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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

20059125

Nome científico: Cephalocereus Senillis
Nome popular: Old Man Cactus – Homem Velho – Cabeça de Velho
Família: Cactácea
Altura: Entre 5 e 15 metros de altura
Origem: México
Luminosidade: Pleno sol ou meia sombra

Cephalocereus Senilis é comumente conhecido como o “Velho Cactus”, devido aos seus longos e grisalhos cabelos brancos, que nada mais são do que a forma que a natureza encontrou para proteção dos escaldantes e quentes verões em sol à pino.

O México é um importante centro de diversidade para a família Cactus, país que abriga o maior número de edêmicas e ameaçadas espécies de cactus no mundo.

Apesar de Old Man Cactus ser considerado uma espécie vulnerável em seu habitat natural, a sua propagação vem sendo difundida e praticada por viveiristas comerciais, reduzindo enorme coleta de exemplares na natureza.

Curiosidade: É possível lavar seus “cabelos” brancos com shampoo para que se mantenham sempre brancos.

É tolerante à temperaturas de até -10ºC, por pequenos períodos.
Necessita de solo com excelente drenagem, principalmente em sua fase jovem.
Na natureza pode levar até 20 anos para alcançar 2 metros de altura, o que pode ser muito reduzido com adubação e regas adequadas.

Uma escultura quando plantado em grupo ou isoladamente em jardins de pedra, uma verdadeira pintura esse jovem precoce idoso de cabelos brancos.

Germinação e cultivo muito fáceis. É um exemplar merecedor de um belo destaque plantado em vasos ou diretamente em jardins.

Nome Científico: Lampranthus zeyeri
Nome popular: Cacto-margarida, Lampranto
Origem: África do Sul

Essa suculenta de crescimento vigoroso adquire um aspecto muito ornamental no inverno, época de sua florada.

As flores, que lembram as margaridas, são lilás-rosadas com miolo levemente amarelado e encobrem toda a planta.

Nativo da África do Sul, o lampranto é típico de clima subtropical árido e é usado para compor maciços em canteiros, sob sol pleno. É excelente como forração e também é resistente a baixas temperaturas. Atinge até 70 cm de altura e tem ciclo anual.

Solo arenoso e regas esporádicas (cerca de uma vez por semana), pois suporta solos mais secos.

Multiplica-se por estacas ou divisão de touceiras.

Nativa do México, essa suculenta originou diversos híbridos com cores, formas e tamanhos diferenciados. A variedade “Blue Curls”, por exemplo, surpreende pelas dimensões: suas folhas espatuladas podem chegar aos 25 cm de comprimento.

Elas são verde-acinzentadas e apresentam nuances e bordas na cor rosa cintilante. Já sua roseta pode chegar a os 60 cm.

Com o passar dos anos, as brotações formam grupos de rosetas que devem ser tutoradas. Caso contrário, devido a sua altura e tamanho, podem tombar e quebrar a planta.

As inflorescências surgem durante o outono e inverno em hastes de até 60 cm de altura.

s flores são campanuladas, medem até 2,5 cm de comprimento e apresentam coloração vermelha por fora e amarela por dentro.

A espécie pode ser cultivada em grandes vasos ou bacias de cerâmica, sempre sob sol pleno para não prejudicar o colorido da espécie. Aliás, esse colorido é ainda mais intenso em regiões frias e áridas.

Precisa de solo arenoso e acrescido de matéria orgânica.


Pilosocereus gounellei

Família: Cactaceae.
Nome Científico: Pilosocereus gounellei.
Nome comum: xique–xique.
Origem: Brasil (Nordeste) Bahia.
Multiplicação: sementes ou enraizamento de hastes.

O xique-xique é uma planta de fácil cultivo. Pode ser mantida em vasos ou plantada diretamente no solo.

Em ambientes internos regar uma vez por mês, utilizando meio litro de água para o vaso grande e ¼ de litro no vaso menor. Em ambientes externos e recebendo chuva não há necessidade de molhar. A natureza irá cuidar dele. Evite “prato” sob os vasos para não acumular água. Os cactos não toleram água acumulada. O excesso de água é a principal causa do apodrecimento e morte dos cactos. As flores são grandes, brancas ou branco esverdeado e se abrem à noite para serem polinizadas por insetos e aves noturnas. Florescem na primavera-verão. Produzem grande quantidade de néctar.

O xique-xique, juntamente com o cacto mandacaru, são os cactos mais típicos da “caatinga” do nordeste brasileiro. No norte da Bahia, à margem do Rio São Francisco, está a cidade de Xique-Xique, nome atribuído em homenagem a esta importante planta.

A cidade de Xique-Xique tem, aproximadamente, 45 mil habitantes, 170 anos de fundação e está distante 500 km de Salvador. O cacto xique-xique tem importância fundamental no alimento de aves e animais, por fornecer frutos e hastes que são utilizadas na alimentação de animais de criação, como bois e cabras.

O fruto é comestível, saboroso. Da haste é feito um prato bastante comum na alimentação humana na região, chamado de “cortado de xique-xique”  O xique-xique contém aproximadamente 5% de proteína e rico em sais minerais.

O porte da planta quando plantada diretamente na terra pode chegar a 4 metros. Cultivada em vasos a altura irá depender do tamanho do vaso. O xique-xique apresenta a grande vantagem de poder ser conduzido dentro do tamanho desejado, fazendo-se podas com a retirada de ramos excedentes. Os ramos retirados podem ser replantados, criando nova planta.

A pesquisa está trabalhando no desenvolvimento de variedades visando maior aproveitamento da planta na alimentação animal e na busca por uma variedade sem espinhos, que existia na região

O Xique-Xique aparece com grande destaque nos filmes sobre o “cangaço”, envolvendo Lampião e Maria Bonita.