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Posts para categoria ‘Bonsai e Samambaias’

ficus-nerifolia

Família - Moraceae
Origem: Regiões tropicais e subtropicais.

Características: É uma árvore de folhas perenes, brilhantes e verdes, e de um crescimento médio. Compreende cerca de 800 espécies, com as mais variadas características. Dentre elas podemos destacar o Ficus benjamina, Ficus retusa, Ficus natasha, que são mais conhecidos no Brasil como plantas ornamentais. Ainda temos as figueiras nativas assim como o Ficus oragnensis (região sul) e outras variedades que esporadicamente podem ser encontradas como: Ficus microcarpa; Ficus neriifolia; Ficus natalensis; Ficus formosa, etc…

Ambiente: Em zonas de clima temperado pode ser colocado em ambiente externo, desde que não haja perigo de geadas – seu crescimento se detém com temperaturas abaixo dos 13°C. Já em ambientes internos, este é um dos mais resistentes bonsai. Nesse caso, deve ser colocado próximo a uma janela bem iluminada. Lembre-se de girar o bonsai a cada quinze dias para evitar o crescimento desigual, devido à falta de luz. Como ocorre com todas as plantas que se adaptam a ambientes internos, o Ficus deve ser protegido de correntes de ar frio e jamais ser colocado perto de uma fonte de calor.

Rega: Necessita de uma rega abundante e diária nas épocas de intenso crescimento, entre a primavera e o outono. No inverno, deve-se regar com mais moderação. Quando a terra estiver levemente seca, regue com abundância até que a água comece a sair pelos orifícios de drenagem. É conveniente borrifar as folhas, já que lhes agradam os ambientes úmidos.

Adubação: Necessita de uma adubação abundante durante todo o período de crescimento. Poderá ser adubado com Nutri bonsai ou qualquer outro adubo para bonsai, a cada duas semanas, da primavera ao outono. Suspenda no inverno. E fique atento: nunca adube uma árvore doente ou recém transplantada.

Transplante: Anualmente ou a cada dois anos, conforme a situação das raízes. A época ideal para fazer o transplante é no final do inverno, antes do início da brotação. Procure cortar 1/3 das raízes.

Poda: Para podar os brotos é necessário esperar que desenvolvam cinco ou seis pares de folhas, deixando apenas dois ou três pares. Os galhos devem ser podados para corrigir a forma. Quanto aos galhos mais grossos, sua poda deve ser feita preferencialmente no inverno.

Limpeza: Eliminar as folhas amarelas. Limpe também o pó das folhas, usando um pano umedecido em água.

Aramação: Pode-se efetuar em qualquer época do ano, nos brotos já desenvolvidos. Retire o arame após seis ou oito semanas. Preste sempre atenção nas épocas de crescimento vigoroso, para que o arame não estrangule os galhos.

Dicas: Para reduzir o tamanho das folhas, deve-se fazer a desfolha no mês de janeiro, preferencialmente. Com esta operação, é necessário cortar todas as pontas dos brotos para evitar o excessivo crescimento dos galhos. Lembre-se que esta operação somente deverá ser feita em plantas sadias e com um crescimento vigoroso.

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Ilex

Família – Aqüifoliáceas
Origem: Hemisfério Norte, América do Sul, Austrália, Polinésia

Características: Alguns exemplares vivem mais de 200 anos. Em condições de vida adequadas os ilex podem alcançar até 15m de altura. Arbusto cônico, de tronco reto, com ramas estendidas e levantadas nos extremos; de forma arbustiva e ramificada desde a base. Folhas ovaladas, recortadas em lóbulos terminados em espinhos, de cor verde escuro brilhante; os lóbulos desaparecem com a idade, ficando somente os espinhos terminais. Sua folha pode ser variegata (verde/amarela), ou também com a borda branca. As flores aparecem no inicio da primavera; são pequenas, de cor branca-rosada. Os frutos, que maduram no verão podem variar do roxo intenso brilhante ao marrom quase negro.

* Ilex aquifolium – Já encontrado no Brasil como planta ornamental e apresentando varias sub-espécies, entre elas o mini-hiragui. Arbusto muito ramificado, de ate 5m de altura, com tronco reto e forma piramidal. Folhagem espinhosa, de cor variando do verde claro ao escuro, podendo também ser encontrado na forma variegata.

* Ilex microphylla – Arbusto de até 4 m. de porte rígido, com numerosas ramas. Folhas abundantes, de cor verde escura, relativamente rígida e não espinhosa. As folhas podem ser levemente serrilhadas ou ainda “convexas” (levemente recurvadas). Apresenta frutos pequenos e negros. E a espécie com um dos menores tamanhos de folha e muito conhecido no Brasil como “azevinho” , ou ainda “mini-buxinho”

*Ilex serrata sieboldii – Arbusto compacto, com numerosas ramificações; frutos de cor roxa, permanecendo na planta durante todo o inverno. Na primavera aparecem pequenas flores azuladas. É o tradicional Ilex japonês que vemos em revistas e livros fotografados no inverno sempre sem folhas e carregados dos seus característicos frutos. Ocorre a necessidade de macho e fêmea para a fecundação e posterior formação dos frutos. Muito difícil de ser encontrado no Brasil.

Ambiente: No geral suportam bem o sol, inclusive no verão. Algumas variedades devem ser colocadas em uma meia sombra no verão, e a pleno sol nas outras estações. Preferem o calor úmido. Devem ser protegidas em temperaturas inferiores a 5 °C, devendo ser protegidas contra ventos intensos e frios. São plantas que preferem os ambientes mais externos e ventilados, mas que também poderão ser cultivadas muito próximo de uma janela com uma boa insolação e bastante ventilação.

Rega: Proporcionar mais água depois da eclosão das flores e ate o momento em que aparecem os frutos, com a finalidade de obter uma abundante frutificação. No restante do tempo, deixar secar levemente a superfície do vaso entre uma rega e outra. Pulverizar as folhas nas épocas mais quentes e secas.

Adubo: Na primavera e outono, aplicar um adubo orgânico de decomposição lenta. No outono, o Ilex requer um pouco menos de fertilizante do que na primavera, portanto, diminuiremos a dose mantendo a freqüência.

Transplante: No inicio da primavera, antes do inicio da nova brotação, a cada dois anos. Retirar cerca de 1/3 ou até a metade das raízes, e transplantar em um vaso de tamanho superior ao anterior se for necessário.

Poda: Despontar os novos brotos que começam a se desenvolver, assim como todos os brotos que não serão utilizados, por outro lado, deixar que os brotos que serão trabalhados se desenvolvam até o endurecimento as folhas.

Poda de estrutura: Quando se corta um ramo principal deve-se cuidar que este seja côncavo e aplicar uma pasta cicatrizante.

Poda de manutenção: Podar sempre que necessário para manter a forma da planta, sendo que normalmente deixa-se os brotos novos apenas com 2-3 cm. Eliminar sempre os brotos “ladrões” que surgem ao longo do tronco e próximos as raízes.

Aramação: Da primavera até o verão. Amarrar as ramas jovens com ráfia, utilizando também a ráfia para proteger as ramas ao aplicar o arame de cobre, já que quebram-se com facilidade, evitando-se sempre que o arame marque o tronco.

Terra: Mescla de partes iguais de terra vegetal e areia média (2mm) Crescem melhor em solos argilosos, calcáreos e arenosos. Necessita de terra fértil.

Limpeza: Eliminar as folhas amarelas e os frutos que permaneçam muito tempo na árvore para não fatigá-la.

Dicas: Mostra um crescimento lento (aproximadamente 6m em 10 anos). Escolher uma vaso de profundidade mediana, de cor terra esmaltado ou de cor azul cobalto.

Estilos mais utilizados: vertical informal, tronco inclinado, semicascata, cascata, raízes expostas, tronco duplo e paisagem.

Observação: Como exemplo de uma outra variedade de Ilex cultivada em grande escala no Brasil e outros países da América do Sul, temos a Ilex paraguariensis, que é a erva-mate, o tão conhecido chimarrão.

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pitanga


Família:
Myrtaceae
Origem: América tropical

Características: Possui pequenas flores brancas e solitárias, frutos pequenos e comestíveis de cor vermelho brilhantes com nervuras longitudinais. Seu tronco é liso de cor clara sendo comum trocar sua casca ao longo do ano. As folhas são ovaladas, lisas e verde brilhantes. As folhas dos novos brotos têm um tom avermelhado.

Ambiente:
É uma planta de exterior, podendo se adaptar em interior durante os meses de verão, desde que próxima a uma janela com uma boa ventilação. No exterior pode ser cultivada a pleno sol, resultando uma maior produção de frutos e diminuição no tamanho das folhas. Durante o inverno, se ficar exposta a baixas temperaturas possivelmente perderá todas as folhas.

Rega: Nos meses de verão, regue generosamente. Repita a operação quando o solo estiver ligeiramente seco. Durante o inverno, diminua as regas.

Adubação: Utilize adubo líquido. Do início da primavera até o final do verão, adube a cada quinze dias. Durante o outono e inverno, a cada quatro semanas.

Transplante: Transplante sempre que a massa de raízes estiver se tornando mais compacta, normalmente a cada um ou dois anos. Nessa época, aproveite para fazer uma poda vigorosa das raízes.

Poda: Regularmente corte os galhos e os brotos indesejados que interferem na forma, com o objetivo de manter um estilo definido. Devem ser podados os novos brotos que tiverem seis a oito pares de folhas, deixando-se apenas um ou dois pares. Para os galhos mais grossos, a melhor época é o início da primavera.

Aramação: Os galhos e ramos que estiverem começando a tomar a consistência de lenho ou madeira podem ser aramados. A melhor época é no final do verão, devendo permanecer até o início da primavera.
Propagação: Dá-se facilmente através de sementes retiradas de frutos frescos, imediatamente após sua coleta.

Dicas: Quando for iniciar um bonsai de pitanga a partir da semente, procure escolher aquelas provenientes de plantas precoces, cultivando no chão ou em vasos grandes nos primeiros três a quatro anos para estimular o crescimento e a produção de frutos. Uma outra forma rápida de se conseguir uma pitangueira produzindo é através do método de alporquia, utilizando algum tipo de hormônio enraizante

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ulmus

Família:- Ulmaceaea
Origem: China e outras zonas temperadas do hemisfério norte.

Características: Árvore de folha semi-caducas, pequenas, verde-escuras, brilhantes e serrilhadas, alternadas e de crescimento rápido. Em seu lugar de origem pode passar dos 20m de altura.

Ambiente: Preferencialmente no exterior, em local arejado e em pleno sol. No verão devem ser protegidos do sol intenso, ficando na meia-sombra. Suportam bem o frio, desde que não seja extremamente rigoroso. Em ambientes internos, coloque-os muito próximos de uma janela bem iluminada, com sol direto e boa ventilação.

Rega: Tem preferência por solos úmidos. Regue abundantemente no verão e diminua a freqüência no inverno. Deixe secar a superfície do solo entre uma rega e outra. No verão é importante borrifar suas folhas, pois o ulmus necessita de uma umidade atmosférica bastante elevada.

Adubo: Da primavera até meados do outono, com adubo orgânico ou líquido para bonsai (Nutri bonsai) a cada duas semanas. Deve-se interromper a adubação nos períodos de intenso calor do verão.

Poda: Poda-se sempre que necessário para manter a forma, porém é no inverno que se faz um trabalho mais profundo, aproveitando muitas vezes a ausência das folhas. A pinçagem pode ser efetuada durante toda a época de crescimento vegetativo, cortando os brotos com crescimento mais acentuado, deixando-os crescer até seis ou oito pares de folhas, e então reduzindo para o segundo ou terceiro par.

Transplante: A cada dois ou três anos, no início da primavera, podando no mínimo 1/3 das raízes.

Aramação: Arame os ramos sempre que desejar. Quanto aos brotos, somente quando estiverem um pouco lenhosos. Cuida para o arame não marcar a casca da árvore já que seu crescimento é bastante rápido.

Dicas: É uma das árvores mais adequada para os iniciantes, já que seu cultivo é muito fácil e seu crescimento, bastante acentuado. Muitas vezes sua forma é mantida apenas com as podas sucessivas. O ulmus pode ser desfolhado em dezembro ou janeiro se estiver bem enraizado e saudável. Brotará bastante rápido apresentando uma folhagem densa e folhas pequenas com uma bonita coloração.

corujinhas