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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

Nome Científico: Chorisia speciosa
Nome Popular: Paineira-rosa, paineira, árvore-de-paina, paina-de-seda, árvore-de-lã, barriguda, paineira-fêmea, paineira-de-espinho
Família: Bombacaceae
Origem: Brasil e Argentina
Ciclo de Vida: Perene

A paineira-rosa é uma árvore bastante popular, e isto se deve principalmente à sua beleza extraordinária e seu curioso fruto. O tronco é cinzento-esverdeado e recoberto de acúleos grandes e piramidais. A madeira da paineira-rosa é bastante leve, mole e pouco resistente, além de não ter boa durabilidade. Pode ser utilizada na confecção de calçados, caixotaria, celulose e artesanato. As folhas são compostas palmadas, com 5 a 7 folíolos. As flores pintalgadas de vermelho podem se apresentar em diversas tonalidades de rosa, de acordo com a variedade.

O fruto é bastante grande e se abre quando maduro, liberando boa quantidade de paina-sedosa, entremeada com as sementes que são carregadas pelo vento. A paina é uma fibra fina e sedosa, mas pouco resistente, não de grande proveito na confecção de tecidos, mas como preenchimento de travesseiros, almofadas e pelúcias.

A paineira-rosa é uma planta excelente para o paisagismo de grandes áreas, como parques e jardins públicos, devido ao seu rápido crescimento, rusticidade e beleza. A floração é intensa e ocorre no verão e outono, com a árvore semi ou completamente despida de sua folhagem.

A paineira-rosa é uma árvore tropical, mas tolera o frio, desde que não seja muito intenso. Deve ser cultivada em solos férteis irrigados a intervalos regulares, sempre sob sol pleno. Multiplica-se facilmente por sementes, que germinam e se desenvolvem rapidamente. Pode se multiplicar por estacas, embora mais raramente, sendo este método empregado em regiões muito frias.

Nome Científico: Koelreuteria bipinnata Franch.
Nome Popular: Árvore-da-china
Família:
Sapindaceae

A árvore-da-china que, como o próprio nome revela, é de origem do continente asiático, é uma espécie arbórea caducifólia que atinge de 12 a 15 metros de altura. Apresenta tronco cinzento ereto e copa esférica e aberta. De ramagem longa com folhas bipinadas, aglomeradas em sua extremidade, a planta apresenta inflorescências terminais em grandes panículas, no início do outono (março-abril). Essa árvore multiplica-se por sementes e é comum tornar-se espontânea ao redor das plantas que frutificam.

Durante a floração e frutificação a Koelreuteria panniculata apresenta características de beleza espetacular, uma vez que pode ser apreciada uma metamorfose pictórica da copa entre a fase amarela da floração até a rosada da frutificação.

No Paisagismo a árvore-da-china é muito utilizada na composição de parques e na arborização urbana no sul e sudeste do Brasil, tanto por suas características de beleza plástica quanto de tolerância às mudanças climáticas.

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Nome Científico: Cassia leptophylla Vog.
Nome Popular: falso-barbatimão, árvore-medalhão-de-ouro
Família:
Leguminosae-caesalpinoideae

O falso-barbatimão é uma árvore de médio porte, podendo atingir até 10 metros de altura. É encontrado nas florestas de pinhais nos Estados do Paraná e Santa Catarina, constituindo-se num belo espetáculo da natureza, quando em flor. A planta floresce de novembro a janeiro e a maturação dos frutos ocorre de junho a julho.

Essa árvore multiplica-se por sementes e suas mudas, quando cuidadas em viveiro, apresentam rápido crescimento, sendo que em cerca de 9-12 meses atingem um porte ideal para plantio em local definitivo, isto é podem apresentar atura de 1,5 a 2,0m.

No Paisagismo, a planta é muito apreciada pela sombra que oferece no verão e pelo deslumbrante aspecto de suas inflorescências terminais em amarelo-dourado.

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_palmeira raphis

Nome Científico: Rhapis excelsa
Nome Popular: Palmeira-rápis, palmeira-ráfia, ráfis, rápis
Família: Arecaceae
Origem: China

A Palmeira Ráfis é uma palmeira perene muito usada no mundo todo, principalmente plantada em vasos, para a decoração de interiores, mas no Brasil também é amplamente usada em jardins. Fica com 2 a 4 m de altura, com vários troncos finos, revestidos com fibras espessas, com aspecto muito interessante.

Apresentam inflorescências ramificadas, compostas de pequenas flores amarelas que originam frutos brancos, de pouca importância ornamental.

De crescimento relativamente lento, é uma planta muito popular na decoração de escritórios, loja, e salas de estar. Ao ser plantada sob sol pleno, apresenta uma coloração verde mais clara nas folhas, que amarelam mais rapidamente.

Deve ser cultivada em solo fértil e bem drenável, à meia sombra, pois o sol direto faz com que suas folhas se enruguem, como se o formato leque das folhas fosse se fechando, e ela fica amarelada.

Prefere temperaturas medianas, mas suporta baixas temperaturas por algum tempo. Porém, não tolera geadas. A planta exige alta umidade do ar (acima de 60%).

A palmeira ráfis cresce melhor em ambientes com baixa a média luminosidade. Procure manter a terra sempre úmida, reduzindo um pouco as regas nos meses mais frios.

As regas regulares e substratos muito bem drenados são ideais para serem cultivadas em climas quentes. Devem ser adubadas anualmente quando cultivadas em ambientes internos.
Não é conveniente que fiquem em ambientes muito secos e com ar condicionado por muito tempo. Não toleram geadas, mas apreciam o clima ameno. Sua multiplicação se faz por sementes e por divisão das touceiras.

É uma palmeira muito comum de ser encontrada em interiores e o maior erro é na irrigação, como dentro de casa ela demora mais em secar e conveniente que se molhe apenas 3 vezes por semana.

Para que a água não se acumule no seu substrato, o ideal é que seja usada uma mistura mais arenosa. Essa mistura deve ser composta de: 1 parte de terra comum; 1 parte de terra vegetal; 1 parte de areia; ½ parte de húmus de minhoca.

Quando as pontas das folhas começarem a secar, o que é normal nesta espécie, corte-as com uma tesoura bem afiada, na divisão entre a parte seca e a verde.
Espalhe sobre o substrato, pedaços de casca de pínus, além de dar um visual bonito ao vaso também conserva a umidade do substrato.

Multiplica-se principalmente por divisão de touceiras, plantadas na primavera. Podemos fazer isso separando as brotações laterais e plantando-as em outro local ou vaso.

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