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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

Pinanga coronata

Origem –  Java, Ilhas Celebes e Sulawesi, no sub bosque da floresta tropical úmida.

Características gerais
Palmeira  elegante, de 3-5 m de altura, formando touceiras densas porém não muito grandes. Seus caules eretos, verdes, anelados, com nós e entrenós semelhantes a bambu, providos de palmito pequeno mas bem destacado no topo, de 3-5 cm de diâmetro.

Folhas firmes, pouco curvadas, de 1,0-2,0 m de comprimento, com pinas alongadas, regulares, largas, de superficie sulcada e de cor verde- clara, dispostas uniformemente e num mesmo plano sobre a raque, dando aspecto de planas.

Inflorescências dispostas abaixo do palmito e entre as folhas, ramificadas, curvadas para baixo, com raquilas avermelhadas.
Frutos pequenos, elipsóides, de cor inicialmente vermelha e depois preta quando completamente maduros.

Exigências ambientais
Palmeira tropical rústica, consegue tolerar geadas amenas em regiões subtropicais. De crescimento moderado e exigente em umidade no solo, não tolera o sol direto na fase juvenil.

Espécie pouco conhecida no país, às vezes confundida com Pinanga kuhlii que tem pinas irregulares e já bem difundida entre viveiristas, principalmente nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

Deve ser cultivada à meia-sombra, sob a proteção de árvores, em terra fértil mantida sempre umedecida. Cultivada em vasos principalmente durante a juventude, é ótima para decoração de interiores. É também adequada para o paisagismo de parques e jardins, plantada isoladamente ou em grupos.

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Palmeira Areca Trianda

Elas são envoltar no exotismo e mistério das longínquas paragens do hemisfério sul, por isto as palmeiraa exercem um fascínio irresistível e faz despertar o desejo de tê-las em casa.
Para que mantenha toda a sua exuberância torna-se imperioso saber como cuidar delas da forma mais adequada e, as informações a seguir se revela de uma utilidade inestimável, pois veicula com minúcia e clareza todos os aspectos a ter em conta – a compra, a rega, a adubagem, a luz, a temperatura e a umidade corretas. Evidenciando uma particular capacidade de adaptação a qualquer interior, a palmeira acrescentará à sua sala ou ao seu jardim de Inverno um requinte aristocrático e paradisíaco.

Para cultivar palmeiras dentro de casa, leve em conta os seguintes conselhos:
- Escolha espécies de palmeira que se adaptem às condições de luz, temperatura e umidade de um espaço coberto. As espécies recomendadas são: Coco (Cocos nucifera); Palmeira de jardim ou Areca-bambu (Dypsis lutescens); Camedórea (Chamaedorea elegans) e Kentia (Howea forsteriana).

- Coloque o vaso com a palmeira em um lugar que receba bastante luz do sol, mas não de forma direta. Pode ser perto de uma janela.

- Coloque também uma lâmpada fluorescente acima da palmeira, que será importante para as folhas crescerem e manterem o brilho.

- Procure colocar a planta do lado de paredes brancas, para favorecer a luminosidade do ambiente.

- A rega não deve ser abundante. Duas ou três vezes por semana é suficiente. E o vaso deve ter uma boa drenagem.

- Para tirar o pó que se acumula sobre as folhas, utilize uma esponja macia umedecida com água.

- Observe o crescimento anual da palmeira e, se for preciso, transplante-a para um vaso maior.

- Se a palmeira estiver em um ambiente com ar-condicionado ou aquecedor, aumente a quantidade da rega e borrife água sobre as folhas para compensar a pouca umidade do ar.

- Use um substrato de composto orgânico com adubo NPK cerca de 100 gramas/vaso, misturado ao composto. Regar após o plantio.

- Em locais com ar condicionado ou que tenham ambiente muito seco costuma apresentar a ponta das folhas queimadas. Para evitar isto, usar água limpa num pequeno aspersor e borrifar uma vez por semana.
- Manter o substrato com alguma umidade, mas evite encharcamentos.

Uma vez por ano usar adubo granulado formulação 10-10-10, cerca de 1 colher de sopa para 1 litro de água, misturar e regar o substrato com a metade desta medida. Isto garantirá que permaneça com as folhas bonitas.

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Prunus_cerrulata

Sakura é o nome dado às cerejeiras em flor no Japão, pertencentes à espécie Prunus serrulata. Ao fruto dá-se o nome de sakurambo (cereja).

Se adapta bem ao clima no Brasil especialmente no sul e sudeste. A taxa de germinação pode chegar aos 80%.

Nas cidades japonesas existem muitas cerejeiras nas ruas e nos parques, responsáveis por um verdadeiro espetáculo da natureza no início da Primavera, época em que a maioria das famílias japonesas sai para o tradicional piquenique embaixo ds árvores floridas.

Prunus L. é um gênero botânico, geralmente arbóreo, mas que também pode ser arbustivo. Inclui as ameixeiras, cerejeiras, pessegueiros, damasqueiros e amendoeiras. Tradicionalmente, é incluído na família Rosaceae, na subfamília Prunoideae ou Amygdaloideae.
Por vezes, contudo, é incluído numa família à parte: Prunaceae (ou Amygdalaceae). Existem centenas de espécies de Prunus.

As suas flores são usualmente brancas ou cor-de-rosa, com cinco pétalas e cinco sépalas, dispostas nos ramos de forma isolada ou em “umbelas” de duas a seis ou mais, em rácimos. Todos os frutos caracterizam-se por uma drupa com um caroço (endocarpo) relativamente grande. As folhas, simples e, geralmente, lanceoladas, inteiras e com margem do limbo serrada.

Pode seu cultivada em todo Brasil como Bonsai ou direto no solo para se obter uma árvore.

São árvores caducas, que perdem todas as folhas no inverno e atingem uma altura de 10m (alguns espécimes, no Japão, chegam a atingir os 15m).

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Neem

Pertencente a família Meliaceae, a Azadirachta (nim) antigamente era conhecida como Melia azadirachta L. e sempre foi confundida com a Melia azedarach L. (Cereja-chinesa ou o Lilás da Pérsia). O nim é uma árvore de grande porte e chega aos 30 metros de altura, é muito resistente e vive cerca de 200 anos, pertence a mesma família do cedro, do cedro-rosa e da santa bárbara (árvore nativa do Brasil).

O óleo de neem conquistou rapidamente muitos adeptos no setor de jardinagem, já que além de combater pragas e insetos com eficiência, ainda é natural. O óleo é extraído da árvore Azadirachta indica A. Juss, popularmente conhecida por nim (“neem” nos países de língua inglesa e margosa ou nimba regionalmente).

Embora seja desconhecido de uma grande maioria, o extrato das folhas e o óleo extraído das sementes da árvore de nim já são utilizados à mais de 2.000 anos com grande sucesso pelo habitantes da Índia e dos países próximos, no controle de pragas agrícolas e pecuárias e ainda como fertilizante de solo.

Além de combater carrapatos, fungos e nematóides, descobriu-se que o nim ainda pode ser usado no combate de mais de 20 doenças que afligem o ser humano como:
* doenças cardíacas (arritmia)

* controle do colesterol sangüíneo; pressão alta

* doenças infecciosas (herpes, pé de atleta, hepatite)

* doenças nervosas (epilepsia)

* doenças parasitárias (chagas, vermes intestinais, malária, escabiose e pediculose)

Estudos na medicina buscam utilizar em breve o neem como método contraceptivo.

Muitos compostos biologicamente ativos podem ser extraídos das diferentes partes da árvore do nim, incluindo triterpenóides, compostos fenólicos, carotenóides, esteróides e cetonas. Através de diferentes processos podem ser extraídos por volta de 24 compostos com atividades biológicas, porém apenas 4 desses compostos apresentam alta eficiência como pesticidas: azadiractina, salanina, melantriol e nimbina.
A azadiractina tem recebido mais atenção dos pesquisadores, por apresentar isoladamente efeitos mais seletivos para os insetos que o extrato de nim com todos os compostos juntos.

Além de suas várias propriedades a árvore de nim ainda apresenta muitas vantagens na hora do cultivo pois consegue crescer em solos secos, pobres e ácidos, graças ao seu sistema radicular que desenvolveu uma capacidade fisiológica única para retirar de solos arenosos e muito lixiviados elementos nutritivos para o seu desenvolvimento.

Seu crescimento é rápido e sua madeira muito valorizada por que raramente é atacada por cupins e ainda tem se mostrado muito útil devido ao seu total aproveitamento, pois com o material remanescente da extração do óleo, pode-se fazer adubo orgânico de excelente qualidade. Esta torta das sementes do nim tem permitido aumentar em cerca de 37% a produtividade do algodão, e em 19% a do arroz e ainda é considerado superior ao esterco de vaca como adubo no cultivo da cana-de-açúcar.

Misturada com a uréia, a torta da semente de nim, reduziu o custo com fertilizantes nitrogenados para várias culturas, além de conseqüente aumento na produtividade com baixo custo de produção
O maior potencial da árvore de nim é sua capacidade de fornecer substitutos orgânicos para os produtos químicos agrícolas, visando o controle de pragas, seja de maneira letal ou com ação repelente. O óleo que é composto por um coquetel de substâncias, pode ser obtido a partir das sementes.

Veja as principais vantagens de utilizar o óleo de neem na jardinagem:
* é biodegradável

* demonstra ser pouco tóxico para mamíferos

* não cria tolerância ou resistência do neem nos insetos

* não prejudica os inimigos naturais de muitos insetos e pragas

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