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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

Cotyledon orbiculata L.

O Bálsamo é uma erva aromática da família da Crassulacease originária da África do Sul, Ásia e grande parte da América Tropical, conhecida também como Pau-de-bálsamo, balso, cabraiba, óleo vermelho, cabureiba e pau vermelho.

Além das propriedades terapêuticas, geralmente usada para problemas digestivos, cicatrizantes e emolientes, sendo os seus princípios ativos os ácidos benzoicos e cinâmico, sua indicação terapêutica são para as inflamações gastrointestinais e de pele, úlcera, erisipela, afecções do aparelho respiratório e urinário, diabetes, bronquite crônica, queimaduras e frieiras.

O Bálsamo também é muito conhecido por ser uma planta ornamental. A planta tem o caule ramificado e chega a medir entre 30 e 90 cm, as folhas são carnosas, brilhantes e o seu formato é espatulado a ovado, curvadas para cima, de cor verde a bronzeada e dispostas em rosetas nas extremidades dos ramos, composta de 3 a 11 folíolos.

Cotyledon-orbiculata

As inflorescências surgem no Outono e Inverno, terminais e compostas por pequenas e abundantes flores brancas bastante decorativas, dispostas em ramos simples nas hastes das folhas e são bem famosas por seu perfume ser semelhante ao das rosas, as vagens são alongadas, curva, tendo entre 1 e 2 sementes com pedúnculo achatado.

Por ser uma planta suculenta, o bálsamo é muito resistente a estiagem, no entanto, é bastante sensível ao encharcamento que provoca o apodrecimento das raízes. A erva tolera geadas e multiplica-se por estaquia dos ramos e folhas, e por separação das brotações laterais.

Quanto às propriedades, a erva é cicatrizante, anti-inflamatória e emoliente. O bálsamo é uma espécie interessante para compor a horta doméstica. É ainda uma excelente opção para o jardineiro iniciante por sua facilidade de cultivo, baixa manutenção e rusticidade.

Cotyledon_orbiculata

Dicas para cultivar o Bálsamo
Deve ser cultivado sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, preferencialmente arenoso, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado semanalmente na primavera e verão, sendo no inverno irrigado apenas uma vez a cada mês.
* Para um bom cultivo, é necessário o clima, solo e fertilização adequados. O solo deve ser areno-argiloso, leve e bem drenado. Deve colocar composto orgânico a 5Kg/ m2, luminosidade a meia-sombra e sol pleno. Adapta-se a qualquer cima, mas prefere clima seco e quente;

* Uma das principais necessidades da erva é o sol. Uma exposição diária direta de no mínimo 5 horas, pois sem essa exposição, elas podem crescer fracas e até mesmo com diminuir o crescimento; e como o bálsamo é uma planta usada para fins medicinais, pode perder as propriedades terapêuticas e a suas flores perderem o aroma;

* Para preparar o solo, cave bem fundo, no mínimo 30 cm e se o solo for duro ou conter uma quantidade significativa de argila, adicione algumas pás de material orgânico como adubo, húmus de folhas ou estrumo curtido e também um pouco de areia grossa para melhorar a drenagem;

* As ervas, em geral, preferem um solo neutro ou levemente alcalino, então depois de realizar o preparo do solo com esses materiais acima citados, verifique com um kit de teste, disponível em centros ou lojas de jardinagem, o equilíbrio ácido ou alcalino. Se a acidez for superior a 7,5 na escala pH, aplique uma pequena camada de cal;

Cotyledon-orbiculata-

* Se cultivado em vasos ou jardineiras, o ideal é que os vasos tenham pelo menos 25 cm de altura. Porém, antes de qualquer coisa, certifique-se de que o vaso seja adequado à espécie;

* Na hora de montar um vaso ou uma jardineira, avalie se proporcionam drenagem adequada, garantida por um ou mais furos no fundo;

* Antes de plantar, prepare o recipiente com uma camada de argila expandida no fundo. Por cima coloque uma manta de drenagem ou areia e depois um pouco de substrato. Posicione as mudas e complete o vaso com terra;

* Utilize substrato – terra pronta para adubagem – e a cada 30 dias misture adubo orgânico, como húmus de minhoca (para o Bálsamo, esse período pode ser superior a 30 dias);

* Coloque o dedo na terra para verificar se é necessário aguar. Geralmente, rega-se uma vez por semana, mas essa equação depende do vaso, da temperatura e do local onde a planta está;

* Quando for colher, nunca arranque a folha, pois isso enfraquece a planta. O correto é cortar com tesoura a ponta dos ramos;

Cotyledon_orbiculata
* Como o bálsamo é uma planta que se adapta melhor as condições climáticas mais secas e quentes, uma boa opção quando for transplantá-lo do vaso para o jardim é aplicar uma pequena camada de cascalhos pequenos, pois o cascalho tem a função de absorver água e umidade;

* Embora a maioria das ervas seja razoavelmente resistente às pragas, algumas são sensíveis a fungos, ferrugem ou ácaros, e outras “adoradas” por lagartas.

Você pode aproveitar as qualidades repelentes naturais de certas ervas para produzir seu próprio borrifador não venenoso e usá-lo casa haja contaminação no plantio de Bálsamo.

– Como preparar
Colha algumas folhas de ervas que parecem nunca ser atingidas por pragas – por exemplo, hortelã-verde ou arruda e depois despeje água fervente sobre as folhas (três partes de água para uma de ervas) e deixe em infusão durante 15 minutos.
Quando esfriar, coe a mistura em pano fino e pulverize as plantas contaminadas. Repita o processo uma vez por semana e depois da chuva, usando a cada vez uma nova fervura da mistura;

* No paisagismo, o bálsamo pode ser aproveitado isolado ou em grupos, formando assim maciços ou bordaduras informais em jardins contemporâneos, desérticos ou pedregosos. Versátil, também pode ser plantado em vasos e jardineiras, adornando varandas, pátios e sacadas;

Cotyledon orbiculata L.1

Estas são algumas dicas de como cultivar o Bálsamo, que podem também serem seguidas para o plantio e cultivo de outras ervas medicinais em casa.

As flores dessa planta florescem durante o outono e também no inverno. Na parte medicinal o bálsamo é utilizado para tratamento de queimaduras, gastrites e inflamações na pele.

Outono1

suculenta

Impossível não se apaixonar por elas! Fofinhas e com maravilhosas formas e cores, elas são as queridinhas do mundo das plantas.

Originárias em sua maioria de ambientes desérticos, onde predomina o clima árido e as altas temperaturas, elas desenvolveram características especiais para que pudessem se adaptar.

Algumas têm uma espécie de “pêlo” nas folhas, outras uma camada de cera, ambas as coberturas previnem a perda de água armazenada nas seguintes estruturas: folhas, caules, ou ainda nos troncos e raízes.

A capacidade de armazenar água e a grande resistência faz com que elas exijam pouquíssima manutenção. Geralmente basta um substrato bem drenado, no mínimo 4 horas diárias de sol e um bom regime de regas.

suculentas

Para tê-las em casa por um bom tempo, basta seguir estas dicas:
Sua suculenta pode ser plantada tanto no vaso plástico como no de cerâmica, mas tenha sempre em mente que o plástico vai exigir um número menor de regas, pois ele não absorve a água como o de cerâmica, e consequentemente, permanece mais tempo molhado.

Aumenta o aproveitamento dos adubos colocados no solo, principalmente os NPK, pois as plantas terão maior capacidade de absorção.

Use um substrato bem drenado. Existem muitas recomendações de substrato, você pode encontrar uma que dê melhores resultados. Para isso teste em casa com suas mudinhas:
Sugestão 1:
1 parte de terra vegetal
2 partes de areia grossa

Sugestão 2:
1 parte de terra vermelha
1 parte de húmus de minhoca
1 parte de areia grossa
1 parte de carvão vegetal moído

suculentas-1

As regas devem ser cuidadosas, uma vez por semana no verão, de maneira abundante, e uma vez a cada quinze dias no inverno. Não use pulverizadores para não formar um ambiente úmido em torno das plantas.

Essa é só uma sugestão – você descobre a medida – se perceber que suas plantas estão murchando, aumente gradativamente a quantidade de água, caso as folhas da base começarem a apodrecer, diminua.

Não adube excessivamente seus vasos. O excesso de nitrogênio faz com que as plantas cresçam exageradamente e fiquem muito suculentas. A planta fica estiolada (comprida e magrinha) e com as portas abertas para o aparecimento de doenças.

Use 1 colher de café de NPK 10-10-10 a cada mês nos vasinhos e elas se manterão bonitas. Use também farinha de osso (1 colher de chá/vaso) uns 2 meses antes da floração.

Deixe seus vasinhos ao sol, a maioria das suculentas gosta dele. As plantas que não tomam a quantidade necessária de luz ficam estioladas, tem sua aparência descaracterizada, a cor fica pálida e elas começam a apodrecer na base.

Sempre observe o desenvolvimento e pesquise sobre as necessidades da sua planta, só assim ela vai ficará sadia e poderá oferecer toda sua beleza.

folhas no outono

suculentas

Aquela suculenta fofa e delicada que você sempre cuidou com tanto carinho de repente cresceu e virou um coqueiro. Isso aconteceu porque em algum momento faltou sol ou luz natural para a suculenta.

Consequentemente ela buscou a solução para esse problema ou seja, resolveu, mas não perfeitamente. Assim se descreve o estiolamento de suculentas. Como todas as plantas, é muito importante que no decorrer do dia elas recebam a luz do sol em todos os lados.

Esse é um dos principais problemas que afetam cactos e suculentas – um problema que está diretamente relacionado a um fator ambiental, que é a iluminação inadequada.

A planta se estressa tanto que fica estiolada. Isto é, a suculenta se estica para buscar a luz ou os raios solares. Como resultado, a suculenta perde sua forma original.

estiolamento

Sintomas do estiolamento
*
Acontece o alongamento ou crescimento anormal no caule dos cactos e suculentas, que parecem estar crescendo de forma excessiva. A suculenta fica comprida e magrinha, resultando na perda da sua aparência original;
* As folhas em resultado disso, ficam muito espaçadas umas das outras, ficam pequenas ou enrugadas e começam a cair;
* A base pode apodrecer em alguns casos e até mesmo morrer de vez;
* A aparência é pálida ou amarelada;
* A planta fica enfraquecida até tornar-se irreconhecível, perdendo a vitalidade, a forma e o aspecto original.

O estiolamento também pode ocorrer por excesso de Nitrogênio
Se utilizar muito Nitrogênio (N) na adubação de cactos e suculentas, isso pode causar mal às plantas, pois esse componente é responsável por estimular o crescimento delas. Entretanto, se usar em excesso irá causar outro resultado.

Na dúvida, primeiramente consulte um especialista ou simplesmente não adube. Suculentas e cactos geralmente não precisam de adubação. Se quiser adicionar nutrientes, utilize cascas de ovos, por exemplo.

Triture as cascas s no liquidificador e coloque nos vasos. Além de natural, o cálcio da casca de ovo não faz mal nenhum e as plantinhas vão crescer mais saudáveis.

suculenta

A boa notícia é que tem salvação! Saiba como salvar sua suculenta do estiolamento em 3 passos:

1º Passo
Primeiramente, mude a sua suculenta de lugar. A iluminação atual está insuficiente. Mova a planta para um local em que possa receber sol direto e no mínimo por 3 horas diárias ou uma boa dose de luz indireta na maior parte do dia. Este passo é essencial no resgate de sua suculenta.

2º Passo
Em seguida, faça uma poda. Sim! Sem dor no coração, pois a planta crescerá novamente, bem mais saudável e feliz. Deixe uns dois dedos de caule na planta principal e nas suas ramificações com folhinhas e em seguida corte as outras partes do caule em aproximadamente três dedos

3º Passo
Deixe os caules cicatrizarem por dois dias, secando, antes de plantá-los. Isso vai evitar os fungos e seu apodrecimento.

estiolamento-1

4º Passo
Depois disso, plante a suculenta principal e suas ramificações com folhinhas, deixando 1 cm abaixo da terra para formação de raízes. Se desejar, utilize uma solução enraizadora à venda nas lojas de jardinagem para estimular o crescimento das raízes.

5º Passo
Finalmente deixe as outras partes do caule e as outras folhinhas que caíram da suculenta sobre a terra para que surjam raízes e brotos e assim poder fazer a propagação das suculentas através de suas folhas.

Depois de seguir esses passos, tenho certeza que muito em breve você terá um jardim lindo de suculentas para se orgulhar e poderá trazer mais verde para seu dia a dia ficar mais feliz!

folhas-9

cactos

Sem dúvida, os cactos se destacam não só pela beleza exótica, mas também pela resistência: as regas não precisam ser frequentes e são plantas que dispensam adubos e cuidados específicos.

A baixa manutenção tem chamado a atenção de quem não abre mão de ter plantas em casa, mas não tem tempo para cuidar delas com tanta frequência.

Os cactos são muito esculturais, têm uma estrutura única que diverge bastante da maioria das plantas. Além disso, são práticos e muito fáceis de cuidar. Acredito que por este motivo estão se tornando cada vez mais populares na decoração.

Apesar da praticidade, os cactos não são indestrutíveis, este tipo de planta morre com o excesso de rega, pois as raízes acabam apodrecendo. Precisamos observar onde os cactos vivem na natureza.

São espécies de regiões desérticas, de sol pleno e que estão acostumadas com pouca água. Por isso, essas plantas, assim como as suculentas, acumulam água para os períodos de estiagem e não podem ficar, de forma alguma, com o solo constantemente úmido.

cactos-1

Regas
A  frequência da rega vai depender do local onde o cacto está. A rega dos cactos é moderada. Isso significa que o solo deve estar completamente seco para regá-lo novamente.

Geralmente, se a planta recebe bastante sol, será preciso regar uma vez por semana. Mas se a incidência de luz solar direta é baixa, pode ser que a rega seja necessária apenas a cada 15 ou 20 dias. O ideal é sempre tocar o solo e sentir como está. Se não estiver úmido, está na hora de regara.

Para quem não se dá bem com plantas em casa e diz que “mata até cacto”, uma dica: cactos só morrem por falta de luz e excesso de água. Fora isso, não exigem outra manutenção, pois não precisam de poda e nem de adubo, afinal, eles não encontram isso em seu habitat natural.

O local em que a planta será colocada precisa receber luz solar diretamente ou, se não for possível, pelo menos ter uma alta incidência de luz. As cactáceas são plantas de sol pleno.

Nas condições ideais, deveriam receber seis horas de sol diariamente, no mínimo. É claro que, dentro de casa, raramente temos essas condições. Então, se o lugar recebe entre uma e duas horas de sol por dia, a planta já terá um bom desenvolvimento.

cactos

Observe o local
É preciso pensar no décor do ambiente de acordo com os nossos gostos. Se queremos ter cactos, então, temos que escolher um espaço adequado para ele. Não adianta você querer decorar o banheiro com uma planta como o cacto, que não gosta de umidade. Vai acabar não funcionando.

Já em relação à decoração, o lugar ideal para a planta pode ser definido pela dinâmica do dia a dia. Uma boa dica para escolhermos onde colocar os cactos, é o funcionamento da casa e a nossa rotina.

Quando  temos crianças ou pets, por exemplo, não é muito bom termos essas plantas em lugares baixos ou no chão, afinal a maioria delas têm espinhos e podem acontecer acidentes.

A alternativa nestes casos é trabalhar com este tipo de planta em pontos mais altos. Como utilizar muito os cactos em composições em nichos suspensos ou em estantes e prateleiras mais altas.

Eles são um ótimo elemento decorativo pras estantes e funcionam bem sozinhos ou com outros elementos, como livros e objetos de decoração. Já os cactos maiores, como o mandacaru, trazem bastante verticalidade aos projetos.

As plantas da família das cactáceas também funcionam em qualquer estilo arquitetônico. São um elemento coringa em vários projetos, do industrial ao contemporâneo. A principal dica em relação à composição é apenas na escolha do vaso ou cachepô.

A planta é um elemento vivo, então pode ser utilizada em qualquer estilo. A única observação é o cachepô, que deve compor com o restante do décor utilizado.

cactos-3

Alerta para drenagem
Essas plantas gostam de solo arenoso e bem drenado. Então, não esqueça, opte por um modelo que tenha furo de drenagem, assim você evita que o solo fique encharcado demais e a água fique empoçada na superfície.

E se você é apaixonado pelos cactos, mas não tem um ambiente que receba sol direto ou muita luminosidade há uma boa notícia, há uma espécie que não precisa de tanta incidência de luz. O Rhipsalis teres, ou cacto-macarrão, como é mais conhecido, é oriundo de regiões de mata, diferente da maioria das plantas desta família. Por isso, ele é uma excelente opção para ambientes internos.

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