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O jasmim-uruguaio pertence a família Rubiaceae e sua origem é catalogada como do Uruguai. Ocorre sempre na beira de rios e nascentes, podendo também ser encontrado em diversos ecossistemas desde a Bahia até o Rio Grande do Sul, Brasil.

Também é conhecido por Veludinho-do-brejo, Esfregadinha ou Pau-jae. Se trata de um arbusto lenhoso cuja altura entre ramos altos pode chegar a 5 m e nunca fica menor do que 3 m. Por isso, e por outros motivos, o jasmim-uruguaio costuma ser plantado em áreas de riachos, de lagoas, de córregos de água doce, entre outros.

As folhas do jasmim-uruguaio são bem simples, além de serem opostas e bem pouco pubescentes. O tamanho das folhas pode variar de comprimento entre 3 a 6 cm, sendo que a sua cor na parte superior é verde escuro e na parte inferior, verde claro.

Já as flores possuem longas hastes e a corola branca, são bem perfumadas. Aliás, a inflorescência é caracterizada pela chegada de muitas flores. Sobre o tamanho delas, normalmente, tem o comprimento de 1,5 cm.

A planta é muito usada na jardinagem porque é considerada uma excelente opção para ornamentação. Além disso, é um arbusto muito bom para crescer próximo à paredes ou muros e ainda para coberturas.

Os paisagistas costumam plantar o jasmim-uruguaio em grupos por várias espécies, o que tem um ótimo resultado. Seu cultivo pode ser feito em vasos também, mas em lugares que o frio é intenso, a planta não resiste, pior ainda, quando se trata de um inverno muito longo.

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A florescência do jasmim-uruguaio acontece nos meses mais quentes, primavera e verão, mas ao mesmo tempo que não suporta o frio intenso, também não gosta de ficar exposta diretamente ao sol. O ideal é deixar esse arbusto em um lugar que ele receba meia-sombra. Porém, caso fique exposto ao sol por um determinado período, não irá sofrer a ponto de morrer por causa disso.

Cultivo
Se o solo não for ligeiramente ácido e tiver boa drenagem o jasmim-uruguaio não irá crescer como se deve, além disso, é necessário acrescentar uma boa quantidade de matéria orgânica. A mistura correta inclui: uma parte de terra, uma parte de areia (para garantir a boa drenagem) e uma parte de adubo (húmus é aconselhável).

A jasmim-uruguaio exige uma boa irrigação enquanto está na fase de crescimento, porém, a quantidade de água irá variar de acordo com a umidade do lugar em que foi plantada. Quando ao arbusto chegar à fase de dormência não é mais necessário regar com tanta frequência, as águas da chuva, em caso regular, serão suficientes.

Falando da poda, necessária para o bom crescimento do jasmim-uruguaio, deve ser feito com base no tamanho em que se deseja que o arbusto chegue. Pois, a poda de limpeza não é necessária, porém, durante aquela feita durante o crescimento sim, principalmente, para chegar ao tamanho desejado, para ressaltar a beleza e exuberância do arbusto.

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O jasmim é muito conhecido, pelo perfume que exala, no caso da planta “principal” se trata de um cheiro doce e exótico. Normalmente, de toda a espécie é normal que ele passe todo o verão com lindas flores, o mesmo acontece com o arbusto, o jasmim-uruguaio. Nem todas as espécies de jasmim podem ser cultivadas dentro de casa. Algumas sim, e mesmo na parte interna conseguem dar flores o ano inteiro.

A planta é fácil de cultivar e também exige poucos cuidados. Veja como fazer com o jasmim-uruguaio.
* O primeiro passo é o lugar ideal para colocar a sua planta, seja em vaso ou diretamente no solo, observe que deve ser um lugar que os raios do sol cheguem somente parcialmente, se não tiver jeito, tudo bem se uma parte do dia ele estiver cobrindo toda a área.

* O lugar onde ficará planta deve ter algo disponível para o apoio das mudas de jasmim crescendo, como treliça, poste ou cerca.

* Escolhido onde será plantado o jasmim-uruguaio é hora de fazer um buraco, que deverá ter cerca de 30 cm de profundidade, a terra deverá ser revirada para desmanchar as pelotas que existem.

* Depois coloque no buraco que foi feito para colocar a planta, adubo, cerca de 5 cm, e misture bem com a terra.

* Com muito cuidado retire a muda de jasmim do recipiente que ela está e em seguida, sature completa as raízes com água antes de colocá-la definitivamente no buraco.

* Depois de colocada vá remexendo a terra em torno das raízes e em seguida, assente a planta usando uma espátula, firme, mas ao mesmo tempo delicado para não danificar as raízes.

* Tudo pronto é hora de regar pela primeira vez de forma que a planta fique encharcada. Durante o período de crescimento, não se esqueça de regar as plantas e quando estiver estabelecida, regar com mais atenção durante o verão, período que ela precisa de mais água.

* Para terminar, usando palha, faça uma camada sob a muda, pelo menos de 5 cm no máximo de 7,5 cm.

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Propagação
Para propagar a jasmim-uruguaio, o método usado é através de sementes, que devem ser cultivadas durante o fim do inverno. Importante que isso seja feito em um lugar que a planta esteja abrigada e deve ser reservado um substrato móvel para ela, que deve conter: terra preta, areia grossa e composto orgânico, de preferência com estrume.

Na hora de semear é necessário observar a profundidade que deve ser de duas vezes a largura e que fique na sombra parcial. Terminado, a semente precisa de muita água para que o substrato tenha ficado bem molhado.

Outra forma de multiplicação do jasmim-uruguaio é através de semi-estacas de madeira, que também deve ser feito no fim do inverno ou durante a primavera.

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Ligustrum lucidumLigustrum lucidum

O ligustro é uma espécie vegetal bastante conhecida por ser utilizada na arte da topiaria, que nada mais é que a arte de podar plantas de maneira ornamental.

A espécie pode ser encontrada tanto na forma de arbusto (Ligustrum sinense), como em forma de árvore (Ligustrum lucidum).

É também conhecida popularmente como Alfeneiro, Ligustro-arbustivo, Ligustrinho, Ligustro, Ligustro-chinês e Alfeneiro-da-china.

A planta é oriunda do continente asiático, sendo nativa da China e bastante encontrada em países como a China, a Coréia do Norte e Coréia do Sul.

A espécie vegetal pertence à família botânica Oleaceae, que é bastante utilizada na composição de decoração de ambientes residenciais.

A Família Oleaceae (Oleáceas)
As espécies vegetais que compõem a família botânica Oleaceae, ou as plantas Oleáceas, estão divididas em 30 diferentes gêneros que abrigam aproximadamente 600 diferentes espécies. No Brasil são encontrados apenas 4 gêneros e cerca de 15 espécies.

Uma das principais características das espécies vegetais Oleáceas é que as suas flores são actinomorfas, isto é, apresentam simetria de forma radial – se dividem de diversas formas e a divisão apresentará o mesmo resultado, partes iguais.

As espécies vegetais Oleáceas apresentam importância na área do paisagismo (as espécies que pertencem aos gêneros Ligustrum e Jasminum), assim como importância econômica, pois da espécie mais conhecida desta família, a Oliveira, é possível extrair óleos e azeite, e das outras espécies pode se extrair madeiras finas e outros tipos de suprimentos como as apreciadas azeitonas.

Das folhas das espécies vegetais Oleáceas podem ser extraídos chás de cunho medicinal.

Ligustrum-SinenseLigustrum-Sinense

Características da planta
O ligustro se caracteriza por ser um arbusto com muitas ramificações, sendo uma planta bastante compacta e que apresenta um certo grau de rusticidade, isto é, a planta consegue se desenvolver sem a tomada de tantos cuidados da parte de quem a cultiva.

É uma espécie vegetal que apresenta ciclo de vida perene, isto é, o seu tempo de vida tende a ser maior que 2 anos quando a planta é cultivada nas condições adequadas e corretas, inclusive devido a esse fato o ligustro pode ser usado para compor as chamadas cercas vivas, que quando realizadas através da arte da topiaria, causam um efeito ornamental muito bonito e que acaba chamando a atenção das pessoas devido a grande beleza que ficará no local que possui uma cerca viva repleta de ligustros.

A espécie vegetal é de médio porte, atingindo uma altura média de 3 a 4 m.

As folhas do ligustro se caracterizam por apresentarem um tamanho pequeno. Outra característica desta espécie vegetal, é que ela acaba ocorrendo em muitas variedades (espécies variegatas) o que acaba gerando plantas com ramos relativamente eretos e com folhas com uma cor variada, tendendo para o azul (um verde azulado).

Nos jardins é mais fácil encontrarmos as espécies variegadas da ligustro. As folhas é que concedem a característica ornamental dessa espécie vegetal.

As pequenas flores brancas se agrupam em cachos produzidos nas pontas dos galhos finos e flexíveis. Geralmente se formam na primavera. Muitas pessoas dizem nunca ter visto as flores, mas é devido a poda constante que retira justamente as pontas que produziriam as flores com seu delicioso perfume.

A planta é utilizada de forma ampla na arte da topiaria e na composição de cercas vivas, além disso, essa espécie vegetal gera um grande contraste quando cultivada junto de outras plantas de coloração verde.

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Cultivo
O ligustro pode ser encontrado em locais que apresentam climas: temperado, mediterrâneo, tropical, sub tropical e oceânico.

Deve ser cultivado sob o sol pleno, tanto de forma isolada como em grupos, ou combinadas com outras espécies vegetais. Como é uma planta típica de locais que apresentam clima mais ameno e frio, consegue tolerar o frio e até mesmo as geadas.

A planta se caracteriza por ser uma planta que possui um alto grau de resistência, tanto que mal apresenta problemas com relação a temperatura, tanto que as suas folhas possuem um certo grau de resistência de exposição ao sol e não sofrer queimaduras devido a esse fator.

Essa espécie vegetal se caracteriza por necessitar ser cultivada em local que apresenta solo fértil e com boa capacidade de drenagem.

O solo pode ser mantido fértil com a aplicação de adubo ou através de fertilizações realizadas de maneira periódica.

Com relação a drenagem, é importante que o solo apresente uma boa capacidade de absorção da água, principalmente a utilizada para irrigação, pois o solo não deve ficar encharcado, pois essa situação pode causar o apodrecimento das raízes da planta.

A rega deve ser feita sempre que o solo se encontrar seco, para que a planta aproveite e absorva a água de uma maneira melhor.

Para melhor aproveitamento das utilidades do ligustro (tanto na arte da topiaria quanto na formação de cercas vivas), é importante que seja realizada a poda de forma periódica para que a planta se mantenha constantemente bonita e o crescimento da planta acabe sendo controlado da maneira que a pessoa deseja.

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Multiplicação
A espécie vegetal se multiplica de 2 maneiras: por dispersão de suas sementes e por estaquia.

A multiplicação por meio da dispersão das sementes consiste em colocar as sementes em locais apropriados para o cultivo e gerar as condições necessárias (rega, adubação, iluminação e etc.) de forma que a semente consiga germinar e gerar uma nova planta.

A multiplicação por estaquia consiste em realizar a formação de estacas nas pontas dos ramos da planta. As estacas serão formadas e cortadas para serem colocadas em local apropriado para cultivo, por isso essa estaca precisa possuir folhas, raízes e ramos, de forma que quando transportadas para um novo local, a planta tenha condições de conseguir se desenvolver e crescer.

O período ideal para a preparação das estacas é no inicio do inverno, e para que as estacas tenham melhor rendimento na propagação da planta, elas podem ser enraizadas em estufas para ficarem melhor acomodadas.

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Temos na natureza uma infinidade de flores e muitas são bem semelhantes fisicamente. Conhecer um pouco de cada uma delas é importante principalmente se o desejo for um lindo jardim, já que a composição mesclada com diversos tipos de flores deixa o ambiente muito mais agradável e com um aroma bem mais diversificado também.

A Margarida-de-paris faz parte do grupo de plantas que pertence a família Asteraceae. Popularmente, além de Margarida-de-paris, essa flor também recebe o nome de Crisântemo, margarida, margarida dos floristas e margarida-francesa.

Cada um desses nomes é popular em uma região diferente e podem ainda existir outras variações. É uma flor típica do continente europeu, mais precisamente das ilhas Canárias. Com altura medindo entre 30 e 40 cm e sua floração são anuais e perenes, dependendo da região e da forma de cultivo.

As cores predominantes na margarida-de-paris é o branco, o rosa e o amarelo claro sendo ainda algumas encontradas em coloração verde um pouco amarelada. Algumas de suas flores, mais precisamente as diminutas, não apresentam aromas, mas as outras variações são bem odoríferas levando ao ar um aroma bem agradável para quem as cultiva.

Apesar das flores serem pequenas, a ramificação completa pode chegar até 1,20 m de altura o que facilita o seu plantio isolado.

O ideal é cultivar flores com as mesmas necessidades de adubação, iluminação e rega, da margarida-de-paris, para evitar ter alguma planta pouco desenvolvida ou sem florescimento. Algumas pessoas gostam de cultivá-las isoladas em vasos para incrementar a decoração de ambientes internos, por ser considerada uma flor rústica, nenhum problema terá se deixar a flor com as condições ideal de cultivo.

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Cultivo da margarida-de-paris
As margaridas-de-paris devem ser cultivadas sob o sol pleno e com ação diretas dos raios solares. O solo deve ser bem fértil e enriquecido com matéria orgânica, pois como já foi mencionado, essa flor é considerada uma planta rústica então vai exigir um pouco mais de fertilidade para crescer saudável.

As regas devem ser regulares e sem exagero, então nada de deixar o solo encharcado porque isso vai atrasar o crescimento da planta ou até mesmo matá-la. Essa planta gosta de ambientes frios, o que faz com que ela seja cultivada com mais facilidade e frequência em locais de altitude e clima com características subtropicais e/ou temperados.

A multiplicação é feita por estacas. A margarida-de-paris vai exigir temporariamente uma poda e é necessário saber exatamente como fazê-lo para evitar perder ou danificar a sua flor.

Como Podar a margarida-de-paris
Como qualquer outra planta, a margarida-de-paris precisa de poda. Acontece que por ser uma planta um pouco mais delicada, apesar de rústica, ela vai precisar de podas especiais, dessa maneira: As podas devem ser regulares então o ideal é que seja  programado sempre para evitar que a planta cresça desregular. Mantendo as podas, as margaridas-de-paris crescerão de forma igual, densa e fechada.

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O que é preciso para podar a margarida-de-paris
Uma tesoura de poda com o cabo longo e uma tesoura para poda comum

Agora basta seguir os passos abaixo:
Passo 1:
Mesmo ela possuindo sempre a mesma característica, algumas sempre se desenvolvem mais que outras, então o que vai deixar o seu cultivo bonito são todas iguais. Nesse  primeiro passo, deve-se arrancar todas as hastes longas e em forma esguia ou aqueles ramos que estão isolados que acabam crescendo nas laterais da planta. Deve ser retirado também, todos os galhos que estejam localizados perto da base da folha. Isso fará com que os seus arbustos fiquem mais uniformes e cresçam mais densos.

Passo 2:
Agora é a vez de podar as folhas mortas e/ou doentes da planta. Observe cada uma delas cuidadosamente para eliminar todas, pois se uma única folha doente permanecer poderá infectar todas as outras. Apare a mais ou menos 5 cm  do tecido saudável.

Passo 3:
Com a tesoura de cabo longo, faça a poda de todas as flores da margarida-de-paris. De preferência faça esse corte no meio na primavera, porque é após essa estação que a maioria delas começar a secar. No outono, estação propícia para florescimento, elas crescerão muito mais regulares.

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