Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

vaso

Existem inúmeras diferenças entre o cultivo de plantas num jardim e o cultivo de plantas em vasos, mas a principal delas é a necessidade do transplante no cultivo em vasos. O cultivo de plantas em vasos nos permite ter dentro de casa as mais variadas espécies. É claro que para mantermos as plantas bonitas e saudáveis é preciso alguns cuidados especiais, principalmente com relação à luminosidade, temperatura, adubação e regas.

Mas, existe também um outro fator fundamental, que muitas vezes é esquecido: o transplante. No jardim, as raízes das plantas têm espaço e liberdade para crescer e podem buscar na terra toda a água e nutrientes necessários para o seu desenvolvimento. Mas nos vasos essa liberdade fica limitada. Com o tempo, mesmo com adubações regulares, a qualidade do solo fica prejudicada e o espaço para a expansão das raízes torna-se pequeno. Daí a necessidade do transplante.

Alguns sinais podem indicar o momento certo de quando transplantar nossas plantinhas:

* raízes saindo pelos furos de drenagem;
* partes das raízes aparecendo na superfície da terra;
* o vaso começa a ficar pequeno em relação ao tamanho da planta;
* florescimento escasso ou inexistente;
* aparecimento de folhas muito pequenas ou defeituosas;
* raízes formando um bloco compacto e emaranhado.

1 – Para facilitar o trabalho com o transplante de plantas, faça tudo planejado, em etapas:No dia anterior ao transplante, de preferência à noite, comece os preparativos: regue todas as plantas que serão transplantadas, para facilitar a retirada do vaso. Limpe bem os vasos que serão utilizados. Se utilizar vasos novos de cerâmica ou barro, mergulhe-os num tanque cheio de água até que parem de soltar bolhas. Isso ajuda a limpá-los bem e impedem que absorvam a umidade da mistura de terra que será colocada;

2 – Antes de iniciar o trabalho, escolha um local sombreado. Separe todas as plantas que necessitam de transplante e deixe todo o material necessário à mão (vasos, ferramentas, mistura de solo, cascalho para ajudar a drenagem, etc);

3 – Prepare a mistura de terra ideal para o replantio e reserve. Coloque cascalhos para drenagem no fundo do vaso, de forma que não obstruam totalmente o furo, prejudicando o escoamento do excesso de água;

4 – Coloque uma parte da mistura de solo no fundo do vaso e reserve. Agora é a hora de retirar a planta do vaso. A terra um pouco umedecida facilita o trabalho. No caso de haver muita compactação, afofe a terra superficialmente e passe uma faca de lâmina comprida entre o vaso e o torrão;

5 – Se a planta estiver num vaso pequeno, coloque a mão espalmada por baixo das folhas, cobrindo a superfície da terra e firmando as hastes entre os dedos. Vire o vaso para baixo e, para facilitar, bata-o levemente na beirada de uma mesa ou balcão. Normalmente, a planta sairá com facilidade, mas se isso não acontecer, evite puxá-la com força. Volte o vaso na posição inicial e tente soltar o torrão passando a faca novamente. Se houver nova resistência, quebre o vaso;

6 – Para retirar uma planta de um vaso grande, passe a lâmina de uma faca longa entre o torrão e o vaso. Deite o vaso na mesa e bata levemente com um pedaço de madeira nas laterais para soltar o torrão. Segure a planta com uma das mãos e vá virando o vaso lentamente, batendo devagar em toda a superfície. Quando perceber que o torrão está solto, puxe a planta delicadamente com o vaso ainda deitado;

7 – Com a mistura de solo já firmada no fundo do novo vaso, posicione o torrão da planta bem no centro. Na maioria dos casos, o topo do torrão deve ficar entre 2 e 5 cm abaixo da borda;

8 – Continue a colocar a mistura de solo, pressionando-a nas laterais para firmar bem a planta. Espalhe mais um pouco da mistura por cima e observe que a terra deve cobrir as raízes, sem encostar-se às folhas inferiores. Para eliminar as bolhas de ar e acomodar a terra, bata o vaso levemente sobre a mesa e depois pressione a superfície com os dedos.

florzinha-branca2

flores
Muitas vezes compramos plantas já em vasos, mas mesmo assim é necessário, com o tempo replantá-las ou mesmo renovar a terra para que possamos ter plantas saudáveis. Aos poucos, pode-se aprender quais são as condições ideais para cada planta, pois aqui como tudo na vida, é errando que se aprende e a experiência ajuda muito e traz confiança para tentar coisas novas, sem medo.
As plantas são seres vivos e daí precisam de cuidado e disponibilidade para isso.

Como comprar
Ao comprar plantas ou mudinhas, se forem muitas, prefira fazer em distribuidores, pois como o movimento é grande, elas são sempre ou quase sempre novas, e vale a pena pois é delicioso, o duro é não poder trazer tudo. E aproveite para conversar com os produtores ou distribuidores sobre as características de cada planta, seu cultivo, garanto que vai aprender muito.
Fique atenta a qualidade do que vai comprar, observando o aspecto geral da planta, a cor das folhas, ausência de pragas, terra firme. Descarte as com folhas e/ou flores amassadas, amareladas ou com manchas. Se tiver flores, prefira as com botões semi-abertos.

Plantio / montagem de vaso
Para o plantio das mudinhas é necessário preparar o vasos adequadamente.
1) cobrir o fundo do vaso com pedrinhas, cacos de telha, argila expandida, o que preferir ou o que tiver à mão;

2) prepare uma mistura de areia, terra vegetal e terra comum. Em algumas plantas a proporção é 1:1:1, mas mude de acordo com cada planta. Use areia de construção (lavada de rio), e nunca use areia de praia, pois é salina e não serve. Faça esta mistura , com as mãos enluvadas, encima de um plástico, e costumo adicionar a ela, um pouco de húmus de minhoca (adubo orgânico);

3) após isso feito, coloque esta mistura dentro do vaso, deixando espaço para colocar a muda. Tire o plástico, e coloque o torrão com cuidado , não o desfaça e complete o restante do espaço com terra, até cobri-la. Afofe a terra com as mãos, de modo que a muda fique firme. Para finalizar pode colocar pedrinhas, mas isto é opcional.

Não pense que o trabalho acabou, pelo contrário, agora sim é que vai começar, tais como:
- Local: arrume um lugar adequado para sua planta. Assim que planto as mudas, deixo-as em um lugar livre de correntes de ar e sol forte, uns dias, de modo que ela se adapte a todas as mudanças que sofreu, e só depois a coloco no lugar definitivo;

- Regas: cada planta tem sua necessidade de água, algumas mais, outras menos. Observe, se começar a apodrecer o caule e folhas, significa excesso de água, e isto facilita a presença de fungos. Quando está caidinha, falta de água. Use a água em temperatura ambiente. Quando estiver muito frio, coloque num regador e aguarde um tempinho, antes de molhar os vasos. Então, vá com calma, e aprenda aos pouquinhos e tudo vai dar certo.

- Limpeza: retire folhas velhas e amareladas e flores que estão murchas, pois isto além de cuidar da saúde das plantas vai melhorar o seu aspecto. Plantas com folhas grandes, como antúrios, passe um pano umedecido para retirar o pó.

- Adubação: deve ocorrer no inicio da primavera e durante o verão, a cada 15/20 dias, em média. Prefiro usar adubos orgânicos como torta de mamona, farinha de ossos e casca de ovos.
Não faça uso de adubos no outono e inverno, pois é um período em que as plantas repousam, eu apenas revolvo a terra para melhorar sua oxigenação. Pode usar também adubo como o NPK, pergunte qual formulação, pois têm várias -10:10:10; 5-20-20; 4:14:8, para usar a mais adequada as suas plantas. Use sempre conforme as instruções da embalagem e regue logo após para não queimar as plantas, e não aplique próximo da raiz.

buterfly

buxinhos

Durante a execução de um projeto, existe um ponto em que o paisagista não pode errar: a escolha das mudas. Analisar muito bem o aspecto da planta antes da compra e certificar-se da idoneidade dos fornecedores são atitudes fundamentais para garantir um resultado eficiente e evitar problemas futuros com o cliente.

Antes de qualquer observação fitossanitária, os profissionais mais experientes recomendam que o comprador questione a procedência de casa planta. ´´Se uma espécie é comprada de um campo de cultivo no litoral e replanta em um local pouco mais seco e com temperaturas amenas, ela vai sentir o transplante e levará algum tempo para retomar a exuberância inicial“, ensina o arquiteto paisagista Marcelo Novaes. A demora no desenvolvimento pode ser confundida com alguma carecia nutricional quando, na verdade, é só uma questão de adequação ao novo clima. Por isso, é importante perguntar a região onde o produtor está localizado.

Após esse questionamento inicial, verifique o aspecto geral da muda, especialmente o sistema radicular. Veja se o torrão não está prejudicado. Ele deve estar firme e em tamanho proporcional à planta. No caso de espécies de porte maior, certifique-se que o exemplar esteja bem enraizado na embalagem.

“Raízes para fora do saquinho ou estacas mal enraizadas são péssimos sinais”, avisa o biólogo e paisagista Gustaaf Winters. Também observe também se há ervas daninhas- como o trevinho e a tiririca – no substrato das embalagens. Caso a resposta seja positiva, descarte a muda.

Todos os aspectos devem ser analisados com atenção, mas geralmente é observando as folhas que se identifica os problemas mais graves. “Folhas amareladas, manchadas ou com bordas queimadas são indícios de alguma deficiência nutricional”, ensina o viveirista Luís Bacher. Pintas, manchas e necroses nas bordas ou no meio das folhas também podem sinalizar doenças causadas por fungos, bactérias e vírus. Já bordas enrugadas, clorose entre as nervuras e deformações podem tanto indicar problemas nutricionais, quanto má formação de raízes.

Vale lembrar, entretanto, que é preciso conhecer as características de cada espécie antes de sair às compra. Afinal, uma planta de clima temperado pode ter as folhas amareladas ou avermelhadas sem estar, necessariamente, doente. Por fim, não se esqueça de olhar a parte de trás das folhas, local preferido para a proliferação de pragas como cochonilhas, pulgões, mosquinhas e ácaros.

Em caso de árvores ou arbustos verifique os troncos: diâmetro, uniformidade e distribuição de ramos e galhos que deve ser uniforme por sua extensão. Analise se o tronco foi conduzido no prumo e se não existem brotações laterais, os chamados “ladrões” da energia da plantas. No caso das palmeiras, observe se os anéis do caule estão bem espaçados e distribuídos de maneira uniforme. Um bom exemplar entre 2 m e 2,5 m de altura deve estar acondicionado em uma embalagem de, no mínimo, 40 litros.

Atenção: muitas plantas denunciam encharcamento por uma necrose que começa na ponta das folhas e segue até a base. Ao contrário, a escassez de água é sinalizada por folhas enroladas e sem brilho, além de galhos e caules murchos. Confira, a seguir, algumas dicas do viveirista Luiz Barcher para não errar na escolha das espécies mais comuns:

Árvores ornamentais:
Devem ter caules retilíneos, torrões compatíveis com o tamanho da copa, folhagem com aspecto saudável. Também não devem apresentar galhos secos e machucados no caule.

Árvores frutíferas:
Garanta a inexistência de raízes enoveladas ou de brotos ladrões. Verifique se o diâmetro do porta-enxerto é compatível com o tamanho da muda. No mais, observe a coloração das folhas. Exija a classificação correta da espécie com o fornecedor. Na dúvida, não compre.

Palmeiras:
Observe se o torrão e a embalagem são compatíveis com o tamanho da copa. Prefira mudas compactas no lugar de estioladas, com folhagem muito aberta.

Buxinhos topiados:
Analise se a planta foi topiada da maneira correta. Para tanto, verifique se a muda está bem densa e se os ramos e folhas de dentro não estão secos. Observe se o torrão não está danificado e se estão compatíveis com a copa.

Bromélias:
Garanta que a miúda seja procedente de viveiros de produção sustentável, pois a extração de espécies silvestres é crime. Compre a “bromélia certa para o lugar certo”, pois plantas de sombra não se desenvolve vem sob sol pleno e vice-versa.

Orquídeas:
Informe-se sobre as características da espécie para ver se as folhas da muda apresentam a mesma coloração e disposição. As folhas mais recentes precisam estar maiores que as anteriores, isso demonstra o crescimento contínuo e saudável da orquídea.

Cactos e suculentas:
Procure mudas saudáveis, livres de machucados e indícios de necroses originadas por excesso de irrigação ou fungos. Informe-se sobre o local de produção para tentar reproduzir o ambiente em casa ou no jardim.

violetas2

579085

Todos nós já ouvimos desculpas como “Não tenho tempo” ou “Nunca estou em casa”. Pior do que essa é “Já matei todas as plantas que tive”. Bem, chegou a hora de deixar todas essas desculpas de lado e saber como ter um jardim que você possa manter.

A jardinagem de pouca manutenção permite apreciar o momento que você passa cuidando das plantas, pois você não se encontrará, de repente, envolvido em um projeto que toma todo o final de semana. Tudo o que precisa é levar em consideração o que você planta – basicamente, as plantas não exigem tanto cuidado.

É possível também diminuir as obrigações com jardinagem considerando o estilo do jardim que você cria. Por exemplo, grama e flores nativas que precisam ser cortadas uma vez ao ano são uma grande idéia para um quintal grande. Desse modo, ao invés de tentar superar seu vizinho tendo a grama mais verde, que precisa ser cortada todas as semanas, você pode sentar na varanda e apreciar sua grama nativa enquanto assiste ao seu vizinho suar.

Este Guia abordará as várias formas de criar um jardim de pouca manutenção que atenda às suas necessidades. Veja mais »