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Camélias

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A Camélia é um arbusto formado por uma folhagem brilhante que se mantém verde inclusive no Inverno, daí ser chamada a flor da fidelidade.

As suas flores são exuberantes e ao contrário da maior parte das flores, elas impõem a sua beleza numa época do ano em que as condições climáticas se apresentam menos favoráveis, oferecendo nas estações frias do Outono e Inverno uma flor de incrível beleza que pode ser de cor branca, rosa, vermelha e matizadas de branco e vermelho.

São originárias da Ásia, as flores depois de apanhadas podem durar vários dias dentro de uma jarra com água, as folhas sendo muito resistentes e brilhantes, são muito decorativas e excelentes para colocar juntamente com outras flores, funcionando como acompanhamento em arranjos florais.

A camélia reproduz-se por sementes, estacas retiradas das pontas dos ramos de plantas adultas e sadias. Em viveiros, é possível adquirir mudas de camélia já crescidas, o que facilita bastante o cultivo. Sua floração se dá no Outono e Inverno

Solo: O solo deve ser fértil e bem drenado. Para o plantio em vasos, recomenda-se a seguinte mistura: 2 partes de terra comum, 1 parte de terra vegetal e 1 parte de composto orgânico.

Temperatura e luz: O clima ideal para o cultivo é o ameno, pois a planta não adapta-se bem a temperaturas elevadas. Por outro lado, a camélia é bem resistente ao frio, inclusive às geadas. Pode ser cultivada à meia-sombra, desde que receba luz solar direta algumas horas por dia.

Rega: As regas devem ser frequentes nos primeiros meses após o plantio da muda e, depois, podem ser espaçadas, evitando o encharcamento do solo.

Podas: Para manter um visual equilibrado, principalmente na camélia cultivada em um jardim, recomenda-se uma poda de formação, após o término da floração. Retirar pequenos ramos da ponta ou do meio e colocar para enraizar em substrato tipo areia ou casca de arroz carbonizada, mantidas úmidas e à sombra. Os ramos da ponta produzem flores em 3 a 4 anos enquanto os do meio levam mais tempo.

Pragas e doenças: As camélias em geral; são bem rústicas e resistentes, mas em condições adversas podem ser atacadas por pulgões, cochonilhas e até por formigas que costumam atacar as folhas novas. Quanto às doenças, quando há excesso de água das regas, podem surgir doenças causadas por fungos, que aparecem na forma de manchas.

Dicas: Para afastar pulgões, ferver algumas folhas de arruda, coar e diluir em um pouco de água. Borrifar nas folhas e brotos atacados. O chá feito com folhas de losna combate pulgões e também cochonilhas. semelhantes à ferrugem nas folhas.

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Begônias

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A Begônia pertence à família Begoniaceae e é basicamente uma planta ornamental de folhagem característica e flores sedutoras. Segundo pesquisas, existem aproximadamente 1000 espécies de begônias.

Oriundas principalmente da América tropical, quase todas as begônias são terrestres. Certas espécies possuem tubérculos subterrâneos que as conservam vivas por muitos anos – são as begônias tuberosas, famosas por sua durabilidade. Já outras, sem tubérculos, também podem durar por um longo período de tempo, chegando a ultrapassar até mesmo décadas.

Uma grande parte das begônias contém caules aéreos herbáceos e é cultivada como ervas. No entanto algumas espécies, como a Begônia-asa-de-anjo (Begonia coccínea) e Begônia-metálica (Begonia aconitifolia) geram caules consistentes e eretos, atingindo até 1.5 m de altura.

O maior atrativo das begônias, com certeza, são as suas folhas. De forma reniforme – isto é, lateralmente expandidas com a concavidade voltada para baixo, semelhante a um rim ou feijão – e muitíssimo coloridas, são muito empregadas em canteiros em que há sombra. Entre todas as espécies de begônias, a que mais se sobressai nessa questão é a Begonia rex, que apresenta folhas enormes, com cores que alternam do bronze ao rosado ou vermelho.

Para as flores de vaso, as técnicas de cultivo alternam de gênero para gênero. Costumeiramente, as flores plantadas são colocadas em solos orgânicos, com bom escoamento, não expostas a luz solar e a corrente de direta e regadas com frequência.

Quanto aos cuidados depois das begônias plantadas, são eles:
- Tire galhos e folhas secas uma vez por semana;
- Na primavera pode a planta, a fim de incentivar o surgimento de novos ramos, cortando sempre na diagonal e acima de uma folha;- A cada 60 dias, adube;
- Cubra em torno da planta com 2 cm de substrato rico em matéria orgânica;
- Se as folhas receberem uma coloração marrom, será necessário aumentar a umidade da terra;
- Se fungos e ácaros atacarem as begônias, busque orientação em casas de comércios especializadas em produtos para controlar pragas, ou um agrônomo;
- Dê um espaço de tempo entre as irrigações para que o solo seque um pouco, inclusive no inverno;
- Quando regá-las, não jogue água nas folhas, apenas na terra;
- Além de tudo isso, é fundamental que os vasos apresentem aberturas para o escoamento da água que não foi absorvida pelas begônias.

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Cinerárias

Cinerárias

Como acontece com outro tipo de plantas, a cinerária também exige diversos cuidados essenciais para se manter como uma planta bonita e florida. Por isso, algumas informações básicas e orientações acerca dos cuidados essenciais, se fazem necessário.

A cinerária é da família das Asteraceae e tem origem nas ilhas Canárias, na África. É uma planta herbácea perene, que pode crescer até 60 cm de altura, apresenta ramagem e folhagem branco-tormentosa e muito ornamental. As suas folhas possuem um aspecto aveludado muito bonito e as flores formam-se frequentemente mesmo em climas mais frios. As suas flores podem apresentar diversas tonalidades, sendo as de cor branca, rosa, vermelho-púrpura, azul e roxo as mais comuns.

A cinerária é uma planta que aprecia luz intensa. No entanto, esta não deve ser de  luz solar direta, pelo que deve ser colocada a meia-sombra, evitando assim uma exposição excessiva ao sol que poderia queimar as suas folhas e flores. No interior da casa opte por colocar as plantas em janelas ou varandas, mas novamente frisamos que sempre em locais com exposição à luz indireta. Também não é aconselhável que fique em locais muito escuros, uma vez que necessidade de luminosidade para florescer e crescer.

É uma planta que não se dá bem com temperaturas muito frias. Menos de 10ºC pode levar à sua decomposição. Contudo, é também necessário ter cuidado com o calor excessivo. Acima dos 25ºC começam a cair as suas belas flores. O ideal é que coloque a cinerária num local com temperatura amena e estável.

A rega da cinerária deve ser feita frequentemente, uma vez que é uma planta que aprecia o solo um pouco úmido, mas não excessivamente. Nas plantas de interior colocar o vaso sobre um prato com água para a planta a absorver, evitando assim molhar as folhas. Cuidado com os encharcamentos, pois estes podem levar ao apodrecimento das raízes e, consequentemente, à morte prematura da planta.

Durante o período de floração deve ser adicionado à água da rega um fertilizante líquido a cada duas semanas.

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Platycerium bifurcatum

A samambaia chifre-de-veado é nativa das matas tropicais onde umidade e temperatura se mantém constantes.

Trata-se de plantas epífitas que se prendem às cascas grossas das árvores, ou às bainhas das folhas mortas nos trocos de coqueiros.

O método mais utilizado para propagar a samambaia chifre de veado é aquele feito através da retirada dos filhotes que surgem nas paredes dos vasos e xaxins.

Outro método é através da utilização de esporos, mas esse é muito demorado, e somente a natureza tem toda a paciência do mundo para esperar aqueles minúsculos esporos se transformarem em vistosas plantas.

Procedimentos:
- Para remover os filhotes da planta matriz, é preciso esperar que eles atinjam certo tamanho, capaz de sobreviver à própria custa, sem as benesses da planta mãe. E isso se dará quando a muda apresentar algumas folhas compridas.

- De posse de um canivete bem afiado, recortar, com todo o cuidado para não ferir o sistema radicular, o pedaço de xaxim onde a muda está presa vegetando.

- Caso a planta matriz esteja plantada em vaso de barro, a remoção do filhote terá que vir acompanhado com parte do substrato em suas raízes.

Substrato:
- O substrato precisará ter uma consistência leve, fértil, rica em nutrientes orgânicos, além de apresentar porosidade e boa drenagem de água.

- Misturar fibra de coco, esterco animal bem curtido areia grossa, na proporção de 1:1.

Preparando os vasos:
- Colocar uma camada de cascalho de aproximadamente quatro centímetros no fundo do vaso.

- Completar o vaso com substrato.

- Fazer um orifício do centro do substrato.

- Plantar a muda, apertando o substrato para fixá-la bem.

- Caso necessite, colocar um tutor para melhor fixar a muda, amarrando nele as folhas mais compridas, com pedaços de barbante.

- Colocar os vasos em locais sombreados e livre de ventos fortes.

- Regar uniformemente o substrato.

- Manter a umidade sempre constante

O chifre-de-veado tolera temperaturas de 5 ºC, mas prefere regiões quentes, úmidas com sombreamento parcial.

Os esporos situam-se nas pontas da parte inferior das folhas, parecendo uma ferrugem marrom lanosa.  Para colhê-los, passar de leve algodão umedecido embaixo de suas folhas, em seguida colocá-los em locais com grande umidade relativa, dentro de algum tempo irão aparecer as pequenas plantinhas.

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