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percevejo

A maioria dos percevejos são considerados pragas de jardim. Eles se alimentam de mais de 52 espécies de plantas, incluindo frutas, vegetais, flores, árvores, arbustos, trepadeiras e ervas daninhas. Algumas espécies são insetos benéficos que parasitam outras pragas de plantas.

Antes de decidir como matar os percevejos de jardim, você precisará determinar qual tipo você tem, pois não é recomendável matar os predadores benéficos.

Descrição
Percevejos são marrom ou verde e geralmente tem forma de escudo com marcações vermelhas, rosas ou amarelas e um triângulo grande em suas costas. O triângulo, ou escutelo, é uma cobertura dura que ajuda a proteger muitos insetos, mas ele é muito maior e mais perceptível nos percevejos.

Esses insetos emitem um cheiro ruim e fluido de sabor de seus poros. Aglomerações de ovos de percevejos são encontradas em folhas e caules e podem ser brancas, cinzas, verdes, marrons ou amareladas na cor.

percevejo áspero

Tipos
Existem mais de 2.000 espécies de percevejos em todo o mundo. Alguns, como o percevejo áspero, são predadores benéficos que comem lagartas, besouros, pulgões e outras pragas que danificam as plantas. Outros danificam colheitas, flores e árvores, alimentando-se delas. Existem várias maneiras de identificar os predadores benéficos de percevejos.

Predadores têm espinhos nos cantos do seu tórax, enquanto percevejos que comem plantas têm “ombros” redondos. Predadores também têm bico curto e grosso, enquanto os que se alimentam de plantas possuem partes bucais delgadas e longas que são projetadas para perfuração e sucção.

Danos
Percevejos que comem vegetais são responsáveis por espalhar o organismo que causa a doença do ponto de levedura. Eles também danificam sementes perfurando-as com seu aparelho bucal.

Eles atacam muitas frutas e verduras, incluindo peras, feijões e tomates. Legumes e frutas danificadas têm manchas e áreas descoloridas, ficam estragados e cobertos com excrementos.

percevejo bicudo

Por serem consideradas pragas e por causarem tantos danos às plantas, sentimos necessidade de retirá-los de nossos ambientes. Por isso, soluções alternativas e caseiras precisam ser encontradas para livrar nossos ambientes de percevejos.

Vamos saber mais sobre inseticidas caseiros que podem te ajudar a matar percevejos das plantas.

Solução de nicotina – inseticida
Uma das maneiras mais eficazes de acabar com os problemas causados pelos percevejos marrons e também uma das mais simples é a solução nicotinada para percevejos.

A receita é a seguinte: deixe um maço de cigarros picados macerando dentro de um recipiente em 4 litros de água por cerca de um dia. Depois coe a solução e adicione 30 ml de detergente, misturando bem o líquido.

Para aplicar de maneira eficaz, coloque esta solução dentro de um borrifador de água e coloque topicamente sobre os percevejos. Depois de algumas horas eles estarão mortos e você poderá retirá-los com as mão sem precisar esmagá-los e causar mau cheiro.

Esta é uma das maneiras mais eficazes de matar percevejos e consequentemente é um ótimo inseticida para percevejo marrom.

percevejo

Solução de detergente – remédio caseiro
Muito similar ao sistema da solução de nicotina, esta é uma maneira de fazer a retirada dos percevejos de seu jardim ou plantação, fazendo um remédio caseiro para percevejos. Faça uma mistura com metade de detergente e água morna e deixe em um pote.

Pegue os percevejos com um palito de sorvete ou com um hashi de comida japonesa um por um de cada planta. É importante que você esteja atento para não perder nenhum percevejo. Coloque eles dentro da solução e depois aguarde eles morrerem. Despeje eles no lixo ou no meio da terra para reutilizar os nutrientes.

Pesticidas convencionais
Sem dúvida uma das maneiras de tirar os pesticidas das plantas é através de pesticidas convencionais. Os percevejos de jardim são eliminados por grande parte dos inseticidas tradicionais, no entanto é preciso se atentar para os possíveis danos ambientais que esse método pode trazer.

Os pesticidas comuns são nocivos aos seres humanos e animais, então é necessário pensar numa aplicação que não prejudique domésticos e crianças especialmente.

Você pode comprar um pesticida (spray para percevejos) e aplicar topicamente sobre qualquer planta. O que é necessário ficar atento é à quantidade da solução que deve ser colocada no ambiente, por isso é importante ler as instruções do produto.

Não se esqueça de conferir se no produto está definido que ele mata percevejos, pois há alguns dos inseticidas residuais e pesticidas comuns que não são capazes de eliminar o percevejo de jardim. Esse método de eliminar percevejos é capaz também eliminar as formigas também.

Percevejo-do-pé-folhado

Isolamento químico
Através dos métodos químicos supracitados, esse sistema aqui é um dos mais eficazes contra as invasões de percevejos e também um dos menos agressivos contra as plantas. Os pesticidas devem ser colocados ao redor da plantação, da casa ou também do jardim.

Para plantações, esse se torna uma das melhores práticas inseticidas para percevejo da soja. Este isolamento será capaz de acabar com a invasão de percevejos.

Janelas, cercas, portões e qualquer perímetro que proteja as suas plantas deve participar do isolamento para acabar com os percevejos marrons de vez e esse problema terminar na sua vida.

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Os apaixonados por flores a conhecem e não há um que não se renda aos encantos dessas maravilhosas. Estamos falando das Íris, uma das espécies mais lindas e delicadas presentes na natureza.

Devido seu aspecto são constantemente confundidas com orquídeas diversas, no entanto, essas incríveis plantas possuem detalhes únicos e especiais e nascem em diferentes tons, indo do branco ao azul vibrante.

A Íris é perfeita para o clima brasileiro e por isso desperta ainda mais a atenção dos cultivadores de nosso país. É a opção perfeita para você decorar o jardim com uma espécie delicada, exuberante e de simples cuidados.

Diferente da grande maioria de flores presentes na natureza, a Iris conta com mais de 200 variações de espécies entre si. A grande maioria delas conta com flores roxas ou em tons azulados de 3 pétalas.

iris siberica

Cada tipo possui suas características especiais e cuidados únicos que devem ser observados atentamente caso queira ter uma planta de aspecto saudável.

É importante escolher a espécie que melhor se adapte a sua região, até porque isso tornará o cultivo mais barato e simples. Para isso recomendamos uma pesquisa mais aprofundada sobre a espécie que escolher, devido ao grande número que citamos acima.

Cuidados
Falar sobre quais cuidados tomar com a Íris pode soar meio contraditório, pois como citamos há características únicas e diversas espécies, mas os cuidados são comuns e semelhantes a boa parte das espécies.

Levando em consideração que o Brasil é um país tropical também faz-se necessário optar às variações que melhor se adaptam ao nosso clima, como a Íris sibirica, versicolor ou de Louisiana.

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Sabendo disso, alguns cuidados principais são:
A Íris possui uma espécie de bulbo (o famoso rizoma) e por isso, a melhor época de plantio acontece no finalzinho do verão. A temperatura estará amena, porém ainda quente o bastante para ajudar no desenvolvimento do rizoma até que chegue o inverno.

Se o inverno é mais ameno na região onde você mora e o verão mais prolongado, abril pode ser um período bom para a plantação da Iris. Agora, se sua região não apresentar essas características, fevereiro a março torna-se o período ideal.

Ao plantar a Íris é indispensável deixar o rizoma parcialmente exposto. Obviamente é necessário que uma parte dele esteja na terra, porém é fundamental também que uma parte fique acima do solo para garantir o perfeito desenvolvimento da planta. Afundando o rizoma e deixando-o completamente coberto você corre o risco de impedir o crescimento da planta.

iris-versicolor

Um outro cuidado importante é em relação a proximidade de duas ou mais Íris. É um fator indispensável que elas possuam, pelo menos, trinta centímetros de distância uma da outra para que possam se desenvolver de forma saudável. Caso plante duas Íris próximas, o rizoma e as raízes não terão espaço o suficiente para desenvolvimento.

O resultado disso? Nenhuma das flores ficará tão bonita ou com aspecto saudável quanto as que forem plantadas respeitando a limitação de espaço. Caso esteja pensando em cultivar em vasos, o ideal é que cada Íris tenha seu próprio vaso.

Por se tratar de uma estrutura bastante delicada, o rizoma precisa de alguns cuidados específicos. Afinal, sem ele a planta não se desenvolverá e caso ele fique abafado ou úmido, poderá mofar ou servir de criadouro para pragas.

Para evitar esse tipo de coisa é necessário certificar-se que o solo tenha uma boa drenagem. Caso o plantio seja em vasos, torna-se indispensável uma camada de drenagem ou um vaso de cerâmica.

A rega é muito importante e precisa ser realizada com frequência, principalmente no começo do desenvolvimento da Íris. Geralmente, uma rega caprichada a cada 5 ou 7 dias ajuda a planta a se desenvolver bem e fornece tudo que ela precisa.

Conforme o desenvolvimento da planta, as regas devem tornam-se menos frequentes e em alguns casos poderão até deixar de existir caso o inverno seja mais úmido ou mais ameno. Sendo assim, observe atentamente a planta e seu aspecto e não exagere na quantidade de água, afinal isso pode causar um efeito contrário do que se espera.

É bem comum, principalmente no inverno, a Iris apresentar algumas folhas secas, amarronzadas ou murchas. Em casos como esse, pode ser que a saúde da planta esteja sendo afetada e por isso as folhas precisarão ser retiradas.

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Assim sendo, sempre que notar uma folha que não apresenta aspecto saudável procure cortá-la com cuidado. Já as folhas verdes, é muito importante que não sejam cortadas, pois elas irão garantir nutrientes importantes para o desenvolvimento da flor.

Como a grande maioria das flores, a Iris também se beneficia de fertilização para garantir uma suplementação de nutrientes afim de se desenvolver de forma plena. No entanto, para que essa fertilização traga benefícios é preciso que seja feita da maneira correta e claro, com os fertilizantes corretos.

Fertilizantes ricos em nitrogênio não são recomendados devido ao risco de o rizoma apodrecer. Os de uso geral são os mais recomendados. É importante saber que o fertilizante não deve ser aplicado diretamente no rizoma e é necessário realizar uma rega logo após a aplicação para evitar que o fertilizante queime a planta.

A Íris é uma das flores com maior número de variedades disponíveis na natureza e também uma das mais adaptáveis e resistentes.

Bonita, delicada e de fácil cultivo ela torna-se uma ótima opção para decoração de jardins trazendo beleza e elegância ao ambiente.

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Planta herbácea da família Iridaceae, originária da Europa, Oeste da Ásia, Noroeste da África.

Trata-se de uma planta perene rizomatosa com altura entre 1,0 e 1,50 m, espontânea em áreas paludosas. As folhas são lineares de 0,90 m de comprimento por 3 cm de largura.

As flores tem o formato conhecido da íris, com tamanho de 7 a 10 cm na cor amarela, reunidas em pedúnculo floral ereto, cilíndrico e ramificado, com uma folha longas achatada protegendo cada flor. O florescimento ocorre da primavera até o final do verão.

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Variedades hortícolas podem apresentar flores de outras cores, como em amarelo-claro, brancas e amarelo-ocre.

O fruto produzido é do tipo cápsula com 7 cm de comprimento contendo sementes marrons.

Pode ser cultivada em regiões de clima ameno a frio, como as de altitude e o Sul do país.

Como plantar a Iris
A íris cresce melhor ao sol em terrenos encharcados, como junto a laguinhos e pequenos açudes.

Também pode se adaptar bem em canteiros ou vasos com substrato humoso e rico em matéria orgânica regado frequentemente.

Devemos ter cuidado ao introduzir junto a córregos e riachos, pois tende a ser invasiva, cobrindo muito espaço, podendo desequilibrar o eco-sistema vegetativo do local.

Para plantar usar composto orgânico e turfa em partes iguais acrescentando cerca de 100 gramas de adubo animal de curral, misturado à terra de canteiro.

Quando seu destino é junto a lagos, plantar em vasos de cerâmica ou de fibra de coco, com o mesmo tipo de substrato e colocar sobre uma pedra, ficando o fundo do recipiente em contato com fina lâmina da água.

Propagação e muda
A propagação é feita por divisão de touceiras, retirando mudas do local, lavando os rizomas e cortando com estilete afiado e limpo em álcool, plantando no mesmo tipo de substrato já recomendado.

A Iris no jardim
A adição desta íris amarela é um recurso para áreas mais úmidas de um jardim, normalmente ocupado pelas strelítzias.

Desenhar canteiros longos ou com formato orgânico, colocando  separador para a grama, o efeito é espetacular.

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Para o corpo humano, elas oferecem saúde. Para insetos e pássaros, representam o alimento. No planeta Terra, são a vida vegetal. Mergulhe no mundo das flores:

Assim como acontece entre os humanos e tantos outros animais, as plantas precisam do toque, do contato, de um grão que se funde a outro, para que possam reproduzir-se e manter-se vivas.

É como se entre elas também existisse amor. Seus órgãos sexuais são as flores, que na maioria das espécies desabrocham na primavera, encomendando nascimentos vegetais para a estação quente que se segue.

Ao contrário de seus parceiros do mundo animal, as plantas são incapazes de se mover. Para que possam atingir outros “corpos”, decoram suas flores. São coloridas pétalas, nutritivos néctares e deliciosos perfumes, que atraem pássaros, insetos e muitos outros animais.

Chamados de agentes polinizadores, eles dão uma carona aos grãos de pólen, permitindo que a reprodução vegetal ocorra entre exemplares de distantes campos, florestas e jardins.

Algumas flores têm como principais atrativos a cor, outras, o perfume, o néctar e há até as que se utilizam do pólen. Para atrair insetos, algumas espécies chegam a imitar o odor e a aparência de sua fêmea. Existem ainda as que são polinizadas por moscas e exalam um cheiro característico de material em decomposição.

As que dependem dos morcegos, por sua vez, têm cheiro de matéria ácida, em fermentação. Tudo para seduzir os polinizadores e garantir o transporte do pólen até outras plantas da mesma espécie.

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Veja, a seguir, o caminho da natureza do desabrochar de uma flor até o nascimento de uma semente:

O grande desafio das plantas, no momento da reprodução, é conseguir o contato com outros indivíduos da mesma espécie, uma vez que não podem, como os animais, movimentar-se.

As flores, portanto, além dos órgãos responsáveis pela reprodução, têm estruturas exclusivas para a atração de agentes polinizadores – como pássaros, insetos, morcegos etc.

Em busca de alimento ou até da parceira sexual, o polinizador aproxima-se de uma flor. Ao tocar os grãos de pólen (localizados nas anteras), esta substância pegajosa gruda-se em seu corpo.

No momento em que for “visitar” outra flor da mesma espécie, o polinizador deixa ali um pouco do pólen. Quando os grãos entram em contato com o estigma (parte feminina que vai receber o pólen), são produzidas determinadas secreções e acontece a germinação do grão de pólen – ele forma um tubo que penetra no óvulo e o fecunda.

Assim, são geradas as sementes. O que está em volta delas, o ovário, desenvolve-se e transforma-se em fruto.

A maioria das flores do inverno é polinizada por pássaros. Muitas delas têm cores vibrantes, em tonalidades de rosa e vermelho. Assim, os pássaros – capazes de distinguir cores – podem visualizá-las a grandes distâncias.

Das flores, as mais especializadas são as das orquídeas. Algumas delas têm um único agente polinizador. Por isso, muitas delas imitam com perfeição a fêmea de insetos.

Esta propriedade tem dois aspectos: por um lado, é um fantástico recurso para atrair seus polinizadores; por outro, elas ficam totalmente dependentes deles para a propagação.

As flores e o corpo
Além de conter o néctar que serve de alimento para tantos animais, as flores têm inúmeras utilidades também para o homem.

Acompanhe, abaixo, algumas flores e suas propriedades medicinais:

Borago officinalis
- Flor-de-borago (Borago officinalis): Lilases e com as pétalas dispostas em formato de estrela, as flores de borago podem ser consumidas em saladas. Elas possuem propriedades antitérmicas e, por isso, são ótimas para quando se está em estado febril.

Taraxacum officinale
- Flor de dente-de-leão (Taraxacum officinale): As flores desta herbácea ajudam a limpar o fígado e são diuréticas.

Calendulas officinalis
- Flor de calêndula (Calendulas officinalis): As flores da calêndula podem ser consumidas em chás e são ótimas para o sistema imunológico.

Matricaria chamomillia
- Flor de camomila (Matricaria chamomillia): Para dores estomacais, gastrite e insônia, o professor Sylvio Panniza indica, no livro “Plantas que Curam”, uma xícara de chá preparada com uma colher (também de chá) de flores de camomila, três vezes ao dia.

Por que a maioria das plantas desabrocha na primavera?
Principalmente nas regiões do globo onde as estações são mais marcadas, a primavera é a época das flores. Ocorre que, no inverno, os vegetais entram no chamado estado de dormência.

A fim de economizar energia, muitos despem-se das folhas e reduzem sua atividade metabólica o quanto podem.

Na primavera, com o aumento das temperaturas, as espécies retomam o trabalho, na corrida para que, antes do verão, já estejam com sementes e frutos formados, para dar vida a novos indivíduos. Daí a abundância das flores na primavera.

Nas regiões equatoriais e tropicais, muitas espécies florescem também durante o inverno. por quê?
Nas partes mais quentes do planeta, a queda de temperatura e umidade (característica do inverno) não chega a afetar todos os agentes polinizadores. Em geral, apenas os insetos mais sensíveis a essas oscilações diminuem seu “ritmo de trabalho”.

Por isso, a maioria das espécies que florescem no inverno são polinizadas por pássaros, que “trabalham” também na estação mais fria. É o caso de azaléias, eritrinas caliandras e várias outras espécies vegetais.

Quando começa o calor, a atividade metabólica dos insetos aumenta. Daí em diante, é possível ver uma quantidade maior de flores, que são polinizadas por eles, desabrochando.

Depois de polinizadas, é comum as flores secarem e caírem. A própria fecundação desencadeia a produção de algumas substâncias químicas que fazem com que elas entrem em processo de envelhecimento.

Existem ainda flores que mudam de cor logo após a fecundação. É o caso da quaresmeira: quando “virgens”, suas flores são brancas; depois de polinizadas, adquirem para seus polinizadores.

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