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Monstera deliciosa

Versátil e de fácil manutenção, a costela-de-adão é propícia para cultivo em climas tropicais e pode ser inserida na decoração de diferentes maneiras. A forma mais comum é o plantio em vasos, preferencialmente em algum cantinho no chão, já que a planta cresce bastante.

Assim, se você não vê a hora de ter uma costela-de-adão em casa, vale seguir as dicas do paisagista sobre os cuidados ideais para o cultivo da planta do momento:

Lugar ideal para o plantio
Poucos sabem, mas a costela-de-adão pode ser cultivada em diferentes espaços. É preciso redobrar a atenção em relação à incidência de luz sobre o local escolhido, afinal, trata-se de uma espécie que gosta de luz, mas sem exageros. Opte por lugares com meia sombra.

Se elas forem expostas ao sol forte, as folhas provavelmente vão começar a amarelar, podendo até mesmo a ter alguns buracos, prejudicando, dessa forma, sua vida útil e crescimento.

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Já em relação ao solo, a planta precisa de terra fresca com uma boa drenagem para crescer saudável.

É recomendável trocar de vaso todo ano para prolongar a vida da espécie. O ideal é que o tamanho do vaso escolhido seja ligeiramente maior do que a planta.

E, lembre-se: é bom evitar que a costela-de-adão seja cultivada com outra espécie no mesmo vaso, uma vez que pode eliminar substâncias químicas através das raízes, inibindo o desenvolvimento das demais.

Monstera deliciosa

Preste atenção na rega
A rega pode ser feita duas vezes na semana, já que, por conta da folhagem mais larga, tem mais campo para a evaporação da água. Por outro lado, no inverno o ideal é que a  frequência caia para uma vez na semana ou a cada 15 dias.

Uma dica para saber se a planta está precisando de água ou não é verificar o solo. Coloque o dedo na terra e se sair sujo, é sinal de que ainda não precisa de rega.

Limpeza das folhas
Uma dica valiosa que coopera para o desenvolvimento da planta é fazer limpeza das folhas com uma esponja umedecida com água. Além de retirar o pó das folhas, conseguimos evitar que fiquem completamente seca.

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Esta pequena variedade botânica litófita já é muito difícil de encontrar no seu habitat natural, a Colômbia e a Venezuela. Mas pode ser admirada em jardins privados e parques urbanos em várias partes do mundo. Saiba o que a distingue das outras e os cuidados que exige.

As folhas muito finas desta planta, muito usada em composições decorativas, emergem do centro e formam uma espécie de esfera. Esta disposição de folhas redobra a sua beleza quando as pontas ficam avermelhadas, anunciando a iminente floração.

Quando surgem, as flores da Tillandsia andreana, uma planta delicada, são tubulares, de um cor laranja forte, o que faz um contraste bonito com as folhas.

Esta pequena variedade botânica litófita já é muito difícil de encontrar no seu habitat natural, a Colômbia e a Venezuela.

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Ao contrário de outras, esta não é uma Tillandsia muito fácil de manter, uma vez que aprecia ambientes com muita luminosidade. Tenha, no entanto, atenção, pois podem ocorrer queimaduras nas pontas das folhas se a umidade do ar não acompanhar o aumento da temperatura.

É uma planta sensível ao frio, não tolerando temperaturas abaixo dos 8ºC, pelo que a localização desta variedade botânica deve ser muito ponderada para garantir um crescimento harmonioso e um desenvolvimento efetivo.

A Tillandsia andreana, da família das Bromeliaceae e da subfamília Tillandsioideae, com mais de 400 espécies, tem ainda uma curiosidade particular.

O nome desta planta, que habita nas árvores, homenageia Édouard François André, um conceituado explorador e arquiteto paisagista francês que nasceu em 1840 em Bourges e morreu em 1911 em La Croix-en-Touraine.

Ficou conhecido por desenhar parques públicos na Europa e na América do Sul. Está enterrado no imponente cemitério de Montmartre, em Paris.

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suculentas

Muitos colecionadores de plantas suculentas costumam ficar com um pé atrás em relação ao conceito de uma bacia de suculentas. Geralmente, o termo é utilizado de forma pejorativa, uma vez que, na visão deles, mas trata-se de uma miscelânea de plantas, dos mais variados gêneros e espécies, amontoadas em um único recipiente.

De fato, do ponto de vista técnico, priorizando as questões de cultivo e manutenção, faz mais sentido manter cada espécie em seu respectivo vaso. Desta forma, cada suculenta é tratada de modo personalizado.

Além disso, fica mais fácil fazer o controle de pragas, através de um maior distanciamento entre as plantas. Em uma bacia de suculentas, a probabilidade de um parasita se alastrar por todos os exemplares é grande.

Apesar disso, quem resiste à tentação de montar um arranjo único e personalizado de plantas suculentas? Realizado da forma correta, este projeto pode resultar em um belíssimo elemento decorativo, ainda que venha a exigir maiores cuidados, ao longo do tempo.

A primeira questão a ser pensada, antes da montagem de uma bacia de suculentas, propriamente dita, é quanto ao tema do arranjo.

Como bem sabemos, as diferentes  espécies de suculentas são originárias das mais variadas regiões do planeta, apresentando requisitos de cultivo bastante distintos, umas das outras.

Por exemplo, existem suculentas de sombra, que são ideais para o cultivo dentro de casas e apartamentos. Por outro lado, muitas espécies necessitam de sol pleno para um bom desenvolvimento, sendo mais indicadas para áreas externas.

Também é importante prestar atenção ao porte de cada planta que vai fazer parte da bacia de suculentas. Enquanto algumas espécies apresentam um aspecto mais alto e arbustivo, outras são conhecidas por seu desenvolvimento pendente.

Além disso, existem diversas plantas suculentas apreciadas por seu crescimento rasteiro, rente ao solo. Estas são ótimas opções de forração para o arranjo.

bacia de suculentas

Neste contexto, é fundamental montar bacias de suculentas temáticas, que reúnam gêneros e espécies com as mesmas necessidades de cultivo, em termos de luminosidade e irrigação.

Plantas que apreciam um ambiente mais sombreado, por exemplo, não podem ser misturadas com espécies de cactos que necessitam de sol direto, durante várias horas por dia.

Tipicamente, uma bacia de suculentas de sombra pode conter espécies dos gêneros Gasteria, Haworthia ou Sansevieria, por exemplo. Estas podem ser misturadas a algumas variedades de  cactos de sombra, geralmente de porte pendente.

Já as suculentas dos gêneros Echeveria, Kalanchoe e Graptopetalum, entre outros, podem ser agrupadas em uma bacia de suculentas que fique exposta ao sol pleno, durante boa parte do dia.

Este seria um arranjo de inspiração desértica, que também poderia conter diversos cactos globulares e colunares, que apreciem várias horas de sol direto por dia.

Por fim, as suculentas Sedum makinol, Sedum japonicum, conhecido como Sedum Oro e Sedum dasyphyllum, por exemplo, são excelentes opções de forração, mais indicadas para bacias de suculentas que fiquem em locais com bons níveis de exposição à luz solar.

Outro aspecto lúdico da montagem de uma bacia de suculentas reside na possibilidade de se brincar com a incrível diversidade de tonalidades que cada espécie pode apresentar.

As suculentas coloridas são sempre surpreendentes, porque podem adquirir diferentes matizes, de acordo com a luminosidade, temperatura e frequência de regas.

Os recipientes utilizados na montagem de uma bacia de suculentas podem ser feitos com os mais diversos materiais, como cerâmica, barro, concreto ou plástico. Cada vaso terá uma porosidade diferente, que vai interferir no tempo que o solo em seu interior leva para secar completamente.

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As bacias de plástico ou resina, por exemplo, tendem a reter a umidade por mais tempo, de modo que a frequência das regas deve ser mais espaçada, nestes casos.

Independentemente do material, todas as bacias de suculentas devem ter um sistema de drenagem, composto por orifícios no fundo do vaso e uma camada de material particulado, que pode ser argila expandida, pedrisco ou cacos de telha.

Por cima, uma manta geotêxtil é posicionada, de modo a evitar que o substrato escape pelos furos ou que os mesmos sejam entupidos pelas raízes das suculentas.

O substrato ideal para preencher uma bacia de suculentas é composto por um solo arenoso, bem aerado e facilmente drenável. De modo geral, uma mistura de terra vegetal e areia grossa de construção, em partes iguais, atende a estes requisitos.

É importante não utilizar a areia da praia, que contém elevados níveis de salinidade, prejudiciais ao desenvolvimento das raízes. Alternativamente, existem substratos próprios para o cultivo de cactos e suculentas, à venda em lojas especializadas e garden centers.

As bacias de suculentas devem ser regadas de forma bastante espaçada, apenas quando o substrato estiver completamente seco. A melhor forma de se verificar esta situação é colocando a ponta do dedo sobre o solo, afundando levemente.

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Se ainda estiver úmido, a rega pode ser postergada. Neste sentido, é bom evitar a colocação daquela camada de pedrisco branco sobre o substrato, que tem função apenas decorativa.

Além de reter a umidade do solo por mais tempo, este material dificulta a aferição diária com a ponta do dedo.

De modo geral, as diferentes espécies de suculentas estão adaptadas à vida em solos pobres em matéria orgânica, de modo que uma adubação muito intensa é dispensável. Existem fórmulas inorgânicas, do tipo NPK, especialmente desenvolvidas para a nutrição de cactos e suculentas.

Uma adubação de manutenção, feita quinzenalmente, é suficiente para garantir um bom desenvolvimento das plantas. É preciso estar atento ao fato de que o excesso de fertilizantes é prejudicial, uma vez que causa o acúmulo de sais minerais no substrato.

Ainda que seja muito bem planejada e montada, uma bacia de suculentas tende a ficar feia, com o passar do tempo. Algumas espécies crescem mais do que as outras.

Eventualmente, por falta de luz, algumas suculentas podem apresentar um estiolamento, requerendo uma poda drástica. O fato é que este arranjo requer uma manutenção constante, até o ponto em que, eventualmente, toda a bacia precisa ser refeita, do zero.

Embora possa parecer uma desvantagem, esta é uma excelente oportunidade para exercer o processo criativo, de tempos em tempos, renovando o visual da bacia de suculentas, tantas vezes quanto forem necessárias.

Mais do que decorativa, trata-se de uma atividade lúdica, que proporciona momentos de paz e tranquilidade, em meio ao caos em que vivemos.

mar rosado

Erythrina herbácea

A Eritrina vermelha anã é uma espécie vegetal muito cobiçada por colecionadores de plantas ornamentais. Esta planta pertence à família Fabaceae possui nomes populares como eritrina vermelha anã ou também feijão-coral.

No Brasil existem outras espécies de eritrina, são elas Erythrinaspeciosa, Erythrinafalcata, Erythrina verna, Erythrina velutina, Erythrina indica picta, Erythrina mulungu, existem mais de 108 espécies de árvores que pertencem a esse mesmo gênero.

Possuem nomes populares como mulungu, corticeira, suína, eritrina, crista de galo. Estas espécies possuem um porte maior, árvores que variam de 5 a 20 m de altura.

Distribuição geográfica Eritrina vermelha anã
Este espécie específica, pode ser encontrada na área que compreende a Flórida (região sul), Carolina do sul, México (nordeste do país) e Texas (área oeste).

No estado da Flórida sua presença é perceptível nas matas da costa, bordas de florestas e é muito comum brotar em pedaços de madeira.

Erythrina herbácea

Características
É um arbusto de pequeno porte, seu tamanho pode variar de 90 centímetros até 1,5 metros de altura. Sua estrutura é muito escassa em ramificação, sendo que possui espinhos ao longo de seus galhos.

A planta é caducifólia, ou seja, nas épocas de inverno suas folhas caem isso pode ser entendido como um mecanismo de defesa da planta. Com a queda do corpo folicular do vegetal, este não estará sujeito a perca de água pelo processo de respiração.

No que diz respeito ao desenvolvimento da planta, a inflorescência surge na estação do final do inverno e podem alcançar cerca de 20 cm em seu tamanho. Suas flores têm um formato de um bico alongado, acompanhado de cores fortes e vibrantes.

Seus frutos são tipo vagens, alongadas e em formato cilíndrico, em seu interior há sementes avermelhadas. Estas possuem manchas escuras e tóxicas. As sementes são o meio de propagação da planta, não havendo nenhum mecanismo mais complexo.

Eritrina-Vermelha-Anã

Clima e solo favorável
O meio mais indicado para o cultivo é um solo mais arenoso enriquecido com matéria orgânica, são plantas com características parecidas com plantas como cacto e suculentas.

É indicado o plantio em vasos e jardins com solo mais rochoso. É indicado o plantio em locais com exposição direta do sol, ou locais com muita iluminação.

Curiosidades das demais espécies de Erithrina
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Como característica geral dessas plantas é quanto a sua fixação de nitrogênio no solo, são plantas que fixam muito nitrogênio no solo.

* É árvore-símbolo da Embrapa de Agroecologia, já que possui muitas aplicações relacionadas à agroecologia.

* Sua madeira não possui tanta durabilidade, é clara e leve, é utilizada para produção de palitos de dente, fósforo, estojo, tamancos, caixões além de ser utilizada na produção de celulose e de papel.

* É altamente utilizada para decoração, jardinagem e paisagismo ornamental pelas flores que apresentam cores fortes e impactantes que proporcionam tonalidades de destaque ao ambiente.

* Tais espécies de árvores produzem substâncias alcalóides, que na cultura indígena é usado como entorpecedor na hora da pesca de peixes.

* Quanto ao uso medicinal, sua semente e casca são utilizadas para combater sintomas de estresse e ansiedade. Também auxiliam nas infecções bucais e para tosse.

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