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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

Euphorbia flanaganii

A planta conhecida como cabeça-de-medusa é uma suculenta que se destaca por sua aparência peculiar. Seus ramos longos e retorcidos evocam a imagem das serpentes da figura mitológica Medusa, o que justifica seu nome popular.

Esta planta é frequentemente utilizada em vasos e arranjos decorativos devido à sua forma única e ao fácil cultivo.

Caracterizada por crescer em forma de roseta, a cabeça-de-medusa possui tentáculos que se espalham ao redor de um caule central. Essa estrutura não só contribui para sua estética distinta, mas também para sua popularidade entre os entusiastas de suculentas.

Ambiente ideal para cultivar a cabeça-de-medusa
Para garantir o desenvolvimento saudável da cabeça-de-medusa, é importante oferecer um ambiente adequado. A planta prospera em condições de luz que variam de sol pleno a meia-sombra. Ambientes bem iluminados são essenciais para realçar a cor e promover o crescimento vigoroso da suculenta.

O clima ideal para a cabeça-de-medusa é quente e seco, sendo especialmente adaptada a climas tropicais e subtropicais.

Além disso, a ventilação é crucial para evitar problemas como fungos e excesso de umidade, que podem comprometer a saúde da planta.

Tipo de solo e vaso ideal para essa suculenta
O solo para a cabeça-de-medusa deve ser bem drenado, uma característica fundamental para o cultivo de suculentas.

Recomenda-se o uso de uma mistura própria para cactos e suculentas, que geralmente inclui areia grossa e um substrato leve. Essa composição ajuda a evitar o acúmulo de água, que pode ser prejudicial.

Quanto ao vaso, é importante que ele possua furos de drenagem para facilitar a saída do excesso de água. Vasos rasos são adequados, pois as raízes da cabeça-de-medusa não são profundas. Curiosamente, a planta prefere ser “apertada” no vaso, o que estimula um crescimento mais ordenado.

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Regas
A rega da cabeça-de-medusa deve ser feita com cautela. É essencial esperar que o solo esteja completamente seco antes de regar novamente. Durante o verão, a frequência de rega pode ser semanal, enquanto no inverno, deve ser reduzida para a cada 15 dias ou menos.

Um ponto importante é evitar molhar diretamente o centro da planta, pois isso pode levar ao apodrecimento. A rega adequada é crucial para manter a saúde e a aparência da suculenta.

Propagação
A propagação da cabeça-de-medusa pode ser realizada por separação dos brotos laterais ou por estaquia. Para isso, basta cortar com um estilete limpo, deixar cicatrizar por alguns dias e plantar em um substrato seco. A planta enraíza facilmente quando mantida em um local iluminado e arejado.

Esse método de propagação é bastante eficaz e permite que novos exemplares sejam cultivados com facilidade, ampliando a coleção de suculentas de qualquer entusiasta.

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Toxicidade
Sim, a cabeça-de-medusa é tóxica. Assim como outras plantas do gênero Euphorbia, sua seiva leitosa pode causar irritação na pele e nos olhos. É aconselhável usar luvas ao manusear a planta e mantê-la fora do alcance de pets e crianças.

Evitar o contato da seiva com os olhos ou feridas abertas é fundamental para prevenir reações adversas. A segurança deve ser sempre uma prioridade ao lidar com plantas tóxicas.

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Os Lithops pertencem à família Aizoaceae e evoluíram para imitar pedras, evitando predadores. Possuem folhas suculentas unidas, formando uma estrutura compacta. Uma fenda central separa as folhas, de onde surgem novas folhas e flores.

São gêneros de plantas nativas da Namíbia e África do Sul e o nome é uma junção de duas palavras gregas: Litho (“pedra) e ops (“face”).

Estima-se que existam mais de 300 espécies de Lithops, sendo muitas delas endêmicas (só ocorrem em determinados habitats). Há espécies de Lithops adaptadas a condições um tanto inóspitas, como regiões rochosas ou arenosas, e algumas são muito raras.

Este gênero de plantas apresenta adaptações morfológicas e fisiológicas bastante peculiares, para tolerar os ambientes em que crescem. Elas foram selecionadas para sobreviver em ambientes muito secos, e não à toa são chamadas de “plantas pedra”.

Elas são bastante parecidas com rochas, ficando quase imperceptíveis em seu ambiente natural.

Por apresentarem esta curiosa camuflagem, as Lithops chamam bastante a atenção das pessoas, impulsionando o interesse em seu cultivo como planta ornamental.

Esta camuflagem seria uma estratégia de sobrevivência, já que assim ela acaba enganando possíveis predadores em busca de reservas de água, armazenada em suas folhas.

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Características das espécie de suculentas
Uma das características das Lithops são as “Janelas” ou “entradas de luz”. Este é um tecido translúcido que permite que luz solar penetre na planta. Ao passar por ele, esta luz é filtrada, bloqueando raios UV prejudiciais, e chegando ao interior da planta nos espectros de luz adequados para a fotossíntese (que acontece nas paredes internas das folhas).

Além do mais, estas janelas funcionam como termorreguladoras, deixando a temperatura interna adequada para o metabolismo.

O formato e a dimensão das janelas são extremamente variáveis entre as espécies, sendo que plantas de clima mais chuvoso e, portanto, com mais incidência de nuvens apresentam janelas maiores, enquanto plantas de clima muito seco e com pouquíssimas nuvens apresentam janelas menores.

As Lithops são plantas pequenas que raramente apresentam mais de dois pares de folhas unidas na base e fundidas na raiz. Na base da fissura fica a região que é responsável pelo crescimento das plantas e pelo florescimento.

Todos os anos a Lithops produz um único par de folhas, que substitui o antigo. Esse novo par de folhas vai drenando as reservas de água e nutrientes das folhas mais velhas e, neste período, a rega deve ser suspensa.

O novo par de folhas só substitui o antigo e completa seu desenvolvimento se a planta não receber água. Portanto, quando observar que na fissura da sua Lithops tem um novo par de folhas nascendo, você pode parar de regá-las.

Lithops

Lithops: como cuidar?
Veja a seguir outras dicas para que suas Lithops cresçam fortes e felizes na sua casa.
Luz
Muitas Lithops são cultivadas em condições ambientais bem controladas, como viveiros. Então, apesar de ser uma planta de ambientes bem quentes e secos, antes de colocar sua plantinha direto no sol, é necessária uma aclimatação, expondo sua muda gradativamente a maiores intensidades de luz.

Mas cuidado! Estas plantas não são de sombra, então o ideal é deixá-las no sol por uma hora durante uma semana e ir aumentando este período aos poucos. Quando não estiver exposta ao sol direto, ela deve estar em um ambiente que receba claridade indireta ou difusa.

De modo geral, plantas com pouca luz estiolam, isto é, apresentam um crescimento exacerbado em direção à luz, com afinamento das folhas. Também, observe se suas plantas apresentam uma película esbranquiçada. Isto é sinal de que ela está sofrendo queimaduras, então reduza o tempo no sol direto.

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Irrigação
As Lithops são plantas de clima árido com o verão chuvoso e o inverno seco. A recomendação é tentar seguir o calendário de chuvas da região onde você está, para ter sucesso com o cultivo. Assim, o inverno é um período de “dormência”, que não requer regas.

Nesta fase as folhas novas vão consumindo as velhas, até que estas se tornem uma fina película sobre a nova. Ao final deste processo, as regas podem ser retomadas (1 a 2 vezes por semana).

Em geral, nunca deve haver mais de dois pares de folhas em uma planta. Irrigação na época de troca de folhas faz com que as folhas velhas não murchem e isso impedirá o completo desenvolvimento das folhas novas. É preciso que estas antigas folhas sequem, para que as novas venham fortes e bonitas.

Em períodos chuvosos, com alta umidade relativa do ar, não há a necessidade de regas frequentes, a menos que elas apresentem murcha nas folhas. Portanto, sempre fique atento às condições climáticas de onde você está cultivando suas Lithops.

Substrato para Lithops
O substrato ideal deve ser bem drenado para evitar o apodrecimento das raízes. A composição recomendada inclui:
* 40% cascalho ou pedra brita pequena (garante drenagem eficiente).
* 20% akadama ou vermiculita (ajuda na retenção controlada de umidade e nutrientes).
* 20% substrato inerte, como carvão triturado (melhora a aeração das raízes).
* 20% terra vegetal leve ou turfa (fornece nutrientes essenciais para o crescimento saudável).

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Floração dos Lithops
Os Lithops florescem entre o fim do verão e o início do outono. As flores, semelhantes às margaridas, surgem na fenda entre as folhas e podem apresentar cores variadas, como branco, amarelo, laranja e até tons rosados. Após a floração, uma nova geração de folhas substituirá as antigas.

Obs.: Evite regar durante a troca de folhas, pois a nova estrutura absorve água da antiga.

Pragas e doenças
A principal causa de doenças em Lithops é resultante do excesso de água. Esta umidade favorece o desenvolvimento de patógenos que apodrecem suas raízes, matando a planta. Na dúvida, evite regar suas Lithops. Lembre-se que elas vivem em condições desérticas, sem chuvas por até 6 meses.

Outro problema que pode ocorrer é o ataque do ácaro marrom, que se alimenta da seiva das plantas. Ele pode ser controlado por outro ácaro (chamado de “ácaro predador”), que pode ser encontrado à venda em casas agropecuárias. Alguns produtos contendo óleo de Neem também podem ser eficazes no combate a esta praga das Lithops.

Se você quer cultivar Lithops, atente-se a estes cuidados básicos aqui apresentados. Estas são plantas bastante resistentes, e há exemplares com mais de 50 anos de idade. Lembre-se sempre de tentar ao máximo dar as plantas um ambiente bem próximo ao natural que você terá sucesso!

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cacto-macarrão

Originário de florestas tropicais, o ripsalis também é conhecido como cacto-macarrão ou cacto-do-mato. Seus caules finos e pendentes criam um visual único, que vai bem em vasos suspensos ou como parte da decoração natural de casas e apartamentos.

A seguir, descubra os principais cuidados para manter o ripsalis saudável mesmo fora da luz direta do sol.

Luz indireta é suficiente para o Ripsalis
Diferente da maioria dos cactos que preferem sol pleno, o ripsalis vive bem em ambientes sombreados. Na natureza, ele cresce sob a copa das árvores, recebendo apenas luz filtrada.

Por isso, pode ser cultivado em varandas cobertas, janelas com cortinas leves ou dentro de casa, próximo a locais bem iluminados.

Evite, no entanto, deixá-lo em locais completamente escuros. A planta precisa de luminosidade, mesmo que indireta, para realizar a fotossíntese e crescer com vigor.

Atenção à rega
Outro diferencial do ripsalis é sua necessidade de água. Enquanto a maioria dos cactos tolera longos períodos de seca, essa espécie aprecia uma umidade moderada. Regue o solo sempre que estiver seco na superfície, mas evite encharcar.

O ideal é manter uma rotina de regas semanais ou a cada dez dias, variando conforme a temperatura e a umidade do ambiente.

O excesso de água pode causar apodrecimento das raízes. Por isso, sempre use vasos com boa drenagem.

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Escolha o substrato ideal
O substrato ideal para ripsalis é leve, poroso e bem drenado. Misturas para cactos e suculentas funcionam bem, especialmente quando enriquecidas com matéria orgânica e perlita ou areia grossa.

Evite solos compactos, que retêm muita água, pois isso prejudica o sistema radicular da planta e favorece o aparecimento de fungos.

Vasos suspensos são perfeitos para o Ripsalis
Com seu formato pendente e ramificações longas, o ripsalis fica maravilhoso em vasos suspensos. Essa forma de cultivo não só valoriza a estética da planta, como também facilita a drenagem do solo e a circulação de ar nas raízes.

Se preferir, você também pode usar cachepôs ou vasos decorativos em estantes e prateleiras, desde que o local receba luz difusa.

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Adubação leve é suficiente
O ripsalis não exige adubação frequente. Uma dose leve de fertilizante para suculentas, aplicada a cada dois ou três meses durante a primavera e o verão, já é suficiente para mantê-lo saudável.

Evite adubos muito ricos em nitrogênio, que podem provocar crescimento excessivo e enfraquecer os caules.

Durante o outono e inverno, suspenda a adubação, pois a planta entra em um período de crescimento mais lento.

Controle pragas com facilidade
O ripsalis é uma planta bastante resistente, mas pode ser atacado por cochonilhas ou ácaros em ambientes muito secos ou com má ventilação. Uma inspeção visual frequente ajuda a identificar esses problemas logo no início.

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A planta rabo de burro é uma suculenta ornamental muito apreciada por sua aparência exótica e cascata de folhas carnudas. Originária do México e Honduras, essa espécie é fácil de cuidar e se adapta bem a diferentes ambientes.

No entanto, para mantê-la sempre bonita e saudável, alguns cuidados são essenciais.

Confira essas dicas essenciais para cultivar a rabo-de-burro da melhor forma.
* Forneça iluminação adequada para a rabo-de-burro
A rabo-de-burro necessita de bastante luz para crescer saudável. O ideal é que ela receba luz indireta brilhante ou sol pleno por algumas horas do dia.

Ambientes internos também são viáveis, desde que a planta fique próxima a uma janela bem iluminada.
- Evite sol intenso por muitas horas para não queimar as folhas.
- Se cultivada dentro de casa, um local próximo a uma janela voltada para o leste ou oeste é o mais indicado.

rabo-de-burro

* Utilize um substrato bem drenável
O solo para a rabo-de-burro deve ser leve e com excelente drenagem para evitar o acúmulo de água, o que pode levar ao apodrecimento das raízes.
- Misture terra vegetal, areia grossa ou perlita e substrato para suculentas.
- Evite solos compactos, pois eles dificultam a drenagem e prejudicam a planta.
- Certifique-se de que o vaso tenha furos de drenagem para evitar o excesso de umidade.

* Regue sua rabo-de-burro com moderação
O excesso de rega é um dos principais erros no cultivo da rabo-de-burro. Como toda suculenta, ela armazena água em suas folhas, reduzindo a necessidade de regas frequentes.
- Regue apenas quando o solo estiver completamente seco.
- No verão, a rega pode ser feita a cada 7 a 10 dias.
- No inverno, reduza para 15 a 20 dias.
- Evite molhar as folhas para prevenir apodrecimento.

* Evite manusear a planta com frequência
A rabo-de-burro tem folhas muito sensíveis que se desprendem com facilidade ao menor toque. Para evitar quedas e danos à planta:
- Posicione-a em um local definitivo para minimizar a necessidade de movimentação.
- Ao transplantar ou replantar, manuseie com extremo cuidado.
- Evite tocar nas folhas sempre que possível.

rabo de burro 2

* Faça a propagação corretamente
Uma das vantagens da rabo-de-burro é sua fácil propagação, seja por folhas ou estacas.
- Retire uma folha saudável ou corte um ramo da planta.
- Deixe secar por 24 horas em um local seco e sombreado.
- Plante em substrato próprio para suculentas e regue levemente.
- Em algumas semanas, novas raízes começarão a se desenvolver.

* Proteja a planta contra pragas
Apesar de resistente, a rabo-de-burro pode ser atacada por cochonilhas e pulgões, principalmente se estiver em locais com pouca ventilação ou excesso de umidade.
- Inspecione as folhas regularmente.
- Caso identifique pragas, utilize óleo de neem ou uma solução de água e sabão neutro.
- Mantenha a planta em um local bem ventilado para evitar infestações.

A suculenta rabo-de-burro é uma planta encantadora que pode ser cultivada com sucesso seguindo cuidados simples. Ofereça a iluminação correta, regue com moderação, evite manuseá-la com frequência e fique atento a pragas. Com essas dicas, sua planta crescerá saudável e formará belas cascatas verdes para decorar seu ambiente!

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