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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Cestrum nocturnum2

De beleza espetacular e fragrância agradável, a dama-da-noite dificilmente passa despercebida. Ela possui flores que se abrem apenas no final da tarde, e exalam um aroma inconfundível, que toma conta de todo o ambiente. Seu perfume atrativo atrai polinizadores, dentre eles, principalmente as mariposas.

A planta gosta da luz do sol e de ambientes quentes, e pode ser cultivada em vasos, terraços, varandas e jardins. É importante, contudo, buscar saber qual dos tipos de flor dama-da-noite você vai cultivar em casa, vez que algumas espécies são tóxicas.

Para ficar por dentro das principais características dessa planta, além dos cuidados básicos a serem empregues em seu cultivo, confira algumas dicas.

Plantio
Geralmente a planta, com coloração vermelha ou branca, é propagada através de sementes, mas, dessa forma, ela pode demorar muito para se desenvolver e dar flores.

Por conta disso, a melhor maneira de plantar dama-da-noite é por meio das mudas já desenvolvidas. Você pode cultivar a dama-da-noite diretamente no chão, em vasos de cerâmica, ou em vasos suspensos, onde elas ficam lindas, pois seus ramos tendem a cair.

Com relação a luminosidade, coloque a planta em ambientes iluminados e quentes, porém, sem receber a luz do sol diretamente. Prefira à meia sombra. As regas, por sua vez, devem ser feitas com frequência, sempre observando o solo antes de aguar.

Se estiver seco, regue. Caso contrário, deixe, já que o excesso de água não é bom para a planta e pode apodrecer suas raízes.

Faça adubações periódicas. O adubo mais indicado para a espécie é o NPK, pois é rico em fósforo. Intercale a adubação com outros substratos ricos em materiais orgânicos, para sua flor se desenvolver forte e bonita.

Cestrum nocturnum

Por fim, sempre pode os ramos que nascem nas laterais da planta. Assim ela ficará mais saudável e vigorosa. Lembrando que, a dama-da-noite é uma planta arbustiva que pode chegar até 4 m de altura. Suas flores brotam na primavera e verão, e o seu perfume promete aromatizar o ambiente de forma intensa e acolhedora.

Uma curiosidade interessante é que a flor dama da noite, principalmente a de cor branca, tem o poder de realizar desejos. Sendo assim, impossível não ter um exemplar em casa!

montanhas

manacá

A planta Manacá da Serra, também conhecida como Pau-de-barriga, é muito comum em jardins e quintais brasileiros. Mas você sabia que há também a variedade Anã? Se você não está familiarizado com elas, hoje vamos contar todos os detalhes dessa surpreendente árvore!

A Manacá da Serra possui grandes folhas, que podem chegar até 50 centímetros de comprimento, além de flores mescladas em tons rosados e brancos. É uma espécie muito resistente que pode sobreviver até mesmo a climas mais quentes. Por isso, é ideal para quem deseja ter uma árvore frondosa e aromática no jardim.

Já a Manacá da Serra Anã não possui as mesmas características da variedade tradicional. O seu porte é menor – cerca de 2 metros – e suas folhas são menores (30 cm). Além disso, suas flores são amarelas e brancas. A árvore também é resistente a regiões quentes do Brasil e tem um aroma adocicado.

Abaixo os três tipos que são mais conhecidos popularmente e usados no paisagismo.

Tipos de manacá e características:

manacá-de-cheiro (BRUNFELSIA UNIFLORA)

Manacá-de-cheiro
Também pode ser conhecido como manacá-de-jardim, romeu-e-julieta ou primavera. Esse manacá  pertence à família Solanaceae e ao gênero Brunfelsia.

Esse gênero possui muitas espécies de difícil distinção devido algumas características similares. Entre elas, destaca-se a espécie Brunfelsia uniflora, o manacá-de-cheiro, planta nativa do Brasil com distribuição pelos biomas Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica.

O manacá-de-cheiro é uma planta lenhosa, com porte arbustivo de até 3 metros de altura. As folhas são de cor verde-escuras, lisas, elípticas a obovadas. Apresentam inflorescência na primavera com flores de cor violeta que vão perdendo a tonalidade até ficarem brancas.

Essas flores, além de causar um belo efeito ornamental, salpicando a planta com tonalidades violeta e branca, devido as flores que envelhecem ao mesmo tempo em que outras vão surgindo, ainda são aromáticas e exalam um delicioso perfume.

Outro fato sobre o manacá que deve ser de conhecimento, é sobre a relação ecológica com a borboleta da espécie Methona themisto.

Essa borboleta, conhecida como borboleta-do-manacá, deposita os ovos na planta, ocasionando no nascimento de lagartas de cor preta com listras amarelas e que se alimentam exclusivamente dessas folhas.

Essas lagartas não são pragas e não devem ser retiradas, pois logo a planta se recupera com vigorosas brotações, e as lagartas se transformam em borboletas que em troca polinizam as flores do manacá.

A reprodução do manacá-de-jardim pode ser feita por sementes, por mudas que nascem das raízes da planta adulta e por alporquia.

manacá-da-serra

Manacá-da-serra
O manacá-da-serra pode também ser conhecido como jacatirão e cuipeúna. Pertence à família Melastomataceae e de nome científico Pleroma mutabile.

É uma árvore nativa e endêmica do Brasil, ocorrendo nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, principalmente na Serra do Mar, como árvore pioneira em matas secundárias. Apresenta ampla dispersão, se tornando em muitos locais uma espécie dominante.

O manacá-da-serra possui porte de até 10 metros de altura. As folhas são lanceoladas, com tricomas (pelos), margem lisa e cinco nervuras. A inflorescência ocorre na primavera e verão, com belas flores que desabrocham brancas, podendo ter as bordas lilás, até tornarem-se totalmente lilás.

A árvore promove um deslumbrante efeito multicolorido na floresta, com a copa recheada de flores de tonalidades diferentes ao mesmo tempo e em contraste com o verde.

Os frutos são pequenas cápsulas que se abrem naturalmente liberando as sementes.

A reprodução pode ser feita por sementes, que não possuem dormência e tem boa taxa de germinação quando coletadas assim que amadurecem, ou por estaquia de parte dos ramos.

O manacá-da-serra é uma árvore de grande valor ornamental, sendo indicada para o paisagismo urbano de praças, calçadas e jardins residenciais, mas por ser originária de encostas úmidas da Serra do Mar, não é recomendada para regiões que possuem clima seco.

manacá-da-serra anão

Manacá-da-serra-anão
Esse manacá é uma variedade comercial e anã da espécie arbórea que vimos anteriormente (pleroma mutabile). Portanto, possui porte arbustivo de no máximo 4 m de altura.

A inflorescência apresenta as mesmas características, com flores que desabrocham brancas e tornam-se lilás, não possuem aroma, a única diferença é que a espécie arbórea floresce no verão, enquanto o manacá anão floresce no inverno.

O florescimento ocorre desde muito cedo, com a muda ainda em desenvolvimento, visto que são feitas a partir de estacas de plantas adultas que já florescem.

Para fazer mudas com as características idênticas da planta anã, a propagação deve ser feita por estaquia dos galhos ou alporquia. Já por sementes, podem ocasionar em plantas com porte arbóreo.

O manacá-da-serra-anão é muito comercializado para fins paisagísticos devido a bela floração e o porte pequeno, ele pode ser cultivado até em vasos e a sol pleno.

olhodeágua

Amélia

A amélia é um grande arbusto perene ou pequena árvore da família Rubiaceae, nativa das regiões subtropicais e trópicas americanas, que pouco a pouco vem sendo descoberto por paisagistas e admiradores brasileiros.

Ela apresenta características que a fizeram ser uma alternativa plasticamente bela, de baixo custo de manutenção e versátil.

Seu alcance se estende da Flórida, no sul dos Estados Unidos, até o sul da Argentina. Os nomes comuns incluem arbusto beija-flor, arbusto escarlate e ruiva

A amélia pode ser usada como cerca viva ou como destaque em um jardim, além de funcionar bem em projetos paisagísticos que usam renques (árvores ou arbustos colocados em fila para destacar ou esconder determinado detalhe arquitetônico).

A planta pode alcançar 4 m de porte em condições favoráveis. Tem caule semi-lenhoso e flores com tom vermelho-alaranjado ricos em néctar, apreciados por pássaros e borboletas.

Hamelia patens1

Beija-flores são vistos muito frequentemente rodeando suas flores, e os demais pássaros vêm em busca dos frutos remanescentes após a florada. As folhas têm uma peculiaridade: em regiões onde o inverno é mais rigoroso, elas adquirem uma cor avermelhada.

A amélia é um arbusto que se desenvolve tanto a sol pleno quanto à meia sombra e não exige muito do solo, podendo sobreviver até em terrenos pobres em adubo.

No entanto, isso não significa que ela não precise de cuidados: para evitar fungos, é aconselhável o plantio sob o sol e um preparo básico do terreno, descompactando-o e utilizando terra vegetal, esterco de curral curtido e um pouco de farinha de osso.

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No início do plantio, a rega deve ser constante — cerca de três vezes por semana — até a fixação das raízes, que não dura mais de um mês.

Depois bastam regas para umedecer o solo. Em regiões mais úmidas a irrigação é desnecessária. A adubação deve ser feita a cada três meses, com o famoso NPK 10-10-10.

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Aster_tradescantii_

A áster-arbustiva talvez seja mais conhecida pela aparência do que mesmo pelo nome. Ela é um arbusto originário na América do Norte e também é conhecido como monte-cassino. Está na categoria de flores perenes e faz parte da família Asteraceae.

A áster-arbustiva,  também conhecida como áster-da-costa e áster-tradescantii,  é um arbusto herbáceo perene pertencente à família das Asteraceae.

Sua origem data de mais de 4.000 anos atrás. Seu habitat é em lugares úmidos e rochosos, como costas, riachos e estuários de água doce. É uma planta mais conhecida pela aparência que pelo nome.

A áster-arbustiva pode atingir uma altura entre 70 cm a 1,5 m de altura, e apresenta um aspecto delicado e charmoso. Não é à toa que está classificada como “muito florífera”, floração que ocorre no verão.

É um arbusto bastante ramificado e com folhas filiformes (finas e longas), sendo estas pequenas e de coloração verde-escura. Com o tempo, esses ramos vão sendo lignificados (processo natural de biossíntese e que, no caso desta, provoca a mudança de cor do caule), passando a ter cor marrom.

As flores delicadas e lindas, se reúnem em pequenos grupos. As pétalas brancas e o centro amarelo-vivo, lembrando muito as margaridas, embora menores.

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A áster-arbustiva no paisagismo
É utilizada como flor de corte e conhecida como planta para “trabalhar” no lugar do mosquitinho (a Gypsophila paniculata). Além disso, sua beleza garante um outro lugar em destaque no paisagismo.

Utiliza-se muito na decoração de jardins para composição de bordaduras e maciços, podendo ser plantada em grupos ou até mesmo isolada. Também aceita ser usada em jardineiras para locais com pouco espaço.

Caso não tenha espaço no quintal, a planta pode até ser conservada dentro de casa, mas deve-se colocá-la todos os dias sob o sol, pois necessita de luz solar para ficar bonita e vistosa. Ela costuma atrair abelhas e borboletas.

A flor da áster pode parecer ser uma única flor, mas na verdade é um conjunto de pequenas flores tubulares, agrupadas em um disco central, cercado por pétalas, dando a ilusão de ser uma flor só.

Esta planta de flores singelas confere alegria e até sofisticação ao ambiente, graças à beleza suave e à leveza de suas flores. Estas são utilizadas na decoração de interiores e exteriores, e também são muito populares como flores de corte.

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O cultivo da áster-arbustiva
A áster-arbustiva gosta de calor e sol pleno, embora suporte o frio subtropical. O ideal é escolher um local apropriado para sua plantação. O solo deve ser fértil e enriquecido com matéria orgânica.

As regas devem ser feitas periodicamente. Anualmente é necessário refazer os canteiros para que a planta não morra. A multiplicação pode ser feita através de estaquia ou com sementes.

A melhor época para realizar a semeadura é entre janeiro e maio, e a germinação pode durar cerca de dez dias. A áster-arbustiva é pouco resistente a geadas, embora consiga tolerar climas mais frios, uma vez que é originada de regiões frias da China.

Uma forma de prevenir o aparecimento de doenças fúngicas é através da poda. Todavia, também é importante não aglomerar as plantas, dando um devido espaço para prevenir doenças.

O pH ideal do solo é entre 5,5 e 7,5. Você pode medir o pH e adicionar uma compostagem para realizar o equilíbrio. A irrigação é importante manter o solo sempre úmido para que ela se desenvolva com saúde.

No entanto, tenha cuidado para não afogá-la com o excesso de irrigação. Esse problema é mais comum em solos arenosos e argilosos. Realize a rega uma vez por semana.

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Plantio da áster-arbustiva através de sementes
Para o plantio e cultivo da áster-arbustiva é recomendado uma mistura de solo rica em matéria orgânica, contendo: 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal e 2 partes de adubo vegetal. Para o local do plantio, escolha um local com incidência de sol parcial.

A áster-arbustiva prefere clima quente e úmido, especialmente com temperaturas noturnas frescas. É recomendado o seu plantio no início ou no meio da primavera.

Caso você opte por germinar as sementes em pequenos vasos, sementeiras ou pequenos canteiros, quando elas virarem pequenas mudas, será necessário realizar o transplante.

Quando a muda estiver com uma altura de 6 a 8 cm, será o momento de transplantá-las do vaso para um canteiro maior ou para o solo do jardim. É preciso ter cuidado, já que ela é muito sensível ao transplante. A mudança deve ser feita para um local definitivo.

Para a germinação das sementes direto no jardim, coloque-as em uma covinha no solo com um centímetro de profundidade e mantendo um espaço de 1 a 3 m entre uma e outra, dependendo da variedade, geralmente esta planta alcança de 30 a 45 cm de altura e 30 cm de largura. Regue com um borrifador, pela manhã ou à noite, durante o período de germinação.

symphyotrichum-tradescantii

Como plantar a áster-arbustiva em vasos
Se preferir realizar o plantio da áster-arbustiva através de mudas em vaso, será preciso adquirir uma muda da espécie. Inicialmente, coloque argila expandida ou brita no fundo do vaso.

Sobre a argila expandida acrescente a manta de bidim ou manta de poliéster para filtrar a água, evitando que a terra se infiltre por entre as bolinhas da argila (ou pedras), entupindo o dreno (o buraco do vaso).

Acrescente solo adubado e desfaça um pouco o torrão da raiz da muda, utilizando as mãos, visando com isso que as raízes se adaptem melhor ao vaso. Para dar acabamento ao vaso e também para proteger a planta, cubra o solo com galhinhos e folhas secas.

Cuidados com a áster-arbustiva
Em cada primavera, adicione uma camada de 2 cm de cobertura vegetal em torno das plantas. Caso tenha pouca incidência de chuva, regue as plantas regularmente durante o verão, mas cuidado para não deixar o solo muito úmido, pois ela não gosta muito de umidade.

Se necessário, coloque a estaca para manter o caule ereto. Faça a poda (retirando as folhas secas) no período do inverno. O florescimento se dá no verão e no outono.

Como evitar pragas e doenças
Embora não sejam muitas as pragas e doenças que podem atacar essa planta, elas podem causar alguma dor de cabeça. É sempre melhor prevenir do que remediar.

Para evitar pragas na sua planta, compre sementes de qualidade fornecidas por fornecedores de confiança. Irrigue a planta semanalmente e deixe um bom espaço entre as plantas.

Apare sempre ervas daninhas, removendo-as, mesmo que manualmente, para evitar a competição por nutrientes do solo. As pragas mais comuns são pulgões e ácaros, e as doenças mais comuns são oídio, ferrugem e podridão do caule.

Symphyotrichum_tradescantii

Algumas dúvidas sobre a áster-arbustiva
* O que são manchas marrons nas folhas da áster-arbustiva?
Isso pode indicar a presença de ferrugem ou outra doença ocasionada por fungos. O ideal é realizar a poda das folhas afetadas, limpando-as do solo para evitar a propagação da doença.

* A flor da áster-arbustiva é comestível?
Sim, as flores da áster-arbustiva são comestíveis, embora não seja lá um dos alimentos mais gostosos do mundo. A sua raiz é utilizada na medicina chinesa devido às suas propriedades naturais que servem ao tratamento de diversas condições de saúde.

* Como cortar as flores da áster-arbustiva?
O período ideal para realizar o corte é pela manhã. O corte pode ser em qualquer região ao longo do caule, mas acima de um botão para que a planta produza mais flores.

* É necessário podar a áster-arbustiva?
No geral, não há necessidade de poda, mas ela pode ser feita para controlar a aparência da planta. Eis uma planta de floração anual perfeita para ornamentar jardins com as mais diversas cores.

Como vimos, é uma planta que se adapta muito bem ao solo e clima brasileiro, exigindo pouca manutenção para ser cultivada em casa.

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