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Odontoglossum.

Estas são orquídeas das grandes altitudes dos trópicos do Novo Mundo, florescem em locais onde a temperatura é amena durante o ano inteiro.

São conhecidos pelos seus vistosos cachos de flores. Apreciam bastante luminosidade e temperaturas baixas. Se as temperaturas dos dias de verão forem altas, podem reduzir-se os níveis de luz para arrefecer a área de cultivo.

Apesar de não serem na generalidade boas plantas de interior, principalmente se a casa for quente, podem vingar numa janela virada a este, ou numa janela a sul com sombra; na maioria dos climas. A exposição a oeste é geralmente demasiado quente.

Podem ser tolerados pequenos períodos de temperaturas diurnas mais elevadas, principalmente se a umidade e circulação do ar estiverem a níveis ótimos. A frequência de rega deve ser alta, e o substrato deve ter uma drenagem perfeita.

O substrato deve apenas começar a secar antes da rega, o que pode significar regas a cada dois a sete dias, consoante a meteorologia, tamanho e material do vaso e tipo de substrato.

Folhas que nascem enrugadas são um sintoma de água ou umidade insuficientes. Tal como outras orquídeas de zonas de precipitação elevada, os odontoglossos são particularmente sensíveis à falta de qualidade da água, que levará ao enfraquecimento das raízes e provocará queimaduras nas pontas das folhas.

A umidade deverá situar-se idealmente entre os 40% e os 80%, aliada a uma boa circulação do ar. A refrigeração através da evaporação numa estufa aumenta a umidade e refresca o ar, sendo por isso altamente recomendada para estas orquídeas na maior parte dos climas.

Umedecer o chão com água, ajudarão a manter a temperatura fresca e a umidade alta. No interior, colocar as plantas em tabuleiros com cascalho umedecido, colocando os vasos acima do nível da água.

O fertilizante deve ser aplicado regularmente em doses diluídas enquanto a planta está em crescimento ativo. Pode ser usada uma fórmula NPK 20-20-20, duas vezes por mês. Se o tempo se mantiver enevoado, uma aplicação mensal será suficiente.

O novo envasamento deve ser feito quando os novos rebentos estão a meio da maturação, o que acontece geralmente na primavera ou outono. Estas plantas gostam de estar apertadas nos vasos, devendo por isso escolher-se um vaso que permita apenas espaço para o crescimento de um ano ou dois. O uso de vasos pequenos também obrigará às regas frequentes que estas plantas apreciam, pois o substrato secará mais rapidamente e de forma mais homogênea se houver concentração de raízes.

É necessário utilizar um substrato fino com drenagem excelente; como o substrato se mantém sempre úmido, o reenvasamento anual ou bianual é normal. Espalhar as raízes sobre um cone de substrato e distribuí-lo à volta das raízes, adicionando mais substrato. Calcar com firmeza à volta das raízes. Manter a unidade elevada e o substrato seco até à formação de raízes novas.

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CORTADEIRA

Diferentes espécies de formigas estão presentes na natureza, mas algumas delas podem prejudicar o cultivo de plantas. Estes insetos são ameaçadores principalmente quando se trata de agricultura.

As formigas cortadeiras (conhecidas como saúvas) são as que mais causam estragos. Elas cortam as folhas para levá-las ao formigueiro, onde servem de nutrição para os fungos, os verdadeiros alimentos das formigas. Quando não há o controle, esses insetos chegam a destruir empreendimentos florestais inteiros e inviabilizam a produção.
Dicas para eliminá-las: Um bom método natural para espantar as formigas e espalhar sementes de gergelim em torno dos canteiros. Além disso, o gergelim colocado sobre o formigueiro, intoxica o tal fungo e ajuda a eliminar o “ninho” das formigas. Em ataques maciços, recomenda-se o uso de iscas formicidas, à venda em casas especializadas em produtos para jardinagem. As formigas carregam a isca fatal para o formigueiro.

Quando a expansão de uma colônia de formigas é considerada incontrolável, o responsável pela cultura deve procurar um especialista para lidar com o problema. O método mais eficaz para eliminar as formigas cortadeiras é através de produtos químicos.

Todo cuidado é pouco para que o veneno não prejudique as plantas, que por sua vez já estão sofrendo com os taques das formigas.

Quando a área é pequena e os ataques estão no início, existe a possibilidade de eliminar as formigas das plantas sem o uso de produtos químicos. Antes de colocar em prática uma técnica caseira para exterminar as colônias, é necessário encontrar o formigueiro. Para fazer isso, basta seguir o caminho das formigas que estão atacando as plantas.

Confira as principais soluções caseiras para combater as formigas:

• Coloque talco de bebê ao redor das plantas. Este produto vai manter as formigas bem longe.

• Coloque farinha de milho ao redor das plantas. As formigas vão comer o alimento e depois morrer, já que não são capazes de digeri-lo.

• Prepare uma solução de água com vinagre. Em seguida coloque em um borrifador e aplique nas plantas.

• Uma solução que pode ser interessante para o jardim residencial é o cultivo de plantas que repelem insetos, como manjericão, orégano, salsinha e estragão.

• Em um recipiente, misture 10 g de sabão de coco em pó, 5 cm de fumo de corda picado e 1 litro de água. Deixe o conteúdo repousar por um dia e, em seguida, coe. A solução deverá ser pulverizada nas plantas para afastar as formigas definitivamente. A mesma receita caseira também é eficaz no combate de pulgões e lagartas.

• As formigas devoradoras de plantas podem ser combatidas com a mistura de pó de café, sal, talco ou casca de pepino.

• Outra saída natural contra as formigas é borrifar uma mistura de água com cravo-da-índia no jardim. Os insetos odeiam o cheiro deste tempero.

• Prepare uma mistura de borra de café com água. Regue as plantas uma vez por semana usando a solução.

Mais uma opção é misturar partes iguais de água e vinagre (de qualquer tipo) e colocá-las em uma garrafa com esborrifador. Aplique esta mistura nos vasos e nas plantas para manter as formigas bem longe delas.

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O desejo de todo amante de orquídeas é saber como dividir e replantar suas orquídeas. Elas crescem vagarosamente e multiplicá-las por sementes é uma tarefa difícil e até mesmo um pouco complicado, se bem que por este método, torna essa tarefa um verdadeiro acontecimento que, se cercado de todos os cuidados necessários, irá resultar em lindas e saudáveis orquídeas.

Mas, tenha em mente que a divisão de orquídea somente é possível com aquelas que tenham  crescimento simpodial, como as Cattleyas e as Laélias, e de orquídeas cespitosas como Cimbídios e Dndróbios. As plantas com crescimento monopodial, como as Vandas e as Phalaenopsis, já são um pouco mais complicadas de multiplicar por divisão e exigem muita experiência e um tanto de sorte.

Em primeiro lugar, fique ciente de que o cuidado mais importante ao se dividir uma orquídea é verificar se está no momento certo para isso. Se for dividida antes do tempo, na ânsia de se obter novas orquídeas rapidamente, o risco de atrasar a floração é muito grande, ou pior, pode deixar a planta enfraquecida e suscetível às doenças. Esse é um erro muito frequente dos colecionadores de orquídeas.

O fato de uma orquídea não estar mais cabendo dentro do vaso, não é motivo para fazer a divisão, daí um simples replantio resolve. Mas como saber a hora de dividir? Não é difícil, basta contar os pseudobulbos. A planta deve ter pelo menos três pseudobulbos bem desenvolvidos, e ao menos dois brotos guias bem separados, de forma que cada nova muda tenha três pseudobulbos e uma guia (o ideal seria deixar quatro pseudobulbos em cada nova muda). Daí vem a pergunta, mas e se sobrar dois pseudobulbos poderei fazer uma nova muda? Não! Corte a orquídea de forma que estes pseudobulbos acompanhem as novas mudas formadas. Resista a tentação de uma mudinha “extra”, definitivamente não vale à pena.

Se minha orquídea nunca floresceu posso dividir? Até pode, mas não é recomendável. Uma orquídea com tantos pseudobulbos e que ainda não floresceu pode estar com problemas, geralmente falta de luminosidade ou fertilizante. A floração é a garantia de que a planta está adulta e saudável. Portanto, espere que ela alcance este estágio, é como se fosse um teste de suas habilidades com orquídeas. E você só pode passar para a próxima fase após completar a anterior.

Poderei dividir em qualquer momento do ano? Pode, mas vai depender mais da espécie de orquídea do que da sua vontade. Quando ela estiver começando a emitir novas raízes (são aquelas com as pontinhas verdes) somente então será o momento ideal, seja inverno ou verão. Isso geralmente ocorre logo após a floração.

Pegue uma tesoura ou faca bem afiados, esterilize em água clorada, álcool ou calor e comece por remover os pseudobulbos secos, murchos ou doentes. Preserve o máximo de raízes possível, mas não deixe de cortar as raízes secas e mortas. Esterilize os instrumentos a cada orquídea, evitando assim a transmissão de eventuais doenças entre elas. Não é necessário remover todo o substrato velho que estiver emaranhado nas raízes, remova apenas o excesso e o que estiver mais fácil. Aliás, quanto menos as raízes forem manipuladas melhor, pois elas se quebram com muita facilidade. Limpe a orquídea com uma escova bem macia, sabão neutro e sob água corrente, mas somente se ela estiver muito suja ou infestada com pragas, como cochonilhas, por exemplo.

O vaso pode ser de qualquer material, mas é importantíssimo que seja bem drenável, com furos grandes na base e se possível nas laterais. Vasos de cerâmica costumam ser os mais indicados, por serem mais frescos, ventilados e duráveis, mas atualmente até as garrafas pet podem ser utilizadas com sucesso. Esqueça o pratinho, ele é totalmente contra-indicado no cultivo de orquídeas.

A escolha do substrato deve levar em consideração a espécie de orquídea e a disponibilidade de material na sua região. Você pode usar materiais como pedra britada, cacos de cerâmica, fibra de coco, argila expandida, carvão vegetal, casca de coco, casca de pinus, esfagno, caroços de coquinhos (de palmeiras como açaí, butiá), sabugo de milho, casca de arroz carbonizada, etc. Tem colecionadores que utilizam ramos secos finos que caem no jardim, ou devido à poda das árvores, picá-los em pedaços com 1 a 3 cm de diâmetro. Obtenho assim um substrato natural, barato e bem próximo do que as orquídeas epífitas apreciam. A mistura de materiais é uma boa pedida para equilibrar a capacidade de retenção de água com a drenagem. Alguns retém muita água, enquanto outros praticamente nada. Case a espécie de orquídea com a frequência das regas e descubra o que funciona melhor para você. Não esqueça que orquídeas rupícolas e terrestres pedem substratos apropriados ao seu habitat.

As dicas para o replantio de orquídeas são as seguintes:
- Sempre coloque a ponta do rizoma mais antigo o mais próximo possível da parede do vaso. Assim irá sobrar mais espaço para a guia crescer e se desenvolver. O rizoma deve ser sobreposto ao substrato e jamais ser enterrado. Essa tarefa é um tanto árdua, pois a orquídea tende a ficar completamente solta no vaso. A tentação de enterrar um pouquinho é forte! Mas resista, pegue barbante e tutores de bambú, madeira, arame ou plástico e vá amarrando sua orquídea ao tutor. Cuidado para não apertar demais. Se possível arame o rizoma ao vaso, pois também ajuda.

- Fique de olho na nova muda. Folhas amareladas indicam sol em excesso, e folhas verde-escuras demais, indicam sombra demais. Regue normalmente, o enraizamento é um tanto lento e há que se ter paciência.

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