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cicas-revolutas

A Cycas revoluta é originária do Japão e Indonésia e pertence à família Cicadaceae. Não se trata de uma planta da família das palmeiras (Arecaceae), apenas seu nome popular sugere isso. Esta planta tem um aspecto arbóreo, no entanto é considerada um arbusto.

É uma das plantas mais antigas do mundo. O gênero cyca tem mais de 50 variedades, as mais conhecidas são a Cyca revoluta e a Cyca circinalis. Pode desenvolver uma altura de 2 m ou mais, mas seu crescimento é muito lento, cerca de 4 cm ao ano. Possuem seiva rica em amido, mas tóxica quando crua.

De tronco largo, lembrando uma palmeira, com resíduos secos de tipo palha, suas folhas são grandes, podem atingir de 1,20 a 1,50 cm de comprimento por 15 ou 20 cm de largura, dispostas em roseta basal com inúmeros folíolos estreitos e duros, de cor verde-intenso.

inflorescência

Ela pode ser masculina ou feminina. A masculina tem no centro uma inflorescência, em forma de um cone ovado de 40 cm aproximadamente e de cor amarela. A feminina desenvolve uma grande inflorescência amarela a alaranjada e cobertas por uma penugem marrom.

Vegeta em local ensolarado, solo rico em matéria orgânica medianamente e levemente úmido.
Aprecia locais ensolarados, mas pode ser cultivada em locais com sombra parcial durante o dia.

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Como plantar
Abra uma cova duas vezes maior que o torrão. Coloque areia no fundo misturando de leve com a terra do fundo. Acrescente cerca de 2 litros de esterco animal de curral curtido e composto orgânico, misturados com um pouco de areia.

Após o plantio da muda regar todos os dias em que não houver chuva, por pelo menos uma semana.
Nas mudas muito grandes é necessário a colocação de três tutores para firmá-la, amarrando de leve para a muda fixar no local. Mas muito cuidado para não os tutores, nas raízes.

As cycas podem ser plantadas em vasos e a preparação deste envolve alguns procedimentos.
É necessária uma impermeabilização do interior do vaso com pixe, encontrado, de várias marcas, em casas especializadas de materiais de construção. Aguarde a secagem deste material por pelo menos uns dois dias.

Coloque no fundo do vaso pedrinhas e areia úmida, para garantir a drenagem.
Por cima poderá ou não colocar um pedaço de manta geotêxtil (manta de não-tecido).
Plante e complete com a mistura acima descrito.

Se este vaso for cultivado em interiores, não use o adubo animal, substitua por adubo granulado NPK 10-10-10, cerca de 100 gramas por vaso. Misture bem o adubo com a terra de plantio.

Para adubar, dissolva 1 colher de sopa de adubo granulado NPK formulação 10-10-10 em 1 litro de água e regar o solo do vaso que deverá estar úmido. Após terminar, regar.

Para fazer a manutenção da planta, esteja atento à presença de formigas e de cochonilhas, que costumam atacar a planta. Caso surjam, use óleo de nim dissolvido em água pulverizando em toda a planta.

A cyca é uma das plantas mais utilizadas atualmente em paisagismo. Quando plantadas em vasos grandes, na entrada de empresas ou de condomínios, confere o aspecto de um jardim dispendioso. Talvez porque realmente as mudas grandes são muito caras.

inflorescência masculina

Em jardins pequenos não é muito recomendável porque ao crescer, a coroa de folhas fica com seu diâmetro até de 2,0 metros, mas para quem tem espaço é muito interessante sua adição.

Sua reprodução pode ser feita por sementes, cuja germinação e crescimento é muito demorado (podendo levar anos a germinar), ou por separação das brotações laterais.

Vale lembrar que as brotações, depois de retiradas, devem ser secadas por vários dias em local fresco e seco para que não haja apodrecimento após o plantio.

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Orquídea Caucaea

Frágeis e delicadas, as orquídeas são uma festa para os olhos. E seu cultivo não é tão difícil assim: com, alguns cuidados e um pouco de dedicação, a arte de colecioná-las pode se transformar num hobby muito agradável.

Saiba como e experimente
Uma orquídea em flor é um espetáculo de rara beleza. E que, ao contrário do que geralmente se pensa, pode acontecer todos os dias em sua casa, sem grandes dificuldades.

A verdade é que, apesar do aspecto frágil e delicado que muitas vezes chega a inibir aqueles que gostariam de cultivá-las as orquídeas são resistentes e ótimas para o nosso clima. Afinal, não se pode esquecer que muitas espécies são nativas de nossas florestas.

Assim, com certos cuidados básicos de cultivo e algumas mudas de boa qualidade, você poderá ter uma coleção que vai proporcionar belas floradas durante o ano todo.

Sophronitis amarela

O caminho certo para conseguir boas mudas
O primeiro passo é comprar muda de cultivadores conceituados, de preferência aos poucos. Lembre-se de que em qualquer época do ano sempre há inúmeras espécies em floração. Assim, se você comprar duas ou três orquídeas por mês, acabará formando uma coleção que vai garantir sempre plantas com flores.

Um jeito gostoso de fazer isso é visitar orquidários ou feiras de orquídeas, onde, além de encontrar ótimas plantas, você tem a oportunidade de conhecer cultivadores que gostam de trocar informações e orientar os iniciantes.

E se você mora numa região onde as feiras de plantas são raras, pode comprar orquídeas pelo reembolso postal. Basta solicitar um catálogo, escolher as variedades de sua preferência e fazer a encomenda.

Mas quem gosta de aventuras tem ainda uma outra alternativa: coletar orquídeas em seu próprio habitat. Sem dúvida, esta é uma tarefa emocionante, mas exige bom senso para preservar a natureza. Tome cuidado para não estragar nenhuma planta, nunca corte árvores para alcançar um exemplar muito alto e só colha as mudas que você tem condições de cultivar.

Nunca colha uma planta, inteira. Retire apenas três ou quatro pseudobulbos da parte frontal, para que a muda possa continuar a crescer conservando a espécie na natureza. Após a colheita, faça a limpeza da parte retirada no próprio local, removendo partes secas, doentes ou quebradas e limpando toda muda com uma esponja bem limpa, macia e úmida.

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As orquídeas precisam de um cantinho especial
Na natureza, as orquídeas podem ser encontradas em florestas, montanhas, vales pântanos e até em rochas Por isso fica difícil determinar de modo geral qual o melhor ambiente para cultivá-las.

As epífitas, por exemplo, nascem em árvores e gostam de iluminação intensa e difusa, enquanto as terrestres podem tanto viver sob densas florestas, com baixa luminosidade, como em campos abertos, onde a luz é farta, Já as rupículas nascem fixadas em rochas, expostas ao sol pleno.

Mas, como a maioria das orquídeas cultivadas são provenientes de florestas, de modo geral pode-se afirmar que em ambientes onde as samambaias se dão bem o cultivo de orquídeas terá sucesso.

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Monte você mesmo o seu orquidário
Para fazer um orquidário é importante ter um cantinho que receba o sol da manhã. Num clima como o nosso, uma boa solução é construir ripados de madeira ou bambu, de modo que os raios solares fiquem filtrados, proporcionando luz na medida exata.
Esses ripados se assemelham a armários com cerca de 2,40 m de altura.

A parte do fundo, as laterais e a parte superior são feitas com ripas de madeira com 5 cm de largura. No teto, essas peças devem ser dispostas no sentido norte-sul, para o sol caminhar sobre as orquídeas no sentido leste-oeste e gradativamente ir passando sobre as plantas.

Em geral, a distancia entre as ripas é de 3 cm, mas pode ser menor em regiões de luminosidade Intensa,

Com essas condições, é possível montar um orquidário com capacidade para acomodar até 200 orquídeas, considerando-se uma largura média de 5 metros. Os exemplares maiores, que necessitam de bastante aeração junto às raízes, podem ficar pendurados.

A prateleira central é um bom lugar para as mudas recém plantadas e em fase de crescimento. Na parte de baixo, apoiadas em blocos, podem ficar as espécies que gostam. de mais sombra, como os cimbídios.

De preferência, use peroba sem pintura, a prateleira poderá ser pintada com óleo queimado e nos caibros de sustentação deve ser aplicado Neutrol, para evitar o apodrecimento da madeira.

No mercado há ainda o Sombrite, uma tela especial para proteger as plantas do sol excessivo. Esse material, que substitui as ripas, chega a filtrar 60% dos raios solares, criando uma atmosfera ótima para a maioria das orquídeas, já que deixa os ambientes bem ventilados e protegidos tanto do sol como de insetos e outros animais.

Seja qual for o material escolhido, não esqueça que a parte sul deve ficar ao abrigo dos ventos. Portanto, deixe esse lado com a parede mais fechada e nas épocas mais frias coloque protetores de plástico transparente.

Se você não dispõe de espaço externo, pode também cultivar dentro de casa ou até no apartamento, pois a temperatura em interiores, entre 15 e 251°C é ideal para essas plantas. É só construir prateleiras junto a janelas bem iluminadas (face norte ou oeste), protegidas no lado de fora por uma tela, para que os vasos recebam sol filtrado.

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Segredos para manter plantas saudáveis
Além de ambientes quentes, bem ventilados e com atmosfera úmida, as orquídeas precisam de regas e adubações criteriosas, e muita limpeza para crescerem sadias, sem o ataque de pragas ou doenças.

Por isso, conserve o ambiente limpo, sem mato, lave as prateleiras e bancadas com produtos à base de cloro e limpe periodicamente as folhas com uma flanela macia para remover o pó. De seis em seis meses, é bom lavar todas as plantas com uma esponja embebida em água e sabão neutro. Assim elas vão ficar com todos os poros desobstruídos para respirarem livremente.

A umidade na medida certa também é muito importante. Regue os vasos semanalmente, logo pela manhã, e nunca esqueça que as orquídeas gostam de solo úmido, mas detestam água empoçada junto às suas raízes. As plantas floridas não necessitam de muita água. Nessa fase, molhe apenas o solo, deixando as flores secas.

Para manter a umidade do ar, pulverize as folhas com água na temperatura ambiente, principalmente nas épocas mais secas.

Na hora de adubar, você pode escolher entre duas alternativas. Aplicar um fertilizante químico com fórmula NPK 15-15-15 ou NPK: 18-18-18 a cada 15 dias, ou então um adubo natural a cada seis meses. Nesse caso, uma boa recomendação é a seguinte mistura, desenvolvida pela Sociedade Bandeirante de Orquidófilos: 30% de farinha de osso, 50% de torta de mamona, 15% de esterco de passarinho ou de codornas e 5% de cinza.

Aplique longe dos rizomas das plantas para não queimá-los.
Após a floração, corte as flores murchas sempre na junção das folhas. Isso é muito importante, pois as hastes das flores são ocas e, se forem mantidas, vão acumular água e poderão apodrecer, prejudicando toda a planta.

Não se esqueça de que facas, tesouras e alicates devem ser previamente esterilizados com álcool, e logo antes de serem usados em qualquer muda, a fim de evitar transmissão de doenças de uma planta para outra.

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Na hora de plantar, muito carinho
Na hora de plantar ou replantar suas orquídeas, um pouco de cuidado e carinho é fundamental para elas logo pegarem bem e retomarem com todo o vigor seu ciclo de crescimento.

Embora os vasos de barro sejam ótimos para essas plantas, elas podem também ser cultivadas em placas de xaxins (o xaxim está proibido, pode-se utilizar placas de coco), troncos ou pranchas de madeira. Para plantar em vasos escolha recipientes novos, a fim de evitar contágio de possíveis doenças.

Como substrato, use fibra de coco. Primeiramente, lave bem o vaso e também a fibra para eliminar todo o pó. Depois, tampe o furo de drenagem com cacos, coloque uma camada de xaxim e a muda, já com as raízes envoltas em um pouco de fibra.

Para terminar, preencha o vaso com o substrato, compactando bem nas laterais, mas deixando as raízes da frente mais soltas para elas se fixarem à vontade no novo meio.
Se você preferir criar algumas mudas em troncos ou placas, envolva as raízes em um pouco de fibra de coco e fixe-as amarrando com um fio de cobre ou com um barbante.

As várias maneiras de reprodução
Entre pequenos cultivadores as orquídeas são normalmente reproduzidas através de mudas ou de sementes. O sistema por divisão de mudas assegura variedades idênticas à planta-mãe, mas é muito demorado para quem deseja reproduzir em quantidade, pois são necessários de dois a três anos para se obter uma nova muda.

Já a reprodução por sementes, embora demorada (leva até sete anos, desde a fecundação da flor até a primeira floração), proporciona inúmeros exemplares, mas com características diferentes da planta-mãe. Isso acontece porque o cruzamento pode ser feito entre duas espécies distintas resultando numa nova orquídea.

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Por isso, cultivadores que comercializam essas plantas em larga escala, já há alguns anos, recorrem a clonagem, uma técnica de laboratório que assegura inúmeros exemplares idênticos à planta-mãe, a partir de células de folhas ou raízes. Para isso, algumas células são separadas e colocadas em um tubo de ensaio com um líquido nutriente.

Depois de alguns meses, as células se multiplicam dando origem a uma pequena muda. Graças a essa técnica é possível reproduzir plantas raras ou em processo de extinção, tornando-as mais acessíveis a todos os cultivadores.

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1 - Retire cuidadosamente do vaso a orquídea, observe que a danificação das raízes é crucial.

2 - Lave a planta com água limpa, escovando com escova dental macia tomando cuidado com as partes mais delicadas.

3 - Perceba as raízes boas apare-as para que tenham a extensão máxima de 10 cm e elimine as raízes escuras ou mortas.

4 - Agora é a hora de cuidar do xaxim, que deve ser desfibrado e macio. Umedeça-o em uma solução de água limpa com o composto “farinha de osso e torta de algodão”, na proporção 250 ml de água e meia colher de sopa do composto. Elimine os excessos.

5 - Coloque a planta cuidadosamente sobre o xaxim, que deverá estar envolto por um saco plástico transparente.

6 - Lacre este saco plástico com um arame forte, tendo o cuidado de virar a sua borda para baixo, a fim de evitar a entrada de água do exterior.

7 - Coloque esse saco plástico num lugar com sombra, porém com luz indireta do sol.

8 - O aparecimento das raízes serão percebidos entre dois a três meses, durante este período, NÃO abra o saco plástico pois estará simulando uma pequena estufa, embora deve-se ter muita cautela se aparecer água armazenada no fundo do saco plástico, que poderá ocasionar o apodrecimento da orquídea, neste caso, é permitido fazer um peque furo com agulha no fundo do recipiente para retirar o excesso. Vale ressaltar que a planta não deve ser retirada do recipiente durante os meses de inverno.

9 - No 4º mês a orquídea está pronta para uma nova casa, onde deverá ser plantada com o mesmo xaxim em um vaso plástico que tenha furos embaixo. Neste momento, a orquídea deverá ser levemente adubada e pulverizada até a sua recuperação completa.

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Platycerium ridleyi

O platycerium ridleyi é um dos mais belos Platycerium. Sua folha fértil voltada para cima, parece a galhada do chifre do cervo, no seu habitat natural,  Borneu, Sumatra e Península Malaia, elas crescem no topo de árvores alta, que margeiam os rios, devido a isso necessitam de bastante luminosidade, umidade e ventilação.

A planta atrai insetos que gostam de comer suas tenras folhas de proteção e o rizoma, quando a planta estiver vegetando soltando a folha fértil esta jamais deverá ser danificada na falta desta o rizoma não se desenvolve podendo levar a morte.

Esta samambaia no habitat natural é habitada por formiga e vários tipos de insetos, a folha de proteção vão formando camadas e deixando espaço entre elas, formando um verdadeiro labirinto, local ideal para abrigar espécie de insetos.

Como o crescimento do rizoma é para cima, vai ficando longo e raiz não alcança o substrato e não consegue se sustentar e chegar a quebrar, deve se calçar a planta com uma porção de substrato e amarrar a planta com um fio de náilon, para fixar a planta evitando que o rizoma longo se quebre.

Platycerium ridleyi

A reprodução é feita somente através de esporos não formam mudas. As folhas de proteção arredondada são reniforme, levemente lobulados, profundo sulco irregulares entre as nervuras principais, cresce frouxamente sobre as folhas velhas ficam com o tempo castanho.

Platycerium madagascariense e o Platycerium ridleyi são as duas espécies que possuem folhas de proteção incomum. Podem chegar a medir em torno de 20 a 50 cm de comprimento.

Folhas férteis crescem eretas, tem duas ramificações curtas que são repetidamente bifurcadas em até 5 vezes, uma bifurcação dá origem ao lóbulo fértil na sua base, os últimos lóbulos são curtos, em forma de forquilhas, com pontas arredondadas ou cuneiformes.

O lóbulo de esporos cresce com um pedúnculo em forma de colher, e os esporos são liberados de uma só vez, Platycerium coronarium também tem este tipo de lóbulo em forma de colher e libera esporos de uma só vez.

Deve-seOutono1 tomar bastante cuidado quando uma nova folha fértil estiver desenvolvendo do rizoma, se for danificado o rizoma não se desenvolve levando a planta a morte. Podem chegar medir até 60 cm de comprimento.

Cultivo
O Platycerium ridleyi, necessita de ambiente com bastante luminosidade em torno de 50% de luz, boa ventilação e alta umidade e temperatura, são sensíveis a baixa temperatura, sendo o mínimo de 10ºC, abaixo disso pode danificar a planta. Seu cultivo é considerado difícil, necessitando de atenção constante.