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jacintos
A maioria das plantas têm as raízes saindo diretamente do caule. Outras têm uma espécie de “cebola”, chamada de bulbo.

Os bulbos são órgãos de reserva que permitem ao embrião sobreviver durante o tempo de dormência antes de desabrochar novamente.

Têm grande durabilidade e podem sobreviver por longo tempo, brotando anualmente. Isto acontece porque se trata de um processo vegetativo que torna possível o cultivo e a produção de mais exemplares.

Podemos adquirir em floriculturas plantas bulbosas já desenvolvidas ou podemos adquirir os bulbos para plantio em vaso.

O bulbo nada mais é que um talo comprimido com uma parte basal de onde se desenvolvem raízes.

No bulbo está contida uma gema embrionária que pode desenvolver folhas e flores, protegida por uma série de folhas carnosas ou secas.

O exemplo mais simples é a cebola e o alho.

O tipo de bulbo do alho é chamado de tunicado, pois as folhas que o envolvem parecem uma veste.

Para cultivar estas plantas não é necessário de grandes espaços. Algumas se desenvolvem bem em interiores, assim que para apartamentos e jardins de sacadas as plantas bulbosas são uma excelente opção para ter em casa.

O único inconveniente é que durante seu período de dormência não teremos flores nem folhagem.

Ao planejar o espaço, coloque além das bulbosas algumas plantas de folhagens decorativas e de florações em épocas diferentes, assim a decoração não será prejudicada.

As flores de bulbo, muitas vezes, fornecem a primeira cor da primavera, florescendo no início de setembro, em algumas regiões. Elas são fáceis de plantar, e crescem em quase qualquer lugar. O truque é lembrar-se de plantá-las no outono, antes que a terra torna-se endurecida por geadas.

A seguir algumas informações sobre como escolher e plantar bulbos de flores, utilizando alguns métodos diferentes.

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1 -  Encontre um bom lugar para plantar.
Os bulbos precisam de muita luz solar, mas desde que eles comecem a crescer antes das árvores mostrarem as novas folhas na primavera, os lugares que geralmente são sombreados podem funcionar muito bem.

2 – Prepare o solo
Os bulbos são resistentes e crescem bem na maioria dos tipos de solos. Deixe-o pronto para o plantio dos bulbos, manipulando-o com uma enxada, certificando-se de que o solo está solto e livre de pedras e ervas daninhas.
- Escolha um local com boa drenagem, se os bulbos ficarem encharcados eles não irão cresce;- Adicione um pouco de adubo ao cultivar o solo, especialmente se ele é especialmente seco e arenoso;
- Evite áreas sombreadas por sua casa ou outra construção;
- Coloque os bulbos em um padrão decorativo, isso ajudará você a imaginar como os bulbos vão ficar quando eles crescerem.
- Você pode plantar tulipas em torno de sua caixa de correio, ou fazer uma linha de narcisos ao longo de seu caminho de pedras.

Plantando os bulbos
* Cave buracos para os bulbos
É importante plantar bulbos em uma profundidade adequada. Se o pacote em que seus bulbos vieram não tiver esta informação, procure informações on-line para se certificar de que você faça um buraco profundo o suficiente para cada tipo de bulbo.
* Os bulbos geralmente podem ser plantados muito próximos uns dos outros. Se você quer que eles cresçam em grupos, cave um buraco maior para acomodar mais do que um bulbo;
* Para grandes espaços adornados por bulbos, faça um espaçamento dos buracos com poucos centímetros de distância, e plante quantos você puder.

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Plante os bulbos
Os bulbos são em forma de lágrima ou planos e é importante plantá-los com o lado direito virado para cima, para que as raízes possam crescer na direção certa.
* Para bulbos em forma de lágrima, plante-os com o lado pontudo para cima;
* Para bulbos planos, plante-os com o lado liso para cima.

Adicione um pouco de fertilizante
Uma vez que os bulbos estejam em seus buracos, você pode adicionar vitaminas para os bulbos ou farinha de ossos, disponíveis para compra em seu viveiro local. Isso irá incentivar o crescimento de uma flor saudável, porém os bulbos ainda tendem a crescer se você não adicionar fertilizantes.

Cubra os bulbos com o solo e cobertura para plantas.
Preencha os buracos em volta com a terra e manipule um pouco para garantir que o solo esteja compacto. Regue o local, em seguida, cubra com uma camada de folhas ou outro tipo de cobertura para proteger o bulbo.

Espere pela primavera
Se você plantar bulbos no outono, você pode esquecê-los até a primavera. Eles vão começar a aparecer quando o solo começar a aquecer e o clima esquentar.

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Deixe-os crescer ou corte-os para desfrutá-los dentro de casa
Os bulbos são abundantes, mas tem um período de crescimento relativamente curto. Elas são lindos externamente, ou você pode cortá-los para fazer um buquê para o interior de sua casa que vai durar alguns dias em um vaso de água.

Desfrute-os novamente no próximo ano
Muitas variedades de bulbos crescem por vários anos seguidos. Após cerca de 2 a 3 anos, será hora de plantar novos bulbos.

Dicas
* Bulbos tem a forma de bulbo. Outros “bulbos” são rebentos, rizomas e tubérculos. Eles têm uma forma exclusiva, mas todos armazenam energia para o crescimento no próximo ano como um bulbo. Tulipas e Narcisos são consideradas verdadeiras plantas de bulbo. Frésias e algumas variedades de Íris são rebentos enquanto o Canna Lily e algumas Íris são consideradas rizomas. Hemerocallis ou Lírios-tigre são consideradas plantas tuberosas;

* Não corte a folhagem verde, até que a floração termine. A folhagem verde permite que a planta crie e armazene energia no bulbo para a floração no próximo ano;

* Em climas mais frios, os bulbos podem ter que ser removidos para armazenamento no inverno. Verifique com um jardineiro, ou serviço de extensão universitária para mais informações;

* Se você está plantando bulbos em uma grande área, use uma pá e cave uma trincheira. Espalhe os bulbos na vala, certificando-se que as pontas do bulbo estejam voltadas para cima, em seguida, cubra com o solo;

* Plante grupos de bulbos do mesmo tipo para um belo jardim. Um ‘mar’ de narcisos florescendo exalta a primavera;

* Para promover o crescimento anual, fertilize os bulbos após o seu primeiro ano em solo. Use fertilizante feito especialmente para bulbo ou estrume de vaca. Siga as instruções da embalagem de fertilizantes. O estrume de vaca pode ser acrescentado no solo, ou apenas polvilhado sobre a camada de flores;

* Em climas mais quentes, os bulbos podem precisar ser refrigerados antes de plantar. Se não há animais nocivos, e a garagem for fria, coloque os bulbos na garagem para refrigeração.

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No Brasil há inúmeras frutas exóticas e diferentes e, uma delas é a lichia. Esse fruto tem origem na China. Entretanto, já chegou a diversos outros países, antes de aportar em terras brasileiras.

Suas árvores tem um porte grande, apesar dos pequenos frutos, e podem chegar a medir até 15 m de altura. Os frutos surgem a partir de cachos, podendo ter aparência coliforme ou oval. Os mesmos possuem uma polpa com coloração branca e têm uma vantagem extra, já que são ricos em vitamina C. A lichia pode tanto ser consumida em compostas e doces como ao natural.

É uma fruta arredondada que se desenvolve em árvores com galhos e troncos delicados. As folhas da árvore são largas dividindo-se em oito folhas menores.

A casca dessa fruta é vermelha e espinhosa, com uma fruta delicada e branca dentro dela. A semente que é encontrada no fruto pode variar de tamanho conforme a variedade da espécie.

Depois de feita a retirada da semente, é recomendado que seja feito o plantio imediatamente, já que deixá-la em exposição por um tempo maior impedirá seu crescimento. Entretanto, fazer o cultivo da planta por meio de sementes é complicado, pois muitas delas podem não se desenvolver.

A árvore de lichia passa a produzir frutos depois de um período que varia entre de 5 a 10 anos, o que torna o cultivo da lichia mais recomendado para os jardineiros mais experientes.

As sementes de lichia precisam ser adquiridas a partir de viveiros com fiscalização. Caso as mesmas sejam armazenadas de forma incorreta, acabam perdendo sua longevidade com maior rapidez. Para obter grande viabilidade das sementes, fazendo com que elas durem até oito semanas é preciso que sejam conservadas em lugares úmidos e com temperatura baixa, variando entre os 10ºC e 15ºC.

Para fazer p plantio da lichia tem que se ficar atento ao clima, já que é uma planta bastante exigente à temperatura. Em áreas onde predomina o clima tropical a lichia consegue um pleno desenvolvimento, entretanto apresenta desvantagem na produção, pois não é capaz de render o suficiente. Em razão disso, esta planta precisa estar num clima seco e frio antes de ganhar suas flores e, após, durante o restante do ano o clima precisa ser úmido e quente.

Também é preciso que se dê atenção para o fator da precipitação, já que a Lichia só tem adaptação positiva em lugares onde a precipitação está entre os 1250 e ainda os 1700 mm por ano. Em se tratando do solo ideal, ela se adapta bem naqueles mais profundos, que tenham uma boa drenagem e que possuam alto índice de matéria orgânica.

Assim que resolver fazer suas mudas de lichia é preciso que se fique atento quanto ao diâmetro delas, já que é preciso ter entre 1,5 e 2,5 cm e o plantio precisa ser efetuado quando o clima estiver úmido, o que ocorre geralmente nos meses de janeiro a março. Já entre os meses que vão de junho a julho acontece o período de floração da lichia.

Se bem cultivada, a árvore de lichia costuma produzir no máximo 45 quilos de fruta e no mínimo 30, entretanto no Brasil ela pode chegar a produzir até 300 kg durante o ano.

Plantando sementes de Lichia
Materiais necessários
*
Vaso com 09 cm;
* Terra boa e própria para ser usada na jardinagem;
* Lichias que esteja em perfeito estado;
* Elástico;
* Saco Plástico em cor escura;
* Fertilizante que possa ser dissolvido em água.

Plantio – Passo a passo
*
Primeiro, retire a semente que é encontrada dentro da fruta;
* Encha o vaso que tem a mão com terra para jardinagem estéril. Coloque um pouco de água na terra, para que a mesma escorra por baixo do vaso;
* Nessa terra, faça um pequeno buraco e nele enterre entre quatro e cinco sementes da fruta e ponha mais ou menos dois centímetros de terra por cima, para que a semente fique bem protegida e tenha mais espaço para se desenvolver;
* Ponha o saco plástico em cima do vaso e prenda com a ajuda de elástico convencional;
* Deixe o vaso num escuro e quente. Observe o vaso todos os dias e molhe o solo, se achar que é preciso. A muda da planta deve surgir a partir de duas semanas;
* Retire o saco plástico depois que a planta ter brotado e ponha numa janela onde o sol bata indiretamente;
* Depois que as mudas tenham entre três ou quatro folhas, já podem ser retiradas, e plantadas ao ar livre, usando como base a mesma profundidade que estava no primeiro lugar;
* Deixe a muda da lichia num lugar que tenha bastante iluminação depois de três ou até quatro semanas. Quando perceber que o solo que está plantado a muda está ficando seco, molhe-o com cuidado, e use fertilizante que dissolva em água, conforme as instruções que vêm inseridas no pacote, fazendo isso de duas em duas semanas.

A muda de Lichia cresce com bastante rapidez e até atingir os 20 cm de altura vai muito bem. Não se desespere se ela não crescer muito mais, além disso, já que isso somente irá acontecer depois dos dois anos, mostrando um crescimento vagaroso e pouco notável.

Plantando Lichia em vasos
A Lichia não só pode ser cultivada como pode ser feito o plantio em vasos e para quem gosta, será possível consumi-la o ano inteiro. Mas não é tão simples assim, plantou, colheu e comeu. Depois de plantar a muda terá que ter paciência, o pé só crescerá aproximadamente 5 anos depois e aí sim, entrará na fase de florescência. E mais, é importante que o cultivo seja feito corretamente para que ela cresça como se espera.

Mas para cultivá-la em vaso é importante que ela tenha:
1 – Espaço é fundamental. A lichia poderá ser plantada em um vasos desde que ele ofereça a ela um bom espaço para que se desenvolva e cresça bem. A planta precisa de um vaso compatível com o seu porte. Considere vasos que fica entre 40 a 60 litros.

2 – Luminosidade é vital. Depois de plantar a lichia em um vaso não esqueça de colocá-lo em partes da sua varanda, quintal ou terraço em que ela possa receber bastante sol. O ideal é que a planta fique exposta pelo menos a 4 horas de sol diariamente.

3 – Drenagem é tão importante quanto a rega. Ela deverá ter no fundo uma camada de argila expandida ou britas e em seguida, faça uma cobertura com manta geotêxtil. Isso facilitará o escoamento da água e evitará que a terra fique encharcada.

4 – Não se esqueça de que ela precisa ser plantada em uma terra com excelente teor de matéria orgânica e que a rega, principalmente, durante a chegada dos frutos não pode ser esquecida. A terra não poderá ficar seca de jeito nenhum.

5 – Não se esqueça de adubar a planta a cada 3 meses. Esse detalhe fará toda diferença no sabor das frutas.

6- Fique de olho e não facilite com o controle de doenças e pragas.

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amarelamento

É normal que muitas pessoas fiquem preocupadas quando as folhas de suas orquídeas começam a amarelar e cair, ninguém gosta de perdê-las. Mas entenda que existem diversos fatores para isso acontecer.

Por isso, é necessário avaliar todos eles. Só você, que convive com sua orquídea, ou alguém que possa avaliá-la ao vivo, poderá descobrir o que realmente está causando o amarelamento.

Principais motivos para as folhas amarelarem
São várias as possíveis cores das folhas de uma orquídea. Variam do “verde profundo” até um verde bem clarinho mais amarelado mesmo.
Então, se sua orquídea está amarelando, mantenha a calma e tente identificar o problema primeiro.

Folhas verdes-amareladas
Geralmente indicam excesso de luminosidade. Neste caso, basta mover para um lugar com um pouco menos de claridade, ou que não receba sol, para que em algumas semanas a cor das folhas voltem a mudar.

É importante ressaltar que, algumas espécies têm as folhagens mais amareladas e isso e normal, mas em geral, as folhas das orquídeas devem ter um verde vivo.

Orquídea sob stress
Veja alguns tipos de estresses que a orquídea pode passar:
- É comum o amarelamento e queda das folhas antigas quando a orquídea sofre com o replante. Então o substrato foi trocado recentemente, não se desespere.

- Quando compramos uma orquídea, precisamos saber que, provavelmente, ela estava em um ambiente diferente da nossa casa. Por isso, o amarelamento também é comum.

- Caso você não saiba, a maioria dos substratos tem uma durabilidade de 1 a 3 anos. O mais comum é a orientação de trocar o substrato a cada dois anos. Substrato velho, geralmente se torna ácido, e isso dificulta a absorção dos nutrientes fornecidos pelos adubos. Consequentemente causando o amarelamento das folhas.

- Também é importante observar o sistema radicular (raízes), pois se estiver debilitado, também causa o amarelamento das folhas. Geralmente nesse caso, além do amarelamento, percebe-se uma desidratação, seja pelas folhas ou pelos pseudobulbos, e nota-se raízes escurecidas e ocas.

Oncidium

O amarelamento é muito comum em Oncidium quando é reenvazada.

Doenças fúngicas
Quando se trata de doença causada por algum fungo, além das folhas amarelarem, outro sintoma que aparece junto, são as manchas escuras ou pintinhas. Neste caso precisa tratar a planta.

Cochonilhas, pulgões e nematelmintos
Cochonilhas são insetos que sugam a seiva da orquídea. A forma mais comum dela é a branca. A folha parece que está coberta com uma fina camada de algodão.

Algumas vezes a folha fica com pintas amarelas (na maioria com o centro branco), mas em caso intenso, pode amarelar a folha inteira e deixá-la enrugada.

Para resolver isso, basta lavar a folha com uma esponjinha ou escovinha + água com sabão de coco.

Assim como as cochonilhas, os pulgões também são sugadores, mas o sintoma da folha antes de amarelar, é ficar com a aparência desidratada e alaranjada, sintoma que mostra que além dos pulgões também existe a presença dos nematelmintos.

Pulgões e cochonilhas devem ser tratados com inseticidas de plantas vendidos em mercados e casas agrícolas. Já os nematelmintos com produtos específicos. Pergunte por defensivos em casas agrícolas.

Deficiência nutricional
A ausência ou baixa quantidade de alguns nutrientes podem causar o amarelamento. Isso acontece principalmente na deficiência de Nitrogênio e de Cálcio.

Como é responsável pelo crescimento das plantas, a deficiência de Nitrogênio é notada através de orquídeas em tamanhos menores, sem crescimento ou com crescimento muito lento, presença de poucas folhas e folhas amareladas.

Isso pode ser corrigido com um adubo rico em Nitrogênio, ex.: NPK 30-10-10.  A deficiência de cálcio também é outro motivo.

Nesse caso, o amarelamento das folhas começa, geralmente, das pontas das folhas para o centro da orquídea (base ou pseudobulbos).

Para resolver, é necessário fazer uma adubação rica em cálcio.

O adubo de cálcio, por não ser compatível com alguns elementos dos adubos NPK, geralmente é vendido separado.

É muito comum achar a combinação cálcio + magnésio.
Recomenda-se aplicar adubo à base de cálcio a cada 20 ou 30 dias. Verifique na embalagem!

Envelhecimento das folhas
É comum, quando as folhas estão ficando “velhas”, irem amarelando. Isso causa mais espanto e medo nas Phalaenopsis.

Nesse caso, o amarelamento começa de baixo para cima, ou seja, nas folhas mais próximas das raízes.

Fiquem atentos, pois quando se trata de folhas “maduras”, se percebe o surgimento de folha nova no topo da Phalaenopsis. O normal é amarelas 1 ou 2 flores da base.

Não há o que fazer, isso é um processo normal e faz parte do ciclo da orquídea.

Espécies perenes
Algumas espécies, após a floração, perdem algumas ou todas as folhas. Isso é bastante comum em algumas espécies de Dendrobium.

Nesse caso, as flores amarelam por completo e caem naturalmente.  Por isso verifique se a sua orquídea é alguma espécie perene antes de se desesperar.

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A Dama da Noite é uma planta que é conhecida e se caracteriza por exalar um perfume peculiar no período noturno. O perfume desta espécie vegetal está entre os mais fortes exalados por plantas.

A denominação Dama-da-noite é uma das formas que a espécie vegetal é conhecida, no entanto existe uma série de outros nomes pelos quais a planta é conhecida popularmente como: Flor da Noite, Jasmin-da-noite e Rainha-da-noite.

A Dama da Noite é uma espécie vegetal que faz parte da família Cactaceae. É uma planta nativa do continente Americano (América do Sul, América do Norte e América Central), sendo oriunda do México e das Antilhas. Existem algumas espécies que são oriundas da Índia.

Características da planta
A Dama-da-noite é uma planta arbustiva, que são aquelas espécies que apresentam um porte pequeno quando comparadas as árvores e se caracterizam por ramificarem muito próximo ao solo.

É uma espécie vegetal que possui textura semi lenhosa, perene, isto é possui um ciclo de vida maior que dois anos, que no reino vegetal é considerado longo.

Possui um caule ereto e ramificado, os seus ramos são recurvados (no inicio os ramos são eretos, no entanto ficam pendentes nas suas pontas).

A Dama-da-noite é uma planta de médio porte, possuindo uma altura média de 1,80 me, contudo ela pode atingir em torno de 4,0 m de altura.

Suas folhas são simples, perenes, apresentam um formato que variam do oval ao lanceolado, brilhantes e sua textura se assemelha ao couro e são sustentadas por pecíolos longos.

Sua inflorescência é muito abundante, e normalmente surgem nos períodos da primavera e do verão. As inflorescências dão suporte a um grande número de flores, que possuem formato tubular e apresenta a coloração creme esverdeada.

A planta é bastante conhecida e popular por suas flores apresentarem um aroma bastante forte e intenso, normalmente no período da noite.

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As flores dessa espécie vegetal são bastante atrativas para os animais noturnos, como por exemplo, morcegos.

É uma planta com características ornamentais, sendo bastante usada no paisagismo. Devido ao seu odor, ela também é usada pela indústria da perfumaria.

Os hábitat naturais de cultivo da Dama-da-noite, são as regiões que possuem o clima tropical. No entanto, essa espécie vegetal se adapta a ser cultivada em locais que apresentam clima equatorial e subtropical.

É uma espécie vegetal rústica, que exige poucos cuidados para cultivo, necessitando apenas que o local de cultivo seja quente e úmido. Deve ser cultivada sob pleno sol ou no máximo a meia sombra quando cultivadas em locais extremamente quentes.

O cultivo da Dama-da-noite em locais a meia sombra tende a diminuir o forte perfume, pois desta forma a floração será menor, o que acabará resultando em menor perfume exalado.

O solo ideal para o cultivo é o do tipo arenoso e o solo deve ser fértil e que apresente uma boa capacidade de drenagem. Para manter a fertilidade do solo, é interessante que seja feito o uso de material orgânico para enriquecimento do solo.

As irrigações devem ser feitas de forma regular, para que o solo mantenha condições adequadas de cultivo para a espécie. O ideal é que se irrigue apenas quando o solo estiver seco.

É uma espécie vegetal que pode sofrer podas, que devem ser realizadas após a floração principal.

Epiphyllum Oxipetalum

É uma planta que não suporta temperaturas frias (frio intenso e geadas fortes) e a salinidade (não deve ser cultivada em locais próximo a praia). A planta é muito vigorosa e cresce de forma rápida.

Ela pode ser cultivada em vasos, contudo precisará de bastante atenção com as adubações e as regas, pois elas precisarão ser mais frequentes que o normal. Pode ser  conduzida como uma trepadeira, isso acontece através da realização das podas e do tutoramento da espécie vegetal.

Fazendo isso, a planta irá perfumar pátios, calcadas e servindo como uma cobertura natural de arcos, treliças, caramanchões e outros tipos de suportes. É interessante que não se cultive a Dama-da-noite próxima a janelas de quartos, principalmente de crianças e pessoas sensíveis, pois a forte fragrância chega a ser enjoativa para algumas pessoas e até mesmo causar relações alérgicas.

Multiplicação
A Dama-da-noite é uma espécie vegetal que se multiplica por sementes e por estaquia. Normalmente a multiplicação se faz na primavera e do verão. A multiplicação por sementes consiste em dispersar as sementes que são geradas pelas flores em locais apropriados para o cultivo, para que desta forma as sementes consigam enraizar, se desenvolver e gerar novas plantas.

A multiplicação por estaquia consiste na separação de estacas com as pontas do ramo da Dama da Noite, essas estacas precisam ter ramos, folhas e raízes para que quando colocadas em local de cultivo e tenham condições de gerar uma nova espécie.

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