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Dendrobium densiflorum

Orquídea originária do sudoeste asiático,  bem chamativa por causa da abundante quantidade de flores e pelo seu rápido crescimento e entouceiramento.

Seu cultivo não é tão simples e precisamos ter atenção a algumas dicas para que ela tenha um bom desenvolvimento.
Essas dicas também são válidas para outras espécies de Dendrobium, como: Den. acinaciforme, aduncum, amoenum, aphyllum ou pierardii, chysotoxum, densoflorum, draconis, aggregatum ou lindley, nobile, pendulum ou crassinode.

Clima e Temperatura
O clima ideal para seu cultivo é ameno/temperado. Este Dendrobium é originário de regiões com estação de chuva e de estiagem. Saber disso é importante para que possamos tentar fazer o nosso cultivo o mais próximo possível do seu habitat.
Nas épocas de chuva o clima é mais quente, com a temperatura média em torno de 25° C. Já nas épocas de estiagem, o clima é mais fresco, com temperatura média de 19°C no início do período. Já de em meados ao fim do período de estiagem, as temperaturas são um pouco mais elevadas.
Sua floração acontece no fim do inverno e para florir, ela precisa de uma queda de temperatura nesta estação.

Ventilação
Esta espécie, assim como grande parte do gênero Dendrobium, precisa de muita ventilação.
Algumas vezes é recomendado, inclusive o uso de ventiladores para auxiliar no processo de secagem das raízes.

Água
A rega deve ser dividida em duas fases e uma fase preparatória, de acordo com os períodos da planta (crescimento, repouso e início da fase do crescimento).

Fase de crescimento
Esta fase é marcada pelo surgimento de novos brotos e novas raízes.
Na fase de crescimento, é importante que ele receba generosa quantidade de água no início da manhã, mas que no fim da tarde as raízes já estejam secas ou quase secas. Para isso, você precisa procurar um lugar de boa ventilação ou até mesmo usar um ventilador.
A quantidade de rega é maior nesse período, porque a planta absorve mais água do que no período vegetativo, com isso o substrato secará mais rápido.

Atenção! Antes de receber mais água, as raízes precisam estar sem umidade, se estiver com dúvida sobre molhar ou não, é o que eu sempre digo: Deixe mais um dia sem aguar!

Fase de repouso
Quando os pseudobulbos estão desenvolvidos, entra a fase do repouso, geralmente entre o fim do verão e o outono.
A quantidade de água absorvida será menor do que na fase de crescimento.
Nos primeiros 3 meses do período vegetativo, o ideal é que o vaso fique bem seco até 7 dias após a rega, e que fique seco por alguns dias até que receba água em grande quantidade (para encharcar a planta) novamente.
Passado os 3 meses iniciais do período vegetativo, a água deverá ser cortada, pois ele não suporta raízes molhadas nos dias mais frios do inverno. O máximo é utilizar um pulverizador em dias espaçados.
Apesar de não receber rega, a umidade do ar deve ser elevada. (entre no site do clima tempo e veja a umidade relativa do ar na sua região, isso ajudará).
Para ajudar a manter a umidade no ambiente de cultivo, você pode manter vasos de bromélias no mesmo local onde seu Dendrobium thyrsiflorum está, e também umedecer o chão.

Inicio da fase de crescimento
Como ela ficou muito tempo na estiagem, é preciso ter cautela na hora de re-introduzir a rega. Inicialmente, você irá apenas pulverizar de forma que o substrato fique levemente úmido, sem encharcá-lo. Quando as raízes estiverem desenvolvidas, você pode passar a dar água abundante (nos cuidados da fase de crescimento – descrita acima).

Umidade
Na região de onde é originário, esta orquídearecebe bastante umidade. Nos períodos de chuva de 70 a 80%, ou seja, alta umidade do ar. Mesmo nos períodos de estiagem (sem chuva e clima mais frio), a umidade ainda é bem elevada, em torno de 50 a 60%. Por isso, quando retirarmos a rega, é importante manter uma ótima umidade do ar! Na fase de crescimento devemos aumentar bem a umidade do ar.

Adubação
A adubação deve ser frequente nos meses de crescimento.

Luminosidade (luz natural)
Na fase de crescimento, precisam de bastante luz, mas, eu não indico o sol direto no exemplar. O ideal é que estejam em local com muita luminosidade natural, mas sem exposição aos raios solares.

Local de cultivo e substrato
Pode ser cultivado em árvores, placas, vasos de barro e até cachepôs. O ideal é que quando cultivado em vaso, o substrato seja grosso para facilitar a aeração, ou seja, ele deve permitir a secagem o mais rápido possível, evitando que as raízes fiquem úmidas por muito tempo.
As raízes precisam se secar rapidamente e completamente entre as regas!

Fase
Nem toda espécia de Dendrobium apresenta período de repouso definido, mas esse é o caso do Dendrobium thyrsiflorum e outros (Den. acinaciforme, aduncum, amoenum, aphyllum ou pierardii, chysotoxum, densoflorum, draconis, aggregatum ou lindley, nobile, pendulum ou crassinode…).

O período de repouso é essencial para essas espécies, pois é nele que acontece a formação dos botões florais.

janela pássaro

cravos

Na verdade não existe uma fórmula geral para cultivar plantas, uma vez que cada planta tem necessidades particulares.

O primeiro passo para cultivar corretamente uma planta é identificar a planta que você deseja ter em casa. Mesmo se você não conseguir saber qual é a espécie, procure saber ao menos o gênero ou família. Assim será mais fácil acertar onde posicionar a planta, bem como regar e fertilizar. Uma vez que você sabe que planta tem em mãos, você pode se informar sobre os dados relativos ao cultivo desta.

Não adianta plantar uma Ixora coccínea em um local com pouco sol, assim como não é possível ter orquídeas em locais muito ensolarados. Posicionar as plantas em locais inadequados é um erro muito comum feito por amadores e muitas vezes a planta acaba morrendo.

As plantas ornamentais mais interessantes, geralmente precisam de muito sol para produzir flores e frutos abundantes. Se você não possui um local assim, pode cultivar plantas que vivam bem na sombra. Neste caso, forneça o máximo possível de luz. Uma varanda ou janela é a melhor escolha.

A rega é um dos fatores mais importantes no cultivo das plantas. Muitas plantas podem morrer se ficarem um único dia sem água no verão e outras podem morrer se forem regadas demasiadamente.

A maioria das plantas em vasos precisa de regas diárias. No entanto, muitas plantas podem dispensar este cuidado por dias, como por exemplo, muitas espécies de orquídeas ou cactos.

Tenha em mente que plantas que ficam expostas ao sol tendem a desidratar mais. No Verão não se esqueça de regar as plantas, ao menos uma vez por dia. Reduza a rega de acordo com a proximidade do Inverno.

Existe um mito de diz que as plantas não devem ser regadas quando estão no sol. Na verdade, o que se deve evitar é molhar as folhas quando estão no sol porque estas podem “queimar”.

Embora as plantas tenham a capacidade de obter da luz toda a energia de que precisam, ainda assim elas dependem de nutrientes que proporcionam a matéria prima para o desenvolvimento dos vegetais.

Os fertilizantes essenciais são basicamente um combinação de minerais que conhecemos por NPK.

Conheça seus elementos:
(N) Nitrogênio: Ligado a produção da clorofila, este mineral estimula o crescimento de folhas e brotos. É empregado em todas as folhagens.
(P) Fósforo: Ajuda a manter as raízes saudáveis e estimula florações. Essencial em todas as plantas ornamentais, principalmente na obtenção de flores.
(K) Potássio: Proporciona folhas saudáveis e estimula a produção de flores e frutos.

Existem diversas concentrações destes minerais disponíveis no mercado. A mais usada é na formulação 10-10-10, que é recomendada principalmente visando o crescimento vegetativo. Para se obter bons resultados, se informe sobre as necessidades da espécie que pretende fertilizar.

A maioria das plantas em vaso devem ser podadas e re-envasadas em no máximo a cada dois anos.

Isto ocorre porque as raízes vão crescendo e no vaso logo ficam confinadas em um local apertado, impedindo o arejamento e desenvolvimento da planta. Fora isso, a terra entre as raízes tende a compactar, agravando a circulação de ar e os nutrientes do substrato também diminuem, tornando a terra infértil.

janela

Catasetum_expansum

Ao iniciar o cultivo de Catasetum é necessário a escolha de um local com boa ventilação e que tenha uma cobertura para proteção do excesso de chuva e separado de outras plantas.
A maioria dos Catasetum são plantas de regiões quentes, e maioria das espécies não tolera a exposição por muito tempo a baixa temperatura, ou seja, inferior a 4 ºC e neste caso as plantas deverão ser abrigadas em lugares aquecidos.
Gosta de intensa luminosidade, e locais com alta umidade relativa do ar, gerando flores robustas e muitas vezes perfumadas de até seis centímetros. Pode pegar até quatro horas de sol fraco no início da manhã.

Plantio:
O transplante ou plantio deverá ser feito no final do inverno, quando as plantas começam a brotar e emitir as raízes novas. Os vasos indicados são de plástico para as regiões secas e de barro para as regiões onde há muita umidade e deve-se escolher vaso proporcional ao tamanho das plantas. O substrato fica a critério de cada um, o importante é que dê condições de aeração, fixação e disponibilidades de nutrientes.

Ciclo vegetativo:
Os Catasetum tem dois períodos distintos ou seja período de crescimento e período de dormência. No período de crescimento os mesmo necessitam de muita água, adubação e tratos culturais, enquanto no período de dormência, que começa logo após as quedas das folhas é neste período que as plantas deverão ficar sem receber água e protegidos de chuvas, com exceção as espécies do alto Amazonas que poderão ser irrigados levemente a cada 15 dias evitando de irrigar nos dias de alta umidade ou dias que a temperatura estiver baixa.
Esse gênero é um dos poucos que tem o sexo apresentado na forma “monóica”, exibindo flores masculinas e femininas, os dois sexos na mesma planta.
Suas hastes florais alcançam trinta centímetros de altura e brota geralmente no outono. Seu labelo é riniforme, com sua parte interna de coloração vermelho-alaranjado. Possui ainda pseudobulbos cilíndricos, vigorosos e chamativos.

Irrigação:
Irrigar somente pela manhã e evitar de irrigar nos dias de alta umidade de modo que à tarde as partes aéreas das plantas estejam enxutas, se a sua região é de alta umidade faça a irrigação somente no substrato evitando que os pequenos brotos fiquem com a água acumulada, o que pode vir a causar o apodrecimento do mesmo. A rega é feita com maior vigor no período de crescimento (verão), diminuindo de acordo com a proximidade do período de repouso (inverno).

Adubação:
Para se obter plantas fortes é necessário uma boa adubação no período de crescimento mas sem exagerar na dosagem. Usa-se as doses recomendadas, porem aplique com mais freqüência, usando a formulação balanceada (Ex: 10-10-10 ou 20-20-20), dependendo do substrato, pode-se fazer o uso da torta de mamona, usando meia colher de chá em uma só aplicação logo após o inicio da brotação, não é recomendado aplicar quando o substrato for xaxim ou musgo.

florzinha rosa

astromelias

Pertencentes à família Alstroemeriaceae, são originárias dos países Peru, Chile e Brasil e vivem por três ou mais anos. São também conhecidas popularmente como: astroméria, alstroeméria, carajuru, lírio-de-luna, lírio-dos-incas, lírio-peruviano, madressilve-brasileira. São plantas floríferas, herbáceas e rizomatosas, são disseminadas como flor de corte e contêm raízes fibrosas e carnosas, sendo que, em alguns casos, podem ser tuberosas, como as das dálias.

Apresentam caules eretos e ramificados na base que, em geral, se desenvolvem de 20 a 25 cm de altura. As folhas nascem no topo dos ramos, são oblongas (têm forma arredondada e são mais compridas do que largas) e revelam um comportamento atípico em botânica: devendo estar voltadas para baixo, elas se voltam para cima – fenômeno chamado ressupinação.

Esse tipo de flor pode ser de diferentes cores e apresentar seis pétalas iguais ou duas diferentes e quatro idênticas, que indicam o pouso para os polinizadores. Elas são parecidas com as flores dos lírios, motivo pelo qual se fala que elas são os lírios em miniatura.

As astromélias podem ser desenvolvidas em bordaduras e maciços, porém, são famosas como flor de corte.

As flores costumam ter exatamente 6 pétalas, mas em raras ocasiões poderão ter menos ou mais e são atrativas para os Beija-flores.

As raízes das astromélias são comestíveis, mas é preciso ter cuidado, pois algumas espécies em específico portam toxinas que podem ser prejudiciais a quem as consome. Se plantar estas plantas perto de outras terá de ter algum cuidado para que elas não passem para um canteiro indesejado, por ser considerada planta invasora.

As astromélias precisam ser cultivadas em meia-sombra ou sob pleno sol e em solo que tenha boas condições para o plantio e seja drenável, levemente ácido, regado regularmente e rico em matéria orgânica.

Quando plantadas em vasos apreciam adubações frequentes, gerando intensas florações, toleram o frio e pequenos períodos de estiagem, no entanto não suportam geadas. Existem espécies de astromélias para diferentes tipos de clima, com desempenho anual ou perene, podendo ser mais ou menos rústicas. Certas variedades precisam de refrigeração dos rizomas em época de descanso e multiplicam-se por sementes e divisão da planta.

Para impedir a infestação de doenças nesse tipo de planta é necessário ter os seguintes cuidados:
- Irrigar corretamente: não pode ser nem muito, nem pouco. Ao perceber a presença de fungos, reduza as irrigações.
- Eliminar os ramos doentes: folhas que foram atingidas não serão mais recuperadas. Para não deixar que a doença avance ainda mais, apare as folhas acometidas.
- Adubar corretamente e deixar a planta na luz certa: são outras duas questões importantes do plantio de astromélias ou de qualquer outra planta. Com o suprimento adequado de nutrientes, a planta se defende melhor de ataques de fungos e pragas, e a luz certa evita situações de stress, o que colabora com o surgimento de doenças.

Tratam-se de plantas de porte pequeno cujas flores são capazes de decorar qualquer lar, basta escolher a cor certa.

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