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Aceroleira

A acerola é considerada uma fruta rústica e de fácil adaptação, por isso ela pode ser cultivada em vários lugares, suportando as diversas influências do clima. Entretanto, para que a árvore frutífera se desenvolva sem dificuldades e dê bons frutos, seu plantio deve acontecer em áreas com clima tropical ou subtropical (temperatura ideal é 26ºC).

O cultivo da acerola em casa
A acerola é uma das frutas mais fáceis de cultivar em casa devido o seu caráter adaptável. O pé com as saborosas frutinhas pode crescer no pomar, no jardim ou mesmo em grandes vasos. Mas, para que a planta se desenvolva de forma saudável, é necessário reconhecer as suas necessidades básicas.

O cultivo da acerola é intenso durante a temporada de calor e não requer muitas chuvas para que os frutos se desenvolvam. Entretanto, como qualquer planta, é essencial regar periodicamente, renovar o adubo e fazer podas. Não há restrições quanto ao tipo de terra usada no cultivo, podendo o solo ser arenoso ou argiloso.

A propagação das acerolas pode ser feita através das sementes, mas este meio acaba comprometendo a uniformidade do pomar. É mais aconselhável comprar uma muda pronta feita por um produtor credenciado para dar início ao seu cultivo em casa.

- O primeiro passo consiste no preparo do terreno, que deve estar arado e gradeado para que a planta encontre condições de se desenvolver. Faça covas na medida certa para o plantio, com pelo menos 30 dias de antecedência, valorizando as dimensões de 40 x 40 x 40 cm.

- As covas devem ser adubadas para que o solo se torne fértil e permita o desenvolvimento da aceroleira. Misture com a terra o esterco de curral, 200 g de superfosfato, 3 gramas de zinco e 1 litro de torta de mamona. Preencha as covas.

- Plante a muda e aguarde os primeiros sinais de crescimento. Quando a planta atingir de 60 a 70 cm é necessário fazer a primeira poda para que os ramos se formem melhor.

- A planta começa a produzir frutos com dois ou três anos após o início do cultivo. O período que se estende do florescimento a formação das frutinhas dura em média 20 dias.  Com relação à colheita, ela dura oito meses em regiões de clima quente e de quatro a seis meses em áreas de temperatura amena.

Janela-menina

cascas de ovos

Suas plantas podem ficar bem mais bonitas se você mesma fabricar os adubos em casa. Aprenda a fazer três tipos de fertilizantes de uma maneira bem fácil e que vão deixar a vizinhança com inveja do seu jardim.

Casca de ovo
Lave bem as cascas de ovo e ponha para secar totalmente. Depois leve ao liquidificador e bata até virarem pó. Está pronto o adubo. Jogue o pozinho na terra, na base das suas plantas. Esse fertilizante é muito potente. As cascas dos ovos diminuem a acidez do solo por serem feitas de carbonato de cálcio. Se você adubar uma laranjeira, por exemplo, o solo ficará menos ácido e a laranja bem mais doce;

Água do aquário
Essa receita é muito simples. A única coisa que você precisa é pegar a água do seu aquário e regar as plantinhas. Ela é muito rica em material orgânico e nitrogênio, garantindo mais tempo de sobrevivência para as plantas do seu jardim;

Borra de café
A borra do café é uma excelente fonte de nitrogênio – um dos principais componentes do solo e o mais consumido pelos vegetais -, mas para usar o material, temos primeiro que preparar a terra.

Vou explicar alguns processos que auxiliam na nutrição e beleza das plantas.
O primeiro é simples, mas não imediato, porque se a borra for colocada diretamente no solo, sem misturá-la a outros adubos orgânicos, ao invés de fertilizar, ela roubará o nitrogênio para se decompor, podendo criar fungos. O ideal é utilizá-la com outros fertilizantes naturais, de preferência triturados – cascas de legumes, de frutas, de ovos, restos de grama cortada – deixando secar ao sol.

Após este processo, deixe fermentar por aproximadamente 60 dias, mexendo sempre no composto até que se transforme em uma ‘farinha’ homogênea, podendo então ser utilizada como adubo.

Outra forma de adubação é misturar uma parte de borra de café – somente ela – com dez partes de terra.

Limpeza - A borra também é ótima para limpar as folhas das plantas que ficam dentro de casa, diluindo uma parte dela em cinco partes de água. Molhe um pano ou algodão e passe na planta. As folhas ficam brilhantes!

Dica - Não guarde a borra do café por muitos dias porque ela vai criar mofo.

rosas

rodiguisia lanceolata

- Por que não devo colocar prato embaixo?
Tudo bem que você goste de água, mas como se sentiria se tivesse de usar meias e sapatos encharcados? Além do desconforto, a umidade atrairia frieira, certo? Pois acontece exatamente a mesma coisa com as plantas (bem, menos para as aquáticas…). Mesmo as que gostam muito de água dificilmente curtem ficar com as raízes constantemente molhadas. Nas orquídeas, a umidade é bem vinda, mas, em excesso atrai fungos e bactérias que podem ir minando a planta de tal forma que ela acaba morrendo. Evite o problema simplesmente plantando em vaso de barro com furos e deixando o substrato secar ligeiramente entre uma rega e outra.

- Posso plantar na terra?
Pode só se a orquídea for terrestre — caso da orquídea-bambu (Arundina bambusifolia). O problema é que a maioria das orquídeas não cresce naturalmente no solo e, sim, sobre árvores, são as chamadas orquídeas epífitas. Para imitar o tronco de uma árvore, que é bem arejado, a gente usa substrato, uma mistura de vários materiais. Ele pode ser feito com um ou vários destes materiais: pedacinhos de carvão, casca de coco, fibra de coco, cavaco de madeira, casca de pinus, sem falar nos ingredientes regionais, como semente de açaí, sabugo de milho e semente de babaçu. Substrato para orquídeas é encontrado com esse nome em qualquer boa floricultura.

- Qual é o vaso certo para ela?
Ela costuma ser vendida em vaso plástico furado no fundo, mas, se puder, transfira para um de barro com muitos furos laterais. Esses vasos têm dupla função: ajudam a escoar o excesso de água das regas e mantêm as raízes arejadas. Além disso, não esquentam tanto como os vasos plásticos pretos. Há uma porção de formatos e tamanhos — alguns parecem funis, ideais para orquídeas pequenas que apreciam alta umidade, já que o funil fica cheio de água e a planta, amarrada do lado de fora. Há também vasos em forma de meia lua, para serem fixados na parede.

- Preciso só dar água e mais nada?
Teoricamente, sim, já que o oxigênio e os nutrientes mais elementares a planta pode retirar sozinha do ambiente. No entanto, estou falando de orquídeas cultivadas em vaso, limitadas aos nutrientes do substrato, que logo se esgotam. Por isso, elas precisam repor os elementos mais importantes: nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg) e enxofre (S). Os adubos químicos são formulados para repor os três primeiros nutrientes, daí a formulação se chamar NPK. Se você borrifar sua orquídea uma vez por mês com adubo NPK 20-20-20, ela pegará menos doenças e dará flores maiores e mais bonitas. Com um pouco de prática você descobrirá como usar adubos com formulações menos equilibradas ou com adição de outros elementos químicos.

- Toda orquídea deve ser amarrada em árvore?
Não. Esse suporte funciona melhor nas espécies epífitas, que descrevi anteriormente. Essas plantas naturalmente vivem sobre os galhos das árvores e gostam de deixar as raízes (ou parte delas) expostas. Esse é o caso da Vanda, da Phalaenopsis e do Oncidium, só para citar alguns dos exemplos mais conhecidos. Já espécies exigentes a altas taxas de umidade nem sempre gostam de ficar sobre árvores. É o que acontece, por exemplo, com o Paphiopedilum e o Phragmipedium, ambos conhecidos popularmente por “sapatinhos”. Deixe esses no vaso, com esfagno e substrato misto, para reter a água de que eles tanto gostam.

- Para quê servem aqueles nomes estranhos?
Assim como nós, as orquídeas têm nome e sobrenome. O delas é escrito em latim ou grego, para que pessoas no mundo todo possam reconhecer a mesma planta, não importa que língua falem. Essa forma de anotar os nomes científicos é adotada também para descrever outros seres vivos, de algas gigantescas a insetos microscópicos, de elefantes a amebas. O primeiro nome representa o gênero a que determinada planta faz parte, como se fosse uma grande família cheia de integrantes. O segundo nome, da espécie, define que planta é aquela. O gênero Dendrobium, por exemplo, possui milhares de espécies, dentre as quais está o Dendrobium nobile, mais conhecido por -olho-de-boneca.

- Quantas vezes por semana tenho de molhar?
Isso depende de muitos fatores: tamanho do vaso, tipo de substrato usado, espécie escolhida… Vasos muito fundos podem apresentar substrato seco na superfície, mas molhado perto das raízes. Substratos maciços retém mais água do que os porosos — é por isso que a gente rega menos as plantas que estão na terra do que aquelas que ficam amarradas em troncos. Se você está em regiões de baixas taxas de umidade, cultivando uma orquídea que exige altas taxas de umidade, vai ter de se desdobrar pra conseguir mantê-la úmida numa cidade tão quente. Via de regra, se está calor ou ventando, regue dia sim, dia não – ambos os fatores desidratam a planta. No inverno, molhe duas vezes por semana. Procure fazer as regas sempre fora do horário de pico do sol, para não “cozinhar” as raízes.

- Dá flor o ano inteiro?
Não, nenhuma orquídea fica 12 meses com flor. Muitas florescem várias vezes ao ano, como acontece com a maioria das Cymbidiuns e com as Phalaenopsis híbridas. Há espécies que têm flores chamadas sequenciais, que não nascem todas de uma vez: assim que uma flor morre, outra já surge para substituí-la, mantendo a planta florida por muitos meses, uma característica da Doritis pulcherrima, por exemplo, a orquídea que ilustra este post. Também existem gêneros que têm floradas de curta duração, como acontece com as Stanhopea, cujas flores não passam de cinco dias. Mesmo assim, você terá flores o ano todo se escolher ao menos uma espécie que floresça em cada um dos meses.

- Onde encontro orquídeas mais em conta?
Híbridos de Oncidium, Cattleya, Dendrobium, Cymbidium e Phalaenopsis ficaram tão populares que são vendidos até em supermercados. Em exposições de orquídeas você encontrará espécies exóticas, muitas vezes de outros países, mas a um preço maior. Plantas premiadas podem ser compradas a preços bem amigáveis se forem mudas, o único problema é controlar a ansiedade, porque elas demoram anos para florir pela primeira vez. Na internet estão os preços mais baixos: as plantas costumam ser enviadas sem flores, bem acondicionadas em caixas de papelão, com toda a proteção para que não se machuquem na viagem. Busque no Google um orquidário perto de você e economize no frete.

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Planta rústica que exige poucos cuidados. É da família das scrophulariáceas, Caracteriza por ser uma herbácea de pequeno porte, perene, mas cultivada também como bienal e, no Brasil, principalmente como anual.Sua origem é na África e região mediterrâneas da Europa. Pode atingir uma altura entre 70 e 35 centímetros e alguns tipos chegam a até 1 metro. Propagam através de sementes durante o outono e durante também o inverno, dependendo do tipo.

Flores:
São agrupadas em hastes florais e florescem na primavera e no inverno.Apresentam várias cores, com destaque para o marrom e o amarelo.

Ambiente e Cultivo:
Utilizada para corbelhas, bordadura, jardins de pedra e, ainda, como flor de corte. Necessita de luz abundante. O melhor solo é o arenoso e rico em matéria orgânica. Precisa ser regada de 2 a 3 vezes por semana nos meses quentes e 1vez por semana nas épocas frias. Gosta de bastante sol.

Adubação:
Adubar 1 vez por ano com farinha de osso, farinha de peixe ou torta de algodão, usando fosforita, superfosfato e termofosfato ou NPK rico em P.

Males:
Ela está sujeita a doenças de origem fúngica.

Curiosidades:
Alguns colibris e insetos conseguem afastar as pétalas da flor para atingir o depósito de néctar que existe na base da corola.

CASTELO