a calandiva seja uma planta que normalmente vive dentro de casa, também é possível mantê-la em perfeitas condições na área externa. Para isso, procure um local ensolarado e protegido ou abrigado, para que não tome vento ou congele quando as temperaturas caírem.

Temperatura ideal para calandiva
A temperatura é importante ao cuidar da planta calandiva. O mais recomendável é tentar manter uma temperatura ambiente entre 15ºC e 18ºC. Sob nenhuma circunstância é apropriado que esta planta esteja em um ambiente com temperatura inferior a 10°C.

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Como cuidar de calandiva no inverno
Durante o inverno, você deve tomar um cuidado especial para que ela não congele ou seja afetada por baixas temperaturas, pois isso pode causar sua morte.

Como cuidar da calandiva no verão
Se você quer saber como cuidar de calandiva no verão, também é recomendável monitorar a temperatura. Nesse caso, não é bom que ela seja submetida a muito calor. O melhor é que o termômetro na área onde está não exceda os 21°C.

Planta calandiva e a rega
Um dos cuidados fundamentais com a planta  calandiva é a irrigação. Em geral, ela não precisa ser regada com muita frequência ou em grandes quantidades, embora seja importante perceber que suas necessidades são diferentes dependendo da época do ano.

No verão, convém regar esta planta com mais frequência e mais água, pois como as temperaturas estão elevadas e os raios solares mais fortes, é necessário evitar que ela seque.

Para cuidar de calandiva no inverno, pelo contrário, a irrigação não precisa ser muito periódica, porque a reserva de água que a planta tem em suas folhas já impede que ela murche devido à falta de água.

E, certamente, você se perguntará como saber se é o momento certo para regar. Você rapidamente notará isso na terra da calandiva. Se a terra estiver seca, você deve regá-la.

Outros cuidados para a planta calandiva
Embora, como você já viu, esta seja uma planta que não requer muitos cuidados, é importante que você saiba que a calandiva deve ser fertilizada preferencialmente entre a primavera e verão. O fertilizante deve ser aplicado a cada quinze dias, aproximadamente.

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Como transplantar a calandiva
E, será que é possível transplantar a calandiva? A resposta é sim, de tempos em tempos convém transplantar a planta para um vaso maior. Agora, é melhor fazer isso depois da floração, que ocorre coincidindo com a primavera.

Para ter mais plantas deste tipo, você precisará fazer mudas que tenham também várias folhas desenvolvidas para que pegue na terra e cresça.

Com esses cuidados com a planta de  calandiva, será mais fácil mantê-la bonita o ano todo e cheia de suas características flores. Recomendamos que, em caso de dúvidas, você consulte um especialista ou a floricultura sobre seus cuidados, dependendo do clima no local onde você mora.

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Pachyphytum oviferum

A suculenta pedra da lua é uma delicada representante desta categoria de plantas. Suas folhas assemelham-se a pequenos seixos arredondados, de aparência fosca, apresentando diversas nuances acinzentadas, azuladas, esverdeadas e rosadas, sempre em um discreto tom pastel.

O aspecto empoeirado do Pachyphytum oviferum é devido à deposição de pruína sobre suas folhas suculentas. Trata-se de uma substância de natureza cerosa, impermeável, que se assemelha a um pó translúcido.

Sua função é proteger o tecido vegetal da perda de água por evaporação, nos ambientes quentes e secos que constituem o habitat da suculenta pedra da lua.

Além disso, a semelhança desta e diversas outras plantas suculentas com pedras não é uma mera coincidência ou capricho da natureza.

Como vivem em habitats semiáridos, em solos arenosos, entremeadas por rochas, a suculenta pedra da lua e suas congêneres beneficiam-se de suas aparências pétreas, de modo a se camuflarem com o entorno, escapando da ação de predadores herbívoros.

O nome científico da espécie, Pachyphytum oviferum, faz referência ao aspecto arredondado de suas folhas, que lembram o formato de um ovo.

Como se não bastasse tanta delicadeza, a suculenta pedra da lua ainda produz pequenas flores rosa, em formato de sino, tipicamente entre o final do inverno e início da primavera.

De modo geral, as inflorescências das plantas suculentas são todas muito parecidas, entre si. Além disso, como consomem bastante energia da planta, muitos cultivadores preferem poupá-la do processo e cortam as hastes florais, tão logo surjam.

Pachyphytum oviferum

Deste modo, priorizam o aspecto vegetativo da suculenta pedra da lua, que é, indubitavelmente, seu maior atrativo. Os exemplares que não florescem tendem a manter suas estruturas mais compactas e simétricas. Além disso, apresentam um crescimento mais vigoroso.

A espécie Pachyphytum oviferum é nativa do México, assim como diversas outras suculentas cultivadas e colecionadas por seus atributos ornamentais, a pedra da lua pertence à família Crassulaceae.

A suculenta pedra da lua também é conhecida como sugar almond plant, em países de língua inglesa. Isso porque suas folhas arredondadas lembram aqueles pequenos confeitos de amêndoas, cobertos por açúcar.

É importante ter em mente que a camada esbranquiçada de pruína não é reposta pela planta, periodicamente. Portanto, é bom termos cuidado ao manusearmos a planta, já que a tendência é que ela fique toda marcada com nossas digitais.

Também é aconselhável evitar borrifar qualquer tipo de substância, principalmente oleosa, sobre as folhas da suculenta pedra da lua. As mais finas gotículas de inseticida, por exemplo, podem arruinar a aparência da planta.

Outro problema bastante comum é a perda das folhas desta suculenta, ao menor esbarrão. A pedra da lua é bastante delicada e se desmonta toda, com facilidade.

Felizmente, as folhas sadias que caírem da planta principal podem ser reaproveitadas. Basta colocá-las em um berçário de suculentas, para que enraízem e produzam novas mudas.

Pachyphytum_oviferum

A planta precisa de bastante luminosidade para crescer de forma compacta. Além disso, a luz solar é essencial para que suas folhas adquiram este delicado colorido rosado. Quanto mais luz puder ser fornecida à planta, mais atraente ficará seu aspecto vegetativo.

No entanto, como sempre, é importante proteger a planta do sol mais intenso, nas horas mais quentes do dia, principalmente durante o verão. Também é fundamental que a planta seja acostumada ao sol pleno de forma gradativa, caso tenha sido previamente mantida dentro de casas e apartamentos.

Nestes ambientes internos, a suculenta pedra da lua deve ser cultivada bem próxima a uma janela ensolarada. Coberturas, varandas e jardineiras externas, expostas ao sol pleno, também são boas opções para o cultivo da pedra da lua.

Em ambientes muito sombreados, a pedra da lua tende a ficar estiolada, apresentando um maior espaçamento entre as folhas. Além disso, seu caule fica mais fino, comprido e frágil.

Caso a planta esteja muito pescoçuda, convém realizar uma poda drástica, popularmente conhecida como decapitação. Basta cortar a roseta superior, no ápice do caule, e plantá-la separadamente.

Pachyphytum oviferum

O segmento remanescente pode continuar a ser cultivado normalmente, já que produzirá novos brotos e ramificações, que podem ser utilizados para a propagação da suculenta pedra da lua.

O melhor substrato para o cultivo do Pachyphytum oviferum é aquele que se assemelha ao encontrado em seu habitat de origem. A suculenta pedra da lua aprecia um solo arenoso, bem aerado, rapidamente drenável e pouco compactado.

De modo geral, estas misturas são pobres em matéria orgânica. Substratos próprios para o cultivo de cactos e suculentas são vendidos prontos para o uso, em lojas especializadas e garden centers.

Alternativamente, uma solução caseira pode ser obtida através da mistura de terra vegetal e areia grossa de construção, em partes iguais.

Não há uma frequência ou intervalo fixos para as regas da suculenta pedra da lua. Tudo vai depender do clima local, estação do ano e material do vaso. O importante é que o substrato não fique úmido por um período muito prolongado.

Uma nova rega somente deve acontecer quando o solo estiver bem seco ao toque do dedo. Neste momento, podemos perceber que o vaso fica mais leve, fato que pode ser usado como um indicativo para ajudar a saber o melhor momento para regar.

A suculenta pedra da lua não precisa ser adubada com muita intensidade ou frequência. Um fertilizante de manutenção, do tipo NPK, próprio para o cultivo de cactos e suculentas, é suficiente para fornecer os nutrientes necessários para um bom desenvolvimento do Pachyphytum oviferum.

Esta é uma daquelas suculentas que nos despertam o desejo de apertar suas folhas, de tão fofas que são. A pedra da lua também é perigosamente apetitosa, de modo que deve ser mantida fora do alcance de crianças, ainda que não haja substâncias particularmente tóxicas em suas estruturas.

As flores da suculenta Pachyphytum oviferum aparecem geralmente no inverno e início da primavera. Apresentam cor intensa vermelho-laranla e são rodeadas por sépalas carnudas, possuindo a mesma tonalidade da folhagem.

Essas flores chamam a atenção por seu formato de “sino”. Além das flores, as folhas desta planta suculenta dão um toque a mais por serem rechonchudas em forma de ovo.

A bela espécie possui crescimento lento. Pode ser cultivada desde vasos e floreiras até canteiros, oferecendo um belo efeito visual ao jardim, principalmente quando associada a outras espécies de suculentas ou cactos.

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A Pachyphytum prefere temperaturas moderadas, apesar de suportar
temperaturas elevadas se protegida do sol de verão e do frio do inverno por curtos períodos de tempo até -7ºC.

As regas devem ser controladas para evitar o apodrecimento da planta. Uma vez por semana no verão e primavera e uma vez por mês no outono e inverno. O solo ideal é o fértil e rico em matéria orgânica e cultivada sempre sob sol pleno.

A transplante de vaso deve ser feito a cada 2 anos, na primavera. Sua multiplicação é feita por sementes, na primavera e divisão do caule em princípios do verão.

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Estima-se que existam 9 famílias diferentes de suculentas e mais de 6.500 espécies. É uma variedade enorme para você escolher a que mais se adequa ao seu ambiente.

Mas o que é importante saber para você entender a melhor forma de como cultivar suculentas? Para responder essa pergunta, algumas dicas de como cultivar suculentas, mas já adianto: não tem segredo.

Plantio das suculentas
Em geral, as suculentas são comercializadas no conhecido pote 6, de plástico, mas você pode fazer o replantio ou encontrar vasos prontos.

As suculentas necessitam de cuidados essenciais, por isso escolha o melhor vaso para o cultivo de acordo com seu gosto pessoal, a fim de facilitar os cuidados e o manuseio.

Passo a passo
Para o replantio, retire a suculenta do vaso original com atenção, segurando pela base para não correr o risco de quebrar.

No novo vaso, de cerâmica, plástico, vidro ou outro material, insira a terra adubada e, se preferir, uma mistura de areia para que o solo não fique argiloso.

Além disso, é possível inserir por camadas: uma camada de terra, outra de areia e assim sucessivamente até chegar à boca do vaso.

Com o vaso preenchido com o substrato, faça um furo no solo, com auxílio do dedo mesmo ou materiais, como pazinhas. O importante é que o diâmetro do furo seja suficiente para que caiba a suculenta e profundo o bastante para que a raiz fique dentro do solo e se sustente.

Feito isso, com os dedos encubra a raiz e pressionar levemente a terra na base da suculenta. Para finalizar, utilize pedras ornamentais para decorar e cobrir a terra do vaso, dando um aspecto estético lindo.

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Iluminação
A maioria das suculentas precisa de contato direto com o sol para viver, por isso o ideal é que elas tomem sol de 2 a 3 horas por dia. No entanto, há espécies que preferem luz indireta ou poucas horas de exposição.

Vale salientar que as suculentas são intolerantes a ambientes com sombra, por isso separe um cantinho bem iluminado para elas. Caso você resolva cultivá-las em ambientes internos, o ideal é que as posicione bem próximo às janelas. A luz, inclusive, interfere na coloração das suculentas.

Outra dica importante: pesquise sobre as suas plantinhas, assim você terá mais informações de como cultivar suculentas das espécies que você possui em casa e saberá o melhor lugar para ela crescer.

Irrigação
A rega das suculentas deve ser levada muito a sério. O cuidado com a quantidade de água é um fator importantíssimo, pois definirá a beleza e o desenvolvimento de suas plantas.

As suculentas precisam de pouca água para viver por terem reservas de água em suas folhas. O excesso é a maior causa de perda das plantas, pois pode ocorrer o apodrecimento das raízes.

Por isso, o ideal é que as regas aconteçam uma vez na semana, isso pode mudar de acordo com o tipo de vaso que você utiliza ou o clima de sua região. Por isso é preciso estar atento, em épocas mais frias a frequência deve ser diminuída e a rega, realizada duas vezes ao mês.

O cultivo de suculentas requer muita atenção, se estiver na dúvida de quando regá-las, verifique o solo com o dedo mesmo, se estiver seco e a terra solta, sua suculenta precisa de água.

Outra dica importante: tente molhar apenas o solo, evite o contato da água com as folhas, pois elas podem apodrecer.

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Adubo
A adubação orgânica é sempre bem-vinda e uma das melhores e mais conscientes que há. Você pode utilizar também outras técnicas de fertilizantes naturais, como casca de ovo, cascas de vegetais e outros.

Caso prefira optar por outros adubos, existem fertilizantes específicos para suculentas, mas assegure-se que o local onde irá realizar a compra e o produto sejam de qualidade, assim você preserva suas plantas.

Decoração
o cultivo de suculentas não tem limites, é a hora de abusar das combinações. Você pode decorar seus espaços internos com diferentes vasos, inserir suas plantas naquele espaço vazio ou até fazer composições com outras que já possui.

Na mesa de centro, em aparadores, estantes, nichos, prateleiras, você pode preencher seus espaços com essas lindas plantas. Para os espaços externos, jardins de suculentas em vasos mais rústicos ou bacias de cerâmicas podem dar um toque especial.

Lembre-se de seguir os passos que citamos acima, assim suas plantas irão crescer saudáveis e lindas. Agora que você já aprendeu como cultivar suculentas é só colocar a mão na terra e deixar seu ambiente ainda mais bonito e exuberante.

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peromia prostata

Dentre as peperômias que estamos acostumados a ver, esta espécie talvez não seja a mais conhecida do público brasileiro. Trata-se de uma planta que faz bastante sucesso no exterior, onde é conhecida como string of turtles, colar de tartarugas.

De fato, esta folhagem delicada vai emitindo diversas ramificações que se espalham de forma prostrada, ao redor do vaso, como uma típica peperômia pendente. Suas pequenas folhas circulares, com marcações que lembram o casco de uma tartaruga, apresentam uma consistência suculenta, mais firme ao toque.

Apesar do apelido, a Peperomia prostata não é uma planta suculenta típica, como os famosos colares-de-pérolas ( Senecio rowleyanus), colar-de-golfinhos (Senecio peregrinua) ou cola-de rubi (Othonna capensis).

A planta colar de tartarugas pertence à família botânica Piperaceae, a mesma da pimenta. Sendo assim, ela também é parente da clássica peperômia pendente, popularmente conhecida como peperômia-filodendro, cujo nome científico é Peperomia scandens.

O colar de tartarugas vem ganhando espaço no contexto das florestas urbanas. Assim como acontece com outros colares e plantas suculentas, de maneira geral, a planta colar-de-tartarugas precisa ser manuseada com bastante cuidado, já que é comum suas folhas caírem ao menor esbarrão.

Não se trata, no entanto, de uma grande tragédia, já que estas folhas podem ser aproveitadas na propagação. Assim como acontece com todas as peperômias, é bastante fácil obter novas mudas através do plantio das folhas destacadas da planta mãe.

O mesmo vale para cortes do caule, desde que tenham uma gema ou nó. Estas estacas podem ser facilmente enraizadas se colocadas em um recipiente com água.

As florações do colar-de-tartarugas possuem a clássica aparência de rabo de rato, em forma de espiga, comum a todas as peperômias. No caso do colar de tartarugas, as inflorescências são menores e mais delgadas, compostas por minúsculas flores na coloração branca.

Uma touceira bem formada pode produzir diversas florações de forma simultânea. Ainda que não exista uma estação típica para que elas surjam, os meses mais quentes do ano, na primavera e verão, costumam ser mais repletos de flores.

Muitos cultivadores, com o intuito de favorecer o crescimento vegetativo da planta, optam por cortar as inflorescências, tão logo surjam.

Desta forma, a energia da planta será direcionada à produção de novas brotações, de modo a produzir uma folhagem mais densa e compacta. Há, no entanto, quem aprecie os diversos rabinhos de rato emergindo sobre o tapete de cascos de tartaruga.

O porte miniaturizado do colar-de-tartarugas faz com que esta seja uma planta bastante utilizada na composição de terrários. Devido à sua origem tropical, o colar de tartarugas aprecia elevados níveis de umidade relativa do ar.

peromia prostata

Este é um gênero típico do continente americano, que aprecia as condições amenas e sombreadas das florestas úmidas. Por esta razão, trata-se de uma planta ideal para o cultivo dentro de casas e apartamentos, em ambientes com luminosidade difusa e indireta, desde que os níveis corretos de umidade sejam fornecidos, idealmente em valores acima de 60%.

O colar-de-tartarugas não aprecia climas muito frios, secos, ou ambientes expostos à luz solar direta. Além disso, devido à natureza suculenta de suas folhas, as regas devem ser realizadas com cuidado.

É preciso aguardar até que o solo esteja bem seco, para somente então fazer uma nova irrigação. Basta fazer a aferição com a ponta do dedo. Se o substrato ainda estiver úmido, não é preciso regar.

O peso do vaso, principalmente quando o material é plástico, ajuda a avaliar o nível de encharcamento do solo. Quanto mais pesado estiver o vaso, mais água haverá em seu interior.

Para evitar um acúmulo de umidade em torno das raízes do colar de tartarugas, é imprescindível que o vaso, seja ele de plástico ou barro, tenha furos no fundo e um sistema de drenagem, composto por uma camada de pedrisco, brita ou argila expandida.

Também é importante evitar a colocação de um pratinho sob o vaso, procedimento que pode acumular a água das regas, prejudicando a planta e favorecendo a proliferação do mosquito da dengue.

No entanto, uma bandeja umidificadora, composta por uma camada de areia ou pedrisco sobre uma lâmina de água, que não entra em contato direto com o fundo do vaso, auxilia no aumento da umidade relativa do ar, favorecendo o desenvolvimento da planta.

O colar-de-tartarugas aprecia um solo rico em matéria orgânica, similar àquele encontrado nas florestas tropicais. No entanto, é importante que o material não fique muito compactado.

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É essencial que haja uma boa aeração para o desenvolvimento correto do sistema radicular, que não costuma ser muito volumoso. Além disso, a composição do substrato deve favorecer uma rápida drenagem, de modo a se evitar o excesso de umidade.

A terra vegetal, que costuma ser vendida pronta para o uso na jardinagem amadora, é suficiente para o cultivo do colar de tartarugas. Alguns cultivadores adicionam uma parte de composto orgânico, que pode ser húmus de minhoca ou esterco curtido, enriquecendo o solo.

Caso o intuito seja priorizar o desenvolvimento vegetativo, uma adubação equilibrada, do tipo NPK, pode ser fornecida, visando complementar os nutrientes fornecidos pela matéria orgânica.

No entanto, se as florações forem desejáveis, pode-se aplicar uma adubação mais rica em fósforo, própria para estimular o surgimento das flores.

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O colar de tartarugas, no entanto, é bastante comercializado nos países do hemisfério norte, sendo comum encontrarmos lojas online que oferecem exemplares em touceiras nos mais diversos tamanhos.

Mesmo não sendo uma planta suculenta típica, o colar-de-tartarugas encanta pela sua aparência minimalista e delicada, cabendo nos espaços mais exíguos.

Além disso, por não ser muito exigente quanto à luminosidade, torna-se uma candidata ideal para o cultivo em interiores, em qualquer local próximo a uma janela que receba luminosidade indireta.

É impossível não se apaixonar por esta coleção de miniaturas de tartarugas em forma de planta.

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