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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

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Chama-se Estrela de Natal porque sendo uma planta de dias curtos floresce no solstício de Inverno que coincide com o Natal. Também é conhecida como Flor de Páscoa ou Poinsétia. Existe em várias cores mas a preferida é a vermelha.
As folhas vermelhas (brácteas) aparecem a partir do Outono até ao final do Inverno.

As brácteas são folhas modificadas para maior eficiência da planta. Estas folhas modificadas permitem a polinização / reprodução sem deixar de ganhar energia através da fotossíntese e evitam o consumo de energia associado à formação de pétalas coloridas e odoríferas mas incapazes de fotossíntese, porque a planta é polinizada por aves e não por insetos.  As aves não são sensíveis a aromas e são atraídas pela cor vermelha. Acontece o mesmo com as brácteas a que chamamos flores nas buganvílias.

As flores da Estrela de Natal, muito pequenas e amarelas, surgem no interior da coroa formada pelas brácteas vermelhas e não têm valor ornamental.

No seu ambiente natural pode formar um arbusto até 3m de altura. A Estrela de Natal já passou por um intenso melhoramento genético com intuitos comerciais, promovido por produtores profissionais.

Família: Euforbiáceas

Origem: México

Luz: Deve receber muita luz, mas não sol direto, exceto em períodos do dia em que este seja fraco.

Temperatura: Precisa da temperatura amena do interior das casas, de preferência entre os 16º e os 24º. Respeitar um mínimo absoluto de 10º a 15º. Não pode ser exposta ao frio (“nem 1 minuto”) nem a mudanças bruscas de temperatura. A exposição ao frio exterior pode causar um choque térmico irreparável.

Umidade: Necessitam de ambiente úmido. O ar demasiado seco provoca a queda e amarelecimento das folhas.
Pulverizar com água desmineralizada, à temperatura ambiente. Pulverizar as folhas e não as brácteas para que estas não fiquem manchadas. Para aumentar o grau de umidade próximo a planta pode ser deixada num prato com água, com o vaso apoiado numa base de pedras acima do nível da água. Este método é preferível ao da pulverização, se o ambiente não estiver demasiado seco.

Rega: O ponto fraco desta planta é principalmente a rega. O excesso ou a falta de água provocam a queda das folhas. Deixar a camada superficial secar parcialmente antes de regar. A planta recupera melhor da seca do que do encharcamento que apodrece as raízes. Diminuir a rega no Inverno. Na época de floração e crescimento deve ser regada com maior frequência. Idealmente, deve ser regada por baixo colocando o vaso num prato com água durante cerca de 15 minutos.

Outros cuidados: Deve estar abrigada das correntes de ar. Quando comprada deve ser transportada com o plástico protetor e desembalada apenas em casa. Se a comprar com demasiadas flores maduras durará menos tempo. Se as folhas verdes se tornam claras é sinal de que precisa de mais luz. Se as folhas se tornam amarelas ou acastanhadas é sinal de exposição a ar muito seco ou temperatura muito elevada.
O látex (líquido branco leitoso) que surge quando se partem os ramos pode ser irritante para a pele e as mucosas, mas não tem grau de toxicidade superior como por vezes é dito e a lenda lhe atribui. É falso que possa provocar a morte apesar de pertencer a uma família (euforbiáceas) com muitas espécies altamente venenosas.

Sobrevivência e conservação: Não é fácil e é um desafio que pode não resultar à primeira tentativa. Quando a floração termina e a planta entra em fase de repouso / dormência perde as folhas e torna-se muito pouco atraente. A maior parte das pessoas deita-a fora nesta altura. Se a quiser manter bonita até ao próximo Natal pode-a bastante, até 12 cm da base, coloque-a num local um pouco mais fresco e menos luminoso e regue muito pouco.

Recobra os cortes com cera de vela para evitar infecções por fungos na superfície de corte.

Na Primavera seguinte mude de vaso e aumente a rega para estimular o crescimento das raízes. Adube quinzenalmente até ao final da floração com adubo líquido para plantas de interior diluído na água da rega. Os adubos de libertação lenta também são adequados. Para lhe dar forma e vitalidade remova os rebentos que vão surgindo deixando apenas cerca de 5. Se crescer demasiado pode vigorosamente para que fique mais frondosa e evitar o aspecto de arbusto. Existem produtos reguladores de crescimento, mas servem, sobretudo para produção industrial.

No Verão a planta pode ser colocada no exterior mas no início do Outono deve regressar ao ambiente protegido do interior das habitações. Para que floresça no Natal não deve receber luz pelo menos durante 14 horas por dia (escuridão total) a partir do fim de Setembro, início de Outubro. Tape com saco de plástico negro ou caixa de cartão, desde o final da tarde até à manhã seguinte, durante 8 semanas. Com menos horas de escuridão total a planta cresce, mas não dá brácteas vermelhas nem floresce. Durante o dia deve estar exposta a ambiente luminoso.

Pittosporum Tobira (Small)

Nome Científico: Pittosporum tobira
Nome Popular: Pitósporo-japonês, pitósporo, pau-de-incenso, lágrima-sabéia
Família: Pittosporaceae
Origem: China e Japão
Ciclo de Vida: Perene

Arbusto resistente, de aroma marcante, com folhas arredondadas de coloração verde ou verde-acinzentada com bordas claras na cultivar “variegata“.

Excelente para a formação de cercas vivas altas (2 metros), o pitósporo ainda produz eventualmente florezinhas brancas muito perfumadas.

De crescimento lento, pode ser cultivado isolado, ou em grupos.

Ocorre uma variedade anã, mais apreciado para o cultivo em vasos.

Devem ser cultivadas em solo fértil sempre a pleno sol.

Tolerante ao frio.

Multiplica-se por alporquia e estaquia.

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rosa louca (Small)

Nome Científico: Hibiscus mutabilis
Nome Popular: Rosa-louca, aurora, papoula-de-duas-cores, amor-de-homem, rosa-branca, rosa-paulista, rosa-de-jericó, malva-rosa, rosa-de-são-francisco, papoila, amor-dos-homens, mimo-de-vênus
Família: Malvaceae
Origem: China
Ciclo de Vida: Perene

A rosa-louca é uma planta arbustiva, de textura semi-lenhosa e muito florífera. Seu caule é ereto e ramificado; e suas folhas são grandes, ásperas, pubescentes na página inferior, profundamente lobadas e com bordos serrilhados.

As florações surgem no outono. As flores são hermafroditas, podendo ser simples ou dobradas, enormes – atingindo até 13 cm de diâmetro em algumas variedades.

Elas desabrocham pela manhã com a coloração branca, mas com o passar do dia tornam-se róseas, passando por um rosa pink intenso, que acaba violáceo nos dias subseqüentes.

Desta forma, na mesma planta pode-se observar flores brancas, róseas e róseas-arroxeadas.

A floração ocorre no outono.

Este belo arbusto passa despercebido e discreto a maior parte do ano, para se tornar muito atraente no outono, quando a maioria das plantas já estão terminando seu ciclo reprodutivo e entrando em dormência.

A rosa-louca pode ser conduzida ainda como arvoreta em calçadas e quintais, com poucos caules, atingindo assim cerca de 4 metros.

Também pode receber podas de formação que a deixem mais compacta.

No jardim pode ser utilizada isolada ou em grupos, na formação de renques, conjuntos e até mesmo em vasos grandes.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em qualquer tipo de solo, preferencialmente enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente.

Tolerante à geadas leves e ao frio. Apesar de perene, torna-se decídua ou semi-decídua em países com estações bem marcadas (clima temperado e subtropical).

É uma planta muito rústica e exige pouquíssima manutenção.

Multiplica-se por sementes, estaquia ou alporquia dos ramos semi-lenhosos.

flor azul

Rosa-rugosa

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Nome Científico: Rosa rugosa
Nome Popular: Rosa-rugosa, Roseira-rugosa
Família: Rosaceae
Origem: Japão, China, Coréia e Sibéria
Ciclo de Vida: Perene

A rosa-rugosa é uma planta arbustiva, decídua e muito florífera, que encanta por sua rusticidade e beleza. Apresenta caules múltiplos, que brotam a partir das raízes, e ramagem muito densa, tomentosa e espinhenta. Os acúleos recobrem toda a extensão dos ramos e são curtos, retos e pontiagudos. As folhas são compostas, com 5 a 9 folíolos ovalados e de textura rugosa, como o próprio nome diz.

A princípio verde-escuras, as folhas passam ao amarelo antes de cair, com o adentrar do outono. As flores surgem no verão e outono, são simples ou dobradas, perfumadas e de cor lilás, rosa ou mais raramente branca. Os frutos parecem pequenos tomates, são vermelhos e decorativos também.
A rosa-rugosa é uma das espécies de roseiras mais rústicas. Ela é utilizada para produzir híbridos resistentes às doenças comuns a estas espécies, como a ferrugem ou mancha-negra.

Apesar de suas qualidades é pouco aproveitada no paisagismo, onde pode ser plantada isolada ou em renques formando cercas vivas defensivas e floridas. É capaz de tolerar podas de limpeza e de formação leves, que devem ser realizadas na primavera. Suas flores secas também podem ser utilizadas na fabricação de pot-pourri perfumados.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, leve, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente. A roseira-rugosa é oriunda de regiões costeiras e por este motivo apresenta perfeita adaptação ao litoral, resistindo à maresia, ventos, solo arenoso e salino e outras intempéries próprias destes locais.

Ela aprecia temperaturas amenas e, portanto é indicada para regiões de clima subtropical.

Multiplica-se por estaquia e por divisão das touceiras.

jardineira