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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

pitangueira

Nomes Populares: Pitangueira, pitanga, pitanga-do-mato
Origem: Nativa brasileira, ocorre desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul

Árvore de porte até 12,0 metros de altura, copa com forma piramidal, folhas pequenas ovais acuminadas, coriáceas e brilhantes, perfumadas.

O tronco é tortuoso e muito ramificado.
As flores são brancas, com numerosos estames, atraindo abelhas.
Os frutos que surgem são do tipo drupa carnosa de polpa doce e casca vermelha quando madura, apreciados por todos, de humanos a pássaros e animais selvagens.
É uma planta recomendada para plantio em locais de reflorestamento e áreas degradadas.

Floresce na primavera e os frutos ocorrem até o final do verão, conforme a região.

pitanga
Modo de Cultivo:
É uma planta muito cultivada em pomares domésticos e pode ser cultivada no litoral.
Apenas deverá ser protegida dos ventos fortes, que derrubam as flores, diminuindo a frutificação.
Necessita de sol e não é exigente em fertilidade, mas aprecia algum teor de umidade.
Quando for plantar, abra a cova o dobro do tamanho do torrão, coloque no fundo adubo animal de curral bem curtido, cerca de 1 a 2 kg/cova ou cama de aves, metade deste valor. Coloque composto orgânico e misture bem, regando bem antes de colocar o torrão.
Ao redor deste preencha com composto orgânico e regue bem nos próximos 10 dias.
A melhor época de plantio é no inverno ou para os estados mais ao norte quando estiver na estação das chuvas.
Anualmente deverá adubar no inverno, com a mesma mistura recomendada para plantio, regando bem depois.

Manutenção no cultivo:
A manutenção para esta planta limita-se ao controle de crescimento de ramos fora da forma da planta.

Severa atenção para o aparecimento de formigas no tronco, examinar então as folhas, atrás de cochonilhas que atacam a planta seriamente.
Usar óleo de nim em aplicações sucessivas com intervalo de 3 dias.
Não aplicar ao sol nem antes de chuva.
O óleo de nim é comercializado em agropecuárias, deverá ser diluído na quantidade recomendada pelo fabricante, colocado em aspessor e aplicada diretamente sobre os insetos.
A formiga deverá ser controlada por iscas atrativas, senão o esforço de nada adiantará.

Reprodução ou propagação da Pitangueira
A propagação poderá ser feita por sementes, colocando-se cada uma em recipiente individual, saco ou tubete, com substrato de terra misturada a composto orgânico ou substrato organo-mineral, mantido úmido e em cultivo protegido.
A emergência ocorre cerca de 50 dias após, dependendo da região.
A planta não se desenvolve muito rápido e deverá permanecer em viveiro por algum tempo, em cultivo ao sol.

Consumo e paisagismo
Os frutos são consumidos in natura ou na forma de sucos.
As folhas e os frutos têm propriedades medicinais comprovadas para combater diarréias e males estomacais.
No paisagismo produtivo, um dos itens para jardins sustentáveis, a pitangueira tem lugar de destaque.
A produção de estacas de ramos enraizadas e plantadas em vasos tem atraído paisagistas e consumidores que desejam uma frutífera produtiva para locais pequenos, terraços e sacadas. O mercado tem demanda, mas a produção é pequena.

abelinha

punica_granatum_nana

Nomes Populares: Romãzeira, romã
Família: Punicaceae,
Originário da região da Europa e Ásia.

Descrição:
Arbusto que pode crescer até 4,0 se plantado no solo, mas em vaso desenvolve bem menos.
Folhagem verde-brilhante, flores de cálice campanulado e pétalas laranja, seguidas de fruto globoso muito apreciado com sementes cobertas por arilo de sabor delicado.
Pode ser cultivado em qualquer tipo de clima, inclusive de invernos frios.

flor-da-romãzeira
Modo de Cultivo:
Local ensolarado, solo fértil e bem drenado.
Substrato de cultivo de solo de jardim com composto orgânico mais adubação de reposição com adubo granulado NPK formula 10 – 10 – 10 a cada 6 meses.
Pode ser podada nos ramos inferiores para parecer uma pequena árvore.

Paisagismo:
Muito usada em hortas e pomares. No planejamento moderno passou para o jardim da frente, em cultivos produtivos.
É muito ornamental e excelente para jardins de sacada.
Seu tamanho pode ser controlado por podas na época em que está somente vegetativa.
Plantio em vasos de cerâmica de tamanho grande.

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Coroupita guianenses

A Amêndoa-dos-Andes é uma árvore da família das lecitidáceas, nativa da Amazônia. Atinge de 8 a 15 m de altura. Tema as suas folhas aglomeradas na extremidade dos ramos, flores com pétalas róseas e amarelas na face externa, em racemos que nascem diretamente sobre o tronco e os ramos, e pixídios globulares, lenhosos, com polpa mucilaginosa, que produzem odor desagradável no seu apodrecimento; Fruto globoso, com uma polpa azulada, comestível, porém pouco agradável. Sementes comestíveis para os animais.

Nome Popular: Amêndoa-dos-andes, Castanha-de-macaco, abricó-de-macaco, cuia-de-macaco., castanha-de-anta, castanha-de-macaco, cuia-de-macaco, macacarecuia, maracarecuia, pau-de-macaco.

Características Gerais: Ocorre nos igapós e margens inundáveis de rios na região amazônica, principalmente no Estado do Pará e também nas Guianas.

flor da Coroupita guianenses,

É conhecida como “árvore canhão” e seu apelido é bem significativo – não só suas frutas são enormes esferas, mas quando elas caem no chão elas normalmente explodem produzindo um barulho muito alto. Normalmente, essas árvores não são plantadas próximas de calçadas ou vias nas quais pessoas circulam, já que podem provocar acidentes fatais.
As frutas também são curiosas porque parecem “sair” diretamente do tronco das árvores e não de seus galhos. E além da explosão, elas liberam um odor horrível, ao contrário das flores que, apesar de serem perfumadas, também são estranhas, aparecendo em grupos – cada um desses grupos pode chegar a medir cinco metros de comprimento.

Suas folhas e flores são usadas medicinalmente – diz-se que elas possuem propriedades analgésicas e antibacterianas. A casca do seu tronco, supostamente, cura resfriados. O suco das folhas é usado para tratar malária e doenças de pele e mastigar folhas novas alivia dores de dente. O interior das frutas pode limpar machucados, impedindo infecções, o que deve ser muito desconfortável devido a seu mau cheiro.

As flores da árvore possuem muito pólen, usado pelas abelhas para alimentação, mas não possuem néctar. As abelhas também fazem a fecundação das plantas, levando o pólen de uma árvore a outra.
Na Índia, elas são encontradas nos templos dedicados ao deus Shiva e no Sri Lanka em templos budistas.
É considerada sagrada para os hindus porque suas flores lembram o chapéu usado por Naga, uma cobra sagrada de sua mitologia. Onde elas existem são colocadas placas de sinalização, pedindo para que pessoas não fiquem próximas, na época em que as frutas começam a ficar maduras, para evitar acidentes.

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lagarta_palmaceas

Com o final do inverno, o aquecimento da temperatura e o advento da primavera, devido ao desequilíbrio ecológico urbano, há uma explosão na população de insetos e micro-organismos.

Se possui palmeiras e coqueiros na composição do seu jardim, saiba que é nessa época que as lagartas aparecem sobre as folhas e causam estragos ao paisagismo.

Infestação de lagartas nas palmáceas
As lagartas da espécie Brassolis sophorae conhecida como lagarta-das-folhas ou lagarta-do-coqueiro se alimentam principalmente de brotos e folhas jovens e macias das palmeiras e coqueiros e se propagam rapidamente em regiões de clima quente. Como as lagartas destroem suas folhas, deixam apenas as nervuras, as plantas passam a absorver menos nutrientes do solo e deixam de ser vistosas.

Controle natural de lagartas nas palmáceas
O controle natural das lagartas que atingem especialmente as palmáceas é feito pelos pássaros que se alimentam destes insetos.

Portanto, um tipo de controle natural sugerido é o plantio de árvores nativas silvestres e frutíferas como a cereja do Rio Grande, as amoreiras, pitangueiras, jabuticabeiras, entre outras espécies. Essas árvores atraem pássaros que, além de se alimentarem com os frutos, alimentam-se também de lagartas, mantendo o equilíbrio ecológico no seu jardim.

Controle químico de lagartas nas palmáceas
Como muitas vezes plantar esses tipos de árvores não é possível, abaixo estão três técnicas com produtos químicos que podem ser aplicados, começando pelo mais inofensivo:
1 – Em um pequeno saquinho de filó, ou em um pé- de- meia coloque uma pastilha desodorizante de vaso sanitário, à venda nos mercados, acrescente de quatro a seis bolinhas de naftalina e amarre o saquinho no alto do coqueiro. Entre 30 e 40 dias a pastilha e a naftalina estarão dissolvidas e as lagartas fugirão do forte odor.

2 – Amarre com barbante um retalho de estopa com pó de veneno para lagartas, à venda nas lojas especializadas, onde as folhas nascem.

3 – Compre nas lojas do ramo, produto líquido ou em pó para extermínio de lagartas. Prepare a medida certa na bomba pulverizadora. Use óculos, máscara protetora e uma escada para pulverizar o local.

Contra brocas em palmeiras e coqueiros, limpe bem o local com canivete, tirando tudo que for possível. Aplique então produtos comerciais para eliminar brocas, depois tampe com argila ou massa de barro para que o produto penetre na seiva.

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