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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

Sedum dasyphyllum

A suculenta Sedum dasyphyllum é conhecida como corsican stonecrop, em referência à ilha francesa localizada no Mediterrâneo, Córsega.

O termo stonecrop consiste em um nome popular dado a diversas espécies de natureza suculenta, conhecidas por serem tão rústicas e resistentes que seriam capazes de sobreviver até mesmo sobre as pedras. Ela faz parte da família Crassulaceae.

Devido à característica aparência delicada e rechonchuda de suas folhas suculentas, o Sedum dasyphyllum também costuma ser apelidado Sedum lágrimas-azuis. Existem duas principais variedades em cultivo, atualmente.

Sedum dasyphyllum 'Minor'

O Sedum dasyphyllum ‘Minor’ não forma rosetas características, suas folhas são esféricas, gorduchas, organizadas de forma bastante compacta ao redor do caule, formando um tapete baixo, bem rente ao solo. Quando exposta ao sol pleno, esta variedade tende a adquirir uma coloração avermelhada.

O Sedum dasyphyllum produz flores pequenas e discretas, em forma de estrelas, que se assemelham a pequenas margaridas, com as pétalas brancas e o centro amarelo. A floração desta suculenta costuma ocorrer durante os meses mais quentes do ano, tipicamente no início do verão.

Para que isso aconteça, no entanto, a suculenta precisa ser cultivada em um ambiente com bastante luminosidade, de preferência exposta a algumas horas de sol direto por dia.

Dentro de casas e apartamentos, é mais difícil fazer com que o Sedum dasyphyllum floresça. Esta é uma suculenta ideal para ser cultivada em varandas ensolaradas, coberturas ou jardineiras externas, nas janelas.

Em países de clima tropical e subtropical, como o nosso, é preciso tomar cuidado com o sol mais intenso, nas horas mais quentes do dia, principalmente durante o verão. Estas condições mais drásticas podem causar queimaduras nas folhas do Sedum dasyphyllum.

A luminosidade ideal para o cultivo do Sedum dasyphyllum é aquela existente na condição de meia sombra, com bastante luz difusa e indireta, na maior parte do dia, e algumas horas de sol pleno, no início da manhã ou final da tarde.

Em locais muito sombreados, principalmente em ambientes internos, existe a tendência de a suculenta ficar estiolada, condição na qual seu caule cresce aceleradamente, em busca de mais luz, ficando fino e comprido, com um grande espaçamento entre as folhas.

Sedum dasyphyllum

Felizmente, existe uma forma rápida e prática de se consertar a aparência pescoçuda desta e de diversas outras plantas suculentas, através do método popularmente conhecido como decapitação de suculentas.

Trata-se de uma poda drástica, na qual apenas a roseta superior da planta é cortada e plantada separadamente, gerando uma nova muda, mais compacta.

O segmento remanescente continua a se desenvolver, emitindo novas brotações. Sendo assim, esta é uma excelente maneira de se propagar o Sedum dasyphyllum, ao mesmo tempo em que se melhora a aparência da planta, através da formação de uma touceira mais densa.

O Sedum dasyphyllum pode ser plantado diretamente na terra, em jardins contendo cactos e outras plantas suculentas, desde que apresentem as mesmas necessidades de insolação e regas. Esta é uma espécie adaptada à vida em solos rochosos e arenosos, pobres em matéria orgânica.

Trata-se de uma espécie bastante utilizada em terrários abertos ou bacias de suculentas. É praticamente impossível se deparar com um arranjo de suculentas e não encontrar um Sedum dasyphyllum em meio à composição.

Quando cultivada em vasos, é importante que esta suculenta tenha um eficiente sistema de drenagem. O recipiente deve ter furos no fundo e uma camada de argila expandida ou qualquer outro material particulado.

flores da Sedum dasyphyllum

Uma manta geotêxtil pode ser posicionada logo acima, para ajudar a reter o substrato e impedir que as raízes do Sedum dasyphyllum entupam os drenos.

É importante ter em mente que o vaso de plástico tende a reter a umidade do solo por um período mais prolongado, de modo que a frequência das regas deve ser mais espaçada. O vaso de barro, por ser mais poroso, permite a secagem mais rápida do substrato.

O solo ideal para o cultivo do Sedum dasyphyllum deve mimetizar aquele encontrado em seu habitat de origem. Esta espécie aprecia substratos arenosos, bem aerados, pouco compactados e facilmente drenáveis.

Uma mistura de terra vegetal e areia grossa de construção é capaz de fornecer estas características ao solo. Não há a necessidade da adição de compostos orgânicos, já que esta é uma espécie bastante rústica, que se desenvolve com facilidade, até mesmo em solos pobres em nutrientes.

Caso o cultivador prefira praticidade, pode recorrer a uma das diversas marcas de solos especificamente desenhados para o cultivo de cactos e suculentas, à venda no mercado.

Da mesma forma, existem adubos específicos para esta classe de plantas, com formulações do tipo NPK, em níveis equilibrados para o seu correto desenvolvimento.

Convém evitar a utilização de adubos ricos em nitrogênio, já que este elemento químico tende a estimular o crescimento acelerado dos tecidos vegetais, resultando em plantas fracas e estioladas.

As regas do Sedum dasyphyllum devem ser bem espaçadas, ocorrendo somente quando o substrato estiver completamente seco. Como esta suculenta forma um denso tapete sobre a terra, fica mais difícil usar o método do dedo, para aferir o nível de umidade presente no solo.

sedum

Neste caso, o ideal é averiguar o peso do vaso. Quanto mais leve, mais seco estará o substrato em seu interior. Com o tempo, adquirimos a prática e passamos a fazer esta correlação de forma automática.

Não existem relatos de que o Sedum dasyphyllum seja tóxico, caso ingerido acidentalmente por crianças ou animais de estimação. O principal perigo é o completo desmantelamento da planta, por estes seres curiosos, já que sua aparência é uma tentação ao manuseio excessivo.

Infelizmente, este procedimento arruína a aparência da suculenta, que perde sua camada fosca de pruína, ficando toda manchada. Além disso, suas folhas suculentas caem facilmente, ao menor toque.

Mas trata-se de um pequeno óbice, de natureza apenas estética. O Sedum dasyphyllum é uma suculenta bastante resistente, de fácil cultivo, pouco exigente quanto à manutenção, além de ser bastante ornamental.

Tanto em vasos como em jardins, esta planta é uma excelente adição à coleção dos apaixonados pelas suculentas em forma de tapete.

banconolago

Echeveria-nodulosa

Dentre as muitas espécies de suculentas cultivadas com fins ornamentais, aquelas pertencentes ao gênero botânico Echeveria costumam ocupar um lugar de destaque junto à preferência dos colecionadores.

Em meio a este micro nicho, sobressai-se a espécie Echeveria nodulosa, cujo principal diferencial está no intenso colorido avermelhado, tendendo ao vinho, presente em suas folhas suculentas.

Esta interessante pigmentação concentra-se nas bordas das folhas e ao longo de suas superfícies, formando um belíssimo padrão composto por linhas geométricas, que contrastam com o fundo em um tom bem claro de verde, tendendo ao prateado.

Ainda que esta seja uma suculenta de pequeno porte, ideal para aqueles que dispõem de pouco espaço para o cultivo de suas plantas, convém salientar que a Echeveria nodulosa é uma típica suculenta de sol pleno. Por este motivo, pode ser mais complicado cultivá-la dentro de casas e apartamentos.

Caso deseje cultivá-la neste tipo de ambiente interno, é importante que a planta seja posicionada bem próxima a uma janela ensolarada, preferencialmente voltada ao norte. Janelas face oeste, que recebem todo o sol da tarde, também são boas opções para o cultivo da planta.

Esta é uma suculenta que se desenvolve bem em varandas que recebem bastante luz solar, assim como em jardineiras localizadas na parte externa das janelas. Obviamente, coberturas também são excelentes para o cultivo desta suculenta.

Echeveria nodulosa

Os elevados níveis de luminosidade contribuem para o desenvolvimento de folhas mais pigmentadas, com um colorido mais intenso e bem delineado.

Em ambientes externos, a Echeveria nodulosa faz belíssimas composições com outras plantas de sol pleno, entre cactos e suculentas. É importante agrupar estas plantas em jardins temáticos, de inspiração desértica, compostos por solos arenosos e rochosos, expostos a generosos níveis de insolação.

A espécie pertence à família botânica Crassulaceae, sendo nativa de alguns estados mexicanos, tais como Oaxaca e Puebla, onde diversas outras espécies de interesse ornamental são originalmente encontradas.

Suas flores podem surgir predominantemente durante os meses do verão, apresentando pétalas amarelas. Sendo que estas estruturas apresentam um efeito ornamental secundário, existem cultivadores que costumam cortar as hastes florais, tão logo comecem a surgir, de modo a priorizar o crescimento vegetativo da planta, que economiza energia para a formação de novos brotos e rosetas. De modo geral, as suculentas que não florescem costumam ficar mais compactas e vistosas.

echeveria nodulosa

Ainda que a Echeveria nodulosa aprecie o sol, convém protegê-la da insolação muito intensa, nas horas mais quentes do dia, principalmente durante o verão.

Também é importante tomar cuidado ao expor plantas, acostumadas à vida dentro de casas e apartamentos, aos ambientes externos, sob sol pleno. O processo de transição deve ser feito de maneira gradual, para que não ocorram queimaduras nas folhas.

Por ser originária de ambientes áridos e semi áridos, quentes e secos, a suculenta Echeveria nodulosa não necessita de solos muito ricos em matéria orgânica. Esta é uma espécie que aprecia solos arenosos, que podem ser obtidos através da mistura de terra vegetal e areia grossa de construção, em partes iguais.

Também existem substratos próprios para o cultivo de cactos e suculentas, à venda em lojas de jardinagem e garden centers.

É importante que o substrato seja bem aerado e facilmente drenável. O vaso pode ser de plástico ou barro, desde que tenha furos no fundo e uma camada de drenagem, composta por pedrisco ou cacos de telha. Por cima deste material, uma manta geotêxtil ajuda a reter o substrato arenoso e impedir que as raízes da suculenta entupam os drenos.

As regas da planta  devem ser bem espaçadas, ocorrendo somente quando o substrato estiver completamente seco.

Echeveria nodulosa

Esta situação pode ser aferida através de um toque mais profundo, com a ponta dos dedos. Além disso, pode-se obter uma estimativa através do peso do vaso. Quanto mais leve o recipiente estiver, mais seco estará o solo em seu interior.

Como toda planta de natureza suculenta, a espécie Echeveria nodulosa não necessita de esquemas muito elaborados ou intensos de adubação. Pelo contrário, o excesso de adubo, principalmente aqueles mais ricos em nitrogênio, pode acarretar em um desenvolvimento mais acelerado da planta, tornando-a estiolada, com o caule fino e comprido, apresentando um grande espaçamento entre as folhas.

O fertilizante com uma formulação de manutenção, do tipo NPK, é suficiente para garantir um bom desenvolvimento desta suculenta. Existem adubos próprios para o cultivo de cactos e suculentas, à venda no mercado.

Ainda que não necessite de podas constantes, a Echeveria nodulosa pode ficar mais pescoçuda, com o passar do tempo.

Para corrigir este problema, que é meramente estético, pode-se recorrer a uma poda drástica, popularmente conhecida como decapitação de suculentas, que consiste em decepar a roseta superior, plantando-a separadamente.

O caule remanescente continuará a produzir novos brotos, que poderão ser utilizados na propagação da Echeveria nodulosa.

As folhas destacadas desta suculenta também podem ser utilizadas na formação de novas mudas. Basta colocá-las em um berçário, para que comecem a formar novas raízes e brotos. No entanto, vale ressaltar que este é um processo bastante lento. Serão necessários vários anos de cultivo, até que estas mudas se tornem plantas adultas.

coração

Stapelia_gigantea

Parece um cacto, mas não pertence à família Cactaceae. De nome científico, Stapelia gigantea, essa suculenta é ideal para jardins-de-pedra. Suas flores possuem formato de estrela, não possui um aroma agradável, o que ajuda a atrair moscas e  besouros para fazerem a polinização.

Devido a esse odor “podre” que suas flores exalam, a espécie é popularmente conhecida como Stapelia, flor-carniça ou planta-sapo. Mas calma, esse aroma só é percebido muito perto de suas pétalas.

Nativa da África do Sul e Zâmbia, a suculenta não possui aréolas e nem espinhos.

Como cultivar e plantar a Stapelia?
A flor pode ser plantada de várias formas: em vaso ou diretamente no solo. Em jardins externos, jardineiras e até em arranjos com outras suculentas e cactos.

Vale utilizar substrato indicado a cactos e suculentas, porém  e espécie aceita ser plantada em outros tipos de solo, desde que ofereçam uma boa drenagem.

Em vasos, necessariamente é indicado o uso do substrato para suculentas ou para plantas ornamentais à base de turfa e casca de pínus moída

Além disso, é recomendado enriquecê-lo com matéria orgânica e fazer regas regularmente, evitando excesso. Resistente, a planta também suporta a sombra parcial e o frio subtropical. Entretanto, apesar de gostar de climas quentes. O sol muito forte muito forte de verão pode ocasionar retardamento de seu crescimento.

A Stapelia gigantea não é tóxica. Seus ramos parecem dedos. São quatro lados e uma linha serrilhada nos ângulos formados por estes lados.

A espécie se multiplica por sementes (o que é mais difícil e demorado), o mais simples é por estacas ou divisão de touceira.

Stapelia_gigantea

Para florirem, as Stapelias precisam de algumas horas diárias de sol. Quando acontece a floração desta planta, é possível conhecer flores cremes/amarelas, com formatos de estrelas, e com “pelinhos” bordô e vinho. Porém, quando abertas elas exalam um odor desagradável que atrai os seus polinizadores, moscas e besouros.

Os insetos são enganados quando pousam na flor e depositam ovos dentro, pois a espécie se fecha. Essa planta curiosamente faz o controle de moscas e besouros no ambiente. A floração se estende do final do verão ao outono.

golfinhos

Kalanchoe bracteata

As suculentas do gênero kalanchoe estão entre as representantes mais versáteis, diversificadas e queridas pelos cultivadores.

Conhecidas pela incrível resistência, velocidade de crescimento e multiplicação, estas espécies, variedades e híbridos sempre garantem um lugar cativo nas coleções. O destaque hoje é a suculenta colher-de-prata, cujo nome científico é Kalanchoe bracteata.

Trata-se de uma planta de aparência e coloração únicas, ideal para fazer uma belíssima composição com sua parente próxima, a suculenta colher-de-cobre (Kalanchoe orgyalis). Ambas são plantas de fácil cultivo, que fazem jus aos seus nomes populares, com seus coloridos diferenciados.

Pertencente à família Crassulaceae, a suculenta colher de prata é de origem africana, ocorrendo nativamente na porção sudeste da ilha de Madagascar. O primeiro exemplar foi encontrado em dunas arenosas da cidade de Tolanaro, na região costeira da ilha.

Na natureza, os exemplares da suculenta colher-de-prata vivem em regiões quentes e secas, sob sol pleno, em solos arenosos e rochosos. A espécie Kalanchoe bracteata desenvolve-se sob a forma de pequenos arbustos compactos, com folhas e caules de natureza suculenta, recobertos por finos tricomas que lhes conferem um aspecto aveludado.

É interessante notar que a coloração original das folhas da suculenta colher-de-prata é esverdeada. Assim que nascem, estas estruturas têm a penugem mais rala, apresentando um aspecto mais comum.

Com o passar do tempo e a maturação destas estruturas, suas superfícies recobrem-se de pequenos pelos claros, que lhes conferem a aparência prateada.

Por ser bastante rústica e, ainda assim, ornamental, a Kalanchoe bracteata é frequentemente utilizada no paisagismo de áreas externas, sob sol pleno, como jardins rochosos, de inspiração desértica.

Kalanchoe_bracteata

A suculenta colher-de-prata funciona bem como uma forração, ainda que possa atingir grandes estaturas, de até um metro e meio. A coloração e textura diferenciadas das folhas formam um belo contraste com outras plantas suculentas e cactáceas.

Neste tipo de ambiente, pouquíssima manutenção é requerida por parte da suculenta colher de prata. Basta que a planta receba luminosidade abundante, preferencialmente composta por sol direto, e seja regada moderadamente, sem excessos.

No entanto, sendo a Kalanchoe bracteata uma espécie africana, ela se desenvolve melhor em regiões de climas mais quentes, principalmente em cidades litorâneas.

Ainda assim, é possível cultivar a suculenta colher de prata em vasos, dentro de casas e apartamentos.

Para tanto, é preciso que ela fique posicionada no local mais ensolarado do ambiente, próxima a uma janela ampla, que receba o sol direto da manhã ou da tarde. De modo geral, aberturas voltadas ao norte tendem a ser melhor iluminadas.

Para os afortunados que dispõem de coberturas ou varandas, estes também são ótimos locais para o cultivo da Kalanchoe bracteata. Jardineiras externas nas janelas, desde que recebam sol pleno, também podem ser utilizadas.

Em locais internos, o principal problema é a luminosidade insuficiente. Podemos perceber quando a suculenta colher de prata não está feliz quando ela começa a crescer muito rapidamente, ficando alta, fina e comprida, em busca de mais luz.

Kalanchoe-bracteata

O espaçamento entre as folhas aumenta e ficamos com uma suculenta estiolada, pescoçuda. Para corrigir esta situação, além de transferir o vaso para um local melhor iluminado, precisamos efetuar uma poda drástica, cortando a porção apical da planta.

Este procedimento é necessário porque, mesmo com mais luz, a parte estiolada não volta ao normal. Depois de ficar algumas horas em um local seco e arejado, para que o corte cicatrize, a Kalanchoe bracteata pode ser plantada em um novo vaso.

O caule remanescente pode continuar a ser cultivado normalmente, já que irá produzir novas brotações, que podem ser utilizadas para multiplicar a suculenta colher-de-prata.

Outro método bastante utilizado para propagar a Kalanchoe bracteata é através de folhas destacadas da planta mãe. Basta retirar algumas, com cuidado, e colocá-las em um berçário de suculentas, onde irão se enraizar e produzir novas mudas.

No caso da suculenta colher de prata, este fenômeno pode, inclusive, ocorrer espontaneamente, com folhas caídas no solo, que acabam originando novas plântulas.

Além disso, é comum que esta suculenta produza pequenos brotos laterais, que podem ser destacados e plantados separadamente. Por outro lado, se forem deixados onde estão, contribuirão para o crescimento e adensamento da touceira, produzindo um belo efeito ornamental.

A suculenta colher-de-prata pode ser cultivada em vasos de plástico ou barro, desde que tenham furos no fundo. Convém evitar colocar esta planta em cachepots sem dreno, bules, xícaras ou terrários de vidro, que tendem a acumular a água das regas no fundo.

Como toda espécie suculenta, a Kalanchoe bracteata pode perder as raízes, que apodrecem facilmente, quando há excesso de umidade.

colher-de-prata

Para evitar que isso aconteça, basta plantar a suculenta colher-de-prata em um solo arenoso, pouco compactado e que permita o escoamento rápido da água das regas. Substratos compostos por terra vegetal e areia grossa são perfeitos para o cultivo desta suculenta.

Alternativamente, solos prontos, próprios para o plantio de cactos e suculentas, podem ser utilizados. Não é preciso adicionar adubos orgânicos a esta mistura, já que a Kalanchoe bracteata está habituada a solos menos férteis, em seu habitat de origem.

A adubação da suculenta colher-de-prata pode ser do tipo inorgânica, própria para cactos e suculentas, do tipo NPK. Caso o intuito seja fazê-la florescer, uma formulação mais rica em fósforo pode ser fornecida.

Em ambientes internos, no entanto, é mais difícil que esta suculenta produza flores. Seu maior apelo ornamental concentra-se no aspecto da folhagem, aveludada e prateada.

janela-neve