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Nome científico: Phacelia tanacetifolia.
Família: Hydrophyllaceae.
Nome popular: Facélia, Facélia Azul
Clima: Subtropical, tropical
Altura da planta: 60 a 90 cm
Cor das flores: Azul
Cor da folhagem: Verde
Época de floração; Verão, Primavera

Planta herbácea anual, nativa da América do Norte. Apresenta porte baixo, com cerca de 50 a 70 cm de altura, com caule ereto, simples, desenvolve-se até altura de 30 a 70 cm. As folhas são alternadas e divididas em dois segmentos: lanceoladas, podendo ser dentadas ou lobadas e pouco pecioladas com a base alargada.

As inflorescências são enroladas, com numerosas flores azuis, com longos estames. As flores são hermafroditas, produzem muito néctar, que atrai polinizadores como borboletas e abelhas. O florescimento é abundante e por longo período. O fruto é uma cápsula elipsóide, deiscente em 2 válvulas, contendo 4 sementes fusiformes. O gênero inclui cerca de 200 espécies entre anuais, bienais ou arbustos.

Ela é uma excelente planta companheira pois também atrai insetos predadores de pulgões e cochonilhas.

É uma planta ornamental, ideal para maciços e bordaduras no jardim. Também pode ser cultivada em vasos e floreiras.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo arenoso e fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. É bastante adaptada a condições áridas.

Propagação: multiplica-se por sementes.

Pode ser utilizada em jardins, atraindo bastante abelhas ou também como flor de corte. Na Europa é também utilizada como cobertura e forragem.

O contato com algumas espécies de Phacelia pode causar erupções na pele das pessoas.

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Os pesticidas orgânicos ajudam a preservar a segurança e a integridade das suas plantas, sem ter de recorrer a produtos químicos perigosos. Saiba como fazer pesticida orgânico em casa e mantenha intacta a beleza das suas plantas e o bem-estar do seu jardim.

O que é um pesticida orgânico
O pesticida orgânico é um dos elementos obrigatórios que todos os jardineiros devem ter para cultivar e cuidar de um jardim. Trata-se de um composto específico que está livre de substâncias químicas nocivas e protege o crescimento das plantas de todo o tipo de insetos que vivem na terra ou nas respectivas flores e vegetais, incluindo vermes, ácaros e outros parasitas. Existem vários tipos de pesticidas orgânicos que estão à venda em viveiros e em lojas de jardins especializadas, no entanto, também pode fazer um pesticida orgânico sem ter de sair de casa.

Materiais necessários para fazer um pesticida orgânico
Para fazer um pesticida orgânico em casa com sucesso, é necessário reunir os materiais seguintes:
* Uma garrafa vazia e limpa
* Um frasco pulverizador com bico de pulverização
* Um liquidificador
* Um funil
* Um pano limpo
* Uma panela, pote ou jarra com capacidade de 4 litros
* Duas cebolas pequenas
* Um pimentão
* Um dente de alho
* Um pedaço de sabão de limpeza

Como fazer um pesticida orgânico na prática
A preparação de um pesticida orgânico em sua casa é uma tarefa de fácil execução e pode ser feita por qualquer pessoa. Para fazê-lo corretamente, é necessário seguir os 6 passos seguintes:

1. Aquecer e preparar a água
Para começar a fazer um pesticida orgânico, é preciso colocar aproximadamente 4 litros de água a aquecer. Posteriormente, quando a água estiver bem quente, deve-a despejar numa panela, pote ou numa jarra específica.

2. Cortar os legumes
Depois de reunir todos os vegetais necessários para a realização de um pesticida orgânico, é necessário cortá-los em pequenos pedaços. Eles não precisam ficar geometricamente cortados, pois não vão ser servidos em nenhuma refeição. Dessa forma, deve picar as duas cebolas, metade do alho e ¾ do pimentão. Estes ingredientes são fundamentais para a confecção de um pesticida orgânico, uma vez que matam os insetos nocivos que possam invadir um jardim.

3. Misturar todos os legumes e colocá-los em água
Assim que tiver cortado todos os legumes, deve misturá-los num liquidificador até ficar com um líquido sem grumos. Depois, deve colocar o preparado pastoso na panela de água quente e deixar repousar durante aproximadamente 20 minutos. Esta “sopa” será a base de um pesticida orgânico e, nesta fase, os odores serão muito fortes. Muitos jardineiros adicionam um ¼ de uma xícara de vinagre aos vegetais, pois consideram que o vinagre é o ingrediente ideal para tornar a superfície da terra das plantas mais ácida, impedindo a colocação de ovos por parte das pragas.

4. Filtrar os vegetais
Assim que os odores dos vegetais se misturarem na água, o preparado necessita de ser filtrado para um jarro. Deve ser utilizado um funil e um pedaço de pano limpo para impedir a passagem dos vegetais e para fazer a respectiva filtragem. Também pode utilizar outro tipo de filtros, como o filtro do café, mas o pano oferece os melhores resultados. Tenha em atenção que o preparado que se acumula no pano de filtragem pode ser extraído para um jarro e o restante pode ser jogado fora ou colocado numa pilha de compostagem para fazer fertilizante orgânico.

5. Adicionar sabão de limpeza
Adicione um pedaço de sabão de limpeza ao preparado que foi filtrado. O sabão vai fazer com que as plantas fiquem com um sabor e um odor desagradável para os insetos. Contudo, deve adquirir um sabão feito à base de petróleo, perfumado, com corantes e biodegradável para ser mais amigo do ambiente. Ao seguir todos estes passos, conseguirá fazer um pesticida orgânico muito eficiente para combater todo o tipo de pragas e insetos que colocam em perigo a beleza das suas plantas.

6. Aplicar o pesticida orgânico
Utilize um funil para encher o frasco pulverizador com pesticida orgânico e tape-o com o respectivo bico de pulverização. O líquido restante deve ser armazenado num local fresco durante um período máximo de duas semanas. Caso seja necessário utilizá-lo novamente, basta agitar bem. Depois de encher o frasco pulverizador com pesticida orgânico, aplique-o sobre as plantas do seu jardim. Deve pulverizar o pesticida orgânico em todo o vegetal, incluindo o solo, o tronco e as folhas, de modo a que ele seja o mais eficaz possível. Tenha em atenção que o pesticida orgânico deve ser aplicado durante 3 ou 4 sessões e estas devem estar separadas umas das outras por um período de 4 ou 5 dias. Este é, sem dúvida, um dos melhores tratamentos para erradicar todo o tipo de pragas e insetos que prejudicam o crescimento das plantas do seu jardim.

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erica japonesa

Nome Científico: Leptospermum scoparium
Nomes Populares: Érica, falsa-érica, árvore-chá, érica-japonesa, leptospermo
Família: Myrtaceae
Origem: Nova Zelândia e Austrália
Ciclo de Vida: Perene
Divisão: Angiospermae

A Érica Japonesa é um arbusto ereto, possui muitas flores, além de delicado e e muito belo. Com textura semi-lenhosa, seus ramos são bastante ramificados. Nativa da Nova Zelândia onde é mais encontrada na costa leste, do norte ao sul da ilha, assim como na Austrália, em regiões como a Tasmânia, Victoria e Nova Gales do Sul. É também conhecida com o nome de árvore-chá devido ao famoso navegador inglês James Cook, já que sempre utilizava suas folhas para fazer chá, durante suas explorações pela Oceania.

A princípio podemos notar que seu aspecto é mais aberto, porém se aplicarmos podas leves e frequentes podemos chegar a um arbusto mais formoso e compacto. Sua floração acontece na Primavera e no Verão, aprecia muito o frio, desenvolvendo-se melhor em climas mais amenos, condição esta que favorece uma floração em abundância.

Suas flores são pequenas nas cores branca, vermelha ou rosa, tanto podem ser simples como dobradas. Suas folhas se caracterizam por uma coloração verde-acinzentado, são diminutas e aromáticas e recobrem por inteiro os ramos deste belo arbusto. A Érica é um arbusto perene que deve ser cultivado sob sol pleno, com solo bem drenável e fértil, enriquecido com matéria orgânica.

Deve ser irrigado periodicamente já que na falta de água suas folhas caem e não se regeneram, e nas áreas que já floresceram, não floresce mais. As adubações devem ser periódicas, sua multiplicação é por sementes que são produzidas em grande numero e colhidas após a queda das flores, embora também pode multiplicar-se por estaquia. Este arbusto não tolera calor tropical.

A Érica também é muito apreciada na arte do Bonsai, por apresentar naturalmente flores e folhas pequenas. Pode ser plantada em jardim como bordadura, como planta isolada ou em maciços, mas a quem prefira um bom vaso, que aliás fica muito bonito.

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Suculenta é qualquer planta capaz de armazenar água, seja nos troncos, raízes ou folhas – característica que as protege das altas temperaturas e do clima árido de regiões da África e da América, onde surgiram. Portanto, cactos e agaves também são suculentas, mas geralmente chamamos assim apenas essas plantinhas de folhas gordinhas, que, de tão charmosas, são capazes de transformar qualquer canteiro num universo de formas e texturas, e também dão um charme extra a qualquer lugar mesmo sozinhas num vasinho.
Existem cerca de 22 mil espécies de suculentas, sendo 2 mil só de cactos. No Brasil, há mais de 100 espécies, e na Jardinaria temos aproximadamente 20 tipos de suculentas diferentes.

Dicas:
- Você pode reunir em um único vaso mais de uma espécie. Para isso, agrupe plantas que tenham os mesmos gostos de água e sol e preste atenção para não deixar que as suculentas maiores façam sombra nas menores. Se for preciso, vire o vaso de tempos em tempos, para proporcionar o crescimento por igual.
- Chamam-se echeverias as suculentas cujas folhas fazem uma grande flor, semelhante a uma mandala. De coloração esverdeada ou azulada, suculentas dessa espécie se dão muito bem em vasos, mas, quando for regá-las, evite derramar água nas folhas.
- Uma planta que faz muito sucesso no Brasil, a Graptopetalum paraguayensis é originária do México e vai bem à meia sombra, mas a aparência compacta que tem na foto só aparece se a planta for cultivada a pleno sol.
- Uma das Huernias mais comuns em cultivo, a Keniensis também é uma das mais fáceis de manter. Aceita sol pleno ou meia sombra e dá flores (que parecem sinos) praticamente o ano todo, mas principalmente no verão.
- A Kalanchoe é considerada a flor da fortuna e da felicidade, por isso é muito presenteada entre amigos e parentes. Suas flores possuem uma enorme variedade de cores e podem ser simples ou dobradas, porém, as espécies com flores dobradas são chamadas de Calandivas. Esta planta deve ser cultivada a pleno sol, mas é bem tolerante ao frio.
- Algumas espécies, como a popular flor-de-maio, fica linda em vasos presos no teto. Suas flores grandes e brilhantes, podem ser rosas, brancas, laranjas ou vermelhas e atraem beija-flores.

Para o cultivo em vaso um bom substrato é essencial podendo ser composto da seguinte maneira: 50% de areia – não de praia, 50% de terra vegetal. Pode ser acrescentado o húmus de minhoca na proporção de um terço do volume de terra vegetal. Os espécimes jovens não devem ser expostos diretamente ao sol o dia inteiro, precisando apenas de luminosidade intensa. A rega não deve ser excessiva, pois pode apodrecer o cacto.

Em vasos
Os cactos necessitam de sol, ventilação e não suportam excesso de umidade. Isso é o básico para quem deseja cultivar cactos. A exceção fica por conta dos minicactos (aqueles que encontramos até em supermercados, em pequenos vasinhos) que, em geral, têm menos de três anos. Como ainda são bem jovens, os minicactos apresentam menor resistência à exposição direta dos raios solares. Neste caso, é melhor colocá-los em áreas claras e arejadas, mas longe da luz solar direta.

Água
Este é talvez o fator mais importante para o sucesso no cultivo de cactos. A quantidade de água necessária para a manutenção destas plantas depende de outros fatores (terra, drenagem, temperatura, etc.), sendo difícil determinar uma periodicidade exata para as regas. Mas, dá para chegar numa média, de acordo com os períodos do ano. No verão, as espécies com mais de três anos devem ser regadas a cada 5 ou 6 dias; já os minicactos a cada 4 dias. No inverno, os cactos mais velhos devem receber água a cada 12 dias e os jovens a cada 8 dias. Toda a terra ao redor deverá ser molhada, mas não encharcada. Deixe que a água seja absorvida antes de colocar mais água.

Terra e fertilizante
A mistura de terra indicada para o cultivo de cactos pode ser obtida misturando partes iguais de areia e de uma boa terra para plantas caseiras. Para fertilizar, recomenda-se, uma vez por mês, substituir a água da rega por um fertilizante líquido básico para plantas verdes diluído na proporção indicada pelo fabricante.

Replantio
Uma questão que sempre se levanta é o replantio dos cactos: geralmente, o cacto deve ser replantado quando o vaso estiver pequeno demais para a planta, lembrando que a mistura de terra do novo vaso deve conter terra vegetal e areia (dessas usadas em construção), para garantir a boa drenagem. Além disso, para retirar o cacto do antigo vaso é preciso muito cuidado, pois os espinhos podem machucar.

Uma boa dica é usar folhas de jornal dobradas várias vezes, em forma de tira, para envolver o cacto e desprender suas raízes com a outra mão (basta torcer levemente o vaso), sem forçar muito, para não quebrar a planta. Depois de solto, é só encaixar o cacto no novo recipiente. Com uma ferramenta de jardinagem pequena, pressione a terra do vaso, para firmar bem a planta.
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