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Posts para categoria ‘Adubos e Substratos’

compostoorgânico

O composto orgânico já foi um grande amigo das plantas e uma boa solução para quem cuida delas. O uso do verbo no passado é para contar a “história” do que foi, deixou de ser e voltou a ser. Explicando melhor, o composto orgânico foi deixado de lado quando os produtos químicos chamados fertilizantes entraram em cena.

Deste ponto em diante, passou a ser dispensável o uso do composto orgânico até que a agricultura orgânica moderna trouxe de volta o seu uso e dessa vez, que vai ficar no armário é o fertilizante químico.

O que as pessoas tentam fazer agora e com muito sucesso, era o que os nossos avós faziam e dava certo é fazer em casa mesmo o composto orgânico.

Vale ressaltar que o composto orgânico ajuda as plantas porque dá a elas nutrientes que as mesmas perderam por diversas razões. Então, uma vez “reforçadas”, as plantas crescem mais fortes e o processo é muito melhor.

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De que é feito o composto orgânico
Nada melhor do que entender de que é feito o composto orgânico para entender porque eles são importantes no crescimento das plantas.

Composto orgânico é feito com material que vem de várias fontes, que para uns pode ser lixo e na verdade ainda tem muito nutrientes para “doar”, como por exemplo, legumes e frutas que não servem mais para serem consumidos.

Esses “restos” são misturados para se fazer o adubo. Podemos citar como “ingredientes” os seguintes itens: além das frutas e legumes estragados, restos de grama, esterco de animais (vegetarianos) e qualquer resto vegetal encontrado na lavoura. Depois de juntar “os restos” é necessário fazer a compostagem.

Obviamente, os materiais que foram separados por você não possuem a mesma composição, nem o mesmo formato e tamanho e por isso devem ser decompostos através de um procedimento bioquímico.

Quem ficará responsável por ajudar nesse processo serão os micro-organismos. Eles utilizarão tudo o que você juntou para retirar carbono e mineral, que são fontes de energia para eles. Isso fará com que tudo o que foi reunido se degrade e restará o composto orgânico que é bom para as plantas.

Fazer o composto orgânico em casa pode levar para que fique pronto entre 90 dias e um ano, dependerá da forma como será executado. O processo leva menos tempo quando ele fica em contato com a umidade correta.

preparação

Aprenda a fazer o composto orgânico
Se dá para fazer em casa o composto orgânico não é necessário comprá-lo. Não precisa de um trator para fazer as leiras, como em uma grande quantidade de terra. Dá para fazer no quintal de casa mesmo.

Para fazer o seu composto orgânico em casa separe uma caixa de papelão com a medida: 1,0 x 1,0 x 1,0 e retire o fundo da mesma colocando sobre o solo. Será necessário ter um pedaço de papelão ou lona para cobrí-la depois.

Na hora de colocar o material que você juntou faça isso alternando, por exemplo, se tiver excremento de mais de um animal, coloque a camada de um e depois uma camada vegetal e depois uma de outro.

No caso de restos de cascas, coloque-as sempre em pequenos pedaços, também vale colocar, pó de café usado, restos de ervas de chá, restos da grama aparada, o papel que foi usado para coar café, até mesmo os guardanapos de papel usados. E mais, aquela caixa de ovo em pedaços, papel branco picadinho e cascas de ovo, bem trituradas.

Se tiver cinzas de fogão a lenha ou de lareira, use com moderação, bem pouco. De verde coloque restos de frutas, folhas verdes e mais esterco. A proporção entre vegetais e esterco de animal para fazer o composto orgânico em casa é de 75% desse primeiro e 25% do segundo.

Faça o seu ponto de compostagem no quintal com sarrafos e tábuas. Lembrando que uma das laterais deve ser aberta. Nunca coloque nada no fundo, os restos devem ficar em contato direto com a terra. No máximo, crie uma camada de areia para ajudar na hora de escoar a chuva.

Vale ressaltar que tudo que for colocado deve ser feito com pedaços bem pequenos, para facilitar no processo. Não quer dizer que com pedaços grandes não será feita a compostagem, porém, demorará mais tempo.

Outra dica é usar uma camada bem fina de terra ou areia entre cada uma das etapas para manter as moscas longe do local. Lembrando que a mistura deve ser umedecida. O uso de muita água pode atrapalhar. E não esqueça de deixá-la coberta.

Todos os restos orgânicos, sejam eles vegetais, animais ou fúngicos, se decompõem, servindo para a compostagem. Uns mais lentamente e outros mais rapidamente.

O equilíbrio na proporção entre estes tipos de materiais é fundamental. No entanto, alimentar os microorganismos decompositores é mais fácil do que você imagina. Os microorganismos necessitam, para sua manutenção e crescimento, de materiais ricos em energia, como os carboidratos, e em nitrogênio, como as proteínas. Os demais, como sais minerais e outros nutrientes, são um brinde.

Para que o composto orgânico de certo e necessário saber o que não usar
Não coloque no composto orgânico:
*
As sementes de qualquer tipo de tomate.
* As cascas de batatas também não devem ser usadas.
* Não use a areia da caixinha dos gatos.
* Folhas de revistas também não devem ser usadas.
* Nada que tenha sido preparado com sal.
* Nenhuma carne nem cozida e nem crua.
* Papéis coloridos de publicidade.
* Não use sementes nem de abóbora e nem de moranga.
* O papel toalha pode ser usado somente se não foi utilizado para tirar a gordura da fritura.
* As cinzas da churrasqueira também não podem ser usadas.

compostagem

Outras dicas para que seu composto orgânico feito em casa dê certo
* Sobre o papel usado na mistura: lembre-se que pode ser qualquer um, porém, branco e que papéis sujos de gordura não devem ser usados. No caso do papel é essencial que ele seja rasgado em pedaços muito pequenos.

* O composto deverá ser misturado todos os dias durante a primeira semana, passado esse período, a mistura deverá acontecer pelo menos uma vez por semana.

* Caso perceba que o material está esfarelando na mão é sinal de que precisa de água, sem excesso.

* Se você perceber que tem água escorrendo na parte de baixo, fique sem molhar por um período e mexa para deixar arejar mais a mistura. Outra dica é acrescentar mais material seco.

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plantas adubadas

As plantas necessitam de diversos nutrientes para crescerem sadias e retiram do solo macronutrientes e micronutrientes que são compostos de átomos de elementos químicos, que passam a constituir os seus tecidos. Os micronutrientes são consumidos em pequenas quantidades, enquanto que os macronutrientes são consumidos em larga escala.

Macronutrientes – Assim denominados por serem consumidos em grande quantidade pelas plantas e são representados pela sigla NPK nas formulações básicas de adubos, representando Nitrogênio – Fósforo – Potássio. São ainda macronutrientes os seguintes elementos: enxofre, cálcio e magnésio.

Micronutrientes – São também elementos essenciais para a nutrição equilibrada das plantas porém, consumidos em menor quantidade e constituem-se em : Boro, Ferro, Zinco, Manganês, Cobre, Molibdênio e Cloro.

Entendendo o NPK
Quando a embalagem de fertilizante trouxer a indicação numérica dos elementos de sua fórmula, isso significará que os macronutrientes estarão presentes nas quantidades percentuais indicadas pelos números enunciados, correspondendo a sigla NPK, por exemplo na formula 4-14-8 teremos 4% de Nitrogênio + 14% de Fósforo + 8% de Potássio, resultando em 26 % de elementos nobres (macronutriente) na sua composição.

Cada um dos elementos fertilizantes é dotado de funções específicas na nutrição das plantas, ativando determinadas partes de seu metabolismo vegetal.

Nitrogênio(N) – Indispensável para a estrutura dos tecidos foliares. Favorece as folhas e estimula o desenvolvimento das brotações.

Fósforo(P) – Elemento essencial para a reprodução das plantas. Proporciona o aumento da floração e frutificação. Fortalece ainda os tecidos das plantas e estimula o crescimento das raízes.

Potássio(K) – Metabolizante que favorece a elaboração dos açúcares e amidos, para o consumo e reservas dos vegetais. Aumenta a resistência à seca. Fortalece raízes e intensifica a coloração e sabor dos frutos complementando a ação do Fósforo.

Características dos Macronutrientes
Os adubos podem ser de natureza orgânica, quando originados por fonte animal ou vegetal e inorgânica, quando de origem mineral, sendo sua potência variável, de acordo com o elemento de origem.

Adubos Orgânicos
São obtidos de matérias-primas de origem animal ou vegetal
Nitrogenados
– Farinha de sangue – Estrume de Cavalo ou Gado – Torta de mamona
Fosforados – Farinha de Ossos – Estrume de Galinha.
Potássicos – Estrume de Coelho – Composto Orgânico.

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Farinha de Ossos – Resultante da moagem ou autoclavagem de ossos de boi, a farinha de ossos é rica em cálcio, fósforo e matéria orgânica de ação liberatória lenta no solo. Nunca deverá ser utilizado em conjunto com Calcário, pois anula grande parte de sua ação fertilizante. Favorece a produção de flores e frutos.

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Farinha de Sangue – Elemento muito rico em Nitrogênio (N) de fácil assimilação pelas plantas quando aplicado a uma profundidade de 15 cm no solo, favorece os tecidos foliares e estimula as brotações das plantas.

composto orgânico

Composto Orgânico – Obtido pela compostagem dos elementos organo-vegetais.
Trata-se de fertilizante bem equilibrado em todos elementos nobres, proporcionando considerável aumento da fertilidade do solo e beneficiando as plantas em praticamente todas suas necessidades.

Torta de mamona

Torta de mamona – É o bagaço que sobra após a retirada industrial do óleo de mamona. Além de ser muito rica em Nitrogênio (cerca de 5%) ainda possui ação nematicida (os nematóides são vermes que atacam as raízes das plantas).
Embora excelente para as plantas, ela é extremamente venenosa para os animais de estimação. Além da ricina (veneno presente na mamona), há concentrações elevadas de metais pesados como o cádmio e o chumbo.

Humus

Húmus de minhoca – O húmus é resultado do processamento dos nutrientes presentes no esterco bovino que, depois de passar pelo organismo das minhocas, fica totalmente solubilizado, tornando mais fácil sua assimilação pelas plantas. Rico em matéria orgânica, além de fertilizar, o húmus recupera as características físicas, químicas e biológicas do solo natural, favorecendo assim o bom desenvolvimento das plantas.

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Esterco – Os mais utilizados são os de gado e de frango. O esterco de gado contém maior quantidade de fibras, o que evita a compactação do solo e ajuda a reter maior quantidade de água.

O de frango, por sua vez, é mais concentrado, extremamente rico em nutrientes. Porém, a grande quantidade de alguns elementos aumenta o risco de tornar o solo mais ácido e salino.

O esterco só poderá ser utilizado no solo após estar perfeitamente curtido, pois do contrário, passará pelo processo de decomposição através de fermentação, o que poderá acarretar a queima das raízes das plantas. Além de curtidos deverão ser peneirados, para evitar blocos aglomerados que servem para desenvolver vários tipos de fungos prejudiciais as plantas.

Adubos Inorgânicos
São obtidos de matérias-primas de origem mineral
Nitrogenados
– Salitre do Chile – Sulfato de Amônio – Salitre Potássico.
Fosforados – Superfosfato de Cálcio – Superfosfato Duplo.
Potássicos – Cloreto de Potássio – Sulfato de Potássio.

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Salitre do Chile – Fertilizante facilmente solúvel em água, apresenta-se na forma de minúsculas contas brancas. Contém 16% de teor de Nitrogênio (N) e causa reação alcalinizante no solo, servindo portanto para auxiliar na correção da acidez. Deve ser aplicado no solo sob ação de irrigação ou chuva fina, para evitar que possa causar queimaduras nas folhagens das plantas.

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Sulfato de Amônio – Seu teor de Nitrogênio (N), situa-se em torno de 20%. Diferente do produto anterior, sua ação no solo e acidificante. Trata-se de elemento que precisa passar no solo pela ação de bactérias húmicas (mistura complexa, dispersa e heterogênea de vários compostos orgânicos sintetizados a partir de restos de matéria orgânica …), transformando-se em nitrato, para depois ser apropriado pelas plantas.

Salitre Potássico

Salitre Potássico – Elemento em dupla ação fertilizante pois, além de conter 15% de Potássio (K), contem ainda 15% de Nitrogênio (N), fortalecendo os tecidos foliares e a brotação das plantas, aumentando sua resistência a seca.

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Superfosfato – Trata-se de fertilizante fosforado e contem 18% de Fósforo (P). Não deve ser aplicado em solo que tenham recebido correção por calcário a menos de 6 meses.
E elemento essencial para as espécies floríferas e/ou produtoras de frutos.

Cloreto de Potássio

Cloreto de Potássio – Elemento composto por cerca de 50% de Potássio (K) e trata-se de sal altamente hidroscópico – atrai as partículas de água em suspensão no ar – por isso deverá ser mantido em recipiente hermeticamente fechado para evitar liquefação.

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Sulfato de Potássio – Elemento dos mais equilibrados em Potássio (K) e que devido a sua ação alcalinizante, serve para a correção da acidez.

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No passado, a casca de coco (fonte da fibra) era tratada como lixo ou material residual, mas com a evolução dos conhecimentos técnico-científicos, esse material passou a ter várias utilidades na indústria e agricultura.

Sobre a fibra
A fibra de coco pode ser empregada na área agrícola como matéria-prima para controle de erosão e repovoamento da vegetação de áreas degradadas. Ela já é utilizada como matéria-prima de substratos de mudas de hortaliças (sementeiras), árvores e orquídeas comerciais.

Também possui resultados positivos na mistura do solo de plantio de vasos de hortaliças e orquídeas. Esse material, de lenta decomposição, protege o solo reduzindo a evaporação, aumentando a retenção de umidade, protegendo e aumentando a atividade microbiana do solo e, consequentemente, criando as condições favoráveis ao desenvolvimento vegetal.

O sucesso na retenção de umidade
A fibra de coco comporta-se em muitos aspectos com uma esponja. Quando se introduz uma esponja em água e esta a satura, ao se deixar drenar livremente o excesso de água, chegará um momento em que cessará a drenagem.

Nesse ponto, a esponja terá retido a máxima quantidade de água que é capaz de absorver, encontrando-se quase todos seus poros ocupados por água, em um estado equivalente à capacidade de recipiente da fibra.

Observa-se nesse ponto que os poros maiores não contêm água, mas ar. Apertando-se a esponja entre as mãos, a princípio escorrerá água com facilidade por pouca pressão exercida, mas cada vez terá de se aplicar mais força para liberá-la, chegando a um ponto em que não a desprenderá mais.

Entretanto, sua aparência úmida indicará que ainda há alguma retenção de água. Essa é a melhor vantagem no uso da fibra de coco, pois a planta será mantida hidratada mesmo em períodos de estiagem hídrica.

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Como utilizar em vasos de plantas
A fibra de coco pode ser utilizada para melhorar a retenção de umidade em vasos de plantas (hortaliças, folhagens, frutíferas, etc.), basta misturá-la ao solo de plantio.

Toda vez que o vaso for irrigado ela irá absorver a umidade e manter a água disponível para a absorção das plantas por muito mais tempo, evitando dessa forma, a desidratação da planta pelo stress hídrico. É uma ótima maneira de reduzir o risco de desidratação e conservar mais água no solo.

Como utilizar em vasos de orquídeas
A fibra de coco tem sido utilizada como substrato de orquídeas comerciais. Por ser um produto leve com alta capacidade de retenção de água, propicia o crescimento das raízes das plantas por mais tempo.

Por ser um produto de baixo valor agregado valoriza todo o conjunto (planta, vaso, substrato, arame, etc.) atraindo ainda mais a atenção do consumidor final. Para utilizá-la no vaso basta colocar a fibra no vaso, plantar a muda e compor as laterais mantendo-a firme.

orquídeasQuando cultivadas junto aos caules de árvores, as orquidáceas devem ser fixadas com fibra de coco e amarradas no tronco com barbante.

Utilizando a fibra no plantio de orquídeas em árvores
A fibra de coco pode ser utilizada como substrato no plantio de orquídeas e bromélias em árvores. Por ser leve, porosa e resistente, permite a absorção e conservação de água na raiz da planta mesmo em épocas de estiagem, pois apresenta grande resistência à perda de umidade por evaporação.

Para utilizá-la basta envolver as raízes e rizoma da planta na árvore com a fibra e amarrar com o barbante (isso mesmo, barbante, com o tempo as raízes da planta vão crescer, o barbante irá apodrecer e cair sozinho), até a planta ficar firme (com o barbante não há o risco de estrangular a planta) e pronto.

A muda irá absorver a umidade que ficar retida na fibra crescer e desenvolver de forma saudável, produzindo muitas flores e raízes.

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As plantas precisam de alimentos para crescerem saudáveis da mesma forma que nós precisamos. Estes alimentos chamam-se nutrientes e são disponibilizados para elas através dos fertilizantes.

Os fertilizantes podem ser divididos em formas de absorção: foliar e radicular ou origens de produtos, orgânicos, minerais (químicos) e organominerais (mistura dos orgânicos com os minerais).

Todos estes produtos fornecem nutrientes para alimentar as plantas, sendo que, os fertilizantes minerais são os que possuem o maior percentual de concentração de nutrientes.

É ideal que as plantas tenham disponibilidade de nutrientes oriundos de produtos orgânicos e minerais para crescerem de forma saudável.
* Nutrientes
Os nutrientes são os elementos que as plantas precisam absorver para crescerem e produzirem flores e frutos de forma saudável. Cada nutriente possui uma função dentro das plantas.

Estes nutrientes se dividem entre Macro e Micronutrientes:
* Macronutrientes
São aqueles que na sua ausência a planta não cresce e definha. Este grupo é representado pelos Macronutrientes primários: Nitrogênio, Fósforo e Potássio (NPK) e os Macronutrientes secundários: Cálcio, Magnésio e Enxofre.

* Micronutrientes
São aqueles que na sua ausência, a planta cresce, mas apresenta deformações em suas partes. A caracterização deste grupo se dá pela ausência (deficiência) do nutriente na planta. Este grupo é representado pelo Boro (B), Cloro (Cl), Cobre (Cu), Cobalto (Co), Ferro (Fe), Manganês (Mn), Molibdênio (Mo), Níquel (Ni) e Zinco (Zn).

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Funções dos nutrientes nas plantas
Cada nutriente possui uma função específica dentro da planta: Macronutrientes: Nitrogênio é o nutriente do crescimento, Fósforo do enraizamento, Potássio do florescimento, frutificação e saúde da planta, Cálcio da formação do tecido (pele) da planta, Magnésio do enverdecimento e fotossíntese e Enxofre do metabolismo vegetal.

Micronutrientes: Boro é o nutriente que reduz o abortamento de flores e frutos, Cloro participa da fotossíntese, Cobre da sanidade vegetal e cura de doenças, Cobalto da saúde radicular, Ferro da fotossíntese, Manganês da fotossíntese, Molibdênio do metabolismo vegetal, Níquel do metabolismo das Orquídeas e Zinco do crescimento radicular.

Os nutrientes possuem mobilidades (movimentações) diferentes nas plantas, ou seja, alguns se movimentam mais que os outros no metabolismo vegetal.

Por exemplo, o cálcio é o nutriente considerado imóvel, ele é absorvido e utilizado aonde for aplicado, por isso que, é comum ver plantas como tomate, pimentão, pimenta e morango com apodrecimento nos frutos, este apodrecimento se chama coração morto e é uma deficiência do nutriente cálcio no interior da planta.

Para um crescimento e produção saudável é importante que a fonte de nutrientes a ser utilizada seja o mais completa possível. Sendo que, para desempenhar funções de florescimento e frutificação, por exemplo, as plantas precisam do Nitrogênio para crescer flores e frutos.

Além disso, a planta não paralisa seu crescimento para desenvolver partes isoladas como raízes ou galhos, ela continua crescendo a todo instante. Por isso uma nutrição completa minimiza o risco de deficiências e acelera o crescimento das plantas.

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Diferenças entre as formas de absorção de nutrientes
As plantas absorvem os produtos de formas diferentes, podendo ser pelas raízes ou folhas.

Adubação foliar
É considerada a forma mais eficiente de alimentação vegetal por não permitir que o nutriente se perca no ambiente: derretimento e lixiviação para as camadas mais profundas do solo dificultando a absorção radicular. Na adubação de solo, de 100% do que é aplicado, apenas 30% é absorvido pelas plantas, os outros 70% são desperdiçados.

Na adubação foliar o nutriente está dissolvido na água. A planta possui diminutas bocas chamadas estômatos em suas folhas que servem para absorver os nutrientes. Dessa forma, no momento que a planta abrir suas bocas (estômatos) para absorverem a água elas puxam o nutriente junto. Não há desperdícios, pois o excesso de fertilizante líquido nas folhas escorre para ser absorvido pelas raízes no solo.

Adubação radicular
O sistema radicular das plantas é capaz de absorver grandes quantidades de nutrientes disponíveis na solução do solo. As raízes mais finas são responsáveis pela absorção de nutrientes, água superficial e matéria orgânica, enquanto a mais grossa (pivotante) pela sustentação e absorção da água em profundidade.

Nem todas as plantas possuem raízes pivotantes, mas todas precisam das raízes para absorção da solução do solo. Essa solução é composta por água, microorganismos, matéria orgânica e nutrientes.

A adubação radicular é muito importante para a nutrição de plantas devido à mobilidade dos nutrientes. Alguns nutrientes são absorvidos apenas onde são aplicados (cálcio) e outros devem ser aplicados para exercerem suas funções radiculares (nitrogênio, fósforo, etc.).

Begonia Elatior

Classes de fertilizantes
Orgânicos
Os fertilizantes orgânicos são aqueles originários de resíduos animais ou restos vegetais. Geralmente, estercos de animais (gado, frango, coelho, etc.), compostagem vegetal ou turfa. Estes produtos podem ser líquidos ou sólidos e disponibilizar além dos nutrientes, a matéria orgânica.

A matéria orgânica é o elemento principal na absorção dos nutrientes, pois favorece a entrada dos mesmos nas plantas, seja radicular  ou foliar. Estes produtos devem estar fermentados e estabilizados, o risco de queimar as plantas é alto.

No caso dos estercos de animais, é importante que eles estejam esterilizados para não disseminar plantas daninhas nos jardins, gramados, pomares e hortas.

Minerais
Os fertilizantes minerais são aqueles em que os nutrientes sofreram algum tratamento químico para ficarem disponíveis para a absorção da planta. Este tratamento químico geralmente é feito com o uso do ácido sulfúrico na rocha de origem do nutriente.

Este processo é utilizado na fabricação dos sais de nutrientes para uso na adubação foliar. Após o uso deste ácido, que é extremamente forte, a solução formada passa por um equipamento que retira a água da solução ficando apenas os cristais.

Estes cristais são altamente higroscópicos (ao absorverem água se tornam líquidos novamente) e são utilizados para a adubação radicular (através da irrigação do solo de crescimento das plantas) ou foliar.

Organominerais
Os fertilizantes organominerais são produtos onde há uma mistura de partes do fertilizante orgânico com o mineral. Geralmente, nesta mistura, a maior quantidade é do fertilizante orgânico para veicular os nutrientes junto com a matéria orgânica disponível.

Estes produtos podem ser sólidos para aplicação direta no solo ou líquidos para uso foliar ou radicular.

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Outros produtos
Condicionadores de solo

Condicionadores de solo são produtos que dão melhores condições de crescimento para as plantas do que a terra pura (terra de barranco – pobre em nutrientes).

Geralmente são à base de turfa (solo antigo com alta concentração de matéria orgânica e capacidade de retenção de água) e possuem nutrientes em sua composição.

Substratos
São produtos utilizados para substituir a terra por um curto período de tempo. Sua composição é a base de fibra de coco, carvão vegetal, casca de arroz carbonizada, casca de pinus moída e vermiculita.

São porosos, leves, e não possuem a capacidade de reter água. Por serem porosos favorecem o desenvolvimento do sistema radicular, porém não conseguem reter os nutrientes em sua composição, lixiviando-os com facilidade no momento da irrigação.

As plantas que estão no substrato devem ser irrigadas constantemente durante o dia e receber adubação foliar durante o seu período de crescimento. Caso contrário, as plantas definharão até secarem.

Por serem leves possuem um custo baixo e são comercializados para a venda de plantas envasadas como flores e folhagens. Mas as plantas adquiridas em substratos devem ser replantadas rapidamente em produtos que forneçam nutrientes para que possam crescer de forma saudável.

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Pós de rocha
São produtos originários da moagem da rocha em granulometrias muito baixas – pós. Estes produtos possuem nutrientes em sua composição, porém levam muito tempo para serem liberados dos compostos da rocha.

A absorção e efeitos dos nutrientes é um processo lento e devem ser atrelados a outros fertilizantes mais eficientes. Geralmente, são utilizados na adubação de solos para plantio de  gramados, jardins e pomares.

Húmus de minhoca
É um produto resultante da decomposição da matéria orgânica digerida pelas minhocas. É um adubo orgânico natural, leve, inodoro, solto, fresco e macio. Sua aparência deve lembrar o pó de café.

Possui bons teores de macro e micronutrientes em sua composição. Apresenta rica e diversificada flora microbiana e uma enorme gama de fitorreguladores, concorrendo para a melhor fertilidade natural do solo.

Por conter nutrientes em sua composição antecipa e prolonga os períodos de florada e frutificação. Deve ser misturado junto ao condicionador de solo no plantio dos vasos.

Como montar os vasos
Folhagens (ornamentais e hortaliças)
Para o plantio de vaso de folhagens o importante é ter produtos que propiciam o desenvolvimento das folhas. Para o plantio das mudas, deve-se usar húmus de minhoca e fertilizante organomineral rico em matéria orgânica.

E na adubação foliar deve-se ter um produto completo em nutrientes, porém com maiores percentuais para: Nitrogênio (crescimento), Magnésio (Enverdecimento – Fotossíntes), Enxofre (Metabolismo vegetal), Manganês (Fotossíntese) e Ferro (Fotossíntes). Para a adubação do solo, o ideal é o Sulfato de Amônio, Nitrato de cálcio e para a adubação foliar o Biofert Universal.

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Frutíferas (verduras, legumes e hortaliças)
Para o plantio de vaso de produção de frutos o importante é ter fertilizantes que propiciam o crescimento e desenvolvimento de flores e frutos. Para o plantio das mudas, deve-se usar húmus de minhoca e fertilizante organomineral rico em matéria orgânica.

E na adubação foliar deve-se ter um produto completo em nutrientes, porém com maiores percentuais para: Nitrogênio (crescimento), Potássio (Florescimento e Frutificação), Cálcio (tecido vegetal), Enxofre (Metabolismo vegetal) e Boro (Redução do abortamento de flores e frutos).

Para a adubação do solo, o ideal é o NPK 20-05-20 e para a adubação foliar usar o Biofert Universal.

Raízes (tubérculos)
Para o plantio de vaso de produção de raízes o importante é ter produtos que propiciam o crescimento radicular. Para o plantio das mudas, deve-se usar húmus de minhoca e fertilizante organomineral rico em matéria orgânica.

E na adubação foliar deve-se ter um produto completo em nutrientes, porém com maiores percentuais para: Fósforo (Enraizamento), Potássio (Florescimento e Frutificação), Enxofre (Metabolismo vegetal) e Zinco (Enraizamento). Para a adubação do solo, o ideal é o NPK 04-14-08 e na adubaçao foliar usar o Biofert Raiz.

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Floríferas (ornamentais)
Para o plantio de vaso de produção de frutos o importante é ter fertilizantes que propiciam o crescimento e desenvolvimento de flores e frutos. Para o plantio das mudas, deve-se usar com húmus de minhoca e fertilizante organomineral rico em matéria orgânica.

E na adubação foliar deve-se ter um produto completo em nutrientes, porém com maiores percentuais para: Fósforo (Enraizamento), Potássio (Florescimento e Frutificação), Cálcio (tecido vegetal), Enxofre (Metabolismo vegetal) e Boro (Redução do abortamento de flores e frutos). Para a adubação do solo, o ideal é o NPK 04-14-08 e para a adubação foliar usar o Biofert Jardim ou Biofert Orquídeas.

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