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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

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Você sabe como escolher os vasos para suculentas ideais? As suculentas estão em alta, são as favoritas no momento para paisagismo, além de serem as mais procuradas por quem não tem muito tempo para cuidar de plantas, já que necessitam de cuidados considerados simples se comparados com outras espécies.

Mas para ficar ainda mais fácil e bonito, nós preparamos algumas dicas para você escolher os vasos para suculentas de forma correta e permitir que a sua planta cresça saudável.

Vasos para suculentas
As suculentas são conhecidas por ter suas folhagens grossas. Essa característica se deve por ela armazenar muito mais água do que as outras espécies, isso significa que pode ficar mais tempo sem precisar de cuidados.

Por isso, as suculentas conseguem sobreviver muito bem em climas secos e áridos e até mesmo em desertos.

Por conta do acúmulo de água, os vasos para suculentas se tornam primordiais, pois os materiais podem ditar também a quantidade da rega, além do clima em que elas estão.

Tipos de materiais de vasos para suculentas
O material do seu vaso irá ajudar a saber como regar suas suculentas e, assim, mantê-las mais saudáveis. Separamos alguns tipos de vasos em diferentes materiais, confira:

vaso de barro

Vaso de barro
Em geral, os vasos de barro são os melhores para as plantas, isso inclui também as suculentas. Eles dão à planta a sensação de estar plantada no chão.

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Vaso de cerâmica
São muito comuns e podem ser encontrados em diversos formatos e tamanhos. Eles retêm mais umidade, mantendo a terra fresca e úmida por mais tempo. Assim, a rega pode ser feita em quantidade maior e com menos frequência.

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Vaso de cimento
Vasos de cimento podem ser encontrados de diversos tamanhos e formatos também. Essa opção tem boa absorção de água, porém tende a reter calor, o que pode ser prejudicial, por isso a rega deve ser em menor quantidade e mais frequente.

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Vaso de vidro
Os vasos de vidro têm aspecto moderno e possuem diferentes formatos, além de muita elegância. Eles não retêm água e armazenam calor – seu uso deve ser feito em ambientes frescos e a rega pede menos água e mais frequência.

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Vaso de plástico
Leves, baratos e disponíveis em diversos tamanhos e formatos, podem servir de base para vasos de vidro ou madeira, ou ser utilizados sozinhos. Porém, tendem a esquentar demais quando expostos ao sol – esse calor é facilmente transferido ao solo, o que pode prejudicar a planta. Assim, é necessário ter mais frequência nas regas.

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Vaso de porcelana
Apesar de mais caros, os vasos de porcelanas podem ter diferentes formatos e tamanhos. Ficam lindos em qualquer decoração, mas é preciso estar atento ao ambiente, pois eles podem também reter calor. Assim, a rega precisa de menos água em maior frequência.

Uma dica para escolher os melhores vasos é considerar o estilo decorativo do espaço. Por exemplo: industrial, moderno, minimalista, retrô, rústico, romântico, clean, entre outros. A combinação irá gerar um ambiente bem harmonioso, elegante e charmoso.

Além disso, você pode brincar e inserir vasos para suculentas em objetos como aparadores, mesas centrais e outros, em nichos e prateleiras em paredes e ainda utilizar opções que estão na moda, como vasos suspensos ou em formatos personalizados.

Charme e estilo para sua composição
Os vasos pendentes estão na moda atualmente. Eles são suspensos por cordas ou cordões de aço presos no teto e conseguem dar fluidez à decoração, por isso pode ser uma boa ideia para compor seu jardim externo, de inverno ou então do lado interno de sua casa.

Eles são excelentes para ambientes pequenos, pois não ocupam espaço do chão e nem nas paredes. É um tipo de jardim que propõe decorar com mais leveza.

Os formatos de bonecos também ganham espaço. Podem ser feitos de variadas maneiras, até mesmo artesanalmente com biscuit ou cerâmica.

Os mais usados nas decorações são bonecos minimalistas e conceituais, podem ser de apenas uma cor ou característicos de um personagem. Qualquer que seja o tipo pode deixar a decoração alegre.

vaso de suculentas

Sem limites para a criatividade
As suculentas são plantas lindas, de diversos formatos, tamanhos e milhares de espécies. Você pode ser amante dessas plantas e ter algumas ou até colecionar, o que você precisa estar atento é na saúde dessas plantas.

Os vasos para suculentas são essenciais para que você mantenha essas plantinhas lindas e saudáveis. Agora você sabe os materiais de vasos que combinam melhor com seu clima e espaço, além de diversas ideias e possibilidades que podem ser usadas.

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Hoje relativamente fácil de encontrar no comércio, essa planta nativa de ambientes áridos do norte da África e do Oriente Médio tornou-se – assim como as orquídeas ou roseiras comuns – um vício para muitos jardineiros.

O que é absolutamente compreensível: além da floração magnífica, em tons que variam do branco ao rosa e ao carmim metálico, a rosa-do-deserto é um vegetal muito singular. Mas, apesar de rústica, é cheia de manhas no cultivo e muitas dúvidas surgem de como cuidar dela.

Abaixo as dúvidas mais frequentes sobre como cultivar rosas do deserto. Confira as respostas!

Por que replantar a rosa do deserto?
De modo geral, as rosas do deserto cultivadas em vaso devem ser replantadas uma vez por ano, sempre na época de maior atividade vegetativa da planta, que é de setembro a março, favorecendo o surgimento de novas raízes capilares rapidamente.

A rosa do deserto pode ser replantada no mesmo vaso, uma vez que a finalidade desta etapa é levantar e engrossar ainda mais seu caudex. Assim, a cada replantio o tronco engrossa mais e toma formas maravilhosas.

Como polinizar rosa do deserto?
A polinização manual das rosas do deserto é muito simples e fácil. Porém, é importante ter cuidado, já que se trata de um procedimento bem delicado, em que os órgãos reprodutores da planta no interior de suas flores são manuseados.

Rosa do deserto com folhas amarelas: o que fazer?
Primeiramente, vale lembrar que a maioria das rosas do deserto tendem a diminuir seu metabolismo com temperaturas abaixo de 20ºC. O primeiro sinal que isso está acontecendo são folhas amareladas caindo, pois é uma planta caduca.

Se as folhas estiverem amareladas em pleno verão, pode ser um indicativo de ausência de algum nutriente. Nesses casos, recomendo duas ações: fazer a correção do substrato no qual está plantada e fazer uma adubação de manutenção na rosa do deserto.

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Rosa do deserto com folhas enrugadas: o que fazer?
Na maioria das vezes, as folhas enrugadas são um indicativo de falta de nutrientes. Se o problema persistir após uma boa correção de solo seguida de adubação, é possível que a planta tenha sido afetada por algum tipo de ácaro ou vírus que gera esses sintomas.

O que fazer para a rosa do deserto crescer rápido?
O desenvolvimento depende muito dos replantios e podas. Para a rosa do deserto crescer rápido, basta seguir um calendário de cuidados, em que, uma vez por ano, no mínimo, haja um replantio, uma poda, de duas a três correções de solo e uma adubação em constância (seja foliar, farelado ou na irrigação). Assim, você terá uma linda planta em 3 anos, mesmo nos casos em que ela foi obtida a partir de sementes.

Nunca se esqueça de adicionar areia grossa no mix do seu substrato, vai ajudar muito no desenvolvimento de sua planta.

rosa do deserto

A rosa do deserto é tóxica?
A resina ou látex da rosa do deserto, se for fervida, se torna tóxica. Entretanto, para ocorrer um envenenamento somente pelo contato com a seiva, seria necessário uma grande quantidade, que, pela boca, seria impossível, mesmo que acidentalmente.

A seiva apresenta gosto muito amargo, que repele qualquer ser que tente morder ou ingerir.

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O sucesso dessa “gorduchinha”, conhecida também como “rainha do jardim” transforma cultivadores em colecionadores, que buscam cada vez mais cores e variedades diferentes.

Como são uma espécie de suculenta e, por serem nativas de regiões áridas, necessitam de um substrato específico para se desenvolverem bem. Mais importante que a fertilidade desse substrato, é a sua capacidade de drenar água, que deve ser alta.

Ao contrário do que costumamos ouvir, as rosas do deserto apreciam água, sim! O que prejudica o desenvolvimento delas é o substrato encharcado ou terras que acumulam líquido, por isso a drenagem é tão importante.

Substrato para rosa do deserto
É preciso muita atenção para preparar o substrato para rosa do deserto, buscando chegar o mais próximo possível do solo nativo da espécie.

O cuidado com o solo fará toda a diferença no desenvolvimento da planta, afinal, quando cultivada em vaso, a rosa do deserto não está livre para buscar os recursos necessários, portanto, é necessário fornecê-los e garantir uma boa drenagem.

Mas o que significa uma boa drenagem do substrato para rosa do deserto?

substrato

A explicação é a seguinte: depois da rega, a água deve descer da superfície em 2 segundos. Se houver demora na absorção, é provável que haja problema na drenagem do solo.

As regas podem ser feitas até duas vezes por dia, no início da manhã ou ao anoitecer.

Quanto ao preparo do substrato para rosa do deserto, a areia grossa é indispensável em qualquer que seja o mix, totalizando 40% da mistura. Os outros 40% do substrato podem ser de húmus de minhoca, terra vermelha, terra vegetal ou substrato Carolina; os 20% restantes são de carvão.

Receita de substrato para rosa do deserto
Além dos substratos prontos para rosas do deserto, você pode fazer suas próprias receitas utilizando nossas dicas de mix para essa planta. Confira:

Opção 1: faça um mix com 40% de areia grossa + 40% de substrato Carolina + 20% de carvão moído;

Opção 2: faça um mix  40% de areia grossa + 40% de húmus de minhoca + 20% de carvão moído;

Opção 3: faça um mix 40% de areia grossa + 40% de terra vegetal + 20% de carvão moído.

Utilidade do carvão na rosa do deserto
Como você está montando um substrato de alta drenagem que precisa ser regado constantemente, os adubos e fertilizantes também acabam indo embora com a água.

O carvão moído deixa o substrato leve, aerado e ainda contém uma ótima porcentagem de potássio, um macronutriente muito importante. Sua função é “segurar” as partículas dos micros e macronutrientes que você vem colocando em sua rosa do deserto, seja ele farelado ou líquido.

carvão moído

Além disso, é resistente à decomposição, aumentando muito a durabilidade do substrato. Assim, o carvão vira seu osmocote natural e auxilia na liberação lenta, que segue a frequência de regas, adiando a drenagem de areia e demais componentes.

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Aeonium haworthii

As plantas suculentas tornaram-se as queridinhas dos amantes de plantas. De elegantes floriculturas a feiras e supermercados, elas podem ser encontradas em todos os tipos, cores, tamanhos e preços.

Hoje em dia, elas já ocupam lugares de destaque, antes dominados pelas flores. Tem sido bastante frequente o uso de suculentas na decoração de eventos, fazendo parte de bouquets de noivas ou sendo ofertadas como lembrancinhas de festas de aniversário. Já foram parar até em ímãs de geladeira, plantadas dentro de rolhas. É uma febre.

Se analisarmos o volume de buscas que as pessoas efetuam na internet, veremos que o termo ’suculentas’ já ultrapassa em muito as orquídeas.

Este aumento na procura, evidentemente, reflete-se no comércio. Já há, inclusive, espaços reservados às plantas suculentas no meio de algumas exposições de orquídeas. Da mesma forma, as áreas destinadas a cactos e suculentas vêm aumentando nos garden centers e floriculturas.

A beleza, diversidade, exotismo e facilidade de cultivo estão entre as razões para este sucesso das plantas suculentas junto ao público consumidor.

Segue abaixo algumas informações interessantes sobre estas plantas, bem como dicas de cultivo e manutenção dessas apaixonantes.

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Classificação das plantas suculentas
Ao contrário do que muitos imaginam, não existe uma classificação botânica formal para todas as plantas suculentas. Elas não fazem parte de uma família específica. Diferentes gêneros e espécies, pertencentes a várias famílias botânicas, são popularmente agrupados sob a denominação comum de suculentas.

De forma bastante simplista, plantas suculentas são todas as espécies vegetais capazes de armazenar água em seus tecidos, quer sejam raízes, caules ou folhas. Nestes casos, as estruturas tornam-se mais espessas, adquirindo a aparência típica de uma suculenta. Em latim, sucus significa suco ou seiva.

Todos os membros da família Cactaceae, por exemplo, apresentam esta característica. Portanto, cactos são plantas suculentas. O inverso, no entanto, não é obrigatório. Nem todas as suculentas são cactáceas.

Para exemplificar, cito alguns cactos famosos, tais como o cacto-amendoim (Echinopsis chamaecereus), cacto orelha-de-Mickey (Opuntia microdayse), cacto dedo-de-dama (Mammillaria elongata) e  cacto-dedal (Mammillaria gracilis)

Muito parecidos com os cactos, os membros da família Euphorbiaceae também são exemplos de suculentas. Neste grupo, talvez a representante mais conhecida seja a Euphorbia millii, popularmente conhecida como coroa-de-Cristo.

Kalanchoe marmorata

Características das plantas suculentas
Foi visto anteriormente que todos os cactos são exemplos de plantas suculentas. Por outro lado, nem todas as suculentas são cactos. Afinal, o que faz com que uma planta seja considerada suculenta?

Além do espessamento dos tecidos vegetais, causado pelo armazenamento de água, e a consequente aparência suculenta de folhas, caules e raízes, estas plantas típicas de ambientes áridos realizam a fotossíntese CAM (Crassulacean Acid Metabolism).

Trata-se de um metabolismo diferenciado, que foi inicialmente descoberto em plantas da família Crassulaceae, que visa atenuar os efeitos da falta de água sobre as plantas.

Plantas suculentas que habitam regiões de clima árido apresentam este comportamento evoluído, CAM, no qual os estômatos ficam fechados durante o dia, a fim de evitar a perda de água por evaporação.

Durante a noite, ocorre a abertura destas estruturas, que então permitem a captação de gás carbônico. No entanto, neste período, não há luz para a realização de fotossíntese. O CO2 coletado durante a noite é armazenado sob a forma de ácidos orgânicos.

Durante o dia, quando os estômatos se fecham, estes ácidos liberam o gás carbônico necessário à fotossíntese.

Para evitar a perda de água, muitas plantas suculentas têm um número reduzido de estômatos em suas folhas. Outras, mais radicais, apresentam folhas rudimentares ou ausência total destas estruturas, como acontece com a maioria dos cactos.

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Folhas cilíndricas ou esféricas, mais espessas, são características de plantas suculentas.

Além de armazenarem água, estas estruturas apresentam uma geometria que diminui a superfície de exposição ao sol, reduzindo a evaporação da água. Também com esta finalidade, as folhas das suculentas costumam ser cobertas por cera ou pelos.

Muitas espécies de plantas suculentas possuem o termo tomentosa no nome, referente à lanugem que cobre suas folhas, como é o caso da famosa suculenta orelha-de-gato ( Kalanchoe tomentosa) ou da suculenta patinha-de-urso (Cotydelon tomentosa).

Por fim, muitas espécies representantes deste diversificado grupo de plantas suculentas possui a aparência típica de uma rosa-de-pedra. Suas folhas espessas costumam ser organizadas sob a forma de rosetas, de modo muito similar às pétalas de flores petrificadas.

Sempervivum

Vasos e substratos para suculentas
A escolha do melhor vaso para cultivar suculentas passa por uma série de questões inerentes ao ambiente de cultivo e às preferências de cada colecionador.

A suculenta já sofre um grande stress ao ser retirada das estufas de produção, onde as condições climáticas são idealmente controladas, para ficar exposta à toda sorte de maus-tratos no ambiente de comercialização.

Depois, ainda é transferida ao nosso ambiente doméstico, que também é diferente da estufa. Particularmente, acho que um transplante nesta etapa só piora a situação da planta.

Para esconder a aparência não muito bonita do vaso plástico, podemos sempre recorrer a cachepots decorativos. Lembrando que é importante retirar o vaso de dentro destas peças, para que a água da rega não se acumule no fundo.

O material plástico também facilita o desenvase, durante os replantes necessários quando a planta se torna grande demais. Outra vantagem é que o peso é menor, em relação aos vasos de barro. Para quem tem grandes coleções, principalmente em apartamentos, o peso somado de todos os vasos é uma questão a ser considerada.

Por fim, vale lembrar que os vasos de plástico retêm a umidade por mais tempo, em relação aos vasos de cerâmica.

Dependendo do ambiente em que ficam as suculentas, é preciso adequar a frequência de regas, levando-se em consideração a natureza do material com o qual o vaso é fabricado. Independentemente desta questão, o importante é que o vaso possua uma boa drenagem, que impeça o acúmulo de água no substrato.

Substrato este que pode ser composto por diferentes materiais. O importante é que seja bem aerado, não compactado, bastante drenável.

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A mistura mais comumente utilizada no cultivo de suculentas é a de terra vegetal e areia grossa, em partes iguais. Mas há quem adicione esterco curtido, húmus de minhoca e outros elementos orgânicos à mistura.

É importante lembrar que plantas suculentas são originárias de regiões desérticas, de solo arenoso, geralmente pobre em nutrientes. Não é necessário utilizar um substrato muito rico em matéria orgânica, nem utilizar materiais argilosos, ou que retenham muita umidade.

Uma solução segura para quem está iniciando é comprar substratos prontos, especialmente desenvolvidos para o cultivo de cactos e suculentas.

Além da mistura clássica de terra e areia, há quem utilize casca de pinus, carvão vegetal, fibra de coco, perlita, e até mesmo musgo sphagnum. É sempre bom lembrar que, neste caso do musgo, a retenção de água é enorme e as regas devem ser feitas com muita cautela.

O importante é encontrar uma composição em proporções que apresentem uma boa performance no ambiente de cultivo de cada colecionador, levando-se em consideração seu estilo de vida e hábitos de rega.

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Frequência de regas
Nesta questão de quão frequentemente regar as plantas suculentas, não há uma regra fixa. Não podemos nos prender a uma frequência semanal ou quinzenal. O importante é sempre verificar, com o dedo, o nível de umidade do solo.

Ele só deve receber água novamente quando estiver completamente seco. Outra maneira bastante prática de se perceber que o material no interior de um vaso secou bem é aferindo seu peso. Quanto mais leve estiver, mais seco o substrato estará.

O vaso de plástico, por ser bem leve, ajuda nesta verificação. Com o tempo, vamos nos acostumando a distinguir o peso de um vaso recém-regado, comparado ao de um completamente seco.

Por este motivo, eu particularmente evito colocar aqueles pedriscos brancos decorativos, na superfície dos meus vasos. Eles me atrapalham na verificação da umidade do solo.

Frequentemente, percebo quando uma suculenta precisa ser regada apenas pela aparência da terra, que se torna mais clara e esbranquiçada, aspecto bem distinto de um solo úmido.

Durante as regas rotineiras, no dia a dia, eu evito molhar as folhas e rosetas das suculentas, para que não haja acúmulo de água e consequente apodrecimento nos interstícios destas plantas, geralmente bem compactas.

No entanto, uma vez por semana ou a cada quinze dias, principalmente durante os meses mais quentes do ano, eu costumo levar todas para a banheira e dar uma boa chuveirada.

O importante é deixar as suculentas secarem bem, depois do banho. Este procedimento evita o acúmulo de sujeira e, eventualmente, pragas nas folhas das plantas.

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Luminosidade para suculentas
Alguns iniciantes têm a impressão de que só é possível cultivar suculentas e cactos sob pleno sol. Isso não é verdade. Muitos gêneros e espécies de suculentas adaptam-se ao cultivo em interiores, desde que próximos a janelas bem iluminadas.

Neste caso, é importante saber quantas horas de sol cada janela recebe, bem como sua orientação. As janelas e varandas com face norte são as mais iluminadas e propícias ao cultivo de cactos e suculentas. Aquelas voltadas a leste recebem o sol da manhã, que também é ótimo.

Janelas face oeste tendem a ser muito quentes, podendo provocar queimaduras em suculentas mais sensíveis. Já as aberturas voltadas ao sul precisam abrigar plantas que necessitem de menos luz para seu desenvolvimento.

Nem todas as suculentas são iguais, no quesito luminosidade. Existem gêneros mais propícios a serem cultivados em ambientes internos, de meia sombra. Também existem aquelas que são mais resistentes ao sol direto.

Antes de montar sua coleção, o importante é avaliar o quanto de luz seu ambiente recebe. Depois desta verificação, basta fazer uma pesquisa e adquirir as suculentas que melhor se adaptam às condições que podemos oferecer.

Além disso, muitos gêneros de plantas suculentas adaptam-se tanto ao cultivo sob sol pleno como à meia sombra. O curioso é que sua morfologia e coloração mudam completamente, dependendo do nível de luminosidade ao qual são expostos. Nestes casos, o importante é fazer a transição gradualmente, de um ambiente para outro.

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A propagação de Suculentas
Plantas suculentas podem ser multiplicadas com grande facilidade e rapidez. Qualquer folha que é destacada da planta mãe pode gerar uma nova muda.

Basta que os segmentos sejam removidos corretamente, antes que comecem a murchar ou secar, e que sejam colocados em um berçário de suculentas.

Além disso, o processo de poda drástica, popularmente conhecida como decapitação, pode gerar uma grande quantidade de novas plantas.

Já o processo de propagação através de sementes é mais difícil e demorado. Existem algumas empresas que comercializam sementes de cactos variados. Sementes de suculentas são mais difíceis de serem encontradas comercialmente.

Embora a germinação ocorra com relativa facilidade, é complicado obter indivíduos adultos a partir de sementes, já que muitos morrem no caminho. Também é preciso ficar atento para anúncios fraudulentos de sementes, principalmente de plantas suculentas alegadamente raras.

Suculentas tóxicas
Apesar de as plantas suculentas esbanjarem beleza e fofura, há alguns cuidados a serem tomados. O perigo mais evidente são os espinhos. Não somente os cactos, mas também várias eufórbias costumam apresentar espinhos agressivos, que podem ferir crianças e animais domésticos.

Além disso, as plantas suculentas podem exsudar um líquido leitoso, quando cortadas. O caso mais típico é o das representantes da família Euphorbiaceae, como a coroa-de-Cristo. Esta seiva branca é tóxica se ingerida acidentalmente.

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Além disso, o simples contato desta substância com a pele pode causar irritações e alergias. Ainda mais perigoso é o contato inadvertido com os olhos e mucosas.

Menos evidentes, mas igualmente perigosas, são as suculentas do gênero Kalanchoe. A planta mãe-de-milhares, popularmente conhecida como aranto, é uma suculenta famosa por causar envenenamento em animais domésticos e até em gado.

É importante tomar cuidado com esta suculenta porque muitos atribuem a ela diversas propriedades medicinais. Contudo, experimentos científicos ainda não comprovaram estas alegações.

Outro exemplo clássico de suculenta tóxica é a espada-de-São Jorge. Vários membros do gênero Sansevieria podem causar intoxicação em crianças e animais domésticos, se ingeridos acidentalmente.

A famosa planta-jade, Crassula ovata, é outra suculenta bastante comum na decoração de ambientes, que pode causar acidentes, graças à toxicidade de seus tecidos vegetais.

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Há vários outros exemplos. De maneira geral, plantas ornamentais e suculentas devem ser protegidas do contato com crianças e animais domésticos. É importante fazer uma boa pesquisa antes de adquirir novas plantas, sempre tendo em vista os perigos potenciais para nossos entes queridos.

As suculentas são particularmente perigosas para crianças porque são fofas e suas folhas gorduchas destacam-se com facilidade, sendo um atrativo irresistível para ser colocada na boca. Todo cuidado é pouco.

As suculentas além de belíssimas e decorativas, são relativamente baratas, podendo ser encontradas em qualquer lugar. Como se não bastasse, são plantas de fácil cultivo e ideais para quem mora em apartamento.

Não é necessário fazer um curso ou ler uma enciclopédia para aprender a cuidar de suculentas. Qualquer pessoa que adquira uma pequena planta logo conhecerá os principais cuidados a serem tomados, sem muita frescura ou enrolação.

O único problema destas plantas suculentas é que não é possível parar em uma, duas ou meia dúzia. Sem que percebamos, logo estaremos contaminados pelo vírus e não sossegaremos enquanto não preenchermos cada espaço disponível com uma incrível coleção de plantas gorduchas.

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