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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

Planta fantasma (Graptopetalum paraguayense)

Cuidar de suculentas costuma ser fácil: muito sol e pouca água. Mas é importante estar atento ao sinais que a planta dá quando tem algo de errado acontecendo”

A febre das suculentas virou a porta de entrada de muitos para o mundo da jardinagem. São várias espécies que levam o apelido por armazenarem nas folhas ou no caule uma grande quantidade de água.

E é esse detalhe que define o principal cuidado que se deve ter com elas: a pouca rega. Além disso, basta colocá-las no sol e pronto: elas vão crescer fortes e vistosas.

No entanto, alguns sinais costumam indicar quando algo não vai bem. Por isso, é importante estar atento e saber interpretar esses possíveis problemas. Listamos alguns dos sintomas mais comuns apresentados pelas plantas, o que eles querem dizer e como resolver o problema.

folhas murchas

Folhas murchas
Se a planta fica muito enrugada, normalmente é um indicativo de desidratação. A primeira coisa a fazer é aumentar a rega e observar.

Por estar enrugada, às vezes a pessoa se empolga e dá mais água do que precisa. Então é preciso ter paciência e não regar todo dia.

A regra de ouro para saber quando regar as plantas é molhar quando a terra secar. “Tudo interfere no tempo que leva pra água secar, então o melhor é ver quando o substrato está seco e regar“, explica.

É mais importante molhar poucas vezes e molhar bem do que molhar várias vezes, mas pouco, regar uma vez por semana geralmente dá bons resultados.

folhas secas

Folhas secas
Ao contrário do que pode parecer, não é um problema quando as folhas inferiores da planta começam a secar — a tendência é que isso aconteça, já que essas são as folhas mais velhas.

Ela tem um período de vida que vai trocando de folha, isso é normal. Nesse caso, é só remover as folhas já sem vida. Folhas inferiores das plantas são mais velhas, por isso é natural que sequem.

Só que isso pode ser um problema se toda a planta começar a apresentar essa característica. Se for em a toda planta, é falta de água combinada com muito sol. Geralmente, isso não é um problema, mas pode ser se associado a muita luz. Nesse caso, a regra é fácil: é só voltar a regar.

planta estioladfa

Estiolamento
Quando a suculenta começa a crescer demais, normalmente inclinada, ela está estiolada. É um sinal clássico de falta de sol, geralmente quando a planta costuma ficar em ambientes fechados ou longe da luz. Isso faz com que ela cresça buscando a direção ao sol.

As suculentas são plantas de sol. O ideal é o mínimo de 3 horas de sol direto, de qualquer horário. É importante frisar que as plantas têm que ter uma adaptação. Por isso, ao adquirir uma suculenta, o melhor é começar a colocá-la no sol da manhã, quando a luz é mais fraca, para depois acostumá-la ao sol mais forte.

Outros sintomas da falta de sol são folhas muito claras e esbranquiçadas. A dica é que a pessoa tenha sempre a sensibilidade de olhar pra planta. Ela é um ser vivo e precisa de cuidados, mas a suculenta não tem muito segredo: deixar no sol e regar uma vez por semana.

folhas manchadas

Folhas manchadas
Manchas nas folhas normalmente indica a planta está com algum tipo de fungo. Para resolver esse problema, o ideal é cortar as folhas doentes e aplicar um fungicida.

Para prevenir que isso aconteça, coloque na terra da suculenta adubo à base de cobre ao menos uma vez por mês. É um preventivo porque fortalece a planta, e você encontra em qualquer floricultura.

raízes visíveis

Raízes visíveis
Se as raízes começam a aparecer por cima da terra, soltas, é porque a planta pode não estar conseguindo absorver os nutrientes do substrato. É bom tirar a planta da terra, lavar as raízes e trocar o substrato. A maioria das vezes em que isso acontece é porque o substrato não está bom.

Por isso é importante que as suculentas não sejam plantadas diretamente na terra, mas que sejam adubadas com esse substrato que contém os nutrientes necessários que ela viva. Quando se compra a suculenta em alguma loja, normalmente ela já vem com esse adubo específico.

Dicas para iniciantes
A suculenta é uma planta que cresce de acordo com o tamanho do vaso. Se a intenção é deixá-la grande, é necessário trocar o vaso de acordo conforme ela ganhe tamanho. Mas a escolha do recipiente é fundamental para que ela fique bem: o vaso deve ser furado, para que o excesso de água não fique acumulado. Por isso, cachepôs não são tão indicados nesse caso.

É interessante preencher o fundo do vaso com pedrinhas, que vão servir de dreno. No mais, é a prática que vai ensinar a cuidar das plantas cada vez melhor. A maior dica é não desistir. Todo mundo erra no começo. Tem que buscar informação a prática ajuda nesse sentido.

lagoinha

crassula-capitella-thyrsiflora

Essa suculenta é, sobretudo uma planta para colecionadores iniciantes, pois tem fácil cultivo, necessitando apenas de alta luminosidade, de preferência sol pleno, e poucas regas, para que se matenha sempre compacta e não perca seu formato exuberante.

Forma uma bela moita de até 8 cm de altura, suas folhas são morrom-avermelhadas dispostas em 4 direções, característica principal de uma Pagoda. Essa suculenta  não suporta altas temperaturas, sendo assim indicada principalmente para cultivo na região no sul do Brasil.

Só no Brasil contamos com mais de 100 tipos de suculentas, plantas cuja característica mais marcante é o fato de armazenarem boa quantidade de água nas raízes, no talo ou nas folhas, o que varia de acordo com a espécie.

Essa adaptação lhes permite manter reservas por períodos prolongados e mesmo viver em locais áridos, secos e de temperatura elevada, como onde surgiram: principalmente em regiões da África e da América.

Embora cactos e agaves sejam considerados suculentas, essa designação costuma ser feita apenas para as variedades de folhas miúdas, gordinhas e cerosas.

São ótima opção para quem tem vontade de cultivar plantas ornamentais mas não dispõe de tempo e dedicação para cuidados minuciosos.

crassula-capitella-thyrsiflora

Ficam muito bem em pequenos vasos tanto em ambientes internos (vasos ou diretamente no solo em jardins de inverno), quanto externos como beirais de janelas, jardineiras, sacadas, pequenos jardins, vasos largos, etc.

Algumas espécies conforme crescem tendem a ficar pendentes ou preencher completamente o vaso onde estão, criando belos efeitos!

Como são extremamente ornamentais, podem ser arranjadas de inúmeras maneiras, seja compondo um ambiente com várias espécies, seja sozinhas num singelo vasinho!

Não exigem cuidados específicos, apreciam pouca água, ficam bem tanto ao sol quanto à sombra, estão sempre bonitas e possuem ciclo de vida perene!

chuva de flores

vasi de barro

Nesta matéria  será mostrado como cuidar de mini cactos que estão com tudo e vão dar um charme extra em qualquer cantinho. Por sua facilidade de cuidado e manutenção, os cactos têm sido os escolhidos da vez pelos moradores de grandes cidades, com vidas corridas, para dar um toque de verde e trazer a natureza para dentro de casa. E mesmo para quem mora em pequenos espaços, é possível apostar nesta tendência.

Mantê-las sob o sol
A primeira coisa a levar em consideração é que os cactos, do grupo das suculentas, gostam de lugares ensolarados. Como são plantas de deserto, apenas a claridade intensa não é suficiente.

O ideal são pelo menos 2 a 3 dias de sol por semana. Muita gente costuma colocar seus mini cactos no banheiro. O problema de como cuidar de mini cactos nesse ambiente, é que normalmente não há incidência de sol direto, o que é prejudicial para as plantinhas.

Flor-Cacto

Flores de mini cactos
Alguns mini cactos vêm com florzinhas coloridas acopladas. Elas são lindas, sim, porém são de mentira! E acredite: são muito prejudiciais aos cactos. Para colocar essas flores, é preciso furá-los com uma agulha ou alfinete.

Se você tem um desse em casa, o ideal é tirar a flor para que a planta cicatrize essa região e continue crescendo normalmente. Mas não pense que nunca verá uma flor no seu mini cactos – eles podem dar flores de verdade! Geralmente elas duram poucos dias, de 3 a 4, e são bem fininhas e delicadas.

Como o crescimento se dá
Se você alimentar o seu mini cactos com substrato, tomar todos os cuidados, e colocar em vasos maiores, ele pode crescer (e deixar de ser mini). Às vezes, ele pode crescer desordenadamente por falta de luz. Pode começar a ficar torto, ou mais fino.

Para mantê-lo num tamanho mais enxuto, é preciso deixá-lo em vasinhos menores com pouca terra e pouco substrato.

rega-1

Rega dos mini cactos
Em um vaso com furo embaixo, a rega deve ser feita a cada 15 ou 20 dias. Caso ele fique no sol direto, a água vai evaporar mais rápido e esse intervalo precisará ser menor. Mas a dica é checar quando a terra estiver seca: aí sim seus cactos estão precisando de água. É um ponto primordial de como cuidar de mini cactos com excelência!

Como cuidar de mini cactos e criar lindos arranjos
Para combinar com outras plantas em um arranjo, é preciso escolher espécies de ambientes parecidos (que precisam de sol e de pouca água).

O mais comum é combinar cactos com outros tipos de suculentas. Desta forma tem como Cuidar de Mini Cactos e criar um arranjo lindíssimo.

Alguns Tipos de Cactos

Mammilaria decipiens
1. Almofada de alfinetes
Nome científico: Mammilaria decipiens
País de origem: Nativo das Américas
Características: São pequenos cactos que se aglomeram; existem mais de 200 espécies deste tipo. Seus espinhos são esbranquiçados e ele floresce no verão. Cultivado em Sol pleno.

Rhipsalis baccifera

2. Cacto macarrão
Nome científico: Rhipsalis baccifera
País de origem: Nativo da África
Características: O cacto macarrão é um cacto diferente e exótico, e tem esse nome popular graças ao seu formato. Não possui espinhos e chega a medir até 90cm. É cultivado em meia sombra.

Rhipsalidopsis gaertneri Regel

3. Flor de outubro
Nome científico: Rhipsalidopsis gaertneri Regel
País de origem: Brasil e América do Sul
Características: Esse cacto chega a uma altura de 40cm e também não possui espinhos. Cultivado em meia sombra com regas regulares, apenas quando seca o substrato.

Echinopsis chamaecereus

4. Cacto amendoim
Nome científico: Echinopsis chamaecereus
País de origem: Argentina
Características: Tem esse nome porque suas hastes têm diâmetro do tamanho de um amendoim. É uma planta ramificada de 30 cm, que floresce na primavera e suas flores são vermelhas. Cultivado em meia sombra.

Epiphyllum Ackermannii

5. Cacto orquídea
Nome científico: Epiphyllum Ackermannii
País de origem: Nativo da América central e América do Sul
Características: Cresce entre 60cm até 1m, floresce entre o verão e a primavera e suas flores são vermelhas. Cultivado em meia sombra.

Schlumbergera truncata

6. Flor de maio
Nome científico: Schlumbergera truncata
País de origem: Nativo da América do Sul
Características: É um dos cactos mais apreciados e difundidos e mais uma espécie que não possui espinhos. Floresce no outono e sua altura chega a 40cm. Cultivado em meia sombra com regas.

Echinocactus-grusonii4

7. Cadeira de sogra
Nome Científico: Echinocactus grusonii
País de origem: México
Características: Grande e redondo, esse cacto chega a medir 60cm de diâmetro. Seus afiados espinhos são longos e amarelados e ele produz grandes flores isoladas de cor amarela.

Epithelantha micromeris

8. Cacto botão
Nome Científico: Epithelantha micromeris
País de origem: Texas, Arizona e norte do México
Características: O cacto botão tem altura de 6 cm, floresce nos meses quentes e, após a floração, produz um fruto vermelho comestível. Se propaga por divisão de planta e por sementes. É cultivado em Sol pleno com regas esporádicas.

Escobaria sneedii

9. Rabo de raposa
Nome científico: Escobaria sneedii
País de origem: México
Características: Seus espinhos são brancos e contrastam com suas flores, que podem ser rosas, laranjas ou amarelas. Floresce nos meses quentes e cresce até 27cm. Cultivado em meia sombra.

Opuntia humifusa

10. Língua do diabo
Nome científico: Opuntia humifusa
País de origem: Nativa de países do leste da América do Norte
Características: Tem muito espinho e floresce na primavera em Sol pleno. Tem flores amarelas e frutos comestíveis. Sua altura chega a 45 cm.

Sulcorebutia rauschii

11. Mil cores
Nome científico: Sulcorebutia rauschii
País de origem: Argentina e Bolívia
Características: São pequenos cactos globulares coloridos que se aglomeram. Floresce no verão e suas flores são de cor magenta. Cultivado em meia sombra.

Hatiora salicornioides

12. Rhipsalis de flor amarela
Nome científico: Hatiora salicornioides
País de origem: Brasil
Características: Essa é uma das poucas espécies de cactos que não possui espinhos. Cresce até 1m, floresce entre o verão e a primavera e suas pequenas flores são amarelas ou alaranjadas. Cultivado em meia sombra.

Cephalocereus senilis

14. Barba de velho
Nome científico: Cephalocereus senilis
País de origem: Nativo da América Central
Características: Seu nome popular é devido a grande quantidade de pelos brancos que a planta possui. Só floresce após 20 anos de plantio e suas flores são vermelhas. Cultivado em sol pleno.

Echinocereus reichenbachii

15. Cacto ouriço
Nome científico: Echinocereus reichenbachii
País de origem: México
Características: Floresce no verão e cresce até 1,5m. Deve-se cultivar em Sol pleno.

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cereus-peruvianus-tortuosus

O Cacto parafuso é um arbusto grande, pertence à família Angiospermae, nativo da America do Sul, perene, suculento, ereto, ramificado, espinescente, de 2-4 m de altura e 10-12 cm de diâmetro.

Hastes verdes e retorcidas igual parafuso, de coloração geral verde-acinzentada. O número de sulcos por haste varia de 4-9 e as plantas podem ter uma ou muitas hastes.

O “cacto parafuso” se desenvolve naturalmente, na forma espiral. A espiral pode ser no sentido horário ou anti-horário, numa mesma planta. As razões para esta diversificação não são conhecidas.

Acredita-se que esta forma é derivada da espécie típica por mutação genética, surgida no sudoeste do Paraná.

Flores grandes, solitárias, de cor branca com lilás e se abrem à noite, são dispostas sobre pedúnculos espessos e distribuídas ao longo do terço apical das hastes. Surgem no final da primavera e verão.

A razão das flores abrirem à noite é para permitir que sejam fecundadas por insetos e pássaros noturnos.

Fruto grande e quando maduro tem a cor avermelhada, apresenta um grande número de sementes em seu interior.

Em paisagismo é usada em jardins como planta isolada ou em conjunto formando maciços ou renques. É indicado para cultivo em ambiente interno ou externo.

Quando cultivado em vasos, o porte da planta irá depender do espaço do vaso para o desenvolvimento das raízes e crescimento da planta.

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Como cultivar cacto parafuso
É uma espécie resistente, de fácil cultivo e seu crescimento é acelerado podendo se manter dentro ou fora de casa. Neste primeiro ambiente, ele necessita ter o máximo de sol por dia, assim como o segundo, porém precisa que seu vaso seja girado para que o cacto não cresça torto, em direção da luz.

Não é tolerante a baixas temperaturas, principalmente geada. Assim, durante as estações mais frias a adubação pode ser suspensa para evitar fungos ou bactérias. Durante o ano as irrigações podem ser espaçadas, de modo que o solo seque completamente entre uma rega e outra.

O solo deve ser rico em matéria orgânica e arenoso, além de ser bem drenado. As suas flores são um fenômeno que para que ocorra precisa estar em um local com muita luz solar direta.

Por isso, em ambientes internos é mais difícil florescer. A propagação do cacto parafuso é feita por estacas de ramos ou pelas sementes.

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