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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

jaboticabeira

Muitas pessoas podem se perguntar:  é viável manter espécies frutíferas em vasos? Sim é possível, como também muito divertido e saboroso.

A população brasileira se aglomera cada vez mais nas grandes cidades, mas nem por isso diminui a vontade de estar em contato com a natureza. Pelo contrário, existe quase uma necessidade de trazer um pedacinho dela para dentro de casa. Nada mais lógico que cultivar plantas em espaços reduzidos, inclusive aquelas que produzem frutos comestíveis!

Tudo começa com a escolha da espécie. As que mais se adaptam a esse tipo de cultivo são:
Acerola
Romãzeira
Pitangueira
Limoeiro
Jabuticabeira

Para crescer com melhor qualidade elas precisam:
Muito espaço:
Uma das principais exigências é que as frutíferas precisam de espaço suficiente para crescer e se desenvolver bem. Então, procure escolher um vaso grande, bem espaçoso, para que as raízes cresçam sem problemas. Não se preocupe com o formato – redondos, quadrados, retangulares. O importante é que os recipientes sejam bem espaçosos.

Boa drenagem: Quando for preparar o vaso para o plantio, é fundamental garantir um bom sistema de drenagem para escoar a água das regas. Antes de colocar a mistura de terra, coloque uma camada de argila expandida no fundo do vaso.

Uma mistura nutritiva: Prepare a mistura de solo da seguinte forma: 1 parte de terra vegetal, 1 parte de húmus de minhoca e 1 parte de areia. Encha o vaso com a mistura, até mais ou menos a metade, e ajeite a muda de forma que ela fique na altura adequada à borda do vaso. Se for preciso, abra mais a cova ou coloque mais terra para chegar na altura desejada. Lembre-se de fazer a tarefa com cuidado, preservando o torrão de terra da muda, pois ele protege as raízes. Tudo certo? Agora complete o vaso com a mistura de terra e faça uma rega abundante.

Um local protegido no início: Terminado o plantio, é recomendável cobrir a superfície da terra com pedriscos. Além do vaso ficar mais bonito, a cobertura protege e mantém a umidade. E por falar em proteção, no início, a planta deve ficar num local arejado, mas longe dos ventos fortes. Além disso, nesse período inicial do plantio da muda, ela deve receber bastante sol, mas nos horários mais amenos, de preferência, na parte da manhã.

Depois, é preciso sol direto e boa nutrição: Após o período de adaptação, a planta deve receber diariamente, pelo menos, 4 horas de luz solar direta. É preciso também cuidar da nutrição das plantas frutíferas.

No cultivo em vasos, as adubações devem ser realizadas com maior frequência e adequadas à espécie escolhida. De forma geral, dê preferência às adubações orgânicas com esterco curtido, torta de mamona ou húmus de minhoca.

Frajola

lobeira

Família Solanaceae, mesma do tomate e pimenta malagueta

Espécie amplamente distribuída pelo bioma Cerrado, sendo também encontrada em estados de outras regiões, como o Paraná, Rio de Janeiro, Pará e Amazonas. Torna-se freqüente em áreas alteradas pelo homem, como beira de estradas.

Arbusto ou arvoreta de até 5 m de altura, copa arredondada e aberta, com distribuição por todo o Bioma Cerrado. Folhas simples, alternas, de consistência firme, densamente recobertas por tricomas (“pêlos”), margens irregulares, variando de 16-28 cm de comprimento. Floresce por todo o ano.

flor da Lobeira
Suas flores são hermafroditas, com 05 sépalas cuja porção soldada permanece aderida ao fruto, 05 pétalas lilases com a base soldada umas às outras; 05 estames com grandes e evidentes anteras amarelas, que liberam o pólen por pequenos orifícios em suas extremidades; o ovário é súpero, dividido em dois compartimentos (lóculos), característico da família Solanaceae

Após a polinização e fecundação, os ovários transformam-se em frutos do tipo baga, globosas com até 20 cm de diâmetro, contendo polpa carnosa, com 300 a 500 sementes.

Sua frutificação é concentrada entre julho e janeiro. Multiplica-se facilmente por sementes, sendo comum encontrar plântulas em fezes de gado e lobo-guará.
Apesar de ser capaz de rebrotar após ser queimada, a lobeira pode ter seus frutos danificados pelo fogo (Foto H), o que pode comprometer sua reprodução.
Seus frutos representam até 50% da dieta alimentar do lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), acreditando-se que tenham ação terapêutica contra o verme-gigante-dos-rins, que é muito freqüente e geralmente fatal no lobo.
Os frutos são utilizados na alimentação de populações tradicionais para o preparo de doces, geléias. Seu uso medicinal é amplamente difundido no bioma Cerrado.

É planta amiga dos criadores de gado. Apesar de ser considerada uma espécie daninha para lavouras e pastagens, suas folhas e frutos são apreciados pelo gado, podendo ser uma ótima alternativa como pastagem nativa durante a época seca, uma vez que as folhas não caem.

É considerada uma planta daninha porque se multiplica não só por sementes, mas também é capaz de rebrotar quando cortada.

De longe se sente o perfume dos frutos, incrivelmente aromáticos, lembrando um pouco mangas super maduras. Com a maturação, o cheiro começa a ficar mais forte, mas não desagradável.

7678

pau campeche

Esta planta é originária de Campeche, cidade portuária da península de Yucatán, México. Sua madeira é dura e resistente, de um vermelho arroxeado.

Seu valor está nas suas propriedades químicas para tingir, e não na sua madeira, que não pode ser empregada na marcenaria, pois seu tronco é contorcido.

Do caule e das raízes obtém-se a hematina, matéria corante preciosa, empregada no tingimento de tecidos de lã, seda e algodão.

No Brasil, é utilizada como planta ornamental para arborização de ruas. Cresce naturalmente na América Central, no México e em alguns países do norte da América do Sul.

buquesinho

Eugenia involucrata - Cerejeira-do-mato

Nome popular: Cerejeira-do-mato, araçá, araçázinho, cereja, cereja-do-mato, cereja-do-rio-grande

Nome científico: Eugenia involucrata DC.

Família: Myrtaceae

Tipo: Nativa

Características botânicas
Árvore com até 9 m de altura, ritidoma liso, acinzentado; râmulos cilíndricos, pubescentes com tricomas esbranquiçados a glabrescentes. Folhas com pecíolos, glabros; lâmina elíptica ou obovadas a oblanceoladas, cartáceas a coriáceas, glabras, discolores; base atenuada a aguda; ápice agudo a levemente acuminado. Flores solitárias, axilares ou em nós bracteados; pedúnculos glabros; bractéolas oblongas, glabras; sépalas oblongas, glabras.

flor da Eugenia involucrata - florFlor da Cerejeiro-do-mato

Os frutos têm forma variável, com polpa espessa e carnoso-suculento de sabor doce ou acidulado. A maturação dos frutos ocorre na primavera e verão. Ocorre no Brasil em Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul

Usos e propriedades
Planta silvestre e muito ornamental, sendo muito interessante para jardins. Pode ser realizada poda de formação da copa. É frutífera e os frutos são consumidos ao natural ou na forma de sucos e licores. Fornece também madeira de excelente qualidade, muito utilizada para cabos de ferramentas; é útil também para alimento da avifauna e como melífera.

Para a obtenção de sementes, os frutos podem ser recolhidos diretamente do chão após a queda ou colhidos quando atingirem a cor roxo-violácea. Não é necessário quebrar a dormência das sementes.

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