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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

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O cacto San Pedro pertence ao famoso gênero Echinopsis(antig. Trichocereus), gênero que agrupa os principais cactos sagrados Sul-americanos, geralmente colunares e com espinhos. Maioria dos cactos desse gênero são chamados popularmente de San Pedro (São Pedro), contudo o E. peruvianus é chamado de Wachuma ou Atorcha Peruana em seu país de origem, o Peru.

Reprodução dos cactos por sementes
Os cactos desenvolvem-se em geral em solos arenosos, pedregosos e secos.Para a reprodução de seu solo de origem deveremos usar substratos que não retenham água, como areia, cascalho, cascas de árvores decompostas e composto orgânico de folhagens junto com o solo mineral comum de cultivo.
Apreciam solo de pH mais alto do que a maioria das plantas ornamentais necessitam, em torno de 6 a 6,5, então devemos evitar a colocação de turfa, cujo pH é de 3-3,5, preferindo húmus de minhoca que tem pH em torno de 7,0.
As raízes dos cactos são superficiais e muito numerosas, mas o preparo do solo em profundidade de mais de 15 cm é necessário, para garantir uma boa drenagem de águas de chuva ou regas.

Para cultivo em vasos o fundo do recipiente deverá ser preparado com cacos de vasos brita ou manta geotêxtil ( manta de não tecido, usada para filtro de ar, coifas e ar condicionado) para evitar a compactação da terra no furo de drenagem, ocasionando encharcamentos.

Adicione um pouco de areia antes de colocar o substrato.

A mistura a ser colocada deve ter boa drenagem, alguma fertilidade e moderada capacidade de reter água.
A adubação de cobertura poderá ser feita com adubo granulado fórmula NPK com pouco nitrogênio.
Como este nutriente promove o maior crescimento do tecido vegetal, a planta poderá ficar com deficiência de outros nutrientes, ficando débil e sujeita a ataque de fungos e outras doenças. A formulação do tipo 4-14-8 é a melhor e propicia também melhor floração.

Bandejas de semeadura podem ser adquiridas em lojas especializadas ou então use recipientes como bacias plásticas ou caixas de frutas forradas no fundo com furos para drenagem e encha com substrato feito de casca de arroz carbonizada, pó de coco ou substratos adquiridos no comércio.

Semear procurando distribuir as sementes, podendo cobrir com areia peneirada ou deixar sem cobertura nenhuma.
A germinação ocorre entre 30 e 45 dias para a maioria dos gêneros. A melhor época de semeadura para os cactos é no verão.
Evite regar a sementeira. Se colocar a bandeja de cultivo dentro de outra com uma lâmina de água esta subirá por capilaridade não sendo necessário molhar.
Para que isto ocorra, a altura do substrato da sementeira deverá ser pequena.

Para uma mistura de pó de coco e areia, 5 até 6 cm, diminuindo para 4 se o substrato for areia pura.
Parece estranho manter esta umidade, mas as plântulas dos cactos não têm tecidos para armazenar água como nas plantas já desenvolvidas.
Não deixar a bandeja mergulhada na água, retirando após alguns minutos, evitando assim a proliferação de fungos.
Uma bandeja assim umedecida mas não encharcada poderá manter-se por muito tempo sem outras regas.
A observação da umidade do substrato, portanto, é fundamental.

Esta bandeja de sementes poderá ir para uma estufa ou para quem se inicia na prática, uma cobertura com plástico para manter a umidade.
Após a emergência das plântulas, retirar esta cobertura e manter a bandeja em local ventilado, mas à sombra.
Uma coisa importante: não semear espécies diferentes juntas e marcar o recipiente com o nome da planta.

Iluminação no cultivo dos cactos
Para ver as pequenas mudinhas crescerem, é preciso ir colocando na luz a cada dia mais.
No Brasil a exposição leste é a melhor, pois o sol ainda não está muito forte e assim inicia a aclimatação das plantas ao sol.
Quando estiverem crescidas, já envasadas ou em canteiros, a luz direta do sol é absolutamente necessária e poderão então ficar expostas ao sol o dia inteiro.

Temperatura no cultivo dos cactos
Os cactos apreciam altas temperaturas então sabemos que em regiões de invernos muito frios e úmidos a planta terá problemas.
Como já foi comentado, a amplitude térmica não afeta estas plantas, com calor de dia e frio de noite, como nas condições de desertos.

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É um suculenta perene de cultivo fácil, atingindo entre 10 e 15 cm de altura. Tolerantes à temperaturas abaixo de 0ºC.

Carnuda e firme, em formato de roseta helicoidal de 8 cm de comprimento médio. O feixe é plano, com uma ligeira concavidade em direção ao ápice, e a parte inferior convexo com tubérculos brancos se unem para formar linhas horizontais.

Sua inflorescência é em espigas com longas hastes de até 30 cm com muitas flores suplente tubular, branca, com linhas longitudinais escuras, em alguns casos, na base das flores aparecem com novas mudas que podem fazer camadas.
Floresce desde a Primavera, dependendo do clima ou dependendo das condições de cultivo podem florescer em qualquer estação.

É cultivada em vasos exterior ou interior, sozinho ou formando um grupo com requisitos de espécies iguais. Em locais onde o onde o tempo o permitir, em jardins, pode ser colocado na semi sombra.

Aprecia sombra parcial ou filtrada, com seca excessiva do sol dá as folhas ficam avermelhadas.
Necessita de um solo nutritivo, areia para garantir uma boa drenagem, com pH 5,5.

Substrato para plantio: 1 parte de terra de jardim, 1 parte de areia grossa e 2 partes de substrato para cactos.

Podem ser adicionado a partir da Primavera ácido fertilizante líquido a cada 20 dias.

Regas moderadas no Verão, mantendo o mesmo regime no outono (quando a emissão de novas raízes). No inverno e na primavera fazer apenas regas limitadas.

Resiste à temperaturas altas.

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suculentas

Estaquias de Folhas

Muitas suculentas podem ser multiplicadas por estaquia de folhas, como Crassulas e Echeverias.
Se a folha destacar com facilidade do caule, é provável que este método de propagação terá bons resultados.
Esta é a maneira mais rápida e fácil de obter filhotes de rosetas.
1. Escolha folhas maduras e saudáveis. Destaque-as com cuidado na junção com o caule e deixe-as em repouso por um ou dois dias.
2. Você pode aguardar até que apareçam raízes e pequenas folhas no local de junção da folha com o caule para então plantá-la. Aguarde que as raízes estejam firmes e as novas folhas bem desenvolvidas antes de remover a folha-mãe.
3. Outra maneira de induzir o aparecimento da muda é colocar as folhas (com o local de junção para baixo) em um vaso com terra e umedecer o solo ocasionalmente.

Estaquias de Galhos

Caso a planta tenha caule lenhoso, é possível fazer a muda a partir de galhos.
1. Escolha um galho saudável e com folhas novas. Corte o galho com estilete afiado e limpo.
2. Elimine as folhas maiores ou corte-as ao meio. Espere um ou dois dias para que o local do corte fique seco.
3. Você pode estimular o aparecimento de raízes aplicando hormônio de enraizamento no local do corte e então plantar o galho, ou aguardar o surgimento natural de raízes em alguns dias.

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Origem do nome: Crassula – do Latim crassus, espesso, grosso, gordo. Ovatado latim ovatus, em forma de ovo, uma alusão ao formato das folhas.
Origem: África do Sul, Província do Cabo.
Floração: Outono e inverno.
Luminosidade: Pleno sol a meia sombra.
Propagação: Através de estacas foliares e caulinares.

A Árvore-da-amizade, também conhecida como Planta-de-Jade, Planta-da-sorte ou Planta-do-dinheiro, é uma planta suculenta, nativa da África do Sul, e é comum em todo o mundo como planta de casa.
A planta é perene com ramos grossos e suaves, suas folhas são carnudas que crescem em pontas opostas ao longo dos ramos. Suas folhas são verde jade; algumas variedades podem desenvolver uma coloração avermelhada nas bordas das folhas quando expostas a altos níveis de luz solar. O crescimento do caule novo é da mesma cor e textura como as folhas, mas torna-se avermelhado e lenhoso com a idade. Sob as condições corretas, eles podem produzir pequenas flores rosa ou branca no início da primavera. Presta-se facilmente para a forma bonsai.

Cuidados
Como toda suculenta, ela requer uma rega normal quando o solo está seco no verão, e deve-se regar muito pouco no inverno. Regar em demasia fará com que ela perda as folhas e, eventualmente, a haste irá apodrecer. Embora as jades possam sobreviver a estes excessos, o melhor é mantê-las de 10 a 20 dias sem regas no verão, e menos ainda (até um mês seco) no inverno. Deixando o solo seco entre as regas é essencial para ter a planta saudável.
Elas vão crescer desde que tenham sol direto ou uma sombra clara. No entanto, elas não toleram muito bem o calor ou exposição excessiva ao sol direto, mostrando danos que vão desde ser arrasada com a perda de folhagem até talos em decomposição.
A maioria das espécies comuns irá tolerar um grau limitado de clima frio, mas sem exposição excessiva, pois isso irá matá-las.

A Árvore-da-amizade deve ser podada na Primavera, antes da estação de crescimento. A poda pode ser feita durante um período de algumas semanas, e o corte remonta a um ramo lateral. O objetivo da poda é duplo:
1 – por ser uma suculenta muito pesada, é importante que seu tronco seja capaz de suportar o peso de suas folhas;
2 – a poda estimula o tronco a crescer em tamanho e também incentiva o crescimento da raiz.
Os caules devem formar-se com novos cortes depois de alguns dias e um novo crescimento deve emergir do tronco dentro de algumas semanas após o corte.

Pragas
Cochonilhas são as pragas mais comuns na espécie e pode causar deformação para um novo crescimento. Uma infestação pode ser eliminada matando os insetos com cotonetes pequenos, ou com um pincel, embebidos em álcool isopropílico (que pode ser encontrado em algumas farmácias). Este processo é repetido todos os dias até que todas as cochonilhas sejam mortas, porque novos insetos ainda podem estar em incubação, mesmo depois de os bichos vivos existentes na planta estarem mortos.
Afídeos também são pragas comuns, embora eles tendam a infestar apenas os talos das flores.
O Ácaro vermelho – aranha também pode causar problemas.
O uso de pesticidas é evitado com Jades, pois elas são muito sensíveis aos mesmos.

Solo
A Árvore-da-amizade cresce melhor em solo bem drenado, que não tem turfa ou outras partículas que irão reter grandes quantidades de água. A planta desfruta de encostas rochosas e solo árido, logo, muitas misturas de terra diferentes são utilizadas para imitar as condições naturais favoráveis. Alguns produtores recomendam solo 50/50 misturas de solo orgânico para perlite, haydite, turface, ou cascalho pequeno e grão.
Outros autores utilizaram pedras de rio ou casca de pinheiro.
O consenso geral entre os produtores é que o solo tem de ser drenado rapidamente e tem de secar entre as regas, deve ter uma boa quantidade de areia e cascalho no seu interior.

Floração
Para incentivar a flor, permitam que a planta fique sem água quando iniciar o Outono, que é quando os dias começam a ficar mais. Nesta época retire a água completamente e deixe a planta suportar as noites frescas. Várias semanas deste tratamento, seco e frio seguido de rega regular irão resultar em flores em todos os dias mais curtos do ano. Regas regulares, ou noites muito quentes, a planta mantém-se saudável, mas sem flor.

Propagação
As Árvores-da-amizade são notoriamente fáceis de propagar. Até mesmo estacas, ou folhas deixadas sobre o solo, enraizam sem nenhuma dificuldade. Em estado selvagem, caules e folhas, muitas vezes, rompem ao cair no chão, e depois de algumas semanas, eles podem crescer e formar uma nova planta. Ou, elas podem ser cortadas e colocadas num recipiente com água até obter raízes a crescer (cerca de 2 semanas), e em seguida, plantadas no solo. Suporta o cultivo por vários anos em vaso de tamanho reduzido, assumindo a aparência de uma pequena árvore. Pode ser cultivada em solos mais úmidos que o solo preparado para a maioria das plantas suculentas.

No cultivo, novas plantas são feitas cortando um novo crescimento, as raízes irão desenvolver dentro ou fora do solo, embora a inserção da haste no solo úmido vai aumentar a velocidade de enraizamento.

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