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Habitat: Mata Atlântica
Tamanho da Planta: 3 cm
Clima: Moderado
Grau de dificuldade de cultivo: Difícil

Requer boa drenagem e meia sombra. Encontrada no nível médio das árvores em lugares bem iluminados.

Esta peculiar orquídea miniatura caracteriza-se por possuir pequenos pseudo-bulbos, ovóides e cobertos por um tecido de fibras com o aspecto de uma cesta, apresentando, cada um, uma única folha, em forma de agulha. Tem belas flores cerosas, com cerca de 1 cm de dimensão.

É originária da parte oriental do Brasil, vivendo de forma rastejante e epífita, em fendas de arenitos erodidos e preenchidas com detritos.
Aprecia ambientes temperados a temperados/quentes, com regas abundantes e frequentes durante o Verão, devendo cultivar-se acoplada a uma placa de cortiça.

São pequenas plantas epífitas, de porte e com hábitos parecidos aos de Sophronitis e Constantia.

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tuia

O bonsai é uma árvore e como tal necessita de água para sobreviver. As plantas que vivem na natureza desenvolvem suas raízes em grandes profundidades até encontrar a água armazenada no solo. Por isso, todas as plantas que vivem em vaso, inclusive os bonsai, precisam ser regadas com maior ou menor freqüência.

Nem muito, nem tão pouco. Para regar os bonsai utiliza-se regador comum de jardim, mangueira ou fazemos uma imersão do vaso em um balde d’água. É preciso apenas ter cuidado com a temperatura da água: como às vezes ela está bastante quente, recomenda-se deixá-la escorrer alguns minutos na torneira, até que a temperatura se normalize.
Não existe uma regra matemática capaz de determinar que devemos regar uma vez, duas vezes ou n vezes ao dia. Regam-se os bonsai tantas vezes forem necessárias. O que se deve observar é se o solo está ou não precisando de água. Com um simples toque dos dedos é possível perceber se solo está seco. Nesse caso, devemos regar imediatamente. Se virmos que está úmido, não há necessidade de rega.

Convém, porém, não confundir “solo úmido” com “solo encharcado”, este último sufoca as raízes provocando seu apodrecimento e a conseqüente morte da planta, sendo uma das principais causas de fracasso de muitos bonsaístas (muito cuidado!).

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enxertia

Materiais necessários para se fazer enxertia, qual função e importância de cada um, assim como os cuidados que devemos ter com eles.

É importante ressaltar que os materiais utilizados no processo influenciam no resultado final do trabalho.

Canivete de enxertia:
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É um instrumento delicado e com preço relativamente alto, por isso, todo cuidado é pouco.
- Deve estar limpo, desinfetado e bem amolado para o uso, isso pode ser feito com álcool, um pedaço de algodão e uma pedra de amolar. Evite utilizar canivete enferrujado, torto, sujo e/ou cego.
- Guarde esta ferramenta em local seco e protegido de materiais tóxicos e corrosivos.
- Alguns modelos possuem uma pequena espátula metálica que serve para “desgrudar” a casca do galho a ser enxertado para se inserir a mergulha ou garfo.
- Tome cuidado para não “rasgar” a casca com ele, faça com cuidado, caso contrário poderá perder o corte e ter que recomeçar o serviço.

Tesoura de poda:
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Possui inúmera atividades, mas neste caso servirá para cortar os galhos a serem enxertados e preparar o cavalo, caso ele possua diâmetro pequeno.
- Deve ser mantida amolada, afim de não danificar as áreas cortadas. Uma tesoura cega irá lascar as partes cortadas por ela, e isso não é interessante na enxertia.
- Deve ser livre de ferrugem, estar desempenada e desinfetada.
- É interessante guardá-la nas mesmas condições que o canivete.

Serrote:
Utilizado para preparar cavalos de diâmetro maior e cortar galhas mais grossas. Existem vários modelos, sendo o da foto ao lado um dos mais utilizados para o fim de enxertia.
- Deve ser mantido limpo, livre de ferrugem, desempenado e bem amolado.
- O utilizador do serrote deve realmente saber usá-lo, pois o mal uso da ferramenta pode danificar todo o trabalho e interferir diretamente no resultado, além de diminuir a vida útil do instrumento.

Fita plástica:
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É utilizada para vedar a área do corte, o enxerte propriamente dito. Está disponível em várias cores no mercado, sendo mais utilizada a transparente, por possibilitar acompanhar a evolução da cicatrização do enxerte.
- Pode-se fazer as fitas a partir de saquinhos plásticos, cortand0-as com cerca de 2cm de largura. É importante que estejam limpas e secas, pois a água provoca a ploriferação de fungos e bactérias na área do corte, fazendo com que o enxerte não vingue.

Sacos plásticos:
- São utilizados para plantas os enxertes. Existem vários tamanhos, devendo ser escolhido de acordo com a muda a ser produzida, por exemplo, você irá utilizar um saquinho maior para um enxerte de laranja e um menor para um enxerte de roseira. Procure por saquinhos de qualidade.
- Depois de plantados devem ser colocados em local sombreado ou de meia sombra, varia de acordo com o tipo de muda que esta plantada. Não reutilize saquinhos, eles são feitos para serem utilizados uma só vez. Não utilize saquinho muito velhos, eles ja podem estar enfraquecidos e rasgar facilmente. Enterre 2/3 do “cavalo” no saquinho.

Barbante:
- Usado para amarrar a fita no enxerte e deixá-lo mais firme.
- Deve ser de qualidade e de preferência novo, para evitar rompimentos na hora do amarrio.
- Evite molhar o barbante no novelo, isso diminui sua vida útil.

Álcool e Algodão:
- Utilizados para desinfetar e limpar as ferramenta de trabalho.
- Não utilize as ferramentas ainda molhadas com o álcool para cortar os galhos, o álcool pode prejudicar a cicatrização do enxerte.
- O conforto da pessoa que for fazer os enxertes também deve ser levado em consideração, procure um ambiente fresco como embaixo de uma árvore ou em uma área. Coloque à disposição bancos e água, quanto mais a vontade a pessoa estiver, melhor e com mais qualidade ela irá executar a tarefa.

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Escudo-persa – (Strobilanthes dyerianus)

Nome científico: Strobilanthes dyerianus.
Família: Acanthaceae.
Nome popular: escudo-persa.
Origem: Burma.

Arbusto herbáceo, ramificado, com caule piloso e ramos recurvados, atingindo 0,50 a 0,90 m de altura. Apresentam folhas simples, elíptico-alongadas, pontiagudas, rosa-arroxeadas e prateadas na face superior e roxo-brilhante na face inferior. As inflorescências são axilares, eretas, constituídas por flores azuis, formadas no inverno.

Deve ser cultivado a meia-sombra, em solo fértil, com umidade constante. Recomenda-se realizar a poda a cada dois anos para revigorar a planta.

Propagação: multiplica-se por estaquia.

Usos: a folhagem proporciona grande efeito ornamental, podendo ser cultivada em grupo ou ao longo de muros, muretas e paredes.

As folhas desta espécie são tóxicas, porém são usadas na medicina popular para tratar doenças inflamatórias e distúrbios gastrintestinais. As folhas também são usadas para formar telhados de barracas.

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