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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

veichia

Originária das Ilhas Novas Hébridas (na Escócia) esta palmeira tropical é tolerante ao clima subtropical e temperado ameno. Plantada ao pleno sol, ela atinge de 15 a 20 m de altura.

Sua frutificação se dá nos meses da primavera e inverno e seus frutos oblongos (forma alongada) são de cor vermelha sendo muito vistosos quando maduros. Tolera também às condições salinas de regiões litorâneas.

Dentre as Veitchias, a Montgomeryana é uma das variedades com crescimento mais rápido. Seu palmito pode ser comestível, porém seu uso é mais ornamental.

É uma espécie de palmeira que está sendo bem explorada atualmente pelos paisagistas devida a sua elegância, já é possível ver o uso desta palmeira em vários condomínios e estabelecimentos comerciais. Tem caule liso, acinzentado e retilíneo, palmito grande de cor verde acinzentado e folhas retas ou levemente curvadas e uniformes, características que a diferenciam de outras palmeiras. Seu crescimento é rápido e se adapta bem a maioria das situações de jardim em regiões tropicais e subtropicais quentes.

É muito utilizada em parques e jardins em plantio isolado e em grupos. É possível plantá-la em vasos somente quando novas com até 2 metros de altura, a partir daí é conveniente a mudança para o solo.

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Acácia

acacia

As acácias, plantas perenes e de folhagem sempre verde, desenvolvem-se até atingir o porte de uma árvore grande, quando plantadas no chão. Mas caso você queira cultivá-las em vasos (grandes), tornam-se belos elementos para a decoração de interiores.

Por exemplo, a Acacia dealbata presta-se ao cultivo dentro de casa, pois aceita processos de manipulação que a mantêm pequena, dando a impressão de possuir densa folhagem. Com podas constantes e em períodos corretos, as folhas nascem com tamanho vigor que chegam a esconder os galhos esbranquiçados. Nas extremidades dos ramos, surgem vistosos cachos de pompons amarelos, sutilmente perfumados.
Suas folhas apresentam colorido cinza-prateado e atingem até 23 cm de comprimento. As flores desabrocham de junho a setembro.
A planta deve ser colocada ao ar livre durante os meses de dezembro a março, a fim de ganhar força, sob a luz direta do sol. Verifique se o local não está exposto a alguma corrente de ar frio.

acacia armata

A Acacia armata possui os ramos mais novos cobertos por uma folhagem verde escuro e flores agrupadas em inflorescências capituliformes que lembram pequenos pompons, que desabrocham no fim da primavera e no verão. As flores nascem rente ao caule e têm grande efeito na decoração de interiores.

acacia-drummondii
Acacia drummondii
é uma espécie delicada e pouco compacta. Tem folhas verdes ou azul-acinzentadas. As flores amarelo-douradas desabrocham em plena primavera.

acacia_baileyana
Acacia baileyana
, similar da A. dealbata, tem folhas prateadas e as mesmas flores em pompom. Quando adulta, torna-se um elegante arbusto, de esplêndida floração.

Primavera e verão
Em agosto ou setembro (ou mais tarde, se a florada ainda estiver viçosa), você deve trocar a terra das acácias que estiverem em vasos. Depois que as flores murcharem, faça uma poda para que a planta encorpe. Dessa maneira, você garante o crescimento controlado da acácia e obtém um exemplar com formato mais arbustivo. Assim que o tempo esquentar, comece a regar com maior freqüência e deixe o ambiente mais ventilado. Adube quinzenalmente, de novembro a fevereiro.

Outono e inverno
Regue apenas para umedecer os vasos; as plantas de jardim não precisam de água nesse período. A espécie A. dealbata floresce no inverno com temperatura média de 10°C. O frio intenso retarda a floração.

Propagação
Semeie em uma mistura de terra argilosa, composto orgânico e areia (em partes iguais), em covas com aproximadamente 6 mm de profundidade, no mês de setembro. Mantenha a sementeiro úmida e sob sol indireto, a uma temperatura média de 21°C. A planta germina e cresce rapidamente. Ao final de um ano, o exemplar deverá atingir de 15 a 20 cm de altura.

Também se pode propagar a planta por meio de estacas semi-lenhosas, de uns 7 cm, cortadas em lareiro ou fevereiro. Enterre-as numa mistura de terra e areia e cubra com plástico transparente. Mantenha a umidade, e as mudas enraizarão em poucas semanas. Exemplares adultos de A. dealbata desenvolvem ramos-ladrões na base da planta: ramos que brotam das raízes e competem com a planta já estabelecida. Corte-os e deixe-os enraizar da mesma forma como se faz com os galhos podados.

Problemas e soluções
Poucas pragas atacam a acácia. Eventualmente, pode ser infestada por pulgões nos ramos novos. Se isso acontecer, pulverize a planta com um inseticida doméstico.

cach

inga

É uma árvore de grande porte que pode atingir 15 m de altura. Suas folhas são divididas em 6 a 8 folíolos presos a uma haste folhosa com pilosidade de coloração ferrugíneo-tomentosa. Flores aglomeradas de coloração branco-esverdeada. Floresce quase o ano todo.

Existem dezenas de espécies de ingás amplamente disseminadas pelo Brasil. São muito comuns nas beiras dos rios e planícies aluviais, preferindo solos úmidos e até brejosos.

De modo geral, florescem entre agosto e novembro e frutificam de dezembro a fevereiro. O desenvolvimento da planta no campo é rápido, atingindo facilmente 3 m de altura aos dois anos de plantio. As flores do ingazeiro são melíferas e bastante atrativas para as abelhas.
Os frutos são consumidos pelo homem e muito procurados pela fauna silvestre: macacos, periquitos, papagaios e peixes, especialmente os pacus e as piaparas.

Nome popular: ingá-da-praia / ingá-verdadeiro
Família botânica: Leguminosae – Mimosoideae
Origem: Brasil – Amazônia.

Cultivo: Cultivo por sementes. Prefere solos arenosos próximos aos rios. De crescimento rápido, esta espécie é a mais conhecida dentre os “ingás”.

O nome indígena Ingá significa “embebido, empapado, ensopado”, devido talvez à consistência de seu arilo, polpa aquosa que envolve as sementes são conhecidas mais de duzentas espécies do gênero Ingá, da família das Leguminosas.
Nem todas elas são nativas das florestas amazônicas, como o ingá-cipó. Mas, em geral, os ingás preferem nascer às margens dos igapós, embrenhando-se pelas matas marginais dos rios amazônicos. Quando ocorrem em outras regiões, os ingás também são característicos das matas de galeria que seguem os cursos d’água por onde passam.

Assim como todos os outros ingás brasileiros, o fruto do ingá-cipó é uma vagem. Nesse caso, vagens grandes e verdes.

A principal característica deste ingá – e que faz com que ele se destaque dos demais – é o fato de sua vagem conseguir atingir até 1 m de comprimento sem se partir. E é provavelmente por esse motivo, por ser tão comprido e ficar meio espiralado, que ele leva o nome do cipó.

Dentro dessa vagem encontram-se sementes negras e brilhantes. Envoltas pelo arilo – de cor branca, levemente fibroso, de consistência macia e sabor adocicado estas sementes são chupadas e depois botadas fora. Apesar do conteúdo dessa polpa ter propriedades nutritivas, esse fruto é consumido pela população da Amazônia mais como espécie de distração ou passatempo.

As vagens do ingá-cipó são facilmente encontradas à venda nos mercados das cidades amazônicas, podendo ser transportadas da floresta e das áreas de cultivo com facilidade sem se estragarem. Bastante apreciado em toda a Amazônia, o ingá-cipó é muito cultivado nos arredores das habitações e por toda parte, sendo freqüente na mata, no estado subespontâneo. É muito comum, também, utilizar-se a árvore do ingá-cipó para o sombreamento dos cafezais plantados na região.

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Jatobá

Família: Fabaceae
Características: Árvore de até 20 m de altura. Possui folhas compostas de dois folíolos brilhantes de 6 a 14 cm de comprimento. Madeira pesada de média durabilidade natural.
Ocorre nos Estados do Piauí até o Paraná

Floração e frutificação: Floresce de Outubro a Dezembro, com frutos em Julho. O fruto é um legume indeiscente, de casca bastante dura. Cada legume costuma ter duas sementes e é preenchido por um pó amarelado de forte cheiro, comestível, com grande concentração de ferro, indicado para anemias crônicas. Doces feitos com esta farinha eram muito comuns até o século XIX.

Produção de mudas: Escarificar mecanicamente as sementes antes de plantar, sendo a taxa de germinação alta.

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