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Posts para categoria ‘Adubos e Substratos’

camélia

A imensa maioria dos amantes de jardinagem começa tateando no escuro, sabendo muito pouco sobre o objeto de seus cuidados, sejam elas flores, arbustos, árvores ou quaisquer elementos da flora escolhidos para ornamentar o jardim ou os vasos.

E tudo parece ficar ainda mais complicado quando o assunto é a adubação, principalmente quando aparece uma sigla críptica, quase um enigma, é o caso do NPK, seguido de números tão misteriosos quanto as letras. Saber o significado dessa sigla chega a ser libertador.

As plantas retiram do solo a maior parte de seus nutrientes e, ao longo de suas vidas, cada uma delas necessita de uma “alimentação diferenciada”. Para suprir essa necessidade, a indústria sintetizou um adubo mineral e o nomeou de NPK. Seu uso facilita muito a adubação, por conter os nutrientes mais importantes para o desenvolvimento das plantas (macro-nutrientes): o nitrogênio (N); o fósforo (P) e o potássio (K).

(N) Nitrogênio – o ar que respiramos possui 78% de nitrogênio, o que faz com que esse elemento seja um dos mais abundantes do planeta. O nitrogênio promove o crescimento e brotação das folhas. A falta desse gás causa debilitação e déficit de crescimento, mas o seu excesso pode causar desequilíbrios ecológicos, como a contaminação do lençol freático. Ele é o responsável pela formação e crescimento da parte verde das plantas (caule e folhas).
(P) Fósforo - nome latino do mineral, Phosphorus. Age no desenvolvimento das raízes e dos frutos e precisa estar bem dosado no fertilizante para que sua absorção alcance toda a planta. Deficiência de fósforo pode causar demora no florescimento, malformação de sementes e frutos e dificuldades na reprodução. Ele garante o surgimento de flores e frutos.
(K) Potássio - nome que vem do latim (Kalium). O potássio mantém os níveis de água da planta dentro de um equilíbrio osmótico que mantém, em conjunto com o fósforo, o crescimento e florescimento da planta em níveis saudáveis. Ele é o responsável pela formação das raízes, por fortificar a planta, auxiliar no combate a pragas e doenças, e ainda aumentar a resistência da planta às variações climáticas intensas, até mesmo a seca.

NPK 04-14-08

Há formulações diferentes de fertilizantes NPK, baseadas na sua finalidade. Em geral, usa-se: Ao comprar adubos minerais, observe que eles trazem marcação da quantidade de cada elemento de NPK. Que se divide em três grupos mais usados.

NPK 4-14-8 (4 partes de nitrogênio, 14 partes de fósforo e 8 partes de potássio), para espécies que produzem flores e frutos. Ex. hibisco, azaléias, violetas, cítricos como a laranjeira, hortaliças (legumes), etc. Além disso, segundo a maioria dos fabricantes, esta formulação é ideal para ser aplicada no momento do plantio dos vegetais, no preparo do solo, pois o alto teor de fósforo proporciona uma melhor formação e desenvolvimento das raízes e estrutura das plantas.

NPK 10-10-10 (partes iguais dos 3 elementos), especial para espécies que não florescem e não produzem frutos, como as samambaias. Segundo os fabricantes, esta formulação também é ideal para ser aplicada em plantas já formadas, na forma de cobertura. Neste caso, pode ser usada em flores, folhagens, hortaliças e frutíferas. Serve para fortalecer plantas de uma maneira geral.

NPK 15-5-5 (15 partes de nitrogênio, 5 partes de fósforo e 5 partes de potássio), rica em nitrogênio, que favorece o crescimento da planta, essa formulação é balanceada e ideal para manutenção de jardins, hortas e vasos.

NPK 10-10-10

Também existem as fórmulas preparadas especialmente para determinadas espécies de plantas ornamentais, que é o caso das violetas, orquídeas, rosas e samambaias. Neste caso, encontramos as fórmulas prontas da Dimy e da Tecnutri.

Os números que seguem a sigla NPK referem-se à quantidade, em porcentagem, dos elementos no fertilizante, denotando a maior necessidade de determinado elemento químico para o perfeito desenvolvimento do cultivar. O primeiro número refere-se à porcentagem de nitrogênio, o segundo, de fósforo e o terceiro, de potássio.

Com esta dica você verá que suas plantas iram responder melhor as adubações realizadas daqui por diante. E lembre-se que o correto é realizar a adubação a cada 3 meses no Outono/Inverno; E todo mês na Primavera/verão.

Na proporção de 2 colheres de sopa, para cada 10 kg de terra. Instale o adubo NPK afastado das raízes da planta, para que não as queime. Para plantas cultivadas em vaso deposite o mais próximo do vaso que puder; E plantas cultivadas no solo, coloque o adubo a 20 cm de distância das raízes.

flowers

substrato

O que é substrato? Substrato é o meio no qual as raízes se fixam para alimentar e dar sustentabilidade à planta que está sendo cultivada.

Normalmente se prepara o substrato, misturando: duas partes de terra comum de boa qualidade, uma parte de areia lavada, ou de rio, e uma parte de composto orgânico bem curtido. Essa mistura deverá ser totalmente homogeneizada.

Observação: A areia somente deverá entrar nessa composição se, a terra comum utilizada, apresentar consistência argilosa.

A areia lavada entra nessa mistura para deixar o solo mais permeável, facilitando a entrada do oxigênio para as raízes, bem como a drenagem do excedente de água.

O substrato ideal deverá apresentar os seguintes requisitos
Maior absorção da água das regas, e drenagem do seu excedente.

Fofo o suficientes para permitir as trocas gasosas, na respiração das raízes.

Permeabilidade, para facilitar o aprofundamento e o desenvolvimento do sistema radicular da planta.

Firme o necessário para dar estabilidade à planta.

Reter os nutrientes necessários ao desenvolvimento da planta.

Livre de contaminação de pragas e agentes causadores de doenças.

Há, no entanto, outros tipos de composição de substrato, utilizando outros tipos de materiais formados por fontes minerais ou orgânicas.

Substrato de fonte mineral

vermiculita expandida
Vermiculita:
Fonte mineral:
A vermiculita nos períodos mais quentes do ano expande, e com esse aumento no volume, acaba afofando o substrato, melhorando a sua densidade.

perlita

Perlita:
Fonte mineral:
Extraída de rochas formadas por silicatos, composta de silício e oxigênio (SixOy).  Material largamente utilizado no cultivo de plantas suculentas. Pois, aumenta a capacidade de drenagem e uma maior aeração das raízes das plantas.

Substrato de fonte orgânica

cascadepinus

Casca de pinus
Fonte orgânica:
Largamente utilizado no cultivo de orquídeas.

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Casca de arroz carbonizada
Fonte orgânica:
O processo de carbonização, elimina totalmente pragas e doenças, além de conter silício, um mineral que fortalece a planta nos ataques por fungos.

turfa

Turfa
Fonte orgânica: A turfa é originada de plantas cultivadas em regiões pantanosas.

fibradecoco

Fibra de coco
Fonte orgânica:
Originário do beneficiamento do subproduto do coco da Bahia.

Largamente utilizado no cultivo de orquídeas.

Sphagnum seco

Hypnum_circinale_

Sphagnum e Hypnum circinale
Fonte orgânica:
São musgos produzidos em regiões alagadas, que depois de colhidos e desidratados guardam a capacidade de manter a umidade por períodos mais longos.

Largamente utilizado no cultivo de orquídeas.

húmusdeminhoca

Húmus
Fonte orgânica:
É o subproduto (Húmus), resultante da decomposição na compostagem por minhocas.

No entanto, Não há um receituário específico para se preparar um substrato ideal, padrão. Cada planta tem as suas necessidades particulares.

Mas, geralmente, utilizam-se os materiais disponíveis ou, os mais acessíveis.

Poderá ainda, ser empregada uma combinação dos materiais acima descritos, entretanto deverá seguir, sempre, aquela velha regra:

O substrato ideal deverá apresentar os seguintes requisitos
Maior absorção da água das regas, e drenagem do seu excedente.

Fofo o suficientes para permitir as trocas gasosas, na respiração das raízes.

Permeabilidade, para facilitar o aprofundamento e o desenvolvimento do sistema radicular da planta.

Firme o necessário para dar estabilidade à planta.

Reter os nutrientes necessários ao desenvolvimento da planta.

Livre de contaminação de pragas e agentes causadores de doenças.

E mais…
Dependendo da planta que se deseja cultivar, o substrato poderá ser enriquecido com adubação química: NPK, conforme a necessidade da planta, sempre obedecendo à recomendação do fabricante, descrita na embalagem.

E a correção do pH. Para a correção do pH utiliza-se calcário.

Do mais, é prestar atenção com o desenvolvimento de sua planta, e manter os tratos culturais: (regas, luminosidade, ventilação etc.).

árvore

Orquídea Cattleya

Saber como cuidar do substrato das plantas vai deixá-las ainda mais bonitas. Cadaespécie exige uma quantidade e até mesmo um tipo diferente e para que o jardim esteja sempre com aquela aparência invejável, é preciso conhecer todos esses pequenos detalhes. Mais abaixo algumas dicas de como manter o substrato de uma orquídea sempre bonita.

Características gerais das Orquídeas
Claro que para saber sobre o tipo de substrato é necessário conhecer algumas característica da espécie. Esses detalhes fazem total diferença, pois só assim irão entender o motivo de tais necessidades da planta.

As orquídeas são espécies de flores da família das orquidáceas. Ela possui diversas subespécies então você vai encontrar para cada uma destas, um nome científico diferente. Tipicamente elas são de regiões onde o clima predominante é o tropical, mas isso não limita o seu cultivo já que elas são bem adaptáveis à diversos climas tanto que podem ser encontradas em todos os continentes, com exceção da Antártida.

Cada uma das espécies de orquídeas possui um formato individual de flores e frutos. Comumente elas são delicadas e muito exóticas. No caso das folhas da planta, todas as espécies apresentam uma coloração verde, assim como no seu caule também. As cores das flores também vão variar de acordo com cada tipo de orquídea.

A maioria das orquídeas pode ser encontrada naturalmente em matas e florestas ao redor do mundo, porém, como essa flor tornou-se uma das mais comercializadas do mundo já se faz necessário o cultivo diferente em orquidários especialmente montados para o cultivo de diversas espécies de orquídeas. Os criadores são chamados de orquidófilos e são eles que através de estudos criam constantemente várias espécies híbridas cada vez mais lindas.

No total existem mais de 30 mil espécies diferentes de orquídeas e ainda um bom grupo que não foi oficialmente reconhecida.

substrato

Substratos para essas plantas
Para quem cultiva, gosta de plantas ou é novo em jardinagem, esse termo é um dos mais comuns da prática, mas muitas pessoas ainda não entendem direito do que se trata um substrato de planta. Quando perguntando é que seria um substrato, as duas respostas que mais ouvimos é que são os tipos diferentes de areia que usamos para plantar nossas espécies e a segunda resposta é que são os tipos de adubos para plantas.

Substrato  é todo o meio onde as raízes da sua planta se desenvolvem. Isso inclui a terra, o adubo, os fertilizantes e todos os nutrientes necessários. Vamos agora conhecer os diferentes tipos de substratos que podem ser utilizados no cultivo das orquídeas e como cuidar de cada um deles.

coco desfibrado

Coco desfibrado
Os substratos a base de coco ajudam bastante no desenvolvimento das suas orquídeas, principalmente se você deseja substituir o xaxim. Ele deve ser cuidadosamente peneirado antes de ser colocado de molho. Isso evita que muito pó se acumule em seu substrato e você coloque na sua orquídea exatamente o produto puro.

Para lavar corretamente, coloque em um tanque ou em um balde, todas as suas fibras de coco de molho e acrescente um pouco de água sanitária. Deixe dessa maneira por aproximadamente 1 hora e então tire. Passe por uma lavagem com água pura e limpa fazendo o enxágue.

Depois da lavagem, retire todas as fibras da água, aperte bem com as mãos, de forma que o sumo saia por completo, para escorrer o caldo. Agora passe para um escorredor e deixe secar um pouco. Guarde as suas fibras de coco ainda úmidas em um saco plástico ou então aqueles sacos de ração e amarre bem. Se a quantidade que foi feita foi o suficiente para usar uma única vez, não precisa guardar então.

casca de pinus

Casca de pinus
A casca de pinus está cada vez mais comum nos jardins e hoje em dia é muito comum utilizar esse tipo de substrato como forração em um canteiro. Esse tipo de produto conserva a umidade do solo, mesmo o local onde suas orquídeas estão plantadas tenha um acesso direto com a luz do sol.

Além de manter a umidade, ele também vai servir como enfeite de jardim. O único ponto negativo ao se usar a casca de pinus é que na hora de regar a sua planta ele faz com que a areia se espalhe mais.

Esse substrato pode ser comprado em qualquer loja de jardinagem e ele vem em sacos que variam de acordo com tamanho e peso. Antes de usar, o ideal é que seja peneirado e separado todo o conteúdo de acordo com o tamanho. Concordamos que esse pode ser um processo cansativo, dependendo da quantidade de casca de pinus que vai ser utilizado, mas é necessário para que o substrato seja eficiente.

Depois de todos separados, deve-se colocar cada um dos grupos de molho em água sanitária ou então ferver. Para evitar que as cascas de pinus fiquem boiando enquanto estiverem nesse processo, é indicado que sejam colocadas todas dentro de um saco poroso. Depois de um tempo deve-se passar pela água limpa e escorrer em uma peneira, deixando secar em seguida.

Se for feito esse processo com a quantidade ideal para usar uma única vez não precisa ter cuidado para armazenamento, caso contrário, deixe as cascas de pinus guardadas em um saco plástico. Se quiser enriquecer ainda mais esse substrato, acrescente um pouco de fertilizante na hora que ele estiver de molho.

carvão moido

Carvão moído
Esse substrato é muito bom para ajudar no enraizamento da orquídea. Ele ajuda a manter a umidade da planta e também diminui a acidez do substrato. Utilizando carvão moído em suas orquídeas, serão levados muito mais nutrientes à planta, como por exemplo, o potássio (15%), o Nitrogênio (2%) e o fósforo (24%). Quando for escolher o produto, dê preferência somente a moinha de carvão ou carvão triturado/quebrado.

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adubação-verde

A adubação verde é uma técnica agrícola desenvolvida a milhares de anos, que permite que o solo utilizado para o cultivo de espécies vegetais aumente a sua capacidade de produção.

A prática visa realizar a recuperação dos solos que foram estragados pelo cultivo de alguma espécie vegetal; melhorar a qualidade nutricional dos solos que são de natureza pobre quanto a nutrientes; e procura manter a qualidade dos solos que se encontram produtivos.

O nome adubação verde vem pelo fato do processo consistir em cultivar espécies vegetais, fazendo uma rotação entre as culturas cultivadas, de forma que as propriedades biológicas, físicas e químicas do solo tenham o seu potencial aumentado e melhorado.

As plantas usadas como verdadeiros adubos verdes possuem características:
* De recuperar o solo;
* De proteger o solo;
* De melhorar o solo;
* E condicionar o solo com nutrientes para serem fornecidos as espécies vegetais a serem cultivadas no local;

Existem diversas espécies vegetais que podem ser usadas como adubo verde, como por exemplo: as espécies vegetais gramíneas e as espécies vegetais leguminosas, que são uma boa alternativa, pois as leguminosas possuem uma grande capacidade de captar nitrogênio da atmosfera através da simbiose ajudando sobremaneira as condições do solo.

Os benefícios da adubação verde
Segue abaixo uma série de benefícios ocorridos para o solo e as espécies vegetais cultivadas com a adoção do adubo verde:
* Permite que o solo consiga ter uma maior condição de armazenar água no próprio solo;
* Faz o controle da presença de nematoides junto a espécies hospedeiras e antagônicas;
* Faz com que o solo seja descompactado, estruturando e arejando o mesmo;
* Reduz a extensão da variação térmica tanto diurna como noturna existente no solo;
* Consegue fornecer nitrogênio fixado da atmosfera;
* Estimula a realização da atividade biológica por parte do solo;
* Ajuda a aumentar a eficiência e o próprio aproveitamento dos adubos e corretivos aplicados no solo;
* Fornece ao solo material orgânico para manter o mesmo rico em nutrientes;
* Realiza a produção de fitomassa para ser usada pela cobertura que s encontra morta;
* Realiza a proteção das mudas e das plantas contra a ação dos raios solares e do próprio vento;
* Realiza a recuperação dos solos que se encontram em estado de degradação;
* Diminui a possibilidade do solo e das plantas serem infestados por ervas daninha e da ação das pragas;
* Ajuda a reduzir a quantidade de alumínio e realiza a liberação de fósforo fixado;
* O adubo verde se torna matéria prima para a realização da compostagem;
* Realiza a proteção do solo com relação aos agentes causadores da erosão;
* Realiza a proteção do solo com relação a radiação do sol;
* Faz a cobertura do solo com massa verde em pouco tempo;
*Realiza a desintoxicação do solo (metais pesados, resíduos defensivos e etc.);
* Realiza a reciclagem dos nutrientes que se encontram lixiviados de forma profunda.

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Resultados conquistados com a adubação verde
O uso da adubação verde para tratar o solo, traz diversos benefícios para o solo e o meio ambiente, e isso geram alguns resultados que podem ser vistos tanto no aspecto econômico quanto no aspecto ambiental.
Segue abaixo alguns dos resultados que são obtidos com a adoção da adubação verde:
* A adubação verde gera um aumento da produtividade do solo;
* A adubação verde gera uma melhoria na qualidade do produto obtido pela atividade agropecuária;
* A adubação verde diminui os gastos de adubação, pois diminui o consumo de adubo nitrogenado;
* A adubação verde diminui os gastos para controlar ervas daninhas e demais pragas;
* A adubação verde consegue recuperar e estabilizar a capacidade de produção do solo.

Como fazer à adubação verde.
A adubação verde consiste em realizar um processo de fertilização do solo fazendo uso reduzido de fertilizantes que possuam origem mineral.

Esse tipo de adubação é uma forma de gerar uma economia financeira ao produtor, além de ser uma alternativa sustentável para o meio ambiente, pois a adubação verde consiste em fazer a utilização de espécies vegetais (leguminosas – exemplo: amendoim, soja, feijão e outras), que atraem nutrientes para o solo, entre os quais: nitrogênio, fosfato e carbono, de forma que ocorra o crescimento de material orgânico no lugar, que auxilia a reter agua, a diminuir a erosão e melhorar a conservação daquele terreno.

Abaixo segue as instruções de como fazer a adubação verde:
* O produtor precisa fazer a escolha de uma espécie vegetal para adubo verde, que seja adaptada ao clima do local em que ele vive. Procure escolher uma espécie vegetal que possua boa resistência a pragas, produzir massa seca para se transformar em material orgânico e sementes para ter um menor tempo de crescimento;

* Antes de iniciar o cultivo do adubo verde, o solo precisa ser preparado: é interessante que o solo seja arado e sofra adubação, com a aplicação de húmus ou algum adubo orgânico que seja rico em nitrogênio;

* A leguminosa precisa ficar localizada perto das outras plantas, essa atitude é para que as raízes das demais plantas absorvam os nutrientes que as leguminosas já absorveram;

* Caso o produtor deseje, ele pode cultivar uma nova espécie vegetal sobre o húmus que foi gerado pelas leguminosas cultivadas;

* Como vai ser realizado o corte das leguminosas determinará a melhor condição da adubação verde. As espécies vegetais cortadas antes, de forma precoce, serão muito úteis no processo de decomposição, tornando este mais rápido, pois haverá uma massa vegetal menor.

Quando o corte é feito de forma tardia, a decomposição se torna mais lenta, no entanto existe uma maior quantidade de massa vegetal sendo gerada, o que permitirá uma geração maior de húmus. O corte tardio das leguminosas também protegem as outras espécies vegetais na época da chuva, segurando a agua, reduzindo assim as enxurradas e a própria erosão;

* Desta maneira, a adubação verde se torna uma técnica, simples, viável economicamente e que ainda é sustentável, gerando benefícios diversos ao lugar onde ela é feita, pois o solo ganha em nutrientes e em material orgânico, passa a ser mais poroso, consegue reter mais agua, entre outros benefícios.

Enfim, a adubação verde é um processo totalmente ligado com as tendências de um mundo sustentável que procura preservar o meio ambiente. O uso da adubação orgânica gera alimentos produzidos de forma mais natural, pois terá a redução da aplicação dos fertilizantes e adubos de origem química, o que acaba gerando benefícios para a qualidade de vida das pessoas.

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