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Maxillaria marginata

Do alto de longas e elegantes hastes surge uma flor solitária de uns 3 cm, cor de creme – ou alguma variação de branco, arrematando cada borda das pétalas, há uma linha vinho tão escura que parece negra. Esse acabamento fica maior e mais destacado na pétala central, o labelo, onde ganha uma textura de veludo. Sob o fundo verde escuro proporcionado pela folhagem, as duas cores, creme e vinho, se contrapõem num conjunto bicolor simples e delicado.

O segredo dessa orquídea passou centenas de anos escondido aqui no Brasil, nas áreas mais úmidas e sombreadas da Serra do Mar. Nos primeiros anos de 1900 a Maxillaria marginata era tão comum no Sudeste do país que bastava uma caminhada de uns dez minutos em torno de qualquer riachinho para dar de cara com uma delas. Touceiras carregadas dessas flores bordavam as árvores em torno dos rios Tietê e Pinheiros – hoje tão poluídos que até flores de plástico se desintegrariam em suas margens.

Conhecendo seu habitat natural, não estranha, portanto, seu gosto por lugares muito úmidos, especialmente aqueles em que a neblina surge nas primeiras horas do dia, enchendo a planta de gotinhas de água. Portanto, ao levar uma orquídea-chanel para casa, é preciso lembrar suas origens nobres e proporcionar um ambiente úmido e sombreado, onde a luz natural chegue, mas o sol, não.

Em vaso de barro, ela vai bem com esfagno e casca de pinus, mistura que ajuda a reter água sem encharcar as raízes. Se quiser um cultivo ainda mais próximo do natural, amarre-a a uma árvore colocando um pouco de esfagno na base e envolvendo a “trouxinha” com uma meia-calça de seda.

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borradecafe

O cultivo de plantas é muito benéfico e importante para a grande maioria das pessoas. Sendo um elemento da natureza que está sempre presente no mundo todo, sua importância é algo inegável.

Porém, muitas vezes não é muito fácil mantê-las em um estado que possa desenvolver-se-se em toda a sua plenitude. Para isso muitos métodos foram desenvolvidos e descobertos ao longo do tempo pelo homem.

Entre várias formas diferentes de melhoria no cultivo das plantas, algumas acabam sendo bem naturais como, por exemplo, a borra de café. Para quem não acredita que isso pode auxiliar no desenvolvimento das plantas e flores não sabe o que está perdendo.

A borra de café é simplesmente um resíduo que fica bem no fundo de um tipo de vasilha, após a ebulição do café. Seu uso é empregado em diversas funções diferentes como, por exemplo:
* Tingimento
* Repelente de pragas
* Repelente de gatos
* Melhoria para plantas

Muitas pessoas acabam não tendo esse conhecimento, mas a borra de café também pode ser usada nas plantas principalmente por sua grande fonte de nitrogênio que acaba sendo um dos principais elementos que compõe o solo e é muito consumido pelos vegetais.

Grandes resultados foram descobertos depois da borra ser usada em plantas como gardênias, rosas, hortênsias e outras espécies também. Os nutrientes que ela possui acabam favorecendo a acidez no meio do solo.

Algumas dicas são bem importantes para sua utilização:
- Em primeiro lugar procure usar o que conseguir de pequenos grãos de café presentes na borra juntamente com qualquer outro fertilizante podendo ser triturado com casca de legumes, cascas de ovos, substrato ou qualquer outro adubo.
- Após o processo citado acima procurar deixar ocorrer a fermentação em média por 60 dias mexendo tudo até que vire uma farinha homogênea que poderá então ser usada como fertilizante.
- Antes de realizar o momento de regar a planta, principalmente em um tempo anterior ao período das chuvas, realizar uma suplementação do plantio usando o pó de café usado.
- Fazer com que a borra de café se torne um fertilizante líquido mais suave misturando meio quilo de pó de café com cinco litros de água dentro de um balde. Ali dentro é possível criar uma mistura consistente para ser aplicada nos jardins com as plantas.
- Polvilhar esse pó de café meio molhado na base das plantas. Esse procedimento pode ajudar muito a afastar pragas contras as plantações.
- Procure não usar uma quantidade excessiva de borra de café para que isso não acabe atrapalhando a circulação de oxigênio. Lembre-se que tudo demais faz mal.

Alguns dos outros benefícios que se tem em utilizar a borra de café para as plantas é a possibilidade de reciclar definitivamente todo o lixo e também auxiliar no crescimento e fortalecimento das mesmas.  Um exemplo disso é o tomate que tem um grande aumento na formação de seu fruto.
De uma forma geral é um suplemento de muito nitrogênio orgânico totalmente natural.

No jardim afasta formigas, lesmas e caracóis
Outra vantagem desse elemento é que não mata as plantas, mas atua como um grande repelente

Para quem mora em casa, é excelente, porque nada pior que lesmas e caramujos fazendo parte dos habitantes e disso eu sei bem como é. Credo!!!!! É só jogar a borra de café pelo jardim ou no caso de formigueiros, jogue o café coado inteiro dentro do viveiro, meio malvado esse né? Mas, ajuda.

Devido a sua acidez e a intolerância a cafeína de certas larvas, caracóis e lesmas, esses pequenos seres procuram sempre se afastar de locais que possuem tal elemento na terra. A principal característica que favorece a borra de café como um fertilizante eficaz é sua composição com teores razoáveis de nitrogênio (2,3%), potássio (1,26%) e fósforo (0,42%), além de grande quantidade de matéria orgânica que chega até 90,46%.

CASTELO

rosa-em-vaso

O cultivo de rosas em vasos é ideal para quem vive em apartamentos em edifícios e não há espaço para um jardim apenas seu, mas possui algum espaço em varandas ou terraços. Há ainda esta opção para ainda aqueles que gostariam de fazer crescer rosas em vasos para colocar em um lugar ensolarado de sua casa internamente ou ainda quem simplesmente ama esta flor e não tem onde cultivar. Mas lembre que ela precisa de sol ao menos por cinco horas por dia, então procure uma varanda ou algo parecido.

Quase todas as variedades de rosas crescem bem em vasos, desde que plantadas corretamente e recebam cuidados suficientes.

Escolha de floreiras
Pode-se usar quase qualquer tipo de floreira para uma roseira — de plástico, barro, madeira, fibra de vidro leve ou resina. A floreira deve ter furos para drenagem no fundo, assim a terra não fica encharcada. Seu tamanho dependerá da variedade e tamanho da roseira. As grandes rosas-chá híbridas, de exuberante floração, se dão melhor em jardineiras de cerca de 57 litros. Já os tipos menores podem ser cultivadas em floreiras de apenas 38 litros. Cultive rosas em miniatura em floreiras de 19 litros ou em cestos pendentes.

Substrato vegetal e fertilizante
As rosas precisam de um substrato que permaneça úmido sem ficar encharcado. Use um substrato comercial que contenha vermiculita ou perlita ou faça o seu próprio. Uma mistura com 30 por cento de perlita, 30 por cento de compostagem e 40 por cento de terra vegetal proporciona as capacidades de retenção de umidade e aeração que as rosas precisam. Seja qual for o tipo de substrato vegetal, elas vão precisar de fertilizante. Adicione um fertilizante superfosfato ao substrato vegetal para promover o desenvolvimento da raiz; em vasos grandes, ponha até um quarto de xícara do fertilizante e uma colher de sopa nos menores. Pode-se ainda adicionar um fertilizante de liberação lenta ao plantar, mas dentro de dois meses será necessário iniciar um fertilizante solúvel, pois os nutrientes são usados desde a fertilização inicial.

Variedades de rosas
Escolha variedades de rosas cujo crescimento seja menor. As rosas de árvore, que são uma variedade regular de rosa enxertada em um tronco, também se desenvolvem bem em floreiras, da mesma forma que as rosas em miniatura. As rosas de árvore são mais propensas a sofrer danos no inverno, assim os vasos devem ser deslocados para uma área protegida antes da primeira geada forte de outono. As variedades menores de rosas e as rosas-chá híbridas também vicejam em vasos, mas, se crescerem demais, precisam ser replantadas.

Considerações de cuidados
Sejam cultivadas em vasos ou em canteiros, as rosas preferem a luz do sol. As floreiras ressecam-se rapidamente, podendo ser necessário regar as roseiras diariamente. Verifique a terra e a água da planta caso note algum ressecamento em cerca de 2,5 cm da parte superior. Regar com frequência retira depressa o fertilizante do substrato, portanto aplique semanalmente um fertilizante solúvel para rosas a uma concentração de quatro vezes. Faça a poda no inverno, enquanto as rosas ainda estão em estado de dormência, e remova os galhos mortos. Além disso, corte a planta até a metade de sua altura. No inverno, mude os vasos de rosas para um local aquecido para proteção.

Passo a Passo Para Plantar Rosas Em Vasos
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Escolha o tipo de rosa que você quer plantar, dada a variedade deste tipo de flor no mercado. Minha sugestão são as rosas vermelhas, são mais simples, requerem pouco sol e água e são as mais conhecidas também.

* Compre um vaso ou use um pote de sua preferência, mas ele precisa ter ao menos dois palmos de profundidade.

* Coloque as sementes de rosa ou simplesmente a muda que você comprou ou pediu a alguém.

* Plantada a sua semente de rosa, adube o solo. Coloque adubo comprado pronto, é simples e barato.

* Regue todos os dias com ao menos um copo de água de dia e um de noite.

* Mantenha o local limpo de bichos e galhos de plantas mortas.

* Deixe que a planta leve sol ao menos uma vez ao dia e já está pronta a sua plantação de rosas em vaso, é só aguardar que vai florescer.

Para quem está plantando rosas em vasos, vamos lembrar que as rosas vão crescer com um volume limitado de solo espaço e isso pode prejudicar um pouco, mas não vai impedir que ela floresça, apenas o processo vai ser mais lento. Não se pode esperar um desempenho similar de rosas em vasos de rosas em solo, pois o terreno influencia muito no crescimento e expansão da planta.

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Erythrina Variegata

Árvore originária da Ásia, Austrália, Filipinas, Índia, Malásia e Oceania, também conhecida como Eritrina-verde-amarela, Brasileirinho, Eritrina,

Devido ao colorido espetacular de suas folhas, essa árvore é muito utilizada em jardins.

Seu porte não é muito grande, atingindo de 8 a 12 m de altura. As folhas têm a forma de losango, um tanto ovaladas, e a coloração verde, com manchas amarelas recobrindo as nervuras. As inflorescências, contém numerosas flores vermelhas, como as flores das outras espécies do gênero Erythrina, e são ricas em néctar, muito visitadas por beija-flores. Sua madeira é leve e de baixa durabilidade.

Esta eritrina é excelente fixadora de nitrogênio, tornando-se assim uma leguminosa importante nos locais onde é inserida. Sua utilização paisagística é ampla e em franca expansão.

Pode ser utilizada em grupos, mas sua beleza destaca-se mesmo quando plantada isolada em gramados bem cuidados, onde sua bela copa centraliza as atenções no jardim.

É uma planta muito rústica, de baixa manutenção, o que a torna adequada para a arborização urbana, como parques e jardins públicos.

Seu cultivo deve ser com bom espaçamento, sob sol pleno, em covas bem preparadas, em solo fértil, bem-drenável e enriquecido com matéria orgânica.

Por não suportar o frio, é mais indicada para regiões tropicais e subtropicais. Sua multiplicação é feita principalmente por estaquias.

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