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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

jatropha-podagrica (Small)

Arbusto suculento, leitoso, originário da América Central e Antilhas, de tronco dilatado na base, com 50-80 cm de altura, de folhas peltadas com vários recortes, espessas, coriáceas, de cor verde escura em cima e prateada em baixo.

Ideal para jardins de pedra, para cultivo em vasos ou para formação de conjuntos isolados, em canteiros a pleno sol e bem drenados.

A planta é rústica, de aspecto bizarro, resistente a solos áridos.

Multiplica-se facilmente pelo processo de semeadura, com sementes produzidas a partir de frutos suculentos.

Cuidado: Espécie altamente tóxica, não é aconselhável o plantio em locais com crianças ou animais.

jardinagem

Gunera, Gunnera manicata, Gunnera brasiliensis, , Guarda-chuva, Manicata, Urtigão, Ruibarbo-gigante-brasileiro

Nome Científico: Gunnera manicata
Nome Popular: Gunera, Guarda-chuva, Manicata, Urtigão, Ruibarbo-gigante-brasileiro
Família: Gunneraceae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

A gunera é uma planta de textura herbácea e porte arbustivo, com aspecto exuberante que surpreende seus expectadores. Seu caule é rizomatoso, calibroso e revestido por fibras amarronzadas. Diretamente deste rizoma, surgem pecíolos longos, fortes e espinhosos que sustentam as gigantescas folhas desta espécie, que, não raramente, alcançam três metros de diâmetro.

As folhas, além de grandes, são ásperas, espessas e apresentam formato arredondado, com recortes mais ou menos profundos, nervuras bem marcadas e bordos serrilhados. A página inferior das folhas é pubescente e com espinhos acompanhando as nervuras, por este motivo têm uma cor verde mais clara que a página superior.

As inflorescências surgem no verão, também diretamente do rizoma da planta e são do tipo panícula, cônicas, eretas, densas, grandes e com numerosas e minúsculas flores verdes a avermelhadas. A despeito de serem atrativas, geralmente estas inflorescências ficam escondidas sob a folhagem. Os frutos são drupáceos.

A gunera é certamente uma opção de destaque no paisagismo. O apelo escultural e as formas avantajadas desta espécie fazem com que ela mereça amplo espaço para se desenvolver livremente e ser apreciada em toda a sua plenitude. Seu uso comum é como planta isolada, mas isso não impede que se formem pequenos maciços ou renques com a planta em jardins extensos.

Por gostar de terrenos úmidos, a gunera também pode ser plantada na beira de lagos e cursos d´água.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, permeável, enriquecido com matéria orgânica e mantido úmido. Tolerante ao frio e às geadas. Apesar de apreciar o calor e a umidade, a gunera não gosta de encharcamento ou frio.

É possível no entanto cultivá-la em ambientes palustres e regiões de clima temperado. No inverno frio é interessante protegê-la de geadas e neves em estufas ou simplesmente cortando as folhas pela base, que rebrotam com vigor na primavera.

Multiplica-se por sementes e por divisão do rizoma. É necessário cuidado e luvas ao manipular esta planta, devido aos espinhos.

Magnólia

magnólisa

O gênero Magnolia compreende cerca de 120 espécies e inúmeros cultivares e pertence á família botânica Magnoliáceas.
Foi nomeado assim, em honra de um professor francês de botânica, Pierre Magnol (1638 – 1715), e é um dos gêneros mais antigos entre as plantas ornamentais .
A grande maioria destas plantas é originária da Ásia e América do Sul, crescendo em florestas temperadas a tropicais, e nas margens dos rios desde o Himalaia até ao Japão e Malásia, e desde os Estados Unidos até ao Brasil.
Esta espécie em partícula, chegou até nós vinda da zona central da China .

Cerca de 45 espécies de Magnolias encontram-se ameaçadas na natureza, sendo a maioria delas de espécies tropicais.
Estas, por ainda não serem cultivadas para jardinagem, dependem exclusivamente do seu habitat natural, e como tal, ficam mais susceptíveis a qualquer ameaça.
A mais rara de todas estas espécies é a Magnolia pseudokobus, extinta na natureza, e apenas conservada em alguns jardins privados.
Por outro lado, um caso de sucesso é o da Magnolia stellata ou shidekobushi, que por ter sido divulgada como planta ornamental, viu a sobrevivência da sua espécie garantida. Introduzida no comércio, em 1862, é hoje largamente cultivada no Japão. Apesar de ocorrer em estado selvagem em várias zonas, encontra-se, ainda assim, ameaçada pela coleta indiscriminada e pelo desaparecimento do seu habitat.
E cada vez que uma floresta é derrubada, perdem-se incontáveis recursos naturais e exemplares que jamais poderão ser substituídos.

Botânica: Trata-se de um arbusto, ou árvore de pequeno porte, de folha caduca que floresce em meados de Março, dependendo da zona de cultivo e é uma das espécies menores dentro do seu gênero, atingindo geralmente um máximo de 3 metros de altura e 4.5 metros de diâmetro. Comparada com as restantes magnólias que chegam a atingir, algumas delas, cerca de 18 metros de altura , é notoriamente bem menores.
As suas folhas são ovais, de um verde escuro na face superior e de tons mais pálidos no verso e geralmente aparecem ao mesmo tempo que as flores.

Cultivo: Necessita de algumas horas sol para florir bem, e tal como a maioria das magnólias prefere solos bem drenados, ácidos e ricos em matéria orgânica. São plantas que crescem a um bom rítmo, mas por terem raízes mais sensíveis será melhor que a plante num local onde o terreno permaneça intacto.
As suas flores frágeis danificam-se facilmente por ventos fortes ou geadas tardias.
Para propagar esta planta poderemos plantar sementes no Outono, se bem que mais eficaz, será por estacas herbáceas na altura do Verão, que é a altura de maior crescimento vegetativo.

Esta espécie mexicana , “rusticamente” falando , é uma versão maior da C. ígnea. Chamam-lhe de planta dos cigarros. Seu nome é Cuphea ignea e pertence á família das Lythraceae. É mais resistente que a maioria das cupheas, suportando temperaturas e geadas muito ligeiras desde que ocasionais.
O seu habitat natural são as beiras dos riachos do sul do México, mas cresce muito bem em solos normais.

Botânica: O gênero Cuphea é originário das Américas, Central e do Sul e engloba em si cerca de 250 espécies destes pequenos arbustos. Mais particularmente, a Cuphea ígnea chega-nos do México e Jamaica.

Algumas são plantas anuais, outras perenes, semi-arbustos ou arbustos, mas quase na sua maioria, partilham o fato de serem relativamente pequenos (geralmente têm cerca de 1 metro de altura) e por terem caules flexíveis e folhas pequeninas.
As suas flores têm um cálice tubular e comprido, com pétalas circulares e com cores que podem variar desde o vermelho, laranja e rosa até ao branco, consoante as espécies.
Floresce quase durante o ano todo, exceto nos meses mais frios de Inverno.

Curiosidade:
O seu nome “ignea” vem do latim e significa fogo. São flores muito ricas em néctar, principalmente a C. ígnea e a C. micropetala atraindo beija-flores e borboletas para o jardim.
Das suas sementes é extraído um óleo rico em triglicérides de cadeia media, com aplicações similares ás do óleo-de-coco e óleo-de-palma. A vantagem desta fonte é que cresce em locais onde os dois últimos não se desenvolvem.
Existe quem lhe chame flor de santantoninho ou flor-de-Santo-Antônio, é que se virarmos a flor ao contrário, ela se assemelha á imagem desse santo, com as suas vestes compridas e corte de cabelo redondinho.

Cultivo:
Prefere solos úmidos e bem drenados, sol ou sombra ligeira e no Inverno não resiste ás geadas.
Convém também ter alguma proteção contra ventos fortes, já que se trata de uma espécie com caules fracos.
Ter cuidado também, com o sol demasiado forte, pois poderá queimar as pontas das folhas com relativa facilidade.
Se por acaso lhe acontecer, que a sua planta esteja a ficar com poucas folhas e flores, ou com caules demasiado altos (estiolados) coloque-a em um local com mais luz e corte-lhe a pontinha dos ramos, de maneira a que fique mais compacta. Propaga-se muito bem por sementes ou através de rebentos herbáceos.

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