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As flores são sempre uma forma de trazer um pouco de beleza para nossas vidas. Vivendo em cidades cada vez mais cinzas e mais repletas de concreto, aço e vidro; um pouco de cor, alegria e perfume podem fazer toda a diferença para se levar uma vida menos estressante e sem graça.

Mas é preciso conhecer as melhores épocas de plantio e garantir, assim, que as plantas dêem flores durante mais tempo e de forma correta. Também é necessário ter os devidos conhecimentos para assegurar que você terá um jardim florido ao longo de todo ano e com inúmeras espécies de plantas diferentes, você conseguirá garantir isso.

Veja quais flores se destacam em cada estação do ano e escolha as que mais se adequam ao seu desejo e ao jardim que você quer criar:

No verão, as flores mais indicadas são as rosas, a flor-de-lis, a gérbera, o amarílis, as bromélias, o bico-de-papagaio e outras menos conhecidas.

No outono, você também pode plantar gérberas, assim como a Hortência, a flor-de-maio, a azaléia, o rabo-de-gato e a margaridinha.

No inverno, você pode escolher o lupino, o lírio-da-paz, orquídeas, a flor-de-sino, as begônias, a prímula, e a azulzinha.

Na primavera, a estação das flores, a beleza brota de toda parte e é a época ideal para plantar a gérbera, a violeta, o narciso, a petúnia, as bromélias também podem ser escolhidas, os lírios, o lisianthus, a boca-de-leão e o crisântemo.

O cultivo de flores, basicamente, deve considerar um mesmo conjunto de regras simples:
- Boa frequência de regas, mas sem exagerar;

- Solos ricos em matéria orgânica e sempre mantidos bem adubados; garantir uma boa drenagem nos vasos e canteiros, formando uma camada de pedras com diferentes tamanhos ou bolinhas de argila expandida no fundo de cada canteiro, jardineira ou vaso;

- Sol e iluminação artificial na medida certa e de forma adequada a cada espécie que você escolher. Nesse aspecto é importante não misturar flores que necessitam de grande exposição ao sol com flores que não o toleram (e vice versa).

- Se você não agir assim, favorecerá o desenvolvimento de uma em detrimento da outra e terá um jardim cheio de clarões e de plantas mortas. O que, venhamos e convenhamos, estragaria completamente os seus planos.

Um outro cuidado a ser levado em consideração é a questão das pragas. Formigas podem ser afastadas dos canteiros com o plantio de pimenteiras em volta deles, como uma barreira natural. Da mesma forma, uma porção de pimentas amassadas e esfregadas no lado externo dos vasos. Isso impedirá que elas entrem nos vasos e arruínem as suas flores. Cochonilhas e outros insetos sugadores podem ser afastados com a aplicação de uma calda feita com fumo de rolo e um litro de álcool. Deixe o fumo macerando no álcool por uma semana e depois dilua em vinte litros de água. Use pulverizando nas folhas e caules. Além disso, ter insetos úteis como as joaninhas é uma dádiva em seu jardim. Se elas aparecerem, fique feliz e deixe-as agir contra as pragas que tentarem aparecer na “sua área”.

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Partes Afetadas: Folhas, caules, flores e colmos.
Sintomas: Lesões de coloração amarela a vermelha e em alguns casos branca, de formato arredondado a oblongo. Presença de esporos pulverulentos semelhantes à ferrugem

Muitas espécies de plantas são atacadas pela doença mais conhecida como ferrugem, mas embora o nome seja o mesmo, muitas vezes o agente causador da ferrugem não é o mesmo em se tratando de plantas distintas. Por exemplo, a ferrugem branca do crisântemo é causada pelo fungo Puccinia horiana e a ferrugem das orquídeas pelo Sphenospora kevorkianii. Entre as grandes culturas alimentícias destaca-se a ferrugem-do-colmo do trigo, causada por Puccinia graminis,  entretanto existem outras espécies de fungos que causam ferrugens em café, roseira, milho, capim-limão, pessegueiro, goiabeira, macieira e jabuticabeira, entre tantos outros.

As ferrugens são assim denominadas devido à lesão com massa de esporos pulverulenta de coloração amarela a avermelhada. Os esporos são estruturas de dispersão dos fungos, semelhantes às sementes das plantas. Seu tamanho é diminuto e cada lesão pode conter milhões de esporos sendo que, para haver nova infecção, basta que um único esporo germine em condições ideais de temperatura e umidade. No entanto a viabilidade germinativa dos esporos é restrita e nem todos os produzidos acabam por gerar novas infecções. O principal mecanismo de dispersão dos esporos é o vento, que pode carregá-los por milhares de quilômetros.

As ferrugens se beneficiam geralmente de climas amenos, com temperaturas moderadas e alta precipitação. Observa-se maiores incidências em anos chuvosos e propensos a formação de orvalho sobre as folhas. Estes fatores se relacionam com a necessidade de haver molhamento das folhas para que o esporo germine. Por isso, irrigação mal manejada pode favorecer aparecimento de ferrugem, o ideal é irrigar o solo ou substrato e evitar molhar em demasia as folhas, principalmente se há histórico da doença no local.

Os danos causados às plantas são irreparáveis partindo do ponto de que os tecidos vegetais afetados não têm capacidade regenerativa. Em ornamentais o ideal é destruir as plantas atacadas para evitar que outras plantas sejam afetadas. Em grandes culturas, o uso de fungicidas pode minimizar o impacto negativo sobre a produção que é o objetivo dos cultivos. Infelizmente, não existem produtos fungicidas curativos, apenas preventivos, por isso as doenças são um sério problema.

Existe uma receita de fungicida caseiro fácil de preparar e muito utilizada na agricultura, trata-se da Calda Bordalesa, que consiste na mistura de sulfato de cobre, cal hidratada ou cal virgem e água. Esta calda tem eficácia comprovada sobre muitas espécies de fungos e bactérias em muitas plantas, sejam ornamentais, frutíferas, produtoras de grãos ou hortaliças.

As aplicações devem ser feitas preventivamente, como a Calda Bordalesa age por contato, após alguns dias ou após uma chuva de média intensidade, deve ser feita nova aplicação. Não aplicar diretamente sobre todas as plantas, deve-se testar em poucas folhas e averiguar se não há toxidez, pode diluir ou concentrar a calda caso necessário.

Vale ressaltar que a sanidade das plantas deve sempre ser averiguada no momento da compra, muitas doenças são transmitidas via substrato contaminado ou plantas doentes. Portanto, muito cuidado na hora de comprar, certamente este é o melhor método de prevenção não só da ferrugem, mas de outras doenças.

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É indispensável, como medida preventiva, o uso de bons inseticidas e fungicidas, em pulverizações espaçadas de 07 em 07 dias quando em caso de infestações, para se buscar atingir o ciclo reprodutivo dos insetos e 40 a 90 dias preventivamente, ou sempre que manifestarem as doenças. Os insetos em geral danificam as folhas e perfuram os bulbos, que logo se deformam.

As cochonilhas e os coccideos vivem agregados às plantas para sugar as seivas, pois todas as plantas produzem amidos, que são doces, tornando estes insetos em caso de não tratamento em verdadeiras colônias, e em não sendo combatidas, comprometerão bastante a saúde das plantas, muitas vezes irreversivelmente.

Os fungos são identificáveis como manchas marrons escuras, com aparência de ferrugem, que vão se alastrando e mesmo chegando até tomar por completo as folhas. Um fungo bastante predominante em orquidáceas é em formato redondo, bem homogêneo que é controlado apenas perfurando toda a espessura da folha no centro e nas bordas da mancha com um alfinete ou agulha, o simples fato da introdução do ar na película já é suficiente para conter sua expansão.

Fica feio, mas não se perde a folha. Os pulgões também causam prejuízos porque sugam a seiva das plantas. Recomendamos a aplicação do Combat não só por cima das folhas mas principalmente por baixo das mesmas, porque é ai que se localiza a maioria das pragas e moléstias.

Também é necessário defender as orquídeas contra o ataque das lesmas ou caramujos, alguns deles muito pequenos, quase imperceptíveis a olho nu, que devastam as plantas comendo vorazmente as flores e as raízes.

É conveniente usar preventivamente iscas, após a rega normal, utiliza-se muito colocar pratinhos ou pires com cerveja, por volta de 19 horas e lá pelas 23 horas, recolhê-los e fazer a catação manual.

Também podemos utilizar fatias de batata e chuchu frescos para atraí-los e posteriormente promover a catação manual com rigor até exterminar completamente estes moluscos indesejáveis. Ao utilizar ferramentas, esterilize-as, pois podem conter algum vírus/fungos e transmiti-los a suas plantas.

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Calathea Crocata

Nome científico: Calathea crocata
Nome popular: Galatea
Família: Marantaceae (Marantaceae)
Origem: Brasil
Altura: 50-100 cm

A Galatea gosta de ambientes quentes e úmidos. Não tolera o frio ou ambientes secos, nem sol forte direto.

Rega
Manter a terra úmida mas não encharcada no Verão. Diminuir a rega no Inverno.

Outros cuidados
Três princípios definem o cultivo desta planta: calor, umidade e sombra.
Evitar mudanças de localização, correntes de ar e oscilações bruscas de temperatura.
Transplantar na Primavera de 3 em 3 anos e fertilizar durante o Verão com fertilizante suave.

Folhas superiores verde oblonga ou ovado-elíptica escuro, enquanto o fundo é vermelho Bordeaux.
É a única espécie do gênero que é cultivada por suas flores, folhas e outros são tão decorativos.

Suas flores têm a corola e brilhante brácteas laranja. A floração vai da Primavera ao Verão.

Aprecia temperaturas quentes, mas no Inverno suporta temperaturas de 15 a 18 º C.
Correntes de ar no Inverno pode matá-la, pois não suportam temperaturas abaixo dos 15ºC. Deve-se evitar mudanças bruscas de temperatura.

Vasos – Cresce melhor em vasos mais largos que longos.

Irrigação – O substrato sempre deve estar úmido mas não encharcado. Rega a cada 2 ou 3 dias no verão, a cada 5 dias no inverno.

Fertilize a cada duas semanas na Primavera e Verão em doses pequenas.

Pragas -
Ácaros (especialmente em ambientes secos) e cochonilha.

Problemas
Se as folhas ficarem secas, por talvez estarem expostas ao sol, levá-la para um local com sombra.
Se as bordas das folhas ficarem amareladas, a irrigação é insuficiente.

Transplante
Deve ser transplantada a cada ano, na Primavera, para um vaso maior apenas se as raízes encherem o pote inteiro.

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