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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

ipe

Espécies para terrenos alagados
Açoita-cavalo-miúdo (Luehea divaricata)
Angico (Anadenanthera colubrina)
Crista-de-galo (Erythrina crista-galli)
Embaúbas (Cecropia hololeuca e Cecropia pachystachya)
Guanandi (Calophyllum brasiliensis)
Ingá (Inga spp)
Ipê-amarelo-do-brejo (Tabebuia umbellata)
Jenipapo (Genipa americana)
Jerivá (Syagrus romanzoffiana)
Palmito (Euterpe edulis)
Pau viola (Cytharexillum myrianthum)
Peito-de-pombo (Tapuira guaianensis)
Peroba poca (Aspidosperma cylindrocarpon)
Pindaíba (Xylopia emarginata)
Pinha-do-brejo (Talauma ovata)
Salgueiro (Salix humboldtiana)
Sangra d’água (Croton urucurana)
Suinã (Erythrina falcata)
Tapiá (Alchornea glandulosa)

Espécies tolerantes a inundação temporária
Aroeira-vermelha (Schinus terebenthifolius)
Cabriúva (Myroxylon perniferum)
Canela-batalha (Cryptocarya aschersoniana)
Capixingui (Croton floribundus)
Capororoca (Rapanea ferruginea)
Copaíba (Copaifera langsdorfii)
Figueira (Ficus spp)
Goiabeira (Psidium guajava)
Guaiuvira (Patagomela americana)
Jabuticaba (Myrciaria trunciflora)

corflo

Azadirachta indica

É uma árvore da família Meliaceae, a mesma da Santa Bárbara ou Cinamomo, Cedro e Mogno. Originária da Índia, pesquisada, cultivada e com crescente utilização no EUA, Austrália, paises da África e América Central.

São utilizados há mais de 2 mil anos na Índia para controle de insetos e pragas (mosca branca, minadoura, brasileirinho, carrapato, lagartas e pragas de grãos armazenados, broca do café, mosca das frutas), nematóides, alguns fungos, bactérias, na medicina humana e animal, como madeira de lei e adubo, assim como no paisagismo.

Pode-se utilizar as folhas, frutos, sementes moídas, óleo e torta das sementes, casca da árvore e madeira.

Os produtos de Nim não provocam a morte imediata do inseto, mas a interrupção do seu crescimento e conseqüente diminuição da população da praga.

* Como preparar um extrato de Nin
Um modo prático de utilização é: bater no liquidificador 250 gramas de folhas maduras de NIM, com um pouco d´água. Deixar descansando por uma noite com um pouco mais de água. Na manha seguinte, filtrar e diluir com água para obter 20 litros de preparado, pulverizando logo em seguida. Pode ser armazenado em frasco e local escuros por três dias.

Ao se prensar as sementes obtêm-se o óleo, que pode ser armazenado por até um ano e é utilizado na diluição de 1 litro de óleo para 200 litros de água, aplicados sobre as plantas e animais atacados por pragas.

* Os extratos de Nim são indicados para pragas e doenças tais como:
Pragas de cultivos e criações:
mosca branca, mosca minadoura, mosca-das-frutas, pulgões. Diabrotica speciosa, traça das crucíferas, lagarta do cartucho, brocas do tomateiro, ácaros fitófagos, tripes, cochonilhas, bicho mineiro do cafeeiro, bicho minador dos citrus, outros besouros e lagartas, mosca doméstica, barata, pulga, mosquitos, pernilongos, aedes aegypt, berne, carrapato, mosca dos chifres, piolho e nematóides (aplicar no solo).

Doenças de plantas: ferrugem do cafeeiro, Rhizictonia solari, R. oryzae, sclerotium rolfsii, fusarium oxysporum.

* Outras utilidades do Nim
Na medicina:
seus chás, folhas moídas e óleo são utilizados contra: malária, doença de chagas, antivermes intestinais, antiinflamatório, antidiabetes, antiacnes, antifúngico (frieiras), antifertilidade (previne concepção), poderoso anticárie e homeopatia

Cosmética: sabonete, creme para pele, creme dental, hidrante, xampu.

* Dica: utilize os produtos de Nim para controlar pragas, doenças dos cultivos e parasitas das criações e com isso fuja dos altos custos do perigosos venenos convencionais.

borboletas azuis

quiabento

Origem: Brasil

O quiabento é uma arvoreta da família das cactáceas (Pereskia Zehntneri), perene e muito comum na Bahia, e que se caracteriza pelo tronco fortemente aculeado e pelas folhas bem diferenciadas.  Quiabento é um arbusto que tem na Caatinga como um ideal lugar para o seu crescimento.

Pode chegar a quase 5 m de altura, porém o normal é encontrá-lo com 3 m para menos. Ele sendo plantado em lugares com espaço se abre em circulo estendendo seus vários braços. Tem o corpo coberto por enormes espinhos. Basta uma chuva para que o mesmo fique todo verde, todavia é pouco exigente em água.

Suas flores, laranja, vermelho sangue em outros, noutros lilás, são lançadas no período que vão de Setembro a Março. Os frutos crescem juntos parecendo cachos, quando maduros eles caem, sua poupa possui um cheiro característico, forte e enjoativo.

As sementes são de coloração preta, fica no centro do fruto. Mas a principal forma de reprodução, ou disseminação, é por meio das estacas, basta fazer o corte de uma galha e acomodá-la ao chão em cova rasa que em breve ele se desenvolverá.

No sertão o Quiabento é usado para fazer cercas vivas, uma cerca bem feita, como se diz por aqui: “Não passa nem vento”. O Quiabento em tempo de seca perde toda a folhagem. Algo interessante que se deve relatar é que entre o emaranhado de espinhos as pombinhas adoram fazer seus ninhos entre os entroncamentos de galhas, em uma planta que abordamos havia três ninhos.

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liculizeiro

Nome Científico: Syagrus Coronata.
Nome Popular: Lucurizeiro
Família: Arecoidege
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

Palmeira típica do semi-árido nordestino, o licuri é um elemento bastante reconhecido na composição da caatinga. Mede de 8,00m à 11,00m, tendo folhas com mais ou menos 3,00m de comprimento. Seu tronco é levemente pesado e exposto ao tempo, tendo baixa durabilidade. As folhas são utilizadas na confecção de sacolas, chapéus, vassouras, espanadores, etc. largamente utilizadas pela população.

É uma palmeira decorativa em razão de sua forma helicoidal caracterizada pela inserção das folhas. Por raspagem as folhas fornecem a cera de licuri. Os frutos são usados pela população carente como alimento, “in natura” ou moído e misturado com farinha de mandioca fazendo a paçoca. Servem também para extrair óleo e leite que é bastante apreciado na culinária da população do semi-árido.

Na extração do óleo o resíduo serve como alimento para animais. Frutifica com predominância nos meses de maio-agosto, sendo que os frutos amadurecem nos meses de outubro-dezembro.

Para a produção de mudas, colhe-se os frutos maduros diretamente da árvore ou quando iniciam a queda espontânea. Não há necessidade de despolpá-los. Usa-se um canteiro contendo matéria orgânica e um ambiente bem sombreado. A germinação é lenta, podendo demorar até um ano.

O Licurizeiro é uma árvore típica da Caatinga. Uma Palmeira, que contrario a maior parte da vegetação do Bioma, cresce apenas em terras férteis, porém secas e áridas, em vales e serras. Produz praticamente o ano todo, com maior abrangência entre os meses chuvosos.  Sua floração acontece em maior intensidade entre os meses de outubro e janeiro, a depender das chuvas.

O Licuri (Syagrus Coronata), também conhecido como Ouricuri, Aricuri, Nicuri e Alicuri, é muito utilizado pelo sertanejo. Suas folhas são utilizadas no artesanato – cestas e chapéus, na cobertura dos telhados das casas.

Seus frutos são muito apreciados pela criançada, com alto valor nutricional, referência ao lipídio e as proteínas. A principal fonte de alimentação da Ararinha Azul do sertão são seus coquinhos.

Essa palmeira também pode ser utilizada nos parques e jardins das cidades do sertão, conferindo-lhes uma beleza a mais. Seu local de abrangência fica restrito ao norte de Minas Gerais, Bahia, ao sul de Pernambuco, Sergipe e Alagoas.  Chega a ter de três a onze metros de altura e até 25 cm de diâmetro.

As folhas são pinadas, de pecíolo curto e seus folíolos verde escuro. As inflorescências são em cachos que pode chegar a um metro de comprimento, suas flores são amarelas. Os cocos são pequenos e de cor amarronzada, dentro existe uma amêndoa branca de sabor muito atrativo.

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