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Posts para categoria ‘Adubos e Substratos’

samambaia

Este substrato tanto serve para samambaia de rizoma*, como para avenca também.

* o rizoma é um tipo um tipo de caule subterrâneo que tem o crescimento horizontal paralelo a superfície do solo e é coberto de folhas escamosas e possuem raízes.

Esse substrato é indicado para samambaias de metro, pluma e amazonas, avencas em geral, rendas portuguesa e francesa, chifre-de-veado (platycerum), asplênio e até bromélias:

1 medida de areia
1 medida de terra
1 medida de húmus de minhoca
7 medidas de fibra de coco ou casca de pinus triturada
1 colher de chá de carvão moído (para moer o carvão, deixe um pedaço de molho em água e depois dê uma martelada nele, que ele esfarela). Esse é o segredinho para deixar as folhas com um verde mais intenso.

Primeiro corte um pedaço de manta de drenagem (ou manta geotêxtil, ou manta de bidim) para cobrir os furos.

Coloque uma camada de argila expandida, também conhecida por cinasita.

Coloque mais um pedaço de manta de bidim. Desta vez o bidim tem que ser um pouco maior, tem que subir pela lateral do vaso.

O bidim e a argila são importantes para garantir a drenagem do vaso, para que a água não fique parada no fundo do vaso e acabe apodrecendo as raízes. Coloque um pouco do substrato.

Retire a planta do vaso antigo e centralize ela no vaso novo e ao redor do torrão eu vá acrescentando o substrato que acabou de fazer. Se a quantidade que você fez foi pouca, faça mais um pouco, sempre mantendo a proporção da receita.

O vaso está pronto! Agora é regar e deixar num local protegido, mas que receba bastante luz solar.

nostalgia

adubo-bokashi-

Bokashi é o nome do adubo de origem oriental e, em japonês, seu nome tem dois significados: “diluir ou dissolver” e também “composto orgânico”. Esse adubo é um resultado da fermentação de produtos de origem vegetal ou animal.

Existem várias receitas de biokashi e quase sempre esse composto é feito de farinhas de osso, peixe ou sangue (origem animal), além de tortas de mamona, algodão, bagaço de cana e outros componentes de origem vegetal.

O adubo bokashi favorece a estabilidade das estruturas dos agregados do solo, isto é, deixa o solo com mais porosidade para absorção de água e nutrientes, oferece estabilidade do pH, além de deixa-lo mais protegido de condições desfavoráveis.

Esses fatores favorecem o desenvolvimento das plantas. Outra vantagem para o solo é que o bokashi aumenta a diversidade e quantidade de microrganismos que são importantes pra manutenção dos nutrientes disponíveis para a planta.

Tem algumas fórmulas que ainda usam algas na sua composição – só pra lembrar que alga não é, nem planta, nem animal; algas são do reino protista.

Micro-organismos eficientes
Além dos compostos de origem animal e vegetal, o Bokashi também possui micro-organismos eficientes, conhecidos pela sigla EM (efficient microorganisms, em inglês).

Existem receitas para fazer o Bokashi, como a fornecida pela Embrapa, mas, para uso doméstico, compensa investir no adubo já pronto. Existem duas versões: o farelado e o líquido.

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Onde usar o Bokashi
Esse adubo pode ser usado em qualquer planta: espécies ornamentais em vasos, comestíveis (hortas e PANCs), cactos e suculentas, plantas suspensas, samambaias, vandas, qualquer planta. O único, porém é, se a composição do Bokashi leva torta de mamona, evite usar em locais que animais acessem, já que esse componente é tóxico.

Macros e micronutrientes
Adubos tem validade e no caso do Bokashi, isso deve ser levado em consideração também. Como sua composição leva micro-organismos vivos, o Bokashi só fará o efeito se estiver dentro do prazo.

Verifique a informação na embalagem antes de comprar o produto. Assim que abrir a embalagem, use o adubo e o restante, conserve em local seco e escuro.

Além dos nutrientes mais comuns em adubos, como o trio de macronutrientes nitrogênio – fósforo – potássio (NPK), o Bokashi também fornece os micronutrientes como cálcio, níquel, boro, zinco, molibdênio e outros.

Por ser tão completo, não use o Bokashi com outros adubos ou fertilizantes, correndo o risco de matar sua planta com uma superdosagem.

Pets e adubo orgânico
Lembra que um dos componentes do Bokashi é a farinha de osso? O odor desse composto pode atrair cães e gatos, mas não é perigoso para os pets, exceto se a receita leva torta de mamona, essa sim, é tóxica.

Se a receita de Bokashi que usar não tem torta de mamona, o único perigo é algum bicho mais xereta remexer a terra do vaso.

bakashi

Adubo de liberação lenta
O Bokashi (também conhecido como biokashi) é um adubo de liberação lenta. Isso quer dizer que os nutrientes são liberados gradativamente por um período que varia entre 1 a 3 meses. As três formas recomendadas para usar o Bokashi são: misturado diretamente no substrato

Como usar Bokashi no solo
Misture o Bokashi no substrato quando estiver trocando uma planta de vaso, preparando um local para o plantio ou então, se já é um jardim, use um rastelinho para afofar a terra e espalhe o adubo.

Lembre-se de cobrir com palhinhas protetoras para que os compostos não evaporem no sol. Uma colher de sopa para um vaso de 20 cm de diâmetro é o suficiente e, para recipientes maiores, multiplique essa quantidade.

Usando Bokashi em suculentas e orquídeas
Se a planta é epífita, como uma orquídea em uma árvore, a melhor forma é diluir o Bokashi na água e usar na rega.

Essa dica vale também para plantas que estão bem densas, onde você não consegue acessar o substrato para distribuir o adubo, como em vasos com suculentas e cactos.

Borrife nas raízes das orquídeas e, em suculentas e cactos, despeje o preparado – nunca borrife água em suculentas, para que as folhas não apodreçam.

janela lúdica

Sachê de adubo
Um truque super esperto é fazer um sachê com um tecido poroso e colocar uma colher de sopa de Bokashi farelado. Deixe esse embrulho dentro do vaso e, quando regar a planta, direcione a água para a trouxinha. Em plantas com raízes expostas ou arranjos de suculentas, o sachê funciona super bem.

cascadeovos

Um dos nutrientes essenciais para o crescimento saudável das plantas, o cálcio pode estar bem mais perto do seu canteiro do que você imagina. Composta por 40% deste elemento – na forma de carbonato de cálcio (CaCO3) – a casca de ovo é uma fonte riquíssima seja para os vasinhos, seja para um jardim inteiro.

Mas não basta simplesmente jogar as cascas sobre a terra e esperar a natureza fazer a sua parte. Há situações em que o excesso de cálcio pode até mesmo prejudicar as raízes, diminuir a qualidade do solo e sobrecarregar as plantinhas.

“Para saber quando, em que quantidade e em que situações usar a casca de ovo como adubo, a recomendação vem da própria vegetação. O principal indicativo de que o cálcio está em falta no solo são as manchas amarelas que podem aparecer nas folhas.

manchaamarela

No entanto, não é preciso esperar que isso aconteça para começar a nutrir sua plantinha. Claro, sem exageros: O ideal é usar um composto orgânico que inclua a casca de ovo uma vez a cada 20 ou 30 dias, para não calcificar demais o solo. Uma colher de chá de casca de ovo batida no liquidificador com água é suficiente para um vasinho pequeno, e conforme aumenta o tamanho do vaso, aumenta a quantidade.

Não há outras contra indicações, já que a maior parte das espécies se dá bem com a adubação com casca de ovo, embora algumas, como Azaleia e Orquídeas, não apresentem muita evolução com o uso dessa alternativa.

Modos de preparo
Apesar de ser positiva para as plantinhas, a casca de ovo não faz milagres sozinha. Por isso, o ideal é associá-la a outros nutrientes necessários para fertilizar organicamente o solo.

O modo mais simples é bater no liquidificador com um pouco de água, o q00ue vai moer a casca e acelerar o processo. Quanto mais triturado, melhor vai ser, pois a casca demora muito tempo para decompor se estiver inteira.

Como o cálcio não é o único nutriente do qual as plantas necessitam e sua falta não é a única causa dos sintomas como as manchas amarelas, a composição mais adequada, segundo ele, é a mistura com casca de banana e borra de café.

Esses ingredientes têm, além do cálcio, também o nitrogênio, o fósforo, o potássio, o chamado NPK, com todos os macronutrientes necessários para a planta. Batidos juntos, eles podem ser jogados no solo e cobertos com folhas secas.

Mas a melhor forma é optar pela compostagem caseira e incluir as cascas de ovo entre os ingredientes utilizados. Existe um tripé que é formado pela planta, os microorganismos (como as bactérias) e os nutrientes.

Os microorganismos precisam comer os nutrientes porque é assim que a planta os absorve. Eles são diversos e abundantes, além de eficientes para fermentar o ovo e outros resíduos orgânicos. Isso gera um “bolo” de compostos que é extremamente nutritivo para o solo.

Esse combinado de vários nutrientes é muito mais completo e eficiente do que utilizar somente um dos ingredientes. Basta usar algumas colheres deste preparado e as plantas devem ficar nutridas e viçosas.

substrato

Em ecologia, substrato refere-se à superfície, sedimento, base, ou ainda qualquer outro meio físico que possa servir de suporte a organismos vivos.

Mas falando  numa linguagem mais simples, o substrato é o material que serve para fixar a planta no vaso, ou seja, é o material que a planta utiliza como meio de crescimento

Substrato pode ser composto por um só material ou também por uma mistura balanceada de minerais e materiais orgânicos.

Portanto, serve de nutrição para as plantas e dependendo de sua constituição química e física influencia o desenvolvimento das plantas.

Existem três meios de substratos e vamos conhecê-los aqui.  Podemos diferenciar os três meios e decidir qual será melhor para o nosso plantio.
* Terra:
A terra é todo o material que envolve as raízes das plantas em um ambiente natural onde as plantas se desenvolvem. Ela é resultante da decomposição das rochas, um processo que leva milhões de anos.

Nesse processo, ocorre a liberação dos nutrientes da rocha original para o solo. A combinação da decomposição das rochas com a matéria orgânica, oriunda da decomposição de plantas e restos de animais, aliada à água, ao ar e a diversos insetos e microorganismos, resulta na terra.

terra vegetal

A terra considerada boa para o plantio é a terra vegetal, com alto teor de matéria orgânica.
Terra vegetal mais é que a terra comum misturada a restos de folhas, caules e gravetos já estabilizados.

A matéria orgânica dos restos de vegetais isenta de agrotóxicos ou pragas faz com que a terra fique mais escura e com característica fertilizante, pois é rica em nutrientes para o cultivo e fortalecimento das mais diversas variações de plantas como sementeiras, floreiras, frutíferas, hortaliças e aquáticas.

* Substrato: O substrato pode ser misturado e conter nutrientes.  Normalmente ele é utilizado para substituir a terra por um período curto, pois são constituídos de materiais porosos.

Alguns fabricantes adicionam nutrientes aos substratos. No entanto, estes nutrientes são liberados apenas para as plantas se desenvolverem por no máximo 30 dias, por exemplo. A maioria dos vasos de plantas comercializados são desenvolvidos em substratos.

* Composto: Já o composto orgânico é originado a partir da decomposição natural de fontes de matéria orgânica. Alguns exemplos dessas fontes são cascas de frutas, restos de alimentos, hortaliças, entre outros.

Ele deve passar por um processo de fermentação para que possa ser usado na mistura com a terra do vaso onde será cultivada a planta. Por ser orgânico é saudável tanto para as plantas, quanto para quem as produz, evitando assim contato com substâncias tóxicas utilizadas em fertilizantes.

Agora que você já sabe o que é um substrato, que tal preparar um?
Vamos ao material:
1 – Terra de boa qualidade;
2 – Material de compostagem( cascas de frutas, restos de alimentos e hortaliças, após processo de fermentação);
3 – Areia;
4 – Calcário ou farinha de ossos:;
5 -Vermiculita.

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