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Posts para categoria ‘Bonsai e Samambaias’

Carmona (Small)

Família: Boraginaceae
Origem: China meridional e sudeste asiático.

Características: É uma planta tropical de crescimento médio, sempre verde de aspecto arbóreo, folhas ovaladas, de cor verde-escuro e brilhantes com pequenos recortes. Tem um crescimento médio, florescendo durante a primavera e esporadicamente no decorrer do ano. Após a floração, surgem pequenos frutos de cor vermelha que gradualmente passam ao roxo.

Ambiente: Adapta-se ao interior. Durante o verão pode ficar em exteriores, num local protegido das horas mais quentes. Não suporta o frio. Em ambientes internos mantenha-a próxima a uma janela bem iluminada, e evite a proximidade de fontes de calor.

Rega: Necessita de uma rega abundante durante todo o ano. A diferença de outros bonsais é que a carmona ama a umidade constante, suportando bem o solo saturado da água.

Adubo: Da primavera ao verão, a cada duas semanas, reduzir no outono e não adubar no inverno.

Transplante: A cada um ou dois anos, na primavera, com uma poda moderada das raízes.

Poda: Pode os brotos a qualquer momento e sempre que necessário para manter a forma. Espere os brotos novos chegarem a 68 ou 88 folha e reduza-os até a 28 ou 38.

Limpeza: Elimine as folhas amarelas e ramos secos.

Aramação: A forma é obtida basicamente mediante a poda dos pequenos brotos. Pode-se aramar durante todo o ano, exceto quando os brotos são muito novos. Não deixe o arame na planta por mais de oito semanas, sob o risco de marcar os galhos.

Dicas: A Carmona ama os climas saturados de umidade, tendo dificuldade de adaptação nos ambientes extremamente secos. Suporta muito mal as correntes de ar frio. Abaixo do 14°C, detém seu crescimento quase que por completo. Apesar de não ser muito comum no Brasil, hoje já encontramos em lojas especializadas para bonsai.

ferramentas de jardim

Buxus

buxus (Small)

Família: Buxadeae
Origem: Originário do Japão, Ásia oriental e Mediterrâneo.
Buxus harlandii – Folhas mais estreitas, verde brilhantes.
Buxus sempervirens – Folhas levemente arredondadas, verde-escuro e brilhantes.

Características: É um arbusto ornamental de folha pequena e perene, seu crescimento é lento e ramificado, muitas vezes pode até chegar a ser, centenário. Suas folhas verde-escuras são brilhantes e coriáceas. Nos jardins eles são muito usados para formação de cercas-vivas ou figuras geométricas, pois respondem muito bem à poda. Produzem pequenas flores amarelo-claras na primavera e pequenos frutos arredondados. Existem mais de quarenta variedades, sendo que a mais comum no Brasil é o Buxus sempervirens.

Ambiente: Em interiores, é bom deixar próximo a uma janela, em local bem arejado e iluminado. No verão, nas regiões bem quentes, pode permanecer no exterior. Pode ser cultivado tanto em meia sombra quanto em pleno sol.

Rega: No verão a rega deve ser abundantemente, deixando secar e molhando com intensidade novamente. Durante o inverno, a rega deve ser  moderada.

Adubo: Da primavera ao outono, adube a cada duas ou três semanas com adubo líquido para bonsai, pode ser utilizado também algum tipo de adubo orgânico. Não adube durante o período de dormência – inverno – se este for rigoroso, caso contrário, adube a cada seis semanas.

Transplante: A cada dois anos, no final do inverno ou início da primavera, cortando dois terços das raízes, ou ainda no outono, após o período de crescimento.

Poda: Os galhos e ramos podem ser podados ao longo de todo o ano. Pode os brotos jovens, quando estiverem com cinco ou seis pares de folhas.

Aramação: Durante todo o ano. Utilize esta técnica para acertar a estrutura e mantenha as podas periódicas.

bonsai5

serissa phoetida


Nome científico:
Serissa Phoetida
Nome popular: Serissa, Serisa, Árvore das mil estrelas.
Família - Rubiaceae
Origem:
China e Sudeste Asiático. É considerada subtropical.

Características: É uma planta de folhas perenes, sempre verdes, mas pode perder as folhas com temperaturas baixas, ou se a planta experimenta mudanças repentinas de temperatura, voltando a brotarem rapidamente. É um arbusto e pode ser um atrativo bonsai de interior. Apresenta uma floração bastante intensa, com suas flores brancas, que vão desde o início da primavera até o verão. Esporadicamente, florescem em outras épocas do ano. As folhas são minúsculas e sua tonalidade e de verde-clara a verde-escura, sendo que algumas variedades apresentam uma borda branca em torno das folhas. Suas raízes têm um desenvolvimento interessante, proporcionando a árvore um aspecto de velha. A casca e as raízes têm um cheiro fétido quando cortadas – por isso, o seu nome botânico. As flores estreladas justificam o fato dessa planta ser conhecida como “Árvore das mil estrelas”.

Ambiente: No interior da casa, a serissa deve permanecem em lugar bastante iluminado, principalmente as “variegatas”, porém, não excessivamente quente. Gosta muito de sol, mas no verão devemos protegê-las das horas mais quentes do dia. Pode permanecer tanto no exterior quanto no interior.

Rega: Conservar sempre o substrato aerado e úmido, tanto no verão como no inverno. Cuidado para que o substrato não seque totalmente.
Devido à sua grande necessidade de água, pode acontecer a podridão das raizas causadas por fungos, (Phytophtora), geralmente por excesso de rega ou má drenagem do substrato.
É conveniente borrifar suas folhas.

Adubação: A cada 15 ou 20 dias, desde o início do processo vegetativo (agosto em diante) com adubos líquidos para bonsai e para flores. São sensíveis ao excesso de adubo.
São sensíveis ao excesso de adubo. Deixe de adubar quando elas estiverem em repouso. O excesso de adubação pode amarelar as folhas.

Transplante: A Cada 2 ou 3 anos, preferentemente na primavera e antes de que comece a brotar, em um substrato a base de 50% de matéria orgânica, 20% de terra e 30% de areia de grossa.  Elimine cerca de 1/3 das raízes no transplante.

Poda: Os ramos sempre que crescerem durante todo o ano. Às vezes as podas devem ser bastante fortes para conservar a forma da árvore. Suporta podas vigoras até a madeira velha. Os brotos jovens até o primeiro ou segundo par de folhas, quando já tenham desenvolvido de três a quatro pares. A serissa deve ter um aspecto compacto. Uma de suas características é a brotação vigorosa por todo tronco e principalmente nas raízes, que na maioria das vezes se encontram expostas por ser justamente um dos atrativos da planta. Estes brotos devem ser eliminados à medida que forem nascendo, para evitar que roubem a força de crescimento dos pontos mais importantes.

Limpeza: Remova as flores mortas após terem murchado, para estimular uma posterior floração. Retire as folhas amarelas.

Aramação: A colocação de arames no tronco e nos ramos deve ser feita entre a primavera e o outono com cuidado para não danificar os ramos.
Tem de se ter muito cuidado com a aramação, pois os falhos são frágeis e aramagem muito densa o que dificulta a tarefa.  A alternativa à aramação é a condução pela poda.

Dicas: A reprodução acontece facilmente, cortando estacas que enraízam rapidamente. Quando fizer a poda das raízes, prepare-se para o desagradável cheiro que se desprende quando cortadas.

joaninha

Samambaia

samambaia chorona

Uma das plantas mais antigas do mundo e com mais de 12 mil espécies presentes no planeta, principalmente em climas tropicais, a samambaia é uma das plantas mais populares do país , que vai bem tanto em jardins com muita umidade e sombras, quanto em vasos de chão e suspensos.

Elas não produzem semente e se reproduzem por intermédio da divisão de touceiras, rizomas (caule em forma de raiz) e por esporos, ou seja, célula reprodutora que apresenta capacidade de germinação, resultando na formação de um novo indivíduo idêntico àquele que o originou. A palavra samambaia é originária da língua Tupi e significa aquele que se torce em espiral.

Os tipos mais comuns da planta são a americana, a paulistinha e a de metro. A produção destas variedades demoram, em média, sete meses no verão e nove meses no inverno até atingir o tamanho ideal de venda.

A grande maioria das samambaias não suportam sol pleno, preferindo ambientes sombreados, mas com boa luminosidade. Também não gostam de mudanças de temperatura, nem de luminosidade e umidade local.

O vento é um dos maiores inimigos das samambaias, podendo queimar suas folhas. Se as folhas da planta secarem é necessário retirá-las mantendo as sadias e verdes. Outro problema é o uso de água clorada para a rega que pode danificá-la. Para regar as samambaias o ideal é utilizar água de chuva ou isenta de cloro.

Entre os principais cuidados com a planta estão:
* No verão regar de 3 a 4 vezes  por semana,  no inverno irrigar de 1 a 2 vezes;
* Eliminar ramos secos e doentes;
* Evitar trocá-la de lugar;
* Se possível adubar uma vez por mês, utilizando fertilizantes específicos para samambaia.

corujinhas