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Posts para categoria ‘Bonsai e Samambaias’

calliandra selloi

Nome Popular: Caliandra
Origem: Américas

Arbusto de folha perene procedente das regiões tropicais e sub-tropicais das Américas, onde são seus habitats naturais, com mais de 120 espécies. Também podem ser encontradas na Ásia e na ìndia. Devido a delicadeza e finura de suas folhas ocorre num processo natural um fechamento das mesmas durante a noite. Suas flores são muito graciosas em forma de pompom em cores que vão do branco ao vermelho. Surgem frutos no verão após a floração primaveril. Em mabiente natural a Caliandra chega a 6 metros de altura.

Características: É um pequeno arbusto de folhas perenes e delicadas, num verde exuberante, que se fecham à noite ou quando a planta sofre um déficit hídrico. Possui flores que vão do rosa ao vermelho, com formato de pompom. Os brotos das flores que se desenvolvem no final da primavera e ao longo do verão parecem pequenas framboesas e surgem da axila das folhas. Das flores surgem frutos característicos das leguminosas que partem quando maduros, espalhando as sementes. A coloração do tronco, quando novo, é de um cinza claro, tomando-se quase negro, com o passar do tempo. Quando transformado em bonsai, esta planta propicia um brilho e um exotismo especial, que embeleza nossa coleção.

Ambiente: A Caliandra é uma planta sensível ao frio, normalmente seu crescimento é lento em temperaturas baixas. Quando a temperatura estiver abaixo de 10ºC devemos protegê-la em locais onde o frio não a atinja. Quando a temperatura normalmente já ultrapassa esta faixa, devemos colocá-la em local onde a mesma possa receber raios solares diretamente em suas folhas em períodos onde o sol não esteja muito forte, sempre antes das 10 h e após as 16 h.  A exposição da Caliandra ao sol, favorece a floração.

Rega: A Maneira correta de regar um bonsai é fazer com que toda a terra que esta no vaso se umedeça. A Maneira correta de regar um bonsai é fazer com que toda a terra que esta no vaso se umedeça. Para isso coloque água distribuindo em toda a área da superfície até que esta saia pelos orifícios do fundo do vaso. No inverno o consumo é moderado, mas da primavera ao outono, o crescimento da Caliandra é muito intenso e isso faz com que o consumo de água nesta época seja abundante. A Caliandra não gosta de solos encharcados. Nos períodos em que a Caliandra estiver em ambientes internos, protegida, teremos que ter cuidados redobrados evitando regar enquanto a terra estiver úmida.

Adubação: A Caliandra é sensível ao excesso de adubo. Devem ser adubadas nos períodos de crescimento, ou seja, do início da primavera até o final do outono (quando estará brotando bastante). Os adubos mais indicados são os ricos em Fósforo (P), ajudará a estimular a floração.  Como sugestão, escolha traços de proporção de N-P-K (Nitrogênio – Fósforo – Potássio) na ordem de 04-14-08. Não esqueça que no mínimo uma vez por ano é necessário a Adubação com micro nutrientes (Ca {Cálcio}, Mg {Magnésio}, S {Enxofre}, B {Boro}, Cl, Cu, Co, Fe…). Nunca adube plantas doentes ou recém transplantadas.

Transplante: A cada dois anos, preferencialmente na primavera, cortando 2/3 das raízes. É importante utilizar um solo com boa drenagem, com pelo menos 30% de pedrisco (2mm).

Poda: Podar é estilizar a formação de uma árvore. Com a poda, eliminamos os ramos defeituosos ou os ramos desnecessários. Devemos podá-la principalmente durante a estação de crescimento. Corte os brotos novos deixando apenas uma ou duas folhas tão logo o broto tenha desenvolvido cinco ou seis novsa folhas. A Caliandra brota com facilidade na madeira velha e suporta muito bem, graças à sua brotação intensa.

Aramação: Devido aos galhos mais velhos quebrarem com facilidade, arame somente os galhos jovens que estão iniciando sua lignificação, no verão. O tempo de permanência dos arames deve ser de quatro meses. A melhor época para fazer a aramação é no Verão.
De maneira geral o arame deve ser travado no tronco, travando-o, depois nos ramos sem apertar demais para não deixar marca na casca do bonsai. O ideal é que o arame fique relativamente frouxo. Como os ramos engrossam devido ao seu crescimento, devemos tirar o arame antes que se crave na casca. Pode-se usar qualquer arame, preferivelmente o arame de alumínio, que é mais flexível e resistente. A grossura do arame dependerá da força necessária para se vergar o ramo.

Doenças e Pragas mais comuns
Alem dos fungos que podem ser tratados com a moderação na rega, retirada com uma escova e fungicida, pode ocorrer ataques de pulgão, cochinilhas e minúsculas aranhas vermelhas, estes podem ser tratados facilmente com inseticida para plantas ornamentais. Não esqueça que existindo um problema, este deve ser solucionado com brevidade para evitar a debilitação do bonsai.

Propagação: Uma maneira muito rápida de se conseguir um bom material de Calliandra é através do método de alporquia, no final do verão.

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Olea Europaea

Família – Oleaceae
Origem: Litoral mediterrâneo.

Características: E uma árvore de folha perene, verde todo o ano, de crescimento lento, porém constante. De seus frutos (as azeitonas), é extraído o apreciado azeite de oliva. Algumas espécies possuem folhas largas e delgadas, outras pequenas e redondas. A parte superior da folha tem uma coloração verde escuro brilhante e a inferior é clara. Como bonsai é raro que floresça e produza frutos.

Ambiente: Suporta bem os ambientes secos e ensolarados. Adapta-se perfeitamente ao interior, porém é necessário que fique perto de uma janela, para que receba o sol diretamente. Deve-se protegê-la das geadas, porém, durante o inverno, precisa de especial atenção a temperaturas inferiores aos 5°C.

Rega: Necessita sempre de uma rega moderada inclusive nos períodos de crescimento. Em geral, rega-se quando a terra está ligeiramente seca, fazendo-o abundantemente, até que a água comece a sair pelos orifícios do vaso, evitando o encharcamento. Pode-se borrifar as folhas para mantê-las limpas. Durante os meses de inverno, diminuir a rega.

Adubo: Precisa de adubação constante durante o período de crescimento. Pode-se usar o Nutri bonsai a cada três semanas, de setembro a março, quando a planta está em crescimento. Não se aduba uma árvore doente ou recém-transplantada.

Transplante:
A cada dois ou três anos, podendo ser prolongado. O transplante deve realizar-se ao final do inverno, antes de iniciar a brotação, procurando cortar 1/3 das raízes. Na mistura da terra, adicionar 35% de areia média (2mm).

Poda: Para conseguirmos uma boa ramificação, podamos os galhos novos quando têm sete ou oito pares de folhas, cortando acima dos dois ou três primeiros pares. Se desejarmos modificar a estrutura do bonsai, podaremos os galhos no inverno, antes da brotação da primavera.

Limpeza: Retire as folhas amarelas e os brotos indesejados que saem do tronco.

Aramação: Pode-se aramar durante todo o ano, porém a melhor época é durante o crescimento. Para aramar os brotos, é preciso esperar que estejam um pouco lenhosos. A madeira da oliveira é muito mole. Deve-se usar ráfia para aramar.

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Pinus (Small)

Família – Pinaceae
Origem: Regiões frias e temperadas do Hemisfério Norte.

Variedades mais indicadas Qara bonsai:
*   Kuro-matsu (Pinus thumbergii) –
pinus com duas agulhas e de crescimento vigoroso.

* Aka-matsu (Pinus densiflora) – pinus com duas agulhas, menores e mais finas que o Kuro-matsu. Também chamado de pinheiro vermelho por apresentar a velas avermelhadas.

* Goyo-matsu (Pinus parviflora “pentaphylla”) - pinus com cinco agulhas, bastante curtas e de coloração verde azuladas. No Brasil, recomenda-se o cultivo desta variedade somente em regiões com inverno rigoroso.

*  Nishiki-matsu (Pinus thumbergii “corticosa”) – pinus com duas agulhas, muito parecido com o Kuro-matsu, porém possui a característica de possuir a casca grossa e com profundas fissuras.

Características: Das coníferas, o pinus é o gênero mais apreciado entre os colecionadores de bonsai. É a maior família de plantas lenhosas aciculifólias, incluindo ao redor de cem espécies. Suas acículas são perenes, verdes todo o ano, e em algumas espécies azuladas. Possui frutos em forma de pinhas.

Ambiente: Devem ficar sempre no exterior, em pleno sol. Suportam bem o frio e as geadas. Muitas espécies se adaptam também a climas mais quentes.

Rega: Deve-se deixar secar ligeiramente a parte superficial do solo do vaso entre uma rega e outra. Em ambientes muito secos, durante a estação mais quente, é conveniente borrifar as folhas ao anoitecer. As raízes dos pinus não suportam os solos encharcados nem com pouca aeração.

Adubo: São pouco exigentes com relação ao adubo, porém respondem vigorosamente nas adubações. Para não aumentar o tamanho das acículas, deve-se adubar principalmente no final do verão, e em menor quantidade na primavera, depois que as novas acículas tenham-se desenvolvido por completo. Os pinus preferem uma adubação orgânica, e que não prejudique as micorrizas, que são fungos esbranquiçados que vivem em simbiose com suas raízes, aumentando seu vigor e resistência.

Transplante: Normalmente os pinus são transplantados apenas a cada dois ou cinco anos, tendo como regra que quanto mais velha e estruturada for a planta, maior deverá ser o espaçamento entre um transplante e outro. Tem preferência por solos bem estruturados e com uma boa drenagem, devendo-se adicionar aproximadamente 30% de areia média na mistura da terra. A melhor época é o final do inverno, eliminando-se 1/3 das raízes. É conveniente após o transplante, regar com uma solução de Vita bonsai, ou qualquer outro estimulador de enraizamento.

Poda e pinçagem: Poda-se no inverno, quando diminui sua atividade de crescimento. As gemas e as acículas nunca devem ser totalmente eliminadas do ramo, pois acarretaria sem dúvida a perda deste galho. Se quisermos diminuir um ramo, devemos primeiro conseguir que se desenvolvam novas gemas de crescimento em seu interior, para então podarmos sua extremidade. Para conseguirmos esta “brotação” é necessário um pinçamento contínuo das brotações terminais. Existem dois tipos básicos de poda para os pinus: o pinçado das velas (brotos novos de forma alongada) antes de abrir as acículas, que serve para igualar a força entre os diferentes ramos da árvore. Executa-se ao final do outono. Outro tipo é a poda dos brotos novos, quando as folhas estão completamente desenvolvidas. Serve para estimular o crescimento de novos brotos nas partes interiores dos ramos. Este tipo de poda deve ser realizada no princípio do verão. No caso dos pinus de galhos mais grossos, a poda deverá ser feita no inverno, deixando-se sempre o toco do galho cortado junto ao tronco, para evitar a perda excessiva da seiva. Só corrigimos o corte quando este toco estiver completamente seco. Muitas vezes esta correção se faz no ano seguinte à eliminação do galho.

Aramação: Para os galhos mais grossos, poderá ser feita no início do outono, devendo permanecer até o início da primavera, cuidando sempre para o arame não penetrar na casca da árvore. Para brotos mais novos, deverá ser feita de dezembro a fevereiro, e muitas vezes podendo permanecer até a próxima primavera.

Curiosidades: Os bonsai de pinus no Oriente são considerados símbolo de longevidade, talvez por encontrarmos no Japão exemplares com mais de 1.000 anos de idade. Na cultura japonesa, os pinus são associados aos antigos guerreiros, os samurais. Sendo assim, é um símbolo de força, influenciando sua arquitetura e seus hábitos, e é também um símbolo de beleza.

Dicas: A maneira mais eficiente de efetuarmos a propagação é através de semeadura.

flor vermelha

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Família:
Cupresaceae
Origem: América do Norte, Japão e Taiwan (é uma das cinco árvores sagradas da religião shintoísta), podendo ser encontrados, em muitos templos, velhos exemplares.

Características: Vivem uma média de 300 anos. É um dos bonsai jovens mais oferecidos pelo comercio e se diferencia de outras espécies por suas folhas curtas, grossas e escamosas, com linhas brancas na parte inferior. Sua copa é cônica, com a terminação levemente pontiaguda. O tronco é cilíndrico, quase sempre reto e às vezes se bifurcando. A madeira é branca e sólida, com casca grossa e fissurada. Adquirem um porte majestoso com a idade. Seu crescimento é lento, mesmo se viverem em boas condições de desenvolvimento.

Ambiente: Trata-se de um bonsai de exterior. Preferem os locais sombreados, porém podem ser cultivados a pleno sol. Todas as espécies resistem ao frio do inverno.

Rega: Procure mantê-los com umidade suficiente durante todo o ano. Deve-se evitar que haja o ressecamento da terra, porém nunca se deve encharcá-la. Regue abundantemente no verão e cuide para que o excesso de água seja eliminado pelos orifícios de drenagem. A água estancada provoca o apodrecimento das raízes e morte da árvore. Nunca regue em caso de geada. Como necessitam de umidade, borrife os ramos no verão ou até mesmo no outono, se a árvore estiver exposta ao vento. Com isto, as folhas serão mais verdes e brilhantes.

Adubação: Inicia-se a adubação no começo da primavera, aumentando a dose até o final do outono, para preparar a árvore para o inverno. Aplique um adubo orgânico, de decomposição lenta, uma vez ao mês. Espere dois meses após o transplante para iniciar esta operação.

Transplante: A cada dois ou três anos, na primavera, antes de iniciar a brotação, podando-se 1/3 ou a metade das ramificações das raízes. Os Chamaecyparis se desenvolvem melhor com uma boa profundidade de terra e com boa drenagem, para isto pode-se adicionar até 30% de areia média (2mm) no preparo da terra.

Bonsai_cedro nana

Poda: Desponte o extremo dos brotos durante o período de crescimento. Repita a operação duas ou três vezes. Não corte as folhas. Pode os ramos que crescem demais, eliminando um grupo de folhas. Esta operação pode ser efetuada com os dedos. Quando for cortar um galho, faça-o com uma tesoura de poda, procurando cortar apenas o galho e não as folhas que estão em sua volta.

Limpeza: Elimine as folhas amarelas no outono, assim como tudo que estiver seco no interior da folhagem. Limpe o solo para evitar os parasitas e as enfermidades.

Aramação: Quando quiser modificar o estilo da árvore, utilize a técnica de aramação, não deixando que o arame permaneça mais do que dez meses no galho. Cuide para que as folhas não fiquem amassadas entre os arames. Repita esta operação cada ano, até obter o formato desejado. Se o arame se incrustar no tronco, não deve ser arrancado, e sim, retirado delicadamente com alicate apropriado, cortando-o em pedaços.

Dicas: Essas árvores são sensíveis à podridão das raízes, devendo-se portanto evitar ao máximo o excesso de regas, assim como pratos ou bandejas sobre o vaso, para impedir o acúmulo de água parada. O cultivo em ambiente interno debilita muito a planta, culminando quase sempre na perda do bonsai.

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