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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

bouganvilea

A buganvília (bougainvillea), também conhecida como planta primavera, é uma aposta que está super em alta, especialmente no paisagismo.

Você pode cultivá-las em vasos, como também na forma de cerca viva. Sendo assim, abaixo o passo a passo de como se pode cultivar essa planta, como também os cuidados necessários para que permaneçam saudáveis.

Afinal, a buganvília é uma planta que se destaca por conta da quantidade de flores que possui e das suas cores vibrantes. Por essa razão, considera-se uma das melhores opções por exalar beleza quando floresce na primavera. Não perca tempo, venha aprender como plantá-la em seu cantinho.

Como cultivar buganvília
A buganvília é uma planta que pode ser utilizada tanto para decoração de ambientes internos como externos. Você poderá escolher se prefere cultivá-la no vaso ou fazer uma cerca viva.

Sendo que, o seu processo de crescimento e desenvolvimento é super rápido e prático. A seguir, qual passo a passo você deve seguir e os cuidados básicos após o plantio.

Primeiro escolha se irá querer cultivar a buganvília dentro ou fora de casa. Adicione adubo orgânico em um vaso de tamanho médio com drenagem. Em seguida, faça um buraco no centro e coloque a muda.

Se preferir fazer uma cerca viva, faça um buraco bem perto da parede e plante a muda. Coloque pedras no solo para que se faça uma camada de drenagem.

Essa planta se desenvolve melhor em locais quentes, então, plante ou posicione o vaso em um local que receba luz solar direta e espaços abertos e arejados.

Buganvília

Cuidados e espécies
Para que a planta se desenvolva de forma saudável, regue o solo todos os dias com moderação, apenas para que ele fique úmido. Quanto à manutenção, uma vez ao ano adicione fertilizante orgânico no solo, de preferência que seja no início da primavera para auxiliar no seu desenvolvimento.

Como a buganvília não se adequa bem ao frio, quando chegar o inverno coloque-a dentro de casa. Caso você tenha optado por uma cerca viva, provavelmente a planta não resistirá nesse período, mas, depois irá se recuperar.

Quanto à poda, realize quando terminar o tempo da floração, assim ela irá crescer saudável na primavera novamente.

Em relação às espécies de buganvília, abaixo as três mais utilizadas, conhecidas. Além disso, suas principais características:

Bougainvillea-Peruviana

Bougainvillea peruviana
Essa espécie é um pouco diferentes das outras por não ter facilidade de se ramificar. Dessa forma, seus galhos e folhas aparentam o formato de uma cascata, diferenciando da aparência das demais.

Bougainvillea Glabra

Bougainvillea glabra
Essa espécie é nativa da região sul do Brasil e, por isso consegue sobreviver às geadas. As cores nas quais você pode encontrá-las são lilás ou rosa.

Bougainvillea spectabilis

Bougainvillea spectabilis
Espécie de buganvília se adequa ao clima quente e pode ser considerada de grande porte. É também a que possui uma maior variedade de cores, como: vermelha, branca, rosa e ferrugem. Sendo encontrada com mais facilidade nas regiões centro-oeste e sudeste do Brasil.

Como você mesmo pode observar, a buganvília se faz uma excelente escolha quando se deseja melhorar ainda mais o ambiente orgânico. A fim de aproveitar melhor suas particularidades, basta escolher adequadamente aquela que se adequa aos seus interesses.

gotas de chuva

brinco-de-peincesa

O brinco-de-princesa, é uma espécie arbustiva pertencente à família Onagraceae. De origem sul-americana, a espécie é símbolo do Rio Grande do Sul. A planta possui uma ampla variedade e suas sépalas e pétalas podem ser de cores e formas totalmente diferentes.

Mas, elas se apresentam principalmente nas cores vermelha, azul, branco, violeta ou rosa. Assim, essas flores são pendentes, tendo seu crescimento para baixo se assemelhando com brincos, fazendo jus á sua inusitada nomenclatura.

Iluminação  e rega
Para haver um bom desenvolvimento do brinco-de-princesa é ideal proporcionar uma boa iluminação para a planta. Portanto, posicione o vaso de plantas em iluminação direta com o sol em meia sombra, ambos são ideais para o cultivo. Porém é ideal evitar horários de pico de calor, pois pode prejudicar as folhas e as flores da planta.

A rega, por sua vez, deve ser regular, aguando o solo para ficar úmido, porém, é ideal evitar os excessos, de modo que não haja o apodrecimento do sistema radicular. Assim, é ideal observar o aspecto do solo, irrigando-o sempre que se apresentar seco.

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Clima
A espécie possui melhor adaptabilidade em climas frios e amenos, não tolera bem o calor. Assim, a temperatura mediana para seu cultivo está em torno dos 10 aos 21 °C. Portanto, caso você more em regiões mais quentes, o ideal é apostar no cultivo da planta durante os meses que abrangem climas mais amenos, como o outono e o inverno.

Solo e Adubação
O solo ideal para o cultivo da brinco-de-princesa deve ser fértil, leve, aerado, com bom nível de conteúdo orgânico e com bom perfil de drenagem. Portanto, para o seu plantio, tanto em canteiros quanto em vasos, você pode realizar uma mistura utilizando terra vegetal e algum adubo orgânico de sua preferência, como o húmus de minhoca.

Durante seu desenvolvimento, é ideal proporcionar uma rotina de adubação para a brinco-de-princesa  de modo que a floração seja estimulada. Assim, lembre-se de adubá-las com ênfase no começo da primavera e do outono e após a sua floração, ou seja, pelo verão.

Mas, de uma forma geral, adube-a um mês sim, e mês não, utilizando o húmus de minhoca, que aumenta os teores de nitrogênio, potássio, cálcio, manganês e fósforo no solo.

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Propagação
Por fim, para a propagação da brinco-de-princesa, recomenda-se a estaquia da ponta dos ramos. Assim, escolha ramos com cerca de 8 a 10 cm, retire, portanto, as folhas da base, deixando apenas 2 ou 3, e é importante não possuir flores nesses ramos de escolha.

Após esse processo, é só realizar o replantio do ramo no substrato, que pode ser o já ensinado acima.

Além disso é ideal que as estacas fiquem protegidas do sol direto e, quando começarem a surgir novas folhas, é sinal de que o processo funcionou. Após isso, é só transplantá-las para seu local definitivo de plantio, seja em vasos ou em canteiros.

névoa

Clerodendro roxo cotonete Clerodendrum quadriloculare mudas 2

O clorodendro cotonete pertence à família das Lamiaceae, sendo uma das quase 150 espécies do gênero Clerodendrum.

Etimologicamente seu nome deriva do grego klero, que significa “acaso” ou “destino”, e dendron, que significa “árvore”. Também é conhecido pelos nomes flor-cotonete, chuva-de-fogo, fogos-de-artifício, chuva-de-estrelas, estrela-cadente e árvore-do-cotonete.

É bastante frequente sua presença nas matas e beiras de estrada nas regiões de origem, tendo se tornado invasora em outros países onde foi introduzida. Como sua dispersão por sementes, brotos e rebentos das raízes é intensa, acabam colonizando grandes espaços.

Não é o caso aqui no Brasil, onde encanta graças ao colorido da folhagem e à sua curiosa florada que lembra cotonetes quando as pétalas ainda não se abriram totalmente.

O clerodendro-cotonete é uma planta arbustiva, semilenhosa, de folhagem e florescimento ornamental. Pode ser perenifólia a semidecídua, dependendo das condições climáticas de onde é cultivada. É nativa das Filipinas e da Nova Guiné.

Seu caule é ramificado desde a base, ereto e capaz de atingir 6 m de altura, porém normalmente não ultrapassa os 3 m.

Suas folhas são grandes, opostas, lanceoladas, elípticas a oblongas, pubescentes, com nervuras bem marcadas e margens irregularmente denteadas.

Tem uma característica marcante das folhas que é a página superior verde-escura a azulada, e a página inferior arroxeada, o que deixa a planta atraente mesmo quando está sem flores.

Sua inflorescência aparece na primavera e desponta em terminais do tipo panícula. É densa, com numerosas flores tubulares e longas. Apresenta cinco pétalas recurvadas quando abertas, que revelam os estames.

Tem cálice vermelho e a corola varia de rósea a branca. Os frutos são drupas elipsóides de cor violácea, com quatro lóculos, o que lhe rendeu o nome botânico quadriloculare.

Embora pouco utilizada no paisagismo, pode ser usada isoladamente, como ponto focal, ou em grupos e renques. Também pode ser usada como cerca-viva, oferecendo privacidade à propriedade.

Sua folhagem escura pode servir como pano de fundo para espécies menores e de cores mais claras. É uma floração que atrai visitantes graciosos como borboletas e beija-flores.

Caso seja usada como arvoreta, é interessante para compor calçadas, mas também é indicada para plantio em vasos amplos, decorando pátios, varandas, entre outros.

Clerodendro-Cotonete

Cultivo
Rústica, não exige muita manutenção. Geralmente se resume à remoção das novas mudas que surgem a partir das raízes e podas anuais, realizadas após o término da floração. Através de podas, pode-se manter e estimular o comportamento arbustivo e o adensamento da planta.

Dependendo da região pode tornar-se uma planta incômoda em pouco tempo por conta do grande número de brotações das raízes que formam amplas colônias, ultrapassando os limites dos canteiros.
Solo: o solo para plantio de clerodendro-cotonete deve ser fértil, rico em matéria orgânica e enriquecido com farinha de osso, bem drenável;

Clima: aprecia o calor e a umidade tropicais. Durante as geadas ou o frio intenso, a planta pode perder todas as folhas e eventuais botões;

Rega: as regas devem ser realizadas com frequência durante o pegamento da planta, mantendo o solo sempre úmido mas evitando o encharcamento. Após o pleno estabelecimento da planta, se torna resistente a curtos períodos de estiagem ou chuvas intensas;

Luz: é importante que seja cultivada exposta em pleno sol ou à meia-sombra;

Poda: pode-se remover as novas mudas que surgem a partir das raízes ou conduzir como uma arvoreta, removendo brotações laterais à medida que for crescendo ou realizar podas anuais, sempre após o término da floração.

Fertilizar na primavera-verão com NPK 04-14-08, seguindo a orientação do fabricante. Multiplica-se por sementes, mas mais comumente por separação dos brotos que surgem espontaneamente em torno da planta-mãe.

Clerodendrum quadriloculare

Dicas de como plantar
Adubo para Plantio
Na aplicação direto no solo, independente da espécie, recomenda-se usar 200 gramas para cada um metro quadrado. Se for aplicar o adubo misturado na terra para um vaso ou jardineira, a dose é de 5 gramas para cada um litro de terra.

Quando a aplicação é na cova de plantio recomenda-se a dosagem conforme o tamanho da cova: 30×30x30 cm, 150 gramas; 40×40x40 cm, 300 gramas; 60×60x60 cm, 1 quilo; e cova de 80×80x80, 2,5 quilos do adubo. Espalhar sobre a terra e regar em seguida, ou misturar o produto junto da terra/solo de plantio, revolvendo-a para que o adubo se misture bem.

Manutenção
Para plantas em vasos, jardineiras e forrações a recomendação é diluir 10 gramas em 1 litro de água e regar. E para flores em canteiros no solo recomenda-se 50 gramas (1 copo plástico de café) para cada 1 metro quadrado.

Para vasos, jardineiras e forrações a frequência é semanal. E para os canteiros de flores a aplicação é a cada 15 dias.

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Polygala myrtifolia (Small)

O Arbusto-borboleta, também conhecido como Ervilha-doce, é um arbusto pertencente à família das Polygalaceae. Nativo da África do Sul, atualmente pode ser encontrado em especial no arquipélago da Madeira e em áreas de climas quentes.

Com ciclo de vida perene, tem crescimento é rápido, resistente e se adapta em diversos tipos de jardim. Costuma crescer em torno de 0,6 a 1,8 m de altura livremente, contudo, seu porte pode ser modificado mediante uma poda adequada. Esse gênero

contém cerca de 360 espécies e conta com ampla distribuição nos trópicos e zonas temperadas.

O Arbusto-borboleta tem um nome interessante: em grego, poly significa “muito”, e gala, “leite”. Por outra lado, em latim, myrti é “mirtilos”, e folia, “folhas”.

Dessa forma, já tem-se uma ideia de como é esta planta: tem uma seiva leitosa e as suas folhas são similares às do mirtilo, embora sua característica mais chamativa sejam as flores de cor malva ou roxa.

Esta planta é florífera, bastante ornamental e de textura lenhosa. Sua ramagem é ereta e ramificada, com aspecto arredondado e ramos encalhados desde a base da planta.

Suas folhas são alternas, coriáceas, oblongas, de cor verde-clara, verde-escura ou cinza-azulada, lembrando as folhas da murta. Sua floração se inicia na primavera e se repete no outono quando plantada em clima subtropical a temperado. Já em clima quente a floração pode durar o ano todo.

As inflorescências são o grande atrativo desta planta. Nasce em pequenos rácemos terminais, com flores de três pétalas, sendo duas laterais e uma central, com uma crista, o que dá a aparência de uma borboleta, origem de seu nome popular.

As cores podem variar entre rosa, roxa ou branca, dependendo da cultivar. Outro ponto desta floração é que ela atrai bastantes insetos polinizadores. O seu fruto é uma cápsula marrom e ovóide, alada e com uma única semente.

polygala-myrtifolia

O Arbusto-borboleta no paisagismo
O Arbusto-borboleta encanta os jardins com uma textura delicada, com contraste interessante entre a folhagem e as flores, ainda mais com sua floração longa, que a torna mais desejada em tê-la plantadas.

Deve ser pensada como arbusto informal, solto, como cercas-vivas, bordaduras, grupos, conjuntos entre outras espécies ou isolada. Por ser versátil se encaixa em qualquer estilo de jardim, mas em especial os de inspiração mediterrânea ou rochosa. Além de poder ser plantada em vasos e jardineiras para decorar varandas, pátios, sacadas e afins.

Apesar do nome, este arbusto não é uma “planta hospedeira” para borboletas, já que não suporta a reprodução e o ciclo de vida destes insetos. As lagartas não se alimentam de arbustos. Além disso, fornece néctar apenas para borboletas adultas.

Se você tiver um arbusto deste, certifique-se de adicionar plantas hospedeiras nativas, como serralha, áster e endro, se quiser que as borboletas permaneçam.
O cultivo do arbusto-borboleta,

Polygala myrtifolia

É uma planta bastante rústica e de baixos requerimentos, porém necessita de muita luminosidade para ficar mais densa, enfolhada e florífera. Pode cultivá-la em meia-sombra, mas certifique-se de que irá receber bastante luz solar. O ideal é que seja cultivado sob sol pleno.

O solo deve ser fértil, bem drenável e enriquecido com matéria orgânica. As regas devem ser regulares nos primeiros meses de implantação. Sendo uma planta de zonas quentes, sofre com as geadas e deve ser protegida de temperaturas baixas, embora aguente melhor a escassez de água.

Contudo, se quer vê-la florescer durante todo o ano, faça uma rega frequente mas sem a encharcar, então evite plantá-la em locais sujeitos a alagamentos. Se adapta bem também em regiões litorâneas, devido à sua tolerância com a maresia e salinidade do solo.

Aceita podas leves para limpezas e/ou para manter seu porte, forma e tamanho, que devem ser realizadas após a floração. Isto favorece a floração, já que mantém o formato da planta e a iluminação no centro dela.

polygala-myrtifolia

Dica de poda
Para cultivá-la como uma pequena árvore, pode os ramos inferiores, deixando um só caule, e recorte os ramos laterais para que cresça em altura. Quando quiser mantê-la como um arbusto mais baixo, deixa vários caules principais e pode os ramos salientes ou doentes.

Pode ser podada em qualquer época do ano, no entanto é recomendado que seja durante o clima frio. Deve-se podar este arbusto quando ele está em seu estágio dormente, pois, se for cortado durante a estação de crescimento, pode-se, acidentalmente, acabar cortando as flores da planta.

Também pode cortar este arbusto durante a primavera. Se desejar podá-lo durante a estação da primavera, certifique-se de manter uma altura de 3 m de mata. As podas durante a primavera irão promover o crescimento de flores novas.

Não há nenhuma regra para melhor podar o Arbusto-borboleta. Primeiro deve-se remover quaisquer ramos mortos ou doentes, mantendo a altura apropriada. Para podá-lo será necessário uma ferramenta de poda apropriada, tal como uma tesoura bem afiada. Você também pode aplicar antisséptico bucal diluído após cortar um ramo doente.

Através da aplicação de uma pequena quantidade dessa solução no ramo cortado, ele irá proteger o arbusto de qualquer infecção. Também pode cortar a planta em qualquer forma que você quiser, embora seja melhor manter uma forma natural do arbusto, em vez de moldá-lo em uma forma retangular.

Polygala myrtifolia

As fertilizações ajudam a promover a floração e a manter a planta em bom estado fitossanitário. Para tal deve ter o cuidado de incorporar adubo orgânico no inverno e fertilizante equilibrado e rico em azoto e potássio na primavera.

Sua multiplicação é facilmente feita por sementes e estacas de ponteiro, postas a enraizar no outono, devendo ser mantidas em estufas, ou na primavera.
Como plantar o arbusto borboleta

Para plantar o Arbusto-borboleta, afrouxe o solo, misture o composto e cave um buraco com o dobro do diâmetro do recipiente da planta.

Ao colocar a planta no buraco, o topo do torrão deve estar nivelado com a superfície do solo. Espace as plantas com 1,5 a 3 m de distância, dependendo da variedade. Além disso, regue abundantemente.

arbusto-borboleta

Pragas e doenças
O Arbusto-borboleta não costuma ser afetado por muitas pragas ou insetos. Os climas mais secos podem causar-lhe problemas com a cochonilha ou os pulgões, mas podem ser erradicados se estiver atento à sua aparição.

Outros problemas frequentes são derivados de uma má drenagem do solo ou falta de fertilizante. O mais habitual é que a planta não floresça ou não tenha um aspecto saudável se estiver muito encharcada, se não recebe luz solar suficiente ou não tem um solo nutrido.

ninféias