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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

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Na hora de planejar o seu jardim é importante escolher as plantas de acordo com a quantidade e a intensidade de tempo de exposição ao sol.
O Bem Verde oferece uma lista das plantas recomendadas para cultivar em lugares que recebem a luz do sol diretamente.

1 – Cubra com grama a superfície do jardim que estiver direta e integralmente sob o sol. Escolha uma de grama que cresça nestas condições para que a cor verde perdure, como é o caso dos tipos bermuda ou grama seda (Cynodon dactylon) ou quicuio (Pennisetum clandestinum).

2 – Entre os gramados ornamentais você pode optar por algumas gramíneas de médio ou grande porte. Elas podem dar um toque original ao seu jardim e quebrar a monotonia das plantas de pequeno porte. Entre os tipos adequados estão as acalyphas e euphorbias, como a Acalifa-macarrão, também conhecida como rabo-de-gato. Você pode acrescentar espécies com tom prateado com uma dicondra, que mantêm essa cor durante o ano todo. Seguindo com uma estética agreste você pode plantar algum capim-dos-pampas. Coloque-as em um lugar separado para que a sua formação em penachos ganhe mais destaque.

3 – Entre as de médio porte resistentes à exposição permanente ao sol encontramos uma grande variedade de arbustos. Combine-os com plantas com flores e odoríferas, como gerânios, roseiras, jasmins.

4 – Complete a paisagem com plantas de porte baixo. Harmonize os canteiros com espécies cujas flores sejam de cores variadas. Intercale gerânios, petúnias, calêndulas, vedélia (mal-me-quer), álisso, ciclame, calceolária (tamanquinho) e prímulas.

5 – Se você desejar marcar o contorno de um canteiro ou de um caminho, opte pelas gazânias. Trata-se de uma espécie perene de alta floração.

6 – Para cobrir superfícies verticais como paredes ou colunas, as trepadeiras ideais são a glicínia, a madressilva ou alguns tipos de roseira.

Leve em consideração o crescimento a médio prazo das plantas que quiser utilizar. Encontre um equilíbrio entre um espaço mais aberto e outro mais carregado, porque em pouco tempo as plantas crescerão e ocuparão mais espaço.

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1 – Revolva a terra do lugar onde a planta será colocada, para aerar o solo. Assim, a água não produzirá charcos e as raízes se alimentarão melhor.
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2 – Na hora de comprar plantas, escolha espécies vigorosas, que não apresentem sinais de doença e cujas raízes não sobressaiam do vaso.
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3 – Use um substrato de qualidade. Pergunte na loja que terra específica é adequada para o grupo de plantas que você escolher.
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4 – Faça um buraco com o dobro do tamanho do volume de terra grudada às raízes.
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5 – Firme a planta no buraco e complete com a terra comprada.
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6 – Pressione um pouco com as mãos a terra colocada na base da planta e, em seguida, regue.
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7 – Faça uma ligeira poda para eliminar pontas danificadas ou que estiverem crescendo de forma desigual.
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8 – Espere as raízes começarem a se expandir antes de empregar fertilizantes, e use sempre fertilizantes naturais.
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9 – Procure manter o solo úmido nos primeiros dias em que a planta estiver no jardim.
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Se você quer plantar com estaca, introduza a parte cortada em hormônios de enraizamento. Isso fortalecerá o desenvolvimento das novas raízes.

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ferramentasSe o jardim e os vasos de flores e plantas são especiais para você e sua casa, sem dúvida eles devem estar sempre bem tratados. Porém, para isso nada mais importante do que ter em mãos bons equipamentos que trarão mais praticidade e comodidade para quem se dedica a estes afazeres.
Como algumas pessoas não conhecem bem os “apetrechos” ideais para esta função, daremos dicas sobre os modelos de ferramentas especiais para jardinagem e como melhor utilizá-los. Conhecimentos básicos sobre o funcionamento e o trabalho possível de ser realizado com cada ferramenta facilitará a sua vida e você poderá obter melhores resultados.
Mas, não esqueça que ferramentas básicas são importantes nestas tarefas e elas existem de todos os tamanhos possíveis e imagináveis, maiores ou mais estreitas, para serem usadas em diversas situações dependendo do trabalho a ser executado.

Equipamentos:
As pás: de tamanho maior são utilizadas para os trabalhos mais pesados, como retirar terra de grandes espaços. Mais usadas para o plantio de plantas ou até mesmo árvores e também para colocar e ajeitar a terra no lugar. Não existe segredo para o manuseio deste tipo de ferramenta, o importante é adquirir um produto resistente e de qualidade. Existem também as destinadas aos pequenos e simples trabalhos, que podem ser mais estreitas ou largas. Em relação ao uso não há muitas diferenças entre um ou outro modelo. Para os iniciantes em jardinagem, o mais indicado é a opção pelas estreitas, pois estas trazem maior facilidade na hora de retirar a terra do vaso ou canteiro, ou mesmo fazer pequenos buracos;

Os garfos: garfos têm como função aerar e afofar a terra, preparando-a para o cultivo. Para a primeira função, é preciso apenas fazer pequenos furinhos na terra que servirão para melhorar a circulação de ar no vaso ou canteiro. Já ao afofar a terra, é preciso mover o garfo da extremidade ao melo do recipiente, fazendo este movimento até a superfície ficar mais leve e pronta para o plantio;

Os rastelos: pode ser pequeno ou de grande porte. Por possuir garras apontadas para baixo, a função deles é varrer as folhas ou elementos que se localizam sobre a terra. Os maiores devem ser usados nos jardins, pois funcionam como vassouras. São ferramentas de fácil manuseio. Ter um rastelo em casa para cuidar da área externa, é muito importante, já que limpar o jardim é tarefa que precisa ser realizada com freqüência, pelo menos uma vez por semana, principalmente no outono, onde é normal que as plantas percam suas folhas. Os rastelos pequenos servem para limpar vasos, floreiras e pequenos canteiros que necessitam de equipamento mais delicado. Tome bastante cuidado na hora de retirar os resíduos destes espaços mais frágeis, pois, aplicando o rastelo de forma errada, a planta poderá ser danificada;

A foice: tem forma curvilínea e serve para ceifar as plantas. De lâmina grande e cabo curto, ela deve ser utilizada com muita atenção, para evitar acidentes. Deve ser usada para retirar o excesso de mato;

O sacho e o coração: normalmente possuem duas pontas; o sacho tem forma de um garfo com apenas dois espetos, e o coração possui a base mais gorda e a ponta fina, parecendo um desenho de uma gota. Ambos funcionam como uma espécie de enxada para afofar a terra ou arrancar ervas daninhas;

A machadinha: serve para a poda de galhos mais difíceis de serem retirados. Para ervas mais delicadas, os extratores especiais de ervas, cortam a muda sem machucar a planta, pois tem um desenho que parece uma pequena chave de fenda, porém com ponta especial para podar.

Agora que você já sabe um pouco mais sobre os equipamentos básicos que podem auxiliar no embelezamento das suas plantas, veja também as dicas e cuidados que eles devem receber:

• O uso constante das ferramentas de jardinagem é fundamental na conservação. Por exemplo: o atrito com a terra desgasta a camada de ferrugem e de oxidação,dos instrumentos de aço, e isso dificulta de as peças estragarem. Também é muito importante manter as ferramentas limpas, longe da umidade e protegidas contra a ação do tempo (chuva e sol).
• Quando as ferramentas que tiverem cabo de madeira, ele não deve ser molhado, e sempre que possível, mantenha-a envernizada ou pintada com tinta a óleo, para não pegar umidade nem apodrecer.
• As ferramentas em inox e que tiverem cabos plásticos, basta que sejam lavadas apenas com água e sabão. É importante lembrar que os equipamentos em aço, as tesouras para grama e poda, a pá compacta, a enxadinha, após o uso, devem ser limpos e lubrificados com óleo de máquina.
• As ferramentas mais antigas ganham mais durabilidade quando após serem lixadas, forem pintadas com uma leve camada de verniz, sem que este atinja seu corte.

trepadeira

Com uma simples e cuidadosa opção de plantas, você pode melhorar ainda mais o seu jardim e as trepadeiras disfarçam muros, paredes e cerca
Determinadas trepadeiras conforme crescem se sustentam no primeiro apoio que encontram pela frente e vão se enroscando em torno dele e como espirais seguem firmes até o topo. Quando atingem este estágio começam então a cair em ramos pendentes. Mas, para que a planta não se transforme num emaranhado de galhos, sempre é preciso auxiliar na sua condução e fazer algumas podas. O cuidado deve ser constante para o resultado ser satisfatório. Algumas trepadeiras produzem flores e promovem uma aparência belíssima.
Outras espécies possuem longos caules, que ao crescerem ficam pesados e terminam por vergarem em função das folhas e flores procurarem apoio para se sustentarem. Se não forem bem conduzidas e devidamente cuidadas elas buscam o suporte mais próximo que encontram e não ficam tão belas como poderiam estar. Estas são plantas que necessitam de bastante espaço e é fundamental para elas a utilização de amarrilhos para se fixarem aos chamados tutores, que são os arcos, pérgulas, arames, treliças e etc.
Outras plantas são chamadas de trepadeiras, porém são arbustos escandentes. Um exemplo é a conhecida primavera ou bougainvillea, cujos ramos são muito flexíveis, crescem subindo mas a certa altura devido ao peso das folhas e dos ramos cheios de cachos floridos, começam a tombar.

Importante:

Cada espécie de trepadeira necessita um suporte adequado para seu tipo, a fim de se desenvolver bem. Para um cultivo correto é imprescindível que ela seja bem amparada, e os suportes é que vão dar a condução ideal para a planta se desenvolver conforme o planejamento desejado. Sendo assim, se a proposta for revestir um muro com trepadeiras floridas, deverá fixá-la em uma estrutura de arames cruzados ou numa grade de ripas. O suporte deve estar muito próximo do muro para que os ramos se cruzem pelos vãos.
Também existem as espécies conhecidas como trepadeiras volúveis e as sarmentosas e cada qual cresce de maneira diferenciada.

As volúveis – não possuem dificuldade para subir, para estas 0 suporte mais utilizado são sarrafos de madeira ou arames na diagonal, pois ela tenderá a soltar ramos de um tutor para o outro, preenchendo todo o espaço do suporte. Mas, se os tutores se encontrarem na posição vertical, seus ramos provavelmente vão subir sem preencher os espaços vazios.

As sarmentosas – cuja característica é possuir raízes fixadoras, que não conseguem se fixar em superfícies lisas e impenetráveis. Neste caso, são indicados os suportes naturais como as palmeiras ou outras árvores com troncos alongados. Para se ter uma idéia, as heras, são espécies que sobem sem dificuldades por essas árvores, mas impedem a planta de respirar. Outro exemplo são os cipós que também podem se apoiar em árvores e para auxiliá-los é bom construir para eles um suporte de ripas. Lembramos que algumas espécies de cipós mais viçosos terminam por agir como as heras e impedem a respiração, podendo lamentavelmente matar a árvore por asfixia. Das espécies sobem em árvores sem afetá-las e matá-las, uma opção é o cipó-de-são-joão, que combina bem com árvores que perdem as folhas no inverno, já que é uma planta que no mês de junho dá lindas flores.

Os suportes:
As pérgulas e caramanchões ficam lindos quando revestidos de trepadeiras. Basta você buscar uma orientação de profissional especializado para saber qual a espécie mais adequada para o local e faça a sua escolha entre as opções disponíveis.
Os amarrilhos são bastante úteis quando as trepadeiras têm dificuldade de se fixarem sozinhas no suporte, porém é preciso ter cuidado para não apertarem demais e não forçarem a planta. Ao utilizar este método lembre-se que para trepadeiras de ramos lenhosos, o ideal é usar amarrilhos de sisal. Já para cipós pesados, prefira os arames galvanizados revestidos com pedaços de mangueira de jardim, a fim de não afetar os caules. Quando for efetuar a amarração, procure fazer o chamado nó tipo oito deitado, que ó mais recomendado já que não tira a flexibilidade da trepadeira e auxilia no desenvolvimento dos ramos sem causar estrangulamentos.