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Além de estar entre as cactáceas mais fáceis de cultivar, esse gênero apresenta plantas muito resistente. Suas espécies produzem uma grande quantidade de espinhos coloridos e uma profusão de belíssimas flores. Assumem formato arredondado ou de coluna, com numerosas “costelas” que percorrem o corpo da planta de cima a baixo, coberto de espinhos eriçados. Suas grandes flores coloridas, de contornos semelhantes aos de uma trombeta ou de um funil, desabrocham à volta da coroa do exemplar, entre dezembro e o fim de fevereiro. Em geral, surgem em número de duas ou três por vez, e cada flor dura vários dias.
De origem sul-americana, existem cerca de quarenta espécies, quase todas disponíveis com facilidade, o que as torna uma ótima escolha para um local ensolarado.

Notocactus leninghausii
A Notocactus leninghausii constitui uma das espécies de maior estatura, alcançando 90 cm em seu habitat natural, enquanto apenas os exemplares mais velhos conseguem atingir uma altura máxima de 25 cm, quando cultivados dentro de casa. No início, a planta tem forma globular, mas com o tempo alonga-se como uma coluna. O corpo colore-se de verde-claro, quase todo encoberto por densa camada de espinhos amarelos. Quando o exemplar atinge entre 10 e 15 cm de altura, começa a produzir flores afuniladas, amarelas, cada uma com quase 5 cm de diâmetro.

Primavera e Verão
O replante deve ser feito no começo da primavera, um pouco antes de a planta iniciar seu crescimento ativo. Faça um composto, agregando duas partes de terra adubada e uma de areia grossa. Reenvase o exemplar se as raízes preencherem o espaço interno, aumentando apenas um pouco o tamanho do recipiente; não exagere no tamanho do vaso, pois a planta mostra-se estimulada a florescer quando suas raízes estão ligeiramente comprimidas.
Os exemplares que alcançaram mais de 10 cm de altura devem ser removidos de seus vasos, todos os anos, para uma avaliação das raízes. Nos anos em que não replantar, retire o máximo que puder do composto antigo, completando com mistura fresca.
Esses cactos adaptam-se às temperaturas normais de dentro de casa, as quais podem subir até 27°C. Coloque-os em local bastante ensolarado, a fim de que mantenham seu formato e forneçam uma bela florada.

Regue o composto à vontade, mas espere que esteja quase seco antes de regar de novo. Adube com fertilizante líquido, a cada quatro semanas, durante a fase de crescimento, de outubro ao final de março.

Outono e Inverno
No inverno, deixe o cacto repousar. Conserve o vaso a uma temperatura nunca inferior a 10°C, em posição com bastante luminosidade. Sob essa temperatura não haverá necessidade de regas, entre abril e setembro.
Se a temperatura subir ou o ambiente estiver muito seco, aumente um pouco a quantidade de água das regas. Essas plantas precisam de uma boa circulação de ar, mas evite submetê-las a correntes de ar frio.

Propagação
A propagação por sementes revela-se o melhor método, embora não constitua o mais rápido. Várias espécies florescem depois de apenas dois anos. Semeie em agosto e setembro, utilizando a mistura para sementes. Encha uma sementeira de composto e molhe bem; firme o solo e nivele a superfície. Espalhe as sementes por cima e cubra-as com areia grossa. Coloque o conjunto em local sombreado, entre 21 e 24°C, e com boa ventilação. Após cerca de três semanas, as sementes germinam e assemelham-se a minúsculas esferas verdes. Transfira a sementeira para um lugar mais iluminado, porém evite a luz solar direta. Deixe as mudas na sementeira por um ano, para que não sofram nenhum tipo de perturbação. Conserve-as entre 18 e 21°C nesse período. Transplante na primavera seguinte, em vasos individuais.

Em Outubro ou começo de Novembro você também pode plantar os rebentos produzidos por algumas espécies. Separe-os da planta-mãe com cuidado e passe as superfícies cortadas em pó de enxofre fungicida.
Deixe as mudas secarem por uma semana, até formarem uma calosidade nos cortes. Plante-as no composto citado; mantenha em local semi-sombreado, com uma temperatura entre 21 e 24°C. Pulverize água de vez em quando.
Os rebentos devem enraizar depois de seis a oito semanas. Quando as novas brotações estiverem visíveis, trate as plantas como adultas.
Para molhar a mistura para semente, apoie a sementeira no fundo de uma pia com 2,5 cm de água. Retire-a quando o solo brilhar. Coloque o recipiente na bancada da pia, por alguns minutos, a fim de drenar.
Depois de colocar as sementes sobre o composto, cubra-as com uma leve camada de areia grossa; mantenha a sementeira em local sombreado.
Deixe as mudas descobertas, em posição clara, quente e abrigada de correntes de ar. Transplante-as quando tiverem 2 cm de diâmetro.
Cuidados na Compra
Antes de comprar, verifique se a planta está firme no vaso. Evite os exemplares que apresentem manchas, partes moles ou fungos.

Escolha uma planta de bom formato, que não esteja pendida para os lados, pois esse defeito revela-se muito difícil de corrigir, causando a queda do exemplar.

Durante um Inverno rigoroso, evite encharcar o solo, isso ocasiona o apodrecimento de ralões e caules. Pode suportar temperaturas baixas, inferiores às recomendadas, porém o solo deve estar seco.
No Verão, o excesso de égua também prejudica: regue bastante, mas deixe o composto quase seco para molhar de novo. Essas cactáceas absorvem os nutrientes do solo muito depressa e exigem adubação adequada para um bom desenvolvimento e uma floração regular. Uma posição sombreada pode produzir um exemplar fraco. Forneça luz selar direta e bom arejamento.

Problemas & Soluções
A cochonilha lanuginosa costuma atacar a planta, em especial seu sistema radicular. Por isso, torna-se multo importante replantar seu exemplar a cada ano, para observar com atenção as ralões e verificar a presença de pequenos flocos brancos, que chegam a formar colônias. Se isso acontecer, coloque a planta sob água corrente e lave vigorosamente suas ralões. Deixe secar; aproveite para trocar o composto e lavar o vaso. Replante o cacto em mistura fresca.
Quando essas cochonilhas estiverem na parte superior do exemplar, elimine-as com uma mistura de água e álcool.

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Phalaenopsis

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o cultivo de orquídeas não é exclusividade de quem têm grandes espaços, com jardins e orquidários espaçosos.
Orquídeas também podem ser cultivadas em recintos mais fechados, desde que se tomem alguns cuidados adicionais para que se possa simular o ambiente natural da planta.Todas as orquídeas podem ser cultivadas em apartamento, basta que se tenha espaço e iluminação suficientes. Já foi constatado floração até de Vandas e Cymbidiuns em varandas de apartamentos entre centenas de outras variedades, florescendo bem em apartamentos.

Onde colocar
As plantas necessitam de iluminação adequada, então é conveniente colocá-las próximo a janelas ou em varandas.
Deve-se tomar o cuidado de respeitar o limite de 50% de iluminação, que pode ser obtido com cortinas que permitam esta quantidade de incidência solar.

Quando e como regar

Não há um calendário correto para se seguir aos regar as plantas. O correto é regar sempre que o substrato estiver seco.
Plantas em vasos de fibra de coco em geral requerem regas semanais. Orquídeas plantadas em troncos requerem regas diárias. A melhor forma de regar é submergindo os vasos em água, e permitir que esta migre para dentro destes, evitando assim lavar os nutrientes do solo.
Acostume-se a verificar a quantidade de água nos vasos através do peso. Vasos secos costumam ficar bastante leves. Lembre-se que ter uma planta é como ter um animal de estimação, que requer cuidados diários.
Se você abandonar sua orquídea é quase certeza que ela irá sofrer com a falta de cuidades e poderá morrer.
O cuidado com as orquídeas é uma atividade que não pode ser chamada de trabalho, mas sim um momento de relaxamento. Ao cuidar de suas orquídeas você estará cuidando de sua mente e de sua saúde.

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A melhor maneira de regar é imergir o vaso num recipiente com água e deixar por alguns minutos. Se você regar um vaso ressecado com um regador, pode ocorrer de a água encontrar um canal por onde escorrer e o resto do substrato continuar totalmente seco. Um meio de verificar a umidade do vaso é aprender a sentir o peso, segurando com as mãos ou através de um exame visual. Não use a mesma água em que foi mergulhado um vaso, para outro, pois, se no primeiro houver fungos nocivos à planta, o outro vaso irá se contaminar.