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Posts para categoria ‘Adubos e Substratos’

Você é daquele que adora adubar suas plantinhas para que nasçam frutos bons, ou flores bem coloridas, e nunca sabe qual o melhor?

Você precisa de: Apenas de restos de cozinha como cascas, de todas as frutas, bagaços de laranja após sair do espremedor, casca de batata, etc…

Passos: Levante uma pequena camada de terra proximo ao caule de suas plantas no jardim, coloque esses restos e enterre-os, lembre-se enterre para não vir mosca, mas por ser produtos orgânicos eles não cheiram e decompôen-se com facilidade, dentro de semanas ja não tem mais nada, apenas muitos nutrientes na terra, e esses nutrientes trazem inúmeras minhocas, fazendo com que a terra seja muito fértil, e como faz parte da cadeia alimentar, surgem muitos pássaros para pegar alguma minhoca que surge na superficie ou até mesmo alguma casca de alimento

Importante: Ao levantar a fina camada de terra cuidado com as raizes da planta.

No jardim, em vasos ou floreiras, a terra requer a reposição constante de nutrientes para manter plantas vigorosas e saudáveis.

De que a planta precisa:
Macronutrientes primários –
São o “arroz, feijão e carne” das plantas:
Nitrogênio (N) – Age na parte verde, ou seja, favorece a brotação
Fósforo (P) – Estimula e favorece a floração e a frutificação
Potássio (K) – está relacionado com quase todos os processos, como a fotossíntese, por exemplo. Beneficia a planta de uma maneira geral, protegendo raízes, caules e ramos

Macronutrientes secundários e micronutrientes – São exigidas em menor quantidades e, em geral, os solos são auto-suficientes nesses minerais.Adubos completos incluem um ou outro elemento na formulação. Secundários: cálcio, magnésio e enxofre. Micronutrientes: cobre, ferro, manganês, zinco, boro e molibdênio

Tipos de adubo:
Orgânico –
Compreende ativos de origem vegetal ou animal e, assim, não polui o meio ambiente. Seus teores nutricionais são relativamente baixos, a absorção pelo jardim é lenta e é preciso usá-lo em quantidades maiores. Exemplos: materiais decompostos ou compostagem (processo que transforma restos vegetais em adubos), húmus de minhoca, torta de mamona, torta de algodão, estercos curtidos (suíno, bovino,caprino), farinha de ossos, de carne ou de peixe, lodo de esgoto, borra de café, cinza de madeira

Basicamente, subdividem-se em dois tipos: Compostos orgânicos – restos de alimentos, folhas secas, cinzas, decompostos, curtidos. Exemplos: húmus de minhoca, farinha de ossos, cinza de madeira, esterco, torta de mamona esta é uma das mais utilizadas, pois apresenta os três macronutrientes primários (NPK).

Terra vegetal - formado por terra e restos de plantas (resíduos vegetais), livres de pedras e outros destroços.

Importante: muitos têm cheiro ruim ou podem provocar danos à saúde de animais e crianças se forem ingeridos.

Químico – Sintetiza os elementos essenciais (NPK) e, em alguns casos, outros menos importantes. É mais concentrado e exige dosagem baixa.

O percentual de cada mineral é indicado em números, como 4-14-8 (4% de nitrogênio, 14% de fósforo e 8% de potássio) ou 15-8-8 (idem, na mesma seqüência).
Mais fósforo indica que o produto deve ser usado para curar deficiências de floração e frutificação. Se a necessidade for atuar no verde, a fórmula ideal é a segunda, mais nitrogênio.

O potássio traz benefícios gerais e vem em quantidades equilibradas.
Se a planta estiver bem, use uma fórmula balanceada, como 10-10-10.
Se bem orientado, o uso doméstico pode ser uma boa alternativa. Vale a recomendação para tomar cuidado com crianças e animais.
A crítica é quanto aos estragos ambientais: o processo industrial pode causar danos à natureza e o uso errado na agricultura contamina rios e lençol freático.

Quando adubar – A freqüência varia de acordo com a espécie cultivada, mas, de uma maneira geral, recomenda-se adubar a cada 30 dias. Importante: durante o crescimento, há mais carência de água e adubo.Dosagem e forma de aplicação devem seguir as indicações do fabricante que constam na embalagem.A terra deve ser imediatamente irrigada após a adubação.
As folhas que caem devolvem ao solo vários nutrientes. Se possível, não as remova do vaso, floreira ou jardim.

Quando não adubar – Antes de 30 dias após a última adubação; o excesso de nutrientes pode matar a planta.
Se houver raízes danificadas ou podres, pois pode piorar o quadro. Nesses casos, o melhor é só irrigar e esperar a recuperação.
- Durante a floração, quando a planta pára de cresce;
- No inverno, entre maio e julho, época em que as plantas entram em dormência ou descanso, e por isso perdem as folhas.
- Logo após transplantar ou cortar raízes, fase de regeneração do crescimento. O correto é só adubar após quatro semanas.

A minhoca é benéfica para a planta. Sua presença indica que o solo está adequado para elas, com matéria orgânica e umidade suficientes, e portanto para o desenvolvimento do jardim.

Sintomas de carência – Crescimento lento da espécie, aparecimento de folhas mal formadas, retorcidas ou de coloração diferente, falta de floração, hastes fracas e pouca resistência a doenças ou ataque de pragas.

Num exame mais atento é possível saber que mineral está faltando:
- Amarelecimento de folhas mais velhas indica ausência de nitrogênio ou fósforo.
- Ressecamento das pontas de palmeiras significam insuficiência de potássio.
- Pigmentos vermelhos ou roxos nas folhas representam falta de fósforo

Plantas em barris

A composição do substrato é fundamental para o desenvolvimento das plantas.
Prepare um adubo e melhore a estrutura do solo com este material orgânico rico em nutrientes.

1 – Junte grama cortada e coloque dentro de um recipiente bem grande, com capacidade para 200 litros. Deixe o recipiente em um lugar fresco para evitar que o material resseque;
2 – Acrescente uma camada, de mais ou menos 3 cm, de casca de pinheiro;
3 – Se for outono, junte folhas secas caídas das árvores e coloque sobre a casca de pinheiro;
4 – Com a ajuda de um garfo de jardinagem ou ancinho, misture os elementos. O volume do preparado aumentará bastante;
5 – Com uma enxada ou pá de bico, revolva o solo onde o adubo será aplicado e tire o mato e as ervas-daninhas;
6 – Regue abundantemente a superfície que receberá o adubo, mas sem deixar encharcar. É importante umedecer bem o solo para aumentar a absorção e favorecer a atividade microbiana;
7 – Coloque uma camada do adubo sobre o solo previamente preparado. Espalhe novas camadas periodicamente;
8 – Se você quer adubar cultivos, realize o mesmo procedimento colocando o preparado ao redor do caule, para cobrir os primeiros 5 cm.

A casca de pinheiro pode ser extraída diretamente da árvore ou comprada em lojas especializadas em jardinagem.

samambaiacu

Novos Substratos Alternativos para o replantio de orquídeas, visando à substituição e conservação da Dicksonia Sellowiana (Xaxim).
Nos últimos 2 anos vem sendo feitos experimentos com substratos alternativos visando a substituição do xaxim para o replantio de orquídeas epífitas e outras plantas que necessitam do xaxim para sua sobrevivência e fixação.

Tem-se feito experimentos de crescimento com a fibra do coco, a casca de pínus e o último pouco conhecido entre os orquidófilos que é o cone do pínus (aquele fruto que se fixam às sementes do pínus).
Todos estes produtos são passados por um longo processo de tratamento para a retirada do tanino e esterilização, para poderem ser aproveitados com maior eficiência dentro dos vasos de nossas orquídeas.

Característica dos produtos:
Fibra do coco:
Se trata de um substrato com características de plantio e umidade bem parecida com o xaxim, com uma boa fixação boa umidade e média ventilação para as raízes. É um substrato quase inerte de nutrientes tendo que fazer uma adubação mais seqüencial se comparado com o xaxim

Casca de Pínus: Este já é um substrato bem mais conhecido entre os orquidófilos e cultivadores de plantas. É um substrato com média fixação da planta no vaso, sendo obrigado à utilização em alguns casos de um tutor para fixar melhor a planta no vaso. A casca conserva o índice de umidade no interior dos vasos entre média a baixa sendo necessária uma maior freqüência de regas se comparado com o xaxim e a fibra de coco. É um substrato que, como a fibra de coco é necessária uma maior freqüência de adubações para a planta se desenvolver bem.

Cone do Pínus: É um substrato que fixa uma umidade bem parecida com a do xaxim, por esse motivo não precisa diferenciar suas regas em comparação aos outros substratos citados acima. Sua fixação é melhor que a da casca de pínus e mais inferior ao coco, sendo que em alguns casos um tutoramento seja necessário. Temos que adubar com uma maior freqüência também, pois é um substrato que não contem quase nutrientes, servindo apenas para a fixação da planta.

Maneiras que alguns produtores e colecionadores estão usando esses substratos em conjunto para tentar obter melhores resultados e um melhor equilíbrio na hora do plantio e da rega de suas plantas.

Uma parte de fibra de coco para três partes de cone de pinus;
* Uma parte de fibra de coco para três partes de casca de pinus;
* Duas partes de fibra de coco para três partes de cone de pinus;
* Duas partes de fibra de coco para três partes de cone de pinus;
* Meio a meio de fibra de coco com casca de pínus ou cone de pinus.